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Aula 6.1 Aeroportos Conceitos e definições

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Aeroportos e 
Ferrovias
Prof. Ms. Livia Fortes Merighi
Livia.Merighi@anhembi.br
Generalidades sobre o Transporte Aéreo
• Reduzir os tempos de percurso terrestres;
• Locar Aeroportos mais próximos dos centros geradores de
tráfego ou, uma vez que aeroportos incomodam por conta dos
ruídos, fazer com que o acesso aos terminais sejam mais rápidos;
• Tornar as viagens aéreas mais rápidas:
limites de velocidade x controle de tráfego aéreo;
• Outra alternativa é baratear as viagens colocando mais assentos e
diminuindo serviços de bordo.
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A transferência deve ocorrer da maneira mais rápida e 
segura.
Berlim –
Alemanha
Bajaras, 
Madri –
Espanha
Paris -
França
Ponte de embarque
Dusseldorf -
Airtrain
Reduzir os tempos de percurso terrestres, nas transferências 
e nos deslocamentos aéreos
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Fonte: ANTT, 2017
Fonte: ANTT, 2017
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Fonte: ANTT, 2017
Fonte: ANTT, 2017
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Fonte: ANTT, 2017
Fonte: ANAC, 2017
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Fonte: ANAC, 2017
Milhares
Fonte: ANAC, 2017
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Aeroportos Administrados pela Infraero 
(2016)
Fonte: Infraero,2017
Tornar os procedimentos aeroportuários mais rápidos ou, 
quando não for possível, que se realizem de forma confortável. 
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Outra alternativa é baratear as viagens colocando mais 
assentos e diminuindo serviços de bordo. 
Cedida gentilmente pelo Prof. 
Marcus Ignácio
Imagem: Joel Silva/Folhapress
http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/tag/assentos-em-avioes/?debug=true
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Aspecto multidisciplinar do projeto aeroportuário
 Planejamento
,
o projeto e a implantação de um aeroporto envolvem
profissionais de várias especialidades, inclusive não-aeroviárias.
Sociólogos e economistas: previsão de demanda.
Engenheiros aeronáuticos: previsão de aeronaves (veículos), análise
de frotas disponível e futura e conversão de demandas: passageiros e
cargas.


 Engenheiros civis e arquitetos
:
projetos e construção de edificações,
integração modal e fluxos na integração (orientação).



Engenheiros
Engenheiros
Engenheiros
civis: terraplenagem e pavimentação de pistas.
mecânicos: infraestrutura de suporte a aeronaves e cargas.
elétricos e eletrônicos: iluminação
e
sistemas de sinalização
e comunicação.
Engenheiros químicos: pinturas de pistas e pátios.
Histórico da Aviação Civil
Internacional
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Nossa históriaNossa história
Icarus e Daedalus
Leonardo Da Vinci
(1869)
Máquina voadora – Leonardo da Vinci
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RELATO HISTÓRICO DA AVIAÇÃO NO BRASIL 
Do balão até o avião
1709 - Lisboa - Bartolomeu Lourenço de Gusmão (1685-1724). Passarola 
- Aerostato subiu 60 m e depois pousou suavemente no Tejo.
1855 - 1ª ascensão aerostática no Rio de Janeiro. Aeronauta Edouard 
Heill sobe no campo de Santana (Praça da República) e pousa na água 
próximo a ponte do Gambá.
1867 - Balões de observação na Guerra do Paraguai (12 ascensões do 
Duque de Caxias)
1881 - Júlio César Ribeiro de Souza elevou-se em Paris no seu "balão 
planador - Vitória". Formato alongado e leme pois o projetista pretendia 
alcançar a dirigibilidade (antes nunca tentada). Anteviu a possibilidade de 
usar o leme para orientar a navegação aérea.
RELATO HISTÓRICO DA AVIAÇÃO NO BRASIL 
Do balão até o avião
1890 e 1892 - Leopoldo Correa da Silva construiu 2 balões dirigíveis 
(21 de Abril e Cruzeiro do Sul". Criou a empresa (Navegação 
Comercial Aérea", tendo entre os seus objetivos a cobrança de frete.
1898 - Santos Dumont: "nº1" - balão dirigível de formato cilíndrico; 
"nº2"; "nº3"; "nº4"; "nº5" - domínio da dirigibilidade dos balões; 
"nº6" ... "nº14".
1902 - Augusto Severo - "Pax" - dirigível com 2000 m3 de hidrogênio 
e 2 motores (40 cavalos-vapor) explodiu a 400 m de altura sobre 
Paris. Primeiros mártires da aviação brasileira (Severo e seu 
mecânico)
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1906 (13/9) - 14 Bis - Campo de Bagatelle - 30 km/h, altura 
de 0,50 m e distância de 7 m.
