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Relatório Preparação microbiologia

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CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO LUCAS 
MICROBIOLOGIA DE ALIMENTOS
RELATÓRIO DAS AULAS PRÁTICAS 
PORTO VELHO
2018
CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO LUCAS 
BIOMEDICINA 4 PERÍODO VESPERTINO
GLORIA MARIA GAMBIM
JOSIVALDO BEZERRA XAVIER JÚNIOR
LEILANE RIBEIRO
MAYRA LEITE
PORTO VELHO
2018
PREPARAÇÃO (DILUIÇÃO) DO ALIMENTO PARA DIAGNÓSTICO 
Introdução
É de fundamental importância identificar a presença de microrganismos patógenos nos alimentos para que se evite a contaminação o que posteriormente pode ocasionar doenças graves. Essa contaminação pode ocorrer tanto durante o processo de fabricação quanto após. Determinados microrganismos quando presentes em um alimento, podem indicar a ocorrência de contaminação fecal, sobre a provável presença de patógenos ou sobre a deterioração potencial de um alimento, além de poder indicar condições sanitárias inadequadas durante o processamento, produção ou armazenamento.
Objetivo
Tem a finalidade de demonstrar passo a passo o procedimento para distinguir um alimento contaminado.
Material utilizado
Balança calibrada;
Placa de Petri;
Carne moída 25g;
Pipeta;
Bico de Bunsen;
Alça bacteriológica;
Espátula;
Descarte;
Tubos;
3 Erlenmeyer com caldo;
Procedimento em fluxograma10 ml
10 ml
10 ml
Balança
-3
-2
-1 
90 ml
90 ml
90 ml
25g de carne
225 ml
Estufa
Resultados: Turbidez
L.S.TT
V.B
E.C
-1
-2
-3
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
-3
-2
-1
-2
-3
-1
EMB
PCA
Procedimento
Inicialmente tarou-se a balança e pesou-se 25g de carne na placa de petri sob a balança, com o auxílio de uma espátula foi misturado na amostra 225ml de água peptonada (já preparada dentro de um Erlenmeyer). Em seguida houve a homogeneização da amostra com a água peptonada até se diluir. Após isso, foi utilizado a pipeta e retirado 10 ml da amostra e acrescentado em um outro erlenmeyer com caldo (-1) após isso ele foi homogeneizado, em seguida foi retirado 10 ml do Erlenmeyer (-1) e colocado no Erlenmeyer (-2) e foi homogeneizado, após isso foi retirado 10 ml do Erlenmeyer (-2) e acrescentado no Erlenmeyer (-3) e foi homogeneizado. Após feito isso, foi-se utilizado tubos com substancia EC, VB e LST, 9 tubos para cada substancia, 1 ml foi retirado do Erlenmeyer(-1) e colocado em todas as primeiras fileiras de cada substancias, e em todas as vezes que foi acrescentado nos tubos foi necessário flambar o Erlenmeyer e o tubo, na segunda fileira dos tubos foi-se acrescentado 1 ml do Erlenmeyer(-2) e na terceira fileira dos tubos foi acrescentado 1 ml do Erlenmeyer (-3). Após tudo isso os tubos foram colocados na estufa com uma temperatura mais ou menos de 35º. 
Resultado
Após duas semanas, foi verificado os resultados nos tubos onde foi analisada a turbidez, e os resultados foram: EC (-1): um tubo turvo, (-2): um tubo turvo e (-3): todos ficaram turvos; V.B: (-1): dois tubos ficaram turvos; (-2): dois tubos ficaram turvos; (-3): todos ficaram turvos; L.S.T: (-1): dois tubos turvos; (-2): dois tubos turvos; (-3): todos os tubos turvos. Os meios E.C e VB que possuíram turbidez passaram por outro teste, nessa etapa foi utilizado placa de petri EMB(EC) e PCA(VB), primeiramente foi flambado os tubos e com a pipeta retirado 100ml de agua peptonada e colocado nos tubos, em seguida pipetou-se os 10 ml dos tubos nas placas de Petri e com a alça deslizou-se a água peptonada sobre a placa, após isso foi levado para a estufa. Após passado duas semanas as placas de petri foram retiradas da estufa algumas placas com presença de colônias esbranquiçadas de tamanho médio e formato arredondado.
