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08/04/2018 1 Aeroportos e Ferrovias Prof. Ms. Livia Fortes Merighi Livia.Merighi@anhembi.br Generalidades sobre o Transporte Aéreo • Reduzir os tempos de percurso terrestres; • Locar Aeroportos mais próximos dos centros geradores de tráfego ou, uma vez que aeroportos incomodam por conta dos ruídos, fazer com que o acesso aos terminais sejam mais rápidos; • Tornar as viagens aéreas mais rápidas: limites de velocidade x controle de tráfego aéreo; • Outra alternativa é baratear as viagens colocando mais assentos e diminuindo serviços de bordo. 08/04/2018 2 A transferência deve ocorrer da maneira mais rápida e segura. Berlim – Alemanha Bajaras, Madri – Espanha Paris - França Ponte de embarque Dusseldorf - Airtrain Reduzir os tempos de percurso terrestres, nas transferências e nos deslocamentos aéreos 08/04/2018 3 Fonte: ANTT, 2017 Fonte: ANTT, 2017 08/04/2018 4 Fonte: ANTT, 2017 Fonte: ANTT, 2017 08/04/2018 5 Fonte: ANTT, 2017 Fonte: ANAC, 2017 08/04/2018 6 Fonte: ANAC, 2017 Milhares Fonte: ANAC, 2017 08/04/2018 7 Aeroportos Administrados pela Infraero (2016) Fonte: Infraero,2017 Tornar os procedimentos aeroportuários mais rápidos ou, quando não for possível, que se realizem de forma confortável. 08/04/2018 8 Outra alternativa é baratear as viagens colocando mais assentos e diminuindo serviços de bordo. Cedida gentilmente pelo Prof. Marcus Ignácio Imagem: Joel Silva/Folhapress http://todosabordo.blogosfera.uol.com.br/tag/assentos-em-avioes/?debug=true 08/04/2018 9 Aspecto multidisciplinar do projeto aeroportuário Planejamento , o projeto e a implantação de um aeroporto envolvem profissionais de várias especialidades, inclusive não-aeroviárias. Sociólogos e economistas: previsão de demanda. Engenheiros aeronáuticos: previsão de aeronaves (veículos), análise de frotas disponível e futura e conversão de demandas: passageiros e cargas. Engenheiros civis e arquitetos : projetos e construção de edificações, integração modal e fluxos na integração (orientação). Engenheiros Engenheiros Engenheiros civis: terraplenagem e pavimentação de pistas. mecânicos: infraestrutura de suporte a aeronaves e cargas. elétricos e eletrônicos: iluminação e sistemas de sinalização e comunicação. Engenheiros químicos: pinturas de pistas e pátios. Histórico da Aviação Civil Internacional 08/04/2018 10 Nossa históriaNossa história Icarus e Daedalus Leonardo Da Vinci (1869) Máquina voadora – Leonardo da Vinci 08/04/2018 11 08/04/2018 12 RELATO HISTÓRICO DA AVIAÇÃO NO BRASIL Do balão até o avião 1709 - Lisboa - Bartolomeu Lourenço de Gusmão (1685-1724). Passarola - Aerostato subiu 60 m e depois pousou suavemente no Tejo. 1855 - 1ª ascensão aerostática no Rio de Janeiro. Aeronauta Edouard Heill sobe no campo de Santana (Praça da República) e pousa na água próximo a ponte do Gambá. 1867 - Balões de observação na Guerra do Paraguai (12 ascensões do Duque de Caxias) 1881 - Júlio César Ribeiro de Souza elevou-se em Paris no seu "balão planador - Vitória". Formato alongado e leme pois o projetista pretendia alcançar a dirigibilidade (antes nunca tentada). Anteviu a possibilidade de usar o leme para orientar a navegação aérea. RELATO HISTÓRICO DA AVIAÇÃO NO BRASIL Do balão até o avião 1890 e 1892 - Leopoldo Correa da Silva construiu 2 balões dirigíveis (21 de Abril e Cruzeiro do Sul". Criou a empresa (Navegação Comercial Aérea", tendo entre os seus objetivos a cobrança de frete. 1898 - Santos Dumont: "nº1" - balão dirigível de formato cilíndrico; "nº2"; "nº3"; "nº4"; "nº5" - domínio da dirigibilidade dos balões; "nº6" ... "nº14". 