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APS 6° SEMESTRE

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
BEATRIZ PANIAGUA DE OLIVEIRA N910BE-4
ISABELLY MANHA PICCIRILLO N1145A-6
MARIA LUÍZA FERREIRA MEDEIROS C809JI-6
STEPHANIE MARIA AP. CECE N975CF-4
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA 
ATIVIDADE DO 6º SEMESTRE 
CAMPINAS - SP
2018
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
BEATRIZ PANIAGUA DE OLIVEIRA N910BE-4
ISABELLY MANHA PICCIRILLO N1145A-6
MARIA LUÍZA FERREIRA MEDEIROS C809JI-6
STEPHANIE MARIA AP. CECE N975CF-4
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA 
ATIVIDADE DO 6º SEMESTRE 
Trabalho apresentado como exigência na disciplina de Atividade Prática Supervisionada (APS).
Data: _______/______/_____.
Nota_______________
CAMPINAS - SP
2018
Sumário
RESUMO ...............................................................................................................04
INTRODUÇÃO .................................................................................................04
CONTRATO
CONCEITO..................................................................................................05
2.1.1 CONTRATO DE LOCAÇÃO DE IMOVEL ...........................................06
FUNÇÃO SOCIAL DO CONTRATO .................................................................06
JULGADOS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA ........................................................08
PARECER JURIDICO: PEDIDO DE ISENÇÃO DE PAGAMENTO DE CONTRATO DE LOCAÇÃO RESIDENCIAL ....................................................09
CONCLUSÃO ...................................................................................................10
BIBLIOGRAFIA ................................................................................................11
RESUMO
Este trabalho tem como base a análise da possível aplicação da função social do contrato para pedido de isenção de contrato de locação residencial, embasado em julgados dos Tribunais de Justiça e teses de diferentes autores.
Palavras Chave: Função social; Contratos; Isenção; Locação residencial.
ABSTRACT
This work is based on the analysis of the possible application of the social function of the contract for the application for exemption of residential lease agreement, based on the Courts of Justice and theses of different authors.
Keywords: Social function; Contracts; Exemption; Residential rental.
INTRODUÇÃO
O contrato em nossa sociedade possui grande relevância e esta presente no nosso ordenamento desde o inicio da humanidade, quando passamos a ter relações uns com os outros para dessa forma garantir a perpetuação da espécie. Devemos considerar que o homem contrata diversas vezes ao dia, seja ao tomar o café da manhã na padaria ou até mesmo ao adquirir um imóvel, portanto contrato de forma simples é o acordo de duas ou mais partes para o fim qualquer. Para Maria Helena Diniz “contrato é o acordo de duas ou mais vontades, na conformidade da ordem jurídica, destinado a estabelecer uma regulamentação de interesses entre as partes, com o escopo de adquirir, modificar ou extinguir relações jurídicas de natureza patrimonial” (DINIZ, 2008).
Dessa maneira iremos abordar nesse trabalho uma análise do conceito de contrato e o princípio da função social, adotado pela atual teoria contratualista, juntamente com o princípio da boa-fé e do equilíbrio contratual, buscando neutralizar as desigualdades da relação contratual.
CONTRATO
2.1 CONCEITO
O conceito de contrato é tão antigo quanto o de humanidade. Os contratos originaram-se a partir do momento que as pessoas passaram a viver em sociedade, e foi necessária a relação pessoal para a perpetuação da espécie, onde através do negócio jurídico informal, garantiu-se a vida e evolução do ser humano.
Portanto, contrato é um acordo de vontades, a forma mais comum de criação de obrigações, em razão da necessidade do ser humano de se relacionar com os demais, seja para adquirir ou fornecer produtos e serviços. De acordo com Flávio Tartuce, contrato é: 
[...] um ato jurídico bilateral, dependendo de pelo menos duas declarações de vontade, cujo objetivo é a criação, a alteração ou até mesmo a extinção de direitos e deveres de conteúdo patrimonial. Os contratos são, em suma, todos os tipos de convenções ou estipulações que possam ser criadas pelo acordo de vontades e por outros fatores acessórios. ” (TARTUCE, 2017, p. 2)
Para a existência e a validade do contrato é necessário que, seu conteúdo ou objeto seja, licito, não podendo contrariar o ordenamento jurídico, os princípios de boa fé e função social. Há também casos em que é necessário a presença de requisitos formais que se não cumpridos as formalidades exigidas em lei o contrato não é valido. Sendo assim, podemos utilizar como exemplo o artigo 108 do Código Civil que dispõe que nos contratos de compra e vende de imóvel de valor superior a trinta vezes o salário mínimo vigente, a escritura pública é obrigatória.