1906 (23/10) - 14 Bis - alguns metros acima do chão, 
distância de aproximadamente 60 m e 3 m de altura - 1º voo 
de um aparelho mais pesado que o ar.
Voo do 14 Bis em 1906
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I Guerra Mundial (1914-1918)
I Guerra Mundial (1914-1918)
Após a 1ª Guerra Mundial
Surgimento do transporte aéreo como atividade
comercial e, consequentemente, aparecem as primeiras
“linhas aéreas”.
O primeiro voo regular da história da aviação civil foi 
realizado em1914 pelo piloto Tony Jannus, que transportou
passageiros e carga entre Petersburgo e Tampa (Flórida,
EUA).
Primeiros conflitos no espaço aéreo
Necessidade de criação de normas aplicadas na atividade 
aérea e delimitação do espaço aéreo.
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Aeroportos e Companhias de Aviação
1912 - Velódromo - pista elipsoidal com eixo menor que 
100 m no local onde hoje se ergue o Teatro Cultura 
Artística (R. Nestor Pestana).
. Prado da Moóca - elipsoidal - gramado com menos de 
200 no seu eixo maior.
. Fazenda de Guapira - hoje Parque Edu Chaves, 
Eduardo (Edu) Pacheco Chaves fundou o campo de 
aviação.
Aeroportos e Companhias de Aviação
1920 - verba de 200 contos de réis para construção de 
uma pista e um hangar.
1927 (07/05) - fundação da Varig no Rio Grande do Sul. 
Grupo de pioneiros liderados por Otto Ernst Meyer. 1º vôo
comercial com correio e passageiros entre Porto Alegre e 
Rio Grande - avião "Atlântico" (Dornier Wal)
1930 - Orthon Hoover - Escola de Aviação - Campo de 
Indianópolis (atual praça Nossa Senhora Aparecida na 
Av. Indianópolis.
Aeródromo Brasil: Pamplona com Estados Unidos
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1933 (04/11) fundação da Vasp. Na R. Boa Vista, 25 
sala 519 - SP, 72 homens de negócios reuniram 400 
contos de réis. Dois pequenos bimotores Monospar
(Inglesa) com capacidade para 03 passageiros.
"Bartholomeu de Gusmão - Vasp 1" e "Edu Chaves, 
Vasp2” rotas: São Paulo - Rio Preto com escala em 
São Carlos São Paulo - Uberaba com escala em 
Ribeirão Preto.
Mais tarde o governo paulista de Armando de Salles 
Oliveira assume mais de 90% do capital da Vasp e 
adquire o campo de Congonhas.
1936 - Construção do Aeroporto de Congonhas em
inaugurado em 1940 (palavras tupi: congói que significa
haste que sustenta a erva-mate. Madeira boa para
pequena carpintaria e dela se extraia antigamente tinta
preta.
Foi realizado um estudo cuidadoso da acessibilidade,
visibilidade, drenagem, área disponível e projeto. Foi
projetada para receber até 12 toneladas (DC3), sendo
que em 1981 o pavimento foi reforçado para receber
Airbus de 140 t.
1983 - Guarulhos. Aeroporto com duas pistas de 3000 e
3700 m destinado a receber aeronaves de até 350t
(Boeing 747).
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CONGONHAS
Aeroporto de Congonhas – SP / 1940
DC-3
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Impulsionados pelo incremento das atividades comerciais e 
industriais nas grandes cidades, os aeroportos ofereceram 
importantes infraestruturas de acessibilidade e se 
transformaram em sinônimos de status e modernidade.
Santos Dumont - 1937Santos Dumont - 1937
Nossa históriaNossa história
Congonhas em 1939 , 45 e 67Congonhas em 1939 , 45 e 67
O período pós-
guerra implementou 
um novo ritmo 
tecnológico, que 
precisava ser 
acompanhado pela 
infraestrutura dos 
recém nascidos 
aeroportos 
brasileiros
Nossa históriaNossa história
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LISTA DE SIGLAS
LISTA DE SIGLAS
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BASP - Base Aérea de
São Paulo em 1948 e 1973
BASP - Base Aérea de
São Paulo em 1948 e 1973
Criada pelo governo federal em 1972, a 
INFRAERO assumiu a responsabilidade 
de implantar, administrar, explorar e 
operar os principais aeroportosdo País, 
promovendo o desenvolvimento 
necessário da infraestrutura 
aeroportuária
Histórico da 
aviação



2ª Guerra Mundial
Mudança brusca e radical 
Equipamentos mais velozes, 
autonomia.