Meios de culturas utilizados
Meio de Cultura Escherichia Coli: É recomendado para contagem de coliformes fecais. Cuidado especial deve ser dado ao inóculo de amostras maiores que 1ml. Por exemplo, inóculo de 10ml deve ser realizado em 10ml do meio com sua formulação dobrada.
Meio de Cultura Verde Brilhante: O caldo Bile Verde Brilhante 2% é um meio seletivo para coliformes totais recomendado para confirmação de testes confirmativos para organismos coliformes em analises bacteriológicas.
LST: Caldo Lauril Triptose, é recomendado pela APHA para detecção presuntiva de coliformes na água, efluentes e esgoto pelo teste MPN e para detecção de coliformes em alimentos.
IDENTIFICAÇÃO BIOQUÍMICA
Introdução
É de fundamental importância na busca por microrganismos contaminantes presente nos alimentos, podendo ser patogênicos e provocarem doenças a quem ingerir o alimento. Essa identificação a nível de espécie proporciona adotar medidas especificas para evitar eventuais contaminações futuras e um tratamento específicos para as pessoas que ingeriram o alimento contaminado.
Objetivo
Tem o propósito de demonstrar passo a passo o procedimento para identificar os microrganismos presentes nos alimentos que podem ser patogênicos, usando meios para isolamento de enterobactérias. 
Materiais utilizados
Alça de platina; 
Descarte;
Bico de Bunsen;
4 tubos com meio citrato;
4 tubos com meio Rugai;
4 tubos com meio TSI;
Placa de Petri contendo colônias em meio EMB;
Placa de Petri contendo colônias em meio MacConkey. 
Procedimento
Para esse procedimento foi designado duas placas de amostras, uma contendo a amostra de alimento, com crescimento em meio EMB e uma contendo colônias em meio MacConkey. Foram selecionadas duas colônias em cada uma das placas, marcada um quadrante e a identificando, com o bico de Bunsen aceso e trabalhando num raio de 15cm do fogo para diminuir os riscos de contaminação dos meios por outros microrganismos. Primeiro a alça foi esterilizada no fogo, deixado esfriar, foi coletada uma pequena parte da colônia selecionada anteriormente, o tubo foi aberto e foi semeado no meio com uma picada central sem chegar ao fim do tubo, e estriado até a superfície, feito isso foi passado no fogo a extremidade superior do tubo e tampado. Esse procedimento foi realizado em 8 tubos, nos 4 tubos de TSI e nos 4 tubos de Rugai e foram devidamente identificados. Para os 4 tubos com meio Citrato, foi utilizado as colônias selecionadas como já citado, foi coletado uma pequena parte da colônia e estriado até a superfície sem picar o meio, foi passado no fogo a extremidade superior do tubo e tampado e devidamente identificado. Após ter sido realizado a semeadura em todos os tubos os mesmos foram colocados em uma estufa por 24 horas a 35ºC.
 Resultado em fluxogramaColônia 4 
Colônia 1 
Colônia 2 
Colônia 3 
MacConkey
EMB
	Estufa
Legenda:Citrato
TSI
Rugai
EMB
MacConkey
Resultado
Após duas semanas foi realizado a leitura e analise do resultado evidenciado nos tubos com os meios de cultura. 