1902 - Augusto Severo - "Pax" - dirigível com 2000 m3 de hidrogênio e 2 motores (40 cavalos-vapor) explodiu a 400 m de altura sobre Paris. Primeiros mártires da aviação brasileira (Severo e seu mecânico) 08/04/2018 13 1906 (13/9) - 14 Bis - Campo de Bagatelle - 30 km/h, altura de 0,50 m e distância de 7 m. 1906 (23/10) - 14 Bis - alguns metros acima do chão, distância de aproximadamente 60 m e 3 m de altura - 1º voo de um aparelho mais pesado que o ar. Voo do 14 Bis em 1906 08/04/2018 14 I Guerra Mundial (1914-1918) I Guerra Mundial (1914-1918) Após a 1ª Guerra Mundial Surgimento do transporte aéreo como atividade comercial e, consequentemente, aparecem as primeiras “linhas aéreas”. O primeiro voo regular da história da aviação civil foi realizado em1914 pelo piloto Tony Jannus, que transportou passageiros e carga entre Petersburgo e Tampa (Flórida, EUA). Primeiros conflitos no espaço aéreo Necessidade de criação de normas aplicadas na atividade aérea e delimitação do espaço aéreo. 08/04/2018 15 Aeroportos e Companhias de Aviação 1912 - Velódromo - pista elipsoidal com eixo menor que 100 m no local onde hoje se ergue o Teatro Cultura Artística (R. Nestor Pestana). . Prado da Moóca - elipsoidal - gramado com menos de 200 no seu eixo maior. . Fazenda de Guapira - hoje Parque Edu Chaves, Eduardo (Edu) Pacheco Chaves fundou o campo de aviação. Aeroportos e Companhias de Aviação 1920 - verba de 200 contos de réis para construção de uma pista e um hangar. 1927 (07/05) - fundação da Varig no Rio Grande do Sul. Grupo de pioneiros liderados por Otto Ernst Meyer. 1º vôo comercial com correio e passageiros entre Porto Alegre e Rio Grande - avião "Atlântico" (Dornier Wal) 1930 - Orthon Hoover - Escola de Aviação - Campo de Indianópolis (atual praça Nossa Senhora Aparecida na Av. Indianópolis. Aeródromo Brasil: Pamplona com Estados Unidos 08/04/2018 16 1933 (04/11) fundação da Vasp. Na R. Boa Vista, 25 sala 519 - SP, 72 homens de negócios reuniram 400 contos de réis. Dois pequenos bimotores Monospar (Inglesa) com capacidade para 03 passageiros. "Bartholomeu de Gusmão - Vasp 1" e "Edu Chaves, Vasp2” rotas: São Paulo - Rio Preto com escala em São Carlos São Paulo - Uberaba com escala em Ribeirão Preto. Mais tarde o governo paulista de Armando de Salles Oliveira assume mais de 90% do capital da Vasp e adquire o campo de Congonhas. 1936 - Construção do Aeroporto de Congonhas em inaugurado em 1940 (palavras tupi: congói que significa haste que sustenta a erva-mate. Madeira boa para pequena carpintaria e dela se extraia antigamente tinta preta. Foi realizado um estudo cuidadoso da acessibilidade, visibilidade, drenagem, área disponível e projeto. Foi projetada para receber até 12 toneladas (DC3), sendo que em 1981 o pavimento foi reforçado para receber Airbus de 140 t. 1983 - Guarulhos. Aeroporto com duas pistas de 3000 e 3700 m destinado a receber aeronaves de até 350t (Boeing 747). 08/04/2018 17 CONGONHAS Aeroporto de Congonhas – SP / 1940 DC-3 08/04/2018 18 Impulsionados pelo incremento das atividades comerciais e industriais nas grandes cidades, os aeroportos ofereceram importantes infraestruturas de acessibilidade e se transformaram em sinônimos de status e modernidade. Santos Dumont - 1937Santos Dumont - 1937 Nossa históriaNossa história Congonhas em 1939 , 45 e 67Congonhas em 1939 , 45 e 67 O período pós- guerra implementou um novo ritmo tecnológico, que precisava ser acompanhado pela infraestrutura dos recém