Novas pistas e aeroportos.
com maior capacidade e com maior




Expansão e aperfeiçoamento da navegação aérea.
Operação em lugares cada vez mais remotos.
Grande número de aeronaves disponíveis a preços reduzidos tornou
transporte aéreo uma alternativa atraente (lucro fácil).
o
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Convenções Internacionais
A Convenção de Paris foi o grande marco regulatório internacional
consagrando a teoria da soberania do Estado sobre o espaço aéreo.
A Convenção de Paris (1919) teve como objetivo eliminar os conflitos de 
navegação aérea unificando as regras de transporte aéreo internacional. 
Foi substituída pela Convenção de Aviação Civil (Convenção de Chicago).
Originou a CINA: Comissão Internacional de Navegação Aérea, cuja
finalidade era padronizar o emprego de tecnologia
internacional.
1927: Início da aviação comercial no Brasil
na navegação aérea
unlversldade 
anhembj 
rnorurnbl
Laureate International Onfveralties'
Convenções Internacionais
Carta da Nações Unidas de 24/10/1945:
“todos os Estados são soberanos e iguais entre si”
A soberania, tanto interna quanto externa, é o pleno
poder de se auto dirigir todos os setores. Quanto à utilização
do espaço aéreo (acima de seu território e mar territorial), o
exclusivo poder do Estado vem sendo reconhecido, de modo
explícito, desde a Convenção de Navegação Aérea de
Paris, de 13/10/1919.
(CINA), no que foi seguida pela Convenção Ibero-
Americana de Navegação Aérea de Madri (CIANA), de
1926, pela Convenção de Havana, de 1928 e,
atualmente, pelo artigo 1º da Convenção de Chicago, de
1944.
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Convenções Internacionais
A Convenção de Varsóvia (1929) dispõe sobre regras, contrato e 
documentos de transporte aéreo internacional de passageiros, bagagem e
carga estabelecendo limites de responsabilidade do transportador nos
casos de acidente aéreo, atraso e dano à bagagem.
São países signatários da Convenção de Varsóvia: Argentina, Austrália,
Bahrein, Bélgica, Barbados, Bósnia e Herzegovina, Brasil, Canadá, Chile, 
Colômbia, Croácia, Chipre, República Democrática do Congo, Dinamarca, 
Equador, Egito, Estônia, Etiópia, Iugoslávia, Finlândia, França, Gana, 
Grécia, Guatemala, Guiné, Honduras, Hungria, Irlanda, Israel, Itália,
Japão, Jordânia, Quênia, Kuwait, Líbano, Maurício, Marrocos, Nauru,
Nova Zelândia, Holanda, Nigéria, Noruega, Omã, Portugal, Qatar,
Senegal, Cingapura, Eslovênia, Espanha, Suécia, Suíça, Macedônia, Togo,
Turquia, Emirados Árabes, Reino Unido e Estados Unidos.
Convenções Internacionais
Convenção de Roma (1933)
Decretos nº 3.931/1939 e 52.019/1963.
Unificação de certas regras relativas ao sequestro preventivo
de aeronaves e danos causados pelas aeronaves e terceiros na
superfície.
Convenção de Montreal (1999)
Com o patrocínio da Organização Internacional de Aviação Civil
(OACI), a Conferência Internacional de Direito Aeronáutico
deliberou adotar nova Convenção para unificar/atualizar as
regras sobre o transporte aéreo internacional, atualizar a
consolidar a Convenção de Varsóvia.
.
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Convenção de Chicago (1944)
Também conhecida como Convenção sobre Aviação Civil 
Internacional.
Decreto nº 21.713/1946.
Tratado firmado por 52 Estados em 7 de dezembro de
1944, em Chicago. Criou a OACI/ICAO – Organização
Internacional da Aviação Civil, formalmente fundada em 4
de abril de 1947. Reconhecimento da soberania de um
Estado contratante no espaço aéreo sobre seu território.
Aplicação somente para aeronaves civis.
Padronização técnica
Convenção de Chicago (1944)
Objetivos
Desenvolvimento da Aviação Civil Internacional.
Preservação da paz mundial.
Acordos internacionais para o estabelecimento de
princípios e meios pelos quais a aviação se desenvolvesse
com segurança e de forma ordenada e o serviço de 
transporte aéreo se estabelecesse qualitativa e 
economicamente.
Pelo artigo 37 da Convenção, os Estados contratantes
se obrigavam a colaborar a fim de atingir a maior 
uniformidade possível em seus regulamentos, sempre que
isto trouxesse vantagens para a atividade.