“Art. 108. Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País. (Código Civil de 2002) ”
2.1.1 CONTRATO DE LOCAÇÃO DE IMOVEL
Em sentido amplo o contrato de locação é aquele em que uma das partes, mediante remuneração se compromete a oferecer ao outro o uso de coisa não fungível, a prestação de serviço ou a execução de determinada obra. Porém se olharmos através da sistemática do atual Código Civil, a prestação de serviços e a empreita deixaram de ser considerados espécies de contratos de locação. Por essa ótica o artigo 565 do Código Civil dispõe: 
“Art. 565. Na locação de coisas, uma das partes se obriga a ceder à outra, por tempo determinado ou não, o uso e gozo de coisa não fungível, mediante certa retribuição. (Código Civil de 2002) ”
Sendo assim, contrato de locação pode ser definido como uma obrigação de ceder, por tempo determinado ou indeterminado, o uso de coisa infungível, mediante remuneração, no caso em face, o aluguel.
Para a regulamentação da locação de imóveis urbanos residenciais e não residenciais, existe a lei 8.215/1991 (Lei de Locação), alterada em 9 de dezembro de 2009 pela Lei 12.112, que trouxe relevantes alterações, uma vez que as inovações visavam a proteção do locador e fiador. Com tal mudança o código Civil de 2002 passou a ter aplicação subsidiaria à locação de prédio urbano, atuando apenas em casos em que a lei especial for omissa, preenchendo lacunas.
FUNÇÃO SOCIAL DO CONTRATO
O princípio da função social do contrato é uma norma de ordem pública prevista no artigo 2.035, parágrafo único do Código Civil, de modo que garante que o contrato seja visualizado e interpretado de acordo com o contexto social e o interesse público, “não pode o contrato trazer onerosidade excessivas, desproporções, e injustiça social. Os contratos não podem violar interesses metaindividuais ou interesses individuais relacionados a proteção da dignidade humana” (TARTUCE, 2006). Este instituto é enquadrado como uma das inovações do Código Civil de 2002, porém o interesse social e a função dos contratos é discutido desde o final do século XIX, tornando-se evidente a partir do momento que o estado passa a ser intervencionista, delimitando a liberdade contratual das partes, de modo que os interesses individuais não poderiam prevalecer em relação aos interesses sociais. Nelson Nery Junior, aponta que a função social do contrato possui condição de clausula geral, de modo que:
O contrato estará conformado à sua função social quando as partes se pautarem pelos valores da solidariedade (CF, art. 3º, I) e da justiça social (CF, art. 170 caput), da livre-iniciativa, for respeitada a dignidade da pessoa humana (CF, art. 1º, III), não se ferirem valores ambientais (CDC, 51, XIV) etc. (NERY JUNIOR,2003, p.336)
	
O autor também faz menção a situações em que esse princípio será violado, ou seja, quando os seus efeitos venham a prejudicar os interesses da sociedade ou até mesmo terceiros que tenha relação direta ao negócio jurídico.