nascidos aeroportos brasileiros Nossa históriaNossa história 08/04/2018 19 LISTA DE SIGLAS LISTA DE SIGLAS 08/04/2018 20 BASP - Base Aérea de São Paulo em 1948 e 1973 BASP - Base Aérea de São Paulo em 1948 e 1973 Criada pelo governo federal em 1972, a INFRAERO assumiu a responsabilidade de implantar, administrar, explorar e operar os principais aeroportosdo País, promovendo o desenvolvimento necessário da infraestrutura aeroportuária Histórico da aviação 2ª Guerra Mundial Mudança brusca e radical Equipamentos mais velozes, autonomia. Novas pistas e aeroportos. com maior capacidade e com maior Expansão e aperfeiçoamento da navegação aérea. Operação em lugares cada vez mais remotos. Grande número de aeronaves disponíveis a preços reduzidos tornou transporte aéreo uma alternativa atraente (lucro fácil). o 08/04/2018 21 Convenções Internacionais A Convenção de Paris foi o grande marco regulatório internacional consagrando a teoria da soberania do Estado sobre o espaço aéreo. A Convenção de Paris (1919) teve como objetivo eliminar os conflitos de navegação aérea unificando as regras de transporte aéreo internacional. Foi substituída pela Convenção de Aviação Civil (Convenção de Chicago). Originou a CINA: Comissão Internacional de Navegação Aérea, cuja finalidade era padronizar o emprego de tecnologia internacional. 1927: Início da aviação comercial no Brasil na navegação aérea unlversldade anhembj rnorurnbl Laureate International Onfveralties' Convenções Internacionais Carta da Nações Unidas de 24/10/1945: “todos os Estados são soberanos e iguais entre si” A soberania, tanto interna quanto externa, é o pleno poder de se auto dirigir todos os setores. Quanto à utilização do espaço aéreo (acima de seu território e mar territorial), o exclusivo poder do Estado vem sendo reconhecido, de modo explícito, desde a Convenção de Navegação Aérea de Paris, de 13/10/1919. (CINA), no que foi seguida pela Convenção Ibero- Americana de Navegação Aérea de Madri (CIANA), de 1926, pela Convenção de Havana, de 1928 e, atualmente, pelo artigo 1º da Convenção de Chicago, de 1944. 08/04/2018 22 Convenções Internacionais A Convenção de Varsóvia (1929) dispõe sobre regras, contrato e documentos de transporte aéreo internacional de passageiros, bagagem e carga estabelecendo limites de responsabilidade do transportador nos casos de acidente aéreo, atraso e dano à bagagem. São países signatários da Convenção de Varsóvia: Argentina, Austrália, Bahrein, Bélgica, Barbados, Bósnia e Herzegovina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Croácia, Chipre, República Democrática do Congo, Dinamarca, Equador, Egito, Estônia, Etiópia, Iugoslávia, Finlândia, França, Gana, Grécia, Guatemala, Guiné, Honduras, Hungria, Irlanda, Israel, Itália, Japão, Jordânia, Quênia, Kuwait, Líbano, Maurício, Marrocos, Nauru, Nova Zelândia, Holanda, Nigéria, Noruega, Omã, Portugal, Qatar, Senegal, Cingapura, Eslovênia, Espanha, Suécia, Suíça, Macedônia, Togo, Turquia, Emirados Árabes, Reino Unido e Estados Unidos. Convenções Internacionais Convenção de Roma (1933) Decretos nº 3.931/1939 e 52.019/1963. Unificação de certas regras relativas ao sequestro preventivo de aeronaves e danos causados pelas aeronaves e terceiros na superfície. Convenção de Montreal (1999) Com o patrocínio da Organização Internacional de Aviação Civil (OACI), a Conferência Internacional de Direito Aeronáutico deliberou adotar nova Convenção para unificar/atualizar as regras sobre o transporte aéreo internacional, atualizar a consolidar a Convenção de Varsóvia. . 