TSI
	Nome + número da colônia / Teste
	Lactose 
	Sacarose
	Glicose
	Gloria 1
	+
	+
	+
	Josivaldo 2
	-
	+
	+
	Mayra 3
	+
	+
	+
	Leilane 4
	+
	+
	+
Citrato
	Nome + número da colônia / Teste
	Citrato
	Gloria 1
	-
	Josivaldo 2
	-
	Mayra 3
	+
	Leilane 4
	-
Rugai
	Teste/Nome + número da colônia 
	Gloria 1
	Josivaldo 2
	Mayra 3
	Leilane 4
	Indol
	+
	+
	-
	-
	LTD
	-
	-
	-
	-
	Glicose
	+
	+
	-
	-
	Gás
	+
	+
	-
	-
	Sacarose
	-
	-
	-
	-
	H2S
	-
	-
	-
	-
	Ureia
	-
	-
	+
	-
	Lisina
	-
	-
	+
	+
	Motilidade
	+
	+
	+
	+
Resultados pelo enterokit C
	Primeiro algarismo (A)
	Segundo algarismo (B)
	Terceiro algarismo (C)
	Lactose 4
	Urease 4
	Indol 4
	Gás 2
	LTD 2
	Lisina 2
	H2S 1
	MOT 1
	Citrato 1
Gloria colônia número 1
	Primeiro algarismo (A)
	Segundo algarismo (B)
	Terceiro algarismo (C)
	Lactose + 4 
	Urease - 0
	Indol + 4
	Gás + 2 
	LTD - 0 
	Lisina - 0
	H2S - 0
	MOT + 1
	Citrato - 0
	= 6
	= 1
	=4
	Resultado: 614 Escherichia coli
Josivaldo colônia número 2 
	Primeiro algarismo (A)
	Segundo algarismo(B)
	Terceiro algarismo (C)
	Lactose - 0 
	Urease - 0
	Indol + 4
	Gás + 2 
	LTD - 0 
	Lisina - 0
	H2S - 0
	MOT + 1
	Citrato - 0
	= 2
	= 1
	=4
	Resultado: 614 Escherichia coli
Mayra colônia número 3 
	Primeiro algarismo (A)
	Segundo algarismo (B)
	Terceiro algarismo (C)
	Lactose - 0 
	Urease + 4
	Indol - 0
	Gás - 0 
	LTD - 0 
	Lisina + 2
	H2S - 0
	MOT + 1
	Citrato + 1 
	= 0
	= 5
	=3
	Resultado: 053 Serratia marcescens 
Leilane colônia número 4 
	Primeiro algarismo (A)
	Segundo algarismo (B)
	Terceiro algarismo (C)
	Lactose + 4
	Urease -0
	Indol – 0
	Gás - 0 
	LTD - 0 
	Lisina + 2
	H2S - 0
	MOT + 1
	Citrato - 0 
	= 4
	= 1
	=2
	Resultado: 412 Serratia liquefaciens 
Meios de cultura utilizado
Rugai: é um meio utilizado para identificação presuntiva de enterobactérias, víbrios e aeromonas. Este meio permite a leitura, num só tubo, das seguintes reações: Motilidade, Lisina descarboxilase, Fermentação de glicose e sacarose, Produção de gás-glicose, ácido sulfídrico, Indol, Urease e L-triptofanodesaminase.
TSI: é um meio utilizado para a diferenciação de micro-organismos baseada na fermentação de dextrose, lactose e sacarose e produção de sulfeto de hidrogênio. É recomendado para a diferenciação de bacilo entéricos, Gram-negativos em espécimes clínicos, amostras de produtos lácteos e alimentos.
Citrato: é utilizado na identificação de bactérias, principalmente as enterobactérias, que o utilizam como fonte de carbono.
FOTOS DOS PROCEDIMENTOSFigura 1 – Preparação do alimento para diagnóstico
Figura 2 – Meio Rugai
Figura 3 – Meio citrato
	
Figura 4 – Meio citrato e meio Rugai
Figura 5 – Meio Rugai e meio TSI
Figura 6 – Meio TSI e meio citrato
	Figura 7 – Meio TSI

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