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International Civil Aviation Organization
(ICAO) - Organização de Aviação Civil
Internacional (OACI)
Agência especializada das Nações Unidas cuja função é
coordenar e controlar o transporte aéreo
internacional.
A Convenção determina regras acerca do espaço aéreo,
registro de aeronaves, aeroportos e segurança de voo, 
bem como detalha os direitos dos signatários com
respeito ao transporte aéreo.
Serve como fórum global para os seus 191 países
signatários
International Civil Aviation Organization (ICAO) -
Organização de Aviação Civil Internacional (OACI)
Evita a discriminação entre os Estados contratantes.
Contribui para a segurança dos voos na navegação aérea
internacional. 
Fomenta, de modo geral, o desenvolvimento de todos os
aspectos da aeronáutica civil internacional.
Funções legislativa (normas), política (tratados 
internacionais),administrativa (regulamentação técnica) e 
judiciária (resolução de conflitos).
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Organização de Aviação
Estrutura interna: 
Assembleia. 
Conselho.
Comissão de Navegação Aérea.
Comitê dos Transportes Aéreos.
Comitê Jurídico.
Anexos OACI
Civil Internacional (OACI)
Documentos que estabelecem práticas e padrões sobre os diversos
assuntos que compõem a aviação civil, a maior parte deles com o objetivo
de estabelecer níveis mínimos de segurança.
Têm a finalidade principal de uniformizar as normas e procedimentos 
relativos a aeronaves, pessoal, rotas aéreas e serviços de navegação.
Anexos OACI
Anexo XIV – Aeródromos
Normas técnicas para a construção e operação de aeródromos.
Dividido em: projeto de aeródromos e projeto de helipontos.
Dispõe sobre diversos assuntos, desde os mais complexos até mesmo os 
mais simples, tais como planejamento de aeroportos e helipontos, 
fornecimentos de energia, iluminação, novos modelos de aeronaves e o
aumento das suas operações etc.
GUARARAPES
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IATA
Associação Internacional de Transporte Aéreo
Criada há mais de 60 anos por um grupo de companhias aéreas, com o 
objetivo de representá-las em todos os assuntos relacionados à aviação. 
Atualmente, a IATA representa mais de 230 companhias aéreas – cerca de
93% do tráfego aéreo internacional.
A IATA luta pelos interesses das companhias aéreas em todo o mundo 
fazendo com que os governos prestem contas, desafiando encargos
tributários e trazendo a conscientização das
benefícios da aviação para as economias.
pessoas envolvidas sobre os
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O Sistema Aeroporto
Componentes básicos
unlversldade 
anhembj 
rnorurnbl
Laureate International Onfveralties'
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SISTEMA AEROPORTO
ESPAÇO AÉREO EM ROTA
ESPAÇO AÉREO TERMINAL
PISTA
CAMINHOS DE CIRCULAÇÃO
PÁTIO
TERMINAL
ESTACIONAMENTO E CIRCULAÇÃO INTERNA
SISTEMA DE ACESSO/ EGRESSO TERRESTRE
LA
D
O
 A
ÉR
EO
LA
D
O
TE
R
R
ES
TR
E
Páteo de estacionamento das 
aeronaves (Lado Ar)
Pista de taxi – Narita/Japão
Lado Ar
Definição ANAC
Lado Terra: área do 
aeródromo de uso público, 
cujo acesso não é 
controlado. 
Definição ANAC
Lado Ar: área de 
movimento do aeródromo, 
terrenos adjacentes e 
edificações, cujo acesso é 
controlado. 
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Via de circulação de veículos - Japão
Terminal de embarque/desembarque -DC
Pista de Taxi – Estados Unidos
Terminal de embarque/desembarque
em Chicago
Lado Ar
O Plano Diretor (PDIR) de um aeroporto
está descrito na norma NSMA 58-146é
um documento que apresenta um
conjunto de diretrizes para orientação na
implantação, no desenvolvimento e na
expansão da unidade aeroportuária, de
maneira ajustada e ordenada à evolução
do transporte aéreo, objetivando uma
melhor aplicação de investimentos.
Plano Diretor (PDIR) 
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É fundamental para a construção ou ampliação de
aeroportos, garantindo a harmonização pelas diversas
fases de crescimento, sem desperdícios e em
compatibilidade com: o meio ambiente, o progresso da
comunidade e os outros fatores intervenientes.
1. Coleta de dados
2. Estudos de demanda que englobem aspectos
relativos ao transporte aéreo quanto os relativos às
vias de acesso.