08/04/2018 23 Convenção de Chicago (1944) Também conhecida como Convenção sobre Aviação Civil Internacional. Decreto nº 21.713/1946. Tratado firmado por 52 Estados em 7 de dezembro de 1944, em Chicago. Criou a OACI/ICAO – Organização Internacional da Aviação Civil, formalmente fundada em 4 de abril de 1947. Reconhecimento da soberania de um Estado contratante no espaço aéreo sobre seu território. Aplicação somente para aeronaves civis. Padronização técnica Convenção de Chicago (1944) Objetivos Desenvolvimento da Aviação Civil Internacional. Preservação da paz mundial. Acordos internacionais para o estabelecimento de princípios e meios pelos quais a aviação se desenvolvesse com segurança e de forma ordenada e o serviço de transporte aéreo se estabelecesse qualitativa e economicamente. Pelo artigo 37 da Convenção, os Estados contratantes se obrigavam a colaborar a fim de atingir a maior uniformidade possível em seus regulamentos, sempre que isto trouxesse vantagens para a atividade. 08/04/2018 24 International Civil Aviation Organization (ICAO) - Organização de Aviação Civil Internacional (OACI) Agência especializada das Nações Unidas cuja função é coordenar e controlar o transporte aéreo internacional. A Convenção determina regras acerca do espaço aéreo, registro de aeronaves, aeroportos e segurança de voo, bem como detalha os direitos dos signatários com respeito ao transporte aéreo. Serve como fórum global para os seus 191 países signatários International Civil Aviation Organization (ICAO) - Organização de Aviação Civil Internacional (OACI) Evita a discriminação entre os Estados contratantes. Contribui para a segurança dos voos na navegação aérea internacional. Fomenta, de modo geral, o desenvolvimento de todos os aspectos da aeronáutica civil internacional. Funções legislativa (normas), política (tratados internacionais),administrativa (regulamentação técnica) e judiciária (resolução de conflitos). 08/04/2018 25 Organização de Aviação Estrutura interna: Assembleia. Conselho. Comissão de Navegação Aérea. Comitê dos Transportes Aéreos. Comitê Jurídico. Anexos OACI Civil Internacional (OACI) Documentos que estabelecem práticas e padrões sobre os diversos assuntos que compõem a aviação civil, a maior parte deles com o objetivo de estabelecer níveis mínimos de segurança. Têm a finalidade principal de uniformizar as normas e procedimentos relativos a aeronaves, pessoal, rotas aéreas e serviços de navegação. Anexos OACI Anexo XIV – Aeródromos Normas técnicas para a construção e operação de aeródromos. Dividido em: projeto de aeródromos e projeto de helipontos. Dispõe sobre diversos assuntos, desde os mais complexos até mesmo os mais simples, tais como planejamento de aeroportos e helipontos, fornecimentos de energia, iluminação, novos modelos de aeronaves e o aumento das suas operações etc. GUARARAPES 08/04/2018 26 IATA Associação Internacional de Transporte Aéreo Criada há mais de 60 anos por um grupo de companhias aéreas, com o objetivo de representá-las em todos os assuntos relacionados à aviação. Atualmente, a IATA representa mais de 230 companhias aéreas – cerca de 93% do tráfego aéreo internacional. A IATA luta pelos interesses das companhias aéreas em todo o mundo fazendo com que os governos prestem contas, desafiando encargos tributários e trazendo a conscientização das benefícios da aviação para as economias. pessoas envolvidas sobre os 08/04/2018 27 O Sistema Aeroporto Componentes básicos unlversldade anhembj rnorurnbl Laureate International Onfveralties' 08/04/2018 28 SISTEMA AEROPORTO ESPAÇO AÉREO EM ROTA ESPAÇO AÉREO TERMINAL PISTA CAMINHOS DE CIRCULAÇÃO PÁTIO TERMINAL ESTACIONAMENTO E CIRCULAÇÃO INTERNA SISTEMA DE ACESSO/ EGRESSO TERRESTRE LA D O A ÉR EO LA D O TE R R ES TR E Páteo de estacionamento das aeronaves (Lado Ar) Pista de taxi – Narita/Japão Lado Ar Definição ANAC Lado Terra: área do aeródromo de uso público, cujo acesso não é controlado. Definição ANAC Lado Ar: área de movimento do aeródromo, terrenos adjacentes e edificações, cujo acesso é controlado. 