Haverá desatendimento da função social, quando: a) a prestação de uma das partes for exagerada ou desproporcional, extrapolando a álea normal do contrato; b) quando houver vantagem exagerada para uma das partes; c) quando quebrar-se a base objetiva ou subjetiva do contrato, etc. (NERY JUNIOR, 2003, p. 336)
A redação do artigo 421 do Código Civil, insere uma série de restrições à autonomia da vontade ao contratar. De acordo com César Fiúza, a autonomia da vontade pode ser exercida em quatro planos: “ a liberdade de contratar ou não contratar; determinar com quem e o que contratar; estabelecer as cláusulas contratuais, respeitados os limites da lei; e mobilizar ou não o judiciário para fazer respeitar o contrato. ” (FIUZA), desta maneira a função social do contrato delimita a autonomia contratual, de modo que impeça que a liberdade contratual seja exercida de modo abusivo, garantindo, portanto, o equilíbrio entre as partes de modo que não afete os interesses sociais, não ocasionando prejuízos a sociedade. Nas palavras de Flávio Tartuce: 
Valoriza-se equidade, a razoabilidade, o bom senso, afastando-se o enriquecimento sem causa, ato unilateral vedado expressamente pela própria codificação, nos seus artigos 884 a 886. Por esse caminho, a função social dos contratos visa à proteção da parte vulnerável da relação contratual. (TARTUCE,2017, p.59)
JULGADOS DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA
TJ-DF - Agravo de Instrumento AI 60725620088070000 DF 0006072-56.2008.807.0000 (TJ-DF)
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO - OBRIGAÇÃO DE FAZER - DECISÃO QUE INDEFERE PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA - ENTREGA DE IMÓVEL, MULTA E PAGAMENTO DE ALUGUÉIS - AUSÊNCIA DOS PRESSUPOSTOS - NECESSIDADE DE CONTRADITÓRIO - DECISÃO MANTIDA. 01. AS ALEGAÇÕES DA AGRAVANTE NÃO SE MOSTRAM HÁBEIS AO DEFERIMENTO DA ANTECIPAÇÃO DA TUTELA RECURSAL. MISTER QUE INICIALMENTE SE OUÇA A P ARTE CONTRÁRIA, A FIM DE QUE ESTA EXPONHA OS MOTIVOS PELOS QUAIS AINDA NÃO ENTREGOU O IMÓVEL OBJETO DA LIDE. 02. OS DOCUMENTOS JUNTADOS AUTOS COMPROVAM APENAS P ARTE DAS ALEGAÇÕES; OS DEMAIS ARGUMENTOS SÃO AFIRMAÇÕES UNILATERAIS E DEPENDEM DE CONFIRMAÇÃO 03. RECURSO DESPROVIDO. UNÂNIME.
Encontrado em: ENTREGA, IMÓVEL, CLIENTE, FIXAÇÃO, MULTA, PAGAMENTO, ALUGUEL, OBRIGAÇÃO DE FAZER, INOCORRÊNCIA
TJ-SP - 10057591620178260071 SP 1005759-16.2017.8.26.0071 (TJ-SP)
Ementa: CONTRATO DE LOCAÇÃO RESIDENCIAL. Ação de despejo cumulada com pedido de cobrança dos aluguéis e demais encargos. Sentença de parcial procedência. Apelação da locatária. Cláusula contratual que atribui aos locatários o dever de arcarem com o IPTU, contas de água, luz e condomínio. Ausência prova do pagamento. Ônus dos réus. Art. 373, II, CPC. Impossibilidade de atribuir à autora a prova de fato negativo. Cobrança devida. Multa de 10% prevista em contrato. Possibilidade. Cobrança dos honorários de advogado. Impossibilidade. Fixação que é ato privativo do juiz. Art. 85 do CPC. RECURSO PROVIDO EM PARTE.
PARECER JURIDICO: PEDIDO DE ISENÇÃO DE PAGAMENTO DE CONTRATO DE LOCAÇÃO RESIDENCIAL
CONCLUSAO
BIBLIOGRAFIA
DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro. Vol. 3. São Paulo: Saraiva, 2008. P. 30.
FIUZA, César. Para uma releitura da principiologia contratual. Disponível em:<http://www.fmd.pucminas.br/Virtuajus/ano2_2/Para%20uma%20releitura%20da%20princi piologia%20contratual.pdf> Acesso em: 18 out. 2018.
NERY JÚNIOR, Nelson. NERY, Rosa Maria de Andrade. Código Civil Anotado e Legislação Extravagante. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2003.
TARTUCE, Flávio. Os direitos da personalidade no novo código civil. Disponível em<www.flaviotartuce.adv.br/secoes/artigos/Tartuce_personalidade.doc> Acesso em: 18 out. 2018.
TARTUCE, Flávio. Teoria geral dos contratos e contratos em geral. São Paulo: Forense, 2017.

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