Plano Diretor (PDIR) 
3. Estudo de alternativas:
Análise comparativa de propostas alternativa de
desenvolvimento do aeroporto, contemplando a
expansão necessária ao atendimento da demanda no
sítio atual, do aeroporto para novo local ou a
implantação de novo aeroporto, quando for o caso.
Deverão ser consideradas as opções possíveis de
expansão da área patrimonial e as limitações do
espaço aéreo. As alternativas deverão ser formuladas
de modo a contemplar as possíveis formas de
aproveitamento do sítio ou expansões necessárias,
levando em conta o desenvolvimento final da
infraestrutura.
Plano Diretor (PDIR) 
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4. As Diretrizes Urbanas, Ambientais e de
Acessibilidade nortearão os planos complementares do
planejamento urbano com a proposta de
desenvolvimento do sítio aeroportuário, contida no PDIR,
bem como os fatores ambientais relevantes para
orientação do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) para a
área de influência do empreendimento.
5. Qual o plano de implantação (cronograma físico-
financeiro) das facilidades do aeródromo
• Pistas de decolagem/aterrissagem; Pistas de
taxiamento/ circulação; Pátio de estacionamento de
aeronaves; Terminal de passageiros e pátio; Terminal
de cargas e pátio; Serviços de resgate e bombeiros;
• Torre de controle de tráfego aéreo. Torre de solo;
Plano Diretor (PDIR) 
Aeroporto de Congonhas (CGH)
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Aeroporto Santos Dumont (SDU)
Aeroporto Santos Dumont (SDU)
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Aeroporto de Guarulhos (GRU)
Aeroporto de Brasília (BSB)
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Aeroporto Viracopos (VCP)
Aeroporto O´Hare – Chicago (ORD) - 8 pistas
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Aeroporto Gatwick - Londres (LGW) – 2 pistas
Princesa Juliana (SXM)
Aeroporto Internacional Princesa Juliana
San Martin – Caribe
Pista: 2.180 metros
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Posteriormente, foram incluídas colunas e um "puxadinho" para 
aumentar o espaço de pouso/decolagem - o espaço embaixo virou 
um estacionamento. Ainda é perigoso devido a ventos que descem 
o morro ao lado e geram turbulência
Ilha da Madeira (FNC) - Portugal
Gibraltar (GIB) cruzamento com o tráfego –
Reino Unido
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Lisboa
Bibliografia
HORONJEFF, Robert. (1993)
Boston
Planning and Design of Airports. Boston.
McGraw-Hill. 4ª edição.
www.infraero.gov.br
www.anac.gov.br
www.icao.org
www.iata.org
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Localização de aeroportos
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DEFINIÇÕES
• Faixa de Pista
Área definida no aeroporto, que inclui a pista de pouso 
e as áreas de parada, se houver, destinada a proteger 
a aeronave durante as operações de pouso e 
decolagem e a reduzir o risco de danos à aeronave, em 
caso desta sair dos limites da pista.
• Faixa de Pista de Táxi
Área destinada a proteger uma aeronave durante o 
taxiamento ou rolamento e a reduzir o risco de danos à 
aeronave, em caso desta sair dos limites da pista de táxi 
ou de rolamento.
• Homologação
Processo no qual o Departamento da Aviação Civil
(DAC) emite um ato administrativo que autoriza a
abertura de aeródromo público ao tráfego.
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DEFINIÇÕES
• Manual de Operações do Aeroporto (MOA)
Documento exigido como parte da solicitação para 
obtenção do Certificado Operacional do Aeroporto, que 
define as condições e os padrões a serem mantidos 
pela Administração Aeroportuária local em suas 
facilidades e serviços.
• Pátio de Aeronaves
Parte da área operacional do aeroporto, destinada a 
abrigar aeronaves para fins de embarque ou 
desembarque de passageiros, carga e/ou mala postal, 
reabastecimento de combustível, estacionamento ou 
manutenção.
• Sítio Aeroportuário
É toda a área patrimonial do aeroporto.
Escolha de Sítio (Manual de Implementação 
de Aeroportos – Instituto da Aviação Civil -
IAC)
A proposição de sítios para implantação de novos 
aeroportos é de competência do Departamento de 
Aviação Civil (DAC). 
Quando tal procedimento é solicitado, a avaliação de 
áreas para a implantação de novas infraestruturas 
começa a ser desenvolvida pelo Instituto de Aviação 
Civil (IAC), com apoio dos Comandos Aéreos 
Regionais (COMAR) e dos órgãos regionais do 
Departamento de Controle do Espaço Aéreo 
(DECEA).