08/04/2018 29 Via de circulação de veículos - Japão Terminal de embarque/desembarque -DC Pista de Taxi – Estados Unidos Terminal de embarque/desembarque em Chicago Lado Ar O Plano Diretor (PDIR) de um aeroporto está descrito na norma NSMA 58-146é um documento que apresenta um conjunto de diretrizes para orientação na implantação, no desenvolvimento e na expansão da unidade aeroportuária, de maneira ajustada e ordenada à evolução do transporte aéreo, objetivando uma melhor aplicação de investimentos. Plano Diretor (PDIR) 08/04/2018 30 É fundamental para a construção ou ampliação de aeroportos, garantindo a harmonização pelas diversas fases de crescimento, sem desperdícios e em compatibilidade com: o meio ambiente, o progresso da comunidade e os outros fatores intervenientes. 1. Coleta de dados 2. Estudos de demanda que englobem aspectos relativos ao transporte aéreo quanto os relativos às vias de acesso. Plano Diretor (PDIR) 3. Estudo de alternativas: Análise comparativa de propostas alternativa de desenvolvimento do aeroporto, contemplando a expansão necessária ao atendimento da demanda no sítio atual, do aeroporto para novo local ou a implantação de novo aeroporto, quando for o caso. Deverão ser consideradas as opções possíveis de expansão da área patrimonial e as limitações do espaço aéreo. As alternativas deverão ser formuladas de modo a contemplar as possíveis formas de aproveitamento do sítio ou expansões necessárias, levando em conta o desenvolvimento final da infraestrutura. Plano Diretor (PDIR) 08/04/2018 31 4. As Diretrizes Urbanas, Ambientais e de Acessibilidade nortearão os planos complementares do planejamento urbano com a proposta de desenvolvimento do sítio aeroportuário, contida no PDIR, bem como os fatores ambientais relevantes para orientação do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) para a área de influência do empreendimento. 5. Qual o plano de implantação (cronograma físico- financeiro) das facilidades do aeródromo • Pistas de decolagem/aterrissagem; Pistas de taxiamento/ circulação; Pátio de estacionamento de aeronaves; Terminal de passageiros e pátio; Terminal de cargas e pátio; Serviços de resgate e bombeiros; • Torre de controle de tráfego aéreo. Torre de solo; Plano Diretor (PDIR) Aeroporto de Congonhas (CGH) 08/04/2018 32 Aeroporto Santos Dumont (SDU) Aeroporto Santos Dumont (SDU) 08/04/2018 33 Aeroporto de Guarulhos (GRU) Aeroporto de Brasília (BSB) 08/04/2018 34 Aeroporto Viracopos (VCP) Aeroporto O´Hare – Chicago (ORD) - 8 pistas 08/04/2018 35 Aeroporto Gatwick - Londres (LGW) – 2 pistas Princesa Juliana (SXM) Aeroporto Internacional Princesa Juliana San Martin – Caribe Pista: 2.180 metros 08/04/2018 36 Posteriormente, foram incluídas colunas e um "puxadinho" para aumentar o espaço de pouso/decolagem - o espaço embaixo virou um estacionamento. Ainda é perigoso devido a ventos que descem o morro ao lado e geram turbulência Ilha da Madeira (FNC) - Portugal Gibraltar (GIB) cruzamento com o tráfego – Reino Unido 08/04/2018 37 Lisboa Bibliografia HORONJEFF, Robert. (1993) Boston Planning and Design of Airports. Boston. McGraw-Hill. 4ª edição. www.infraero.gov.br www.anac.gov.br www.icao.org www.iata.org 08/04/2018 38 Localização de aeroportos 75 DEFINIÇÕES • Faixa de Pista Área definida no aeroporto, que inclui a pista de pouso e as áreas de parada, se houver, destinada a proteger a aeronave durante as operações de pouso e decolagem e a reduzir o risco de danos à aeronave, em caso desta sair dos limites da pista. • Faixa de Pista de Táxi Área destinada a proteger uma aeronave durante o taxiamento ou rolamento e a reduzir o risco de danos à aeronave, em caso desta sair dos limites da pista de táxi ou de rolamento. • Homologação Processo no qual o Departamento da Aviação Civil (DAC) emite um ato administrativo que autoriza a abertura de aeródromo público ao tráfego. 08/04/2018 39 DEFINIÇÕES • Manual de Operações do Aeroporto (MOA) Documento exigido como parte da solicitação para obtenção do Certificado Operacional do Aeroporto, que define as condições e os padrões a serem mantidos pela Administração Aeroportuária local em suas facilidades e serviços. • Pátio de Aeronaves Parte da área operacional do aeroporto, destinada a abrigar aeronaves para fins de embarque ou desembarque de passageiros, carga e/ou mala postal, reabastecimento de combustível, estacionamento ou manutenção. • Sítio Aeroportuário É toda a área patrimonial do aeroporto. Escolha de Sítio (Manual de Implementação de Aeroportos – Instituto da Aviação Civil - IAC) A proposição de sítios para implantação de novos aeroportos é de competência do Departamento de Aviação Civil (DAC). Quando tal procedimento é solicitado, a avaliação de áreas para a implantação de novas infraestruturas começa a ser desenvolvida pelo Instituto de Aviação Civil (IAC), com apoio dos Comandos Aéreos Regionais (COMAR) e dos órgãos regionais do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA). 08/04/2018 40 Escolha de Sítio (Manual de Implementação de Aeroportos – IAC) A coleta de dados para a caracterização do sítio deve obedecer aos seguintes requisitos: i. principais características socioeconômicas da região a ser atendida pela unidade aeroportuária; ii. localização (distância) da área em relação ao centro urbano do principal polo gerador de tráfego e a outros centros próximos; iii. identificação de aeródromos, existentes ou previstos, na área de influência da localidade em estudo (50 km); Escolha de Sítio (Manual de Implementação de Aeroportos – IAC) iv. vias de acesso: características e distância em relação às localidades atendidas; v. dados meteorológicos históricos de pelo menos cinco anos relativos à temperatura e aos ventos (direção, intensidade e frequência); vi. dimensões e orientação da área em relação aos ventos predominantes; 08/04/2018 41 Escolha de Sítio (Manual de Implementação de Aeroportos – IAC) vii. tipo de ocupação do solo na área proposta e no seu entorno, tais como: edificações, culturas, parcelamentos, matas naturais e outros usos; viii. identificação e caracterização das possíveis implantações de natureza perigosa, tais como lixões, aterros sanitários, vazadouros, matadouros e outros que possam atrair pássaros; Escolha de Sítio (Manual de Implementação de Aeroportos – IAC) ix. identificação da existência de áreas de proteção ambiental na área de influência do projeto; x. caracterização do valor das terras nas localidades indicadas com potencial para atender ao aeroporto; 08/04/2018 42 Escolha de Sítio (Manual de Implementação