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Escolha de Sítio (Manual de 
Implementação de Aeroportos – IAC)
A coleta de dados para a caracterização do sítio deve 
obedecer aos seguintes requisitos:
i. principais características socioeconômicas da 
região a ser atendida pela unidade aeroportuária;
ii. localização (distância) da área em relação ao centro 
urbano do principal polo gerador de tráfego e a 
outros centros próximos;
iii. identificação de aeródromos, existentes ou 
previstos, na área de influência da localidade em 
estudo (50 km);
Escolha de Sítio (Manual de 
Implementação de Aeroportos – IAC)
iv. vias de acesso: características e 
distância em relação às localidades 
atendidas;
v. dados meteorológicos históricos de pelo 
menos cinco anos relativos à temperatura 
e aos ventos (direção, intensidade e 
frequência);
vi. dimensões e orientação da área em 
relação aos ventos predominantes;
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Escolha de Sítio (Manual de 
Implementação de Aeroportos – IAC)
vii. tipo de ocupação do solo na área 
proposta e no seu entorno, tais como: 
edificações, culturas, parcelamentos, matas 
naturais e outros usos;
viii. identificação e caracterização das 
possíveis implantações de natureza 
perigosa, tais como lixões, aterros 
sanitários, vazadouros, matadouros e outros 
que possam atrair pássaros;
Escolha de Sítio (Manual de 
Implementação de Aeroportos –
IAC)
ix. identificação da existência de áreas de 
proteção ambiental na área de influência 
do projeto;
x. caracterização do valor das terras nas 
localidades indicadas com potencial para 
atender ao aeroporto;
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Escolha de Sítio (Manual de 
Implementação de Aeroportos –
IAC)
xi. topografia da área e de seu entorno, 
visando avaliar possíveis obstáculos à 
navegação aérea e a necessidade de 
movimentação de terra;
xii. caracterização preliminar geológica 
do tipo de solo e das possibilidades de 
drenagem, visando à implantação do 
aeroporto;
Escolha de Sítio (Manual de 
Implementação de Aeroportos – IAC)
xiii. identificação de serviços e instalações 
quanto ao fornecimento de :
• energia elétrica, 
• meios de comunicação telefônica,
• abastecimento de água, 
• tratamento de esgoto e lixo, entre outros.
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16. Infra-estruturas existentes
17. Proximidade de pólos geradores 
de tráfego
18. Acessos
19. Proximidade de escolas, hospitais 
ou zonas residenciais
20. Utilização dos terrenos 
circunjacentes
21. Economia local
22. Valorização no contexto nacional
23. Ruído
24. Recursos hídricos
25. Qualidade do ar
26. Qualidade visual da paisagem
27. Resíduos industriais e domésticos
28. Planificação e usos do solo
29. Fauna
30. Flora
Identificação dos Fatores Impactantes
1. Área disponível para futura 
expansão
2. Espaço aéreo e condições do 
tráfego
3. Superfícies de desobstrução
4. Perigos existentes e potenciais
5. Meteorologia
6. Ajudas visuais e rádio7. Exequibilidade técnica
8. Duração da obra
9. Necessidades de manutenção
10.Custos de exploração
11.Possibilidade de faseamento
12.Topografia
13.Natureza do solo
14.Drenagem
15.Valor do terreno
TIPOS DE AEROPORTOS
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Tipo de aeroporto quanto aos grupos 
(Manual de Implementação de Aeroportos –
IAC)
• Grupo 1 Aeroportos internacionais, operando 
serviço de transporte aéreo regular internacional.
• Grupo 2 Aeroportos domésticos e internacionais, 
operando serviço de transporte aéreo regular, com 
emprego de aeronaves com mais de sessenta 
assentos ou acima de 45.500 kg de peso máximo de 
decolagem.
• Grupo 3 Aeroportos e aeródromos abertos ao 
tráfego aéreo público, cuja localização e 
características operacionais sejam consideradas de 
importância para o desenvolvimento do Sistema de 
Aviação Civil.
• Aeroporto da Aviação Geral
Este tipo de unidade aeroportuária visa ao 
atendimento de localidades que não 
apresentam potencial de demanda da aviação 
regular. 
Localidades cuja principal característica é a 
operação de aviação privada, aviação 
executiva, táxis-aéreos e demais tipos de 
aviação características da aviação geral. 
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• Aeroporto da Aviação Geral
A infraestrutura aeroportuária recomendada para este tipo de 
aeroporto é a seguinte:
• Área de manobras com revestimento primário (cascalho);
• Tipo de operação visual (VFR – Visual Flight Rules);
• Biruta;
• Sala AIS (Aeronautical Information Service) - Sala de informação 
aeronáutica;
• Estação Permissionária de Telecomunicações Aeronáuticas categoria “B”;
• Pequena área destinada ao Terminal de Passageiros e ao Estacionamento 
de Veículos;
• Implantação de equipamento indicador do ângulo de rampa de descida
(VASIS (Visual approach slope indicator) ou PAPIS (Precision Approach 
Path Indicator) na cabeceira cujo número anual de pousos  a 5.000.
• VOR (Very High Frequency Omnidirectional Range), quando o aeródromo 
for apoiado por NDB (Non-Directional Beacon), onde número anual de 
operações IFR ( Instrumental Flight Rules) for  a 4.500;
90Aeroporto de Jundiaí
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91
http://www.aereimilitari.org/forum/topic/12527-luci-rosse-accanto-alla-pista/VASIS
Biruta
PAPIS
PAPIS
http://www.cettrans.com.br/noticia.php?id=677
VASIS (Visual Approach Slope
Indicator System, Indicador de Ângulo 
de Aproximação Visual), ou 
apenas VASI, é um sistema de indicação 
por meio de luzes que auxilia o piloto a 
obter um ângulo correto para o pouso em 
uma pista apropriada.
PAPI (Precision Approach Path In
dicator, Indicador de Percurso 
de Aproximação de Precisão), é 
um sistema de ajuda visual
instalado geralmente ao lado 
esquerdo da pista, têm por 
objetivo informar os pilotos sobre 
a altitude correta, ou precisa, em 
que se encontra o avião, quando 
este faz a aproximação à pista no 
pouso
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VOR
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/59/VOR-TGO-12-2009.jpg
NDB radiofarol não direcional
Manual Brasileiro de Inspeção em Voo, 2014
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/ed/VOR
_DME_BUB.JPG
VOR
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Aeroporto da Aviação Geral
No caso de operação de aeronaves a reação, alguns 
componentes aeroportuários serão diferenciados, a 
saber:
• Área de manobras revestida em asfalto; e
• Implantação de equipamento indicador do ângulo de 
rampa de descida (VASIS ou PAPIS), independente do 
número de movimentos previsto.
Aeroporto da Aviação Doméstica 
Regional e Aeroporto Turístico
Este tipo de unidade aeroportuária visa ao atendimento 
da aviação regular regional, ou seja, aquela que liga uma 
localidade de pequeno porte a uma outra de grande 
porte (com população superior a 1.000.000 de 
habitantes).
Estes aeroportos servem como alimentador das linhas 
domésticas nacionais. 
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Aeroporto da Aviação Doméstica Regional e Aeroporto Turístico
A infraestrutura aeroportuária recomendada para este tipo de aeroporto é 
a seguinte:
• Área de manobras com revestimento em asfalto;
• Tipo de operação por instrumentos (IFR-não precisão);
• Terminal de Passageiros e Estacionamento de Veículos, com área 
adequada para o atendimento dos passageiros na hora-pico;
• Balizamento noturno;
• Biruta iluminada;
• Farol rotativo;
• Sala AIS (Aeronautical Information Service);
• EPTA (Estação Permissionária de Telecomunicações Aeronáuticas) Cat. 
“A”;
• EPTA Cat “C”, quando o movimento anual comercial e o movimento 
anual total sejam, respectivamente,  a 1.000 e 3.000;
Aeroporto da Aviação Doméstica Regional 
e Aeroporto Turístico
• VOR, quando o aeródromo for apoiado por NDB, utilizando 
aeronaves de médio e grande porte, onde o número anual de 
operações IFR for  a 3.000;
• Implantação de equipamento indicador do ângulo de rampa de 
descida (VASIS ou PAPIS) na cabeceira cujo número anual de 
pousos seja  a 5.000; e 
• Implantação de Serviço de Salvamento e Combate a Incêndio,
adequado à categoria requerida.
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Aeroporto da Aviação Doméstica 
Nacional
Este tipo de unidade aeroportuária visa ao 
atendimento da aviação regular nacional, ou 
seja, aquela que liga localidades de grande 
porte e que operam em aeroportos de 
interesse federal. 
Aeroporto da Aviação Doméstica 
Nacional
• Torre de Controle / Sala AIS;
• VOR, quando o aeródromo for apoiado por NDB, utilizando 
aeronaves de médio e grande porte, onde o número anual de 
operações IFR for  a 3.000;
• ILS (Instrument Landing System), quando utilizar aeronaves de 
médio e grande porte, que satisfaça a pelo menos um dos 
requisitos listados a seguir:
O número anual de aproximações IFR for  a 5.000 e a média 
(últimos três anos) do número anual de horas de operação abaixo 
dos mínimos meteorológicos for  a 110; e 
O número anual de aproximações IFR for  a 8.000 e a média 
(últimos três anos) do número anual de horas de operação abaixo 
dos mínimos meteorológicos for  a 70.
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Aeroporto da Aviação Doméstica Nacional
• ALS (Approach Lighting System), somente quando houver ILS 
(Instrument Landing System – Sistema de pouso por instrumento);
• Implantação de equipamento indicador do ângulo de rampa de 
descida(VASIS ou PAPIS) na cabeceira cujo número anual de pousos 
seja  a 5.000; e
• Implantação de Serviço de Salvamento e Combate a Incêndio, 
adequado à categoria requerida.
ALS
Aeroporto da Aviação Internacional
Este tipo de unidade aeroportuária visa ao atendimento da 
aviação internacional, regular ou não-regular, ou seja, 
aquela que liga uma localidade localizada no território 
nacional a outra localizada em território estrangeiro. 
Esses aeroportos são, na sua maioria, de interesse federal 
e, devido à função desempenhada de controle da entrada 
e saída de cidadãos estrangeiros no País, bem como de 
controle aduaneiro de cargas e bagagens, da vigilância 
sanitária e da defesa sanitária animal e vegetal, requerem 
uma complexa infraestrutura de processamento de 
passageiros e carga.
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Aeroporto da Aviação Internacional
Neste contexto, a infraestrutura aeroportuária recomendada 
para este tipo de aeroporto é a seguinte:
• Área de manobras com revestimento em asfalto;
• Tipo de operação por instrumentos (IFR precisão);
• Terminal de Passageiros e Estacionamento de Veículos, 
com áreas destinadas para a operação dos seguintes 
órgãos: Polícia Federal, Receita Federal, Divisão Nacional 
de Vigilância Sanitária e Secretaria de Defesa Sanitária 
Animal e Vegetal.
Cabe ressaltar que estas áreas devem ser dimensionadas 
para o atendimento, com excelente nível de serviço, dos 
passageiros na hora-pico;
Aeroporto da Aviação Internacional
• Balizamento noturno;
• Biruta iluminada;
• Farol rotativo;
• EPTA (Estação Permissionária de TelecomunicaçõesAeronáuticas) Cat. “A”;
• EPTA Cat “C” (NDB), quando o movimento anual comercial 
e o movimento anual total sejam, respectivamente,  a 
1.000 e 3.000;
• Torre de Controle / Sala AIS (Aeronautical Information
Service);
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10
3
http://i207.photobucket.com/albums/bb135/
joaovitor2/IMG_0517.jpg
Farol rotativo
Torre de 
Controle 
(DC) 
Aeroporto da Aviação Internacional
• VOR, quando o aeródromo for apoiado por NDB, utilizando 
aeronaves de médio e grande porte, onde o número anual 
de operações IFR for  a 3.000;
• ILS, quando utilizar aeronaves de médio e grande porte, 
cujo número anual de aproximações IFR for  a 6.000;
• ALS, somente quando houver ILS;
• Implantação de equipamento indicador do ângulo de 
rampa de descida (PAPIS), quando utilizar aeronaves de 
médio e grande porte, na cabeceira cujo número anual de 
pousos seja  a 5.000; e
• Implantação de Serviço de Salvamento e Combate a 
Incêndio, adequado à categoria requerida.
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Cabe ao DECEA (Departamento de Controle do Espaço 
Aéreo) a avaliação quanto à possibilidade de implantação 
dos procedimentos operacionais, dos equipamentos de 
auxílio à navegação aérea e dos demais aspectos 
relacionados ao controle do tráfego aéreo.
Quanto ao Volume de Tráfego (Anexo 14 – ICAO)
a) Leve: Quando o número de movimentos no horário de 
“rush” não é maior do que 15 por pista ou tipicamente menos 
que 20 movimentos de pouso/decolagem no aeródromos.
b) Médio: Quando o número de movimentos no horário de 
“rush” é da ordem de 16 a 25 por pista ou tipicamente entre 20 
a 35 movimentos totais de pouso/decolagem no aeródromos.
c) Pesado. Quando o número de movimentos de 
pouso/decolagens na hora de “rush” é da ordem de 26 ou 
mais por pista ou tipicamente mais de 35 movimentos totais 
no aeródromo.
Nota 1.- O número de movimentos hora de “rush” é a média 
aritmética em relação ao ano do número de movimentos na 
hora diária mais movimentada.
Nota 2.- Uma decolagem ou uma aterrissagem constitui um 
movimento.
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Obrigada
Livia.Merighi@anhembi.br
Eng.Civil e Eng. Ambiental e Sanitária

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