de Aeroportos – IAC) xi. topografia da área e de seu entorno, visando avaliar possíveis obstáculos à navegação aérea e a necessidade de movimentação de terra; xii. caracterização preliminar geológica do tipo de solo e das possibilidades de drenagem, visando à implantação do aeroporto; Escolha de Sítio (Manual de Implementação de Aeroportos – IAC) xiii. identificação de serviços e instalações quanto ao fornecimento de : • energia elétrica, • meios de comunicação telefônica, • abastecimento de água, • tratamento de esgoto e lixo, entre outros. 08/04/2018 43 16. Infra-estruturas existentes 17. Proximidade de pólos geradores de tráfego 18. Acessos 19. Proximidade de escolas, hospitais ou zonas residenciais 20. Utilização dos terrenos circunjacentes 21. Economia local 22. Valorização no contexto nacional 23. Ruído 24. Recursos hídricos 25. Qualidade do ar 26. Qualidade visual da paisagem 27. Resíduos industriais e domésticos 28. Planificação e usos do solo 29. Fauna 30. Flora Identificação dos Fatores Impactantes 1. Área disponível para futura expansão 2. Espaço aéreo e condições do tráfego 3. Superfícies de desobstrução 4. Perigos existentes e potenciais 5. Meteorologia 6. Ajudas visuais e rádio7. Exequibilidade técnica 8. Duração da obra 9. Necessidades de manutenção 10.Custos de exploração 11.Possibilidade de faseamento 12.Topografia 13.Natureza do solo 14.Drenagem 15.Valor do terreno TIPOS DE AEROPORTOS 86 08/04/2018 44 Tipo de aeroporto quanto aos grupos (Manual de Implementação de Aeroportos – IAC) • Grupo 1 Aeroportos internacionais, operando serviço de transporte aéreo regular internacional. • Grupo 2 Aeroportos domésticos e internacionais, operando serviço de transporte aéreo regular, com emprego de aeronaves com mais de sessenta assentos ou acima de 45.500 kg de peso máximo de decolagem. • Grupo 3 Aeroportos e aeródromos abertos ao tráfego aéreo público, cuja localização e características operacionais sejam consideradas de importância para o desenvolvimento do Sistema de Aviação Civil. • Aeroporto da Aviação Geral Este tipo de unidade aeroportuária visa ao atendimento de localidades que não apresentam potencial de demanda da aviação regular. Localidades cuja principal característica é a operação de aviação privada, aviação executiva, táxis-aéreos e demais tipos de aviação características da aviação geral. 08/04/2018 45 • Aeroporto da Aviação Geral A infraestrutura aeroportuária recomendada para este tipo de aeroporto é a seguinte: • Área de manobras com revestimento primário (cascalho); • Tipo de operação visual (VFR – Visual Flight Rules); • Biruta; • Sala AIS (Aeronautical Information Service) - Sala de informação aeronáutica; • Estação Permissionária de Telecomunicações Aeronáuticas categoria “B”; • Pequena área destinada ao Terminal de Passageiros e ao Estacionamento de Veículos; • Implantação de equipamento indicador do ângulo de rampa de descida (VASIS (Visual approach slope indicator) ou PAPIS (Precision Approach Path Indicator) na cabeceira cujo número anual de pousos a 5.000. • VOR (Very High Frequency Omnidirectional Range), quando o aeródromo for apoiado por NDB (Non-Directional Beacon), onde número anual de operações IFR ( Instrumental Flight Rules) for a 4.500; 90Aeroporto de Jundiaí 08/04/2018 46 91 http://www.aereimilitari.org/forum/topic/12527-luci-rosse-accanto-alla-pista/VASIS Biruta PAPIS PAPIS http://www.cettrans.com.br/noticia.php?id=677 VASIS (Visual Approach Slope Indicator System, Indicador de Ângulo de Aproximação Visual), ou apenas VASI, é um sistema de indicação por meio de luzes que auxilia o piloto a obter um ângulo correto para o pouso em uma pista apropriada. PAPI (Precision Approach Path In dicator, Indicador de Percurso de Aproximação de Precisão), é um sistema de ajuda visual instalado geralmente ao lado esquerdo da pista, têm por objetivo informar os pilotos sobre a altitude correta, ou precisa, em que se encontra o avião, quando este faz a aproximação à pista no pouso 92 VOR https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/59/VOR-TGO-12-2009.jpg NDB radiofarol não direcional Manual Brasileiro de Inspeção em Voo, 2014 https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/ed/VOR _DME_BUB.JPG VOR 08/04/2018 47 Aeroporto da Aviação Geral No caso de operação de aeronaves a reação, alguns componentes aeroportuários serão diferenciados, a saber: • Área de manobras revestida em asfalto; e • Implantação de equipamento indicador do ângulo de rampa de descida (VASIS ou PAPIS), independente do número de movimentos previsto. Aeroporto da Aviação Doméstica Regional e Aeroporto Turístico Este tipo de unidade aeroportuária visa ao atendimento da aviação regular regional, ou seja, aquela que liga uma localidade de pequeno porte a uma outra de grande porte (com população superior a 1.000.000 de habitantes). Estes aeroportos servem como alimentador das linhas domésticas nacionais. 08/04/2018 48 Aeroporto da Aviação Doméstica Regional e Aeroporto Turístico A infraestrutura aeroportuária recomendada para este tipo de aeroporto é a seguinte: • Área de manobras com revestimento em asfalto; • Tipo de operação por instrumentos (IFR-não precisão); • Terminal de Passageiros e Estacionamento de Veículos, com área adequada para o atendimento dos passageiros na hora-pico; • Balizamento noturno; • Biruta iluminada; • Farol rotativo; • Sala AIS (Aeronautical Information Service); • EPTA (Estação Permissionária de Telecomunicações Aeronáuticas) Cat. “A”; • EPTA Cat “C”, quando o movimento anual comercial e o movimento anual total sejam, respectivamente, a 1.000 e 3.000; Aeroporto da Aviação Doméstica Regional e Aeroporto Turístico • VOR, quando o aeródromo for apoiado por NDB, utilizando aeronaves de médio e grande porte, onde o número anual de operações IFR for a 3.000; • Implantação de equipamento indicador do ângulo de rampa de descida (VASIS ou PAPIS) na cabeceira cujo número anual de pousos seja a 5.000; e • Implantação de Serviço de Salvamento e Combate a Incêndio, adequado à categoria requerida. 08/04/2018 49 Aeroporto da Aviação Doméstica Nacional Este tipo de unidade aeroportuária visa ao atendimento da aviação regular nacional, ou seja, aquela que liga localidades de grande porte e que operam em aeroportos de interesse federal. Aeroporto da Aviação Doméstica Nacional • Torre de Controle / Sala AIS; • VOR, quando o aeródromo for apoiado por NDB, utilizando aeronaves de médio e grande porte, onde o número anual de operações IFR for a 3.000; • ILS (Instrument Landing System), quando utilizar aeronaves de médio e grande porte, que satisfaça a pelo menos um dos requisitos listados a seguir: O número anual de aproximações IFR for a 5.000 e a média (últimos três anos) do número anual de horas de operação abaixo dos mínimos meteorológicos for a 110; e O número anual de aproximações IFR for a 8.000 e a média (últimos três anos) do número anual de horas de operação abaixo dos mínimos meteorológicos for a 70. 08/04/2018 50 Aeroporto da Aviação Doméstica Nacional • ALS (Approach Lighting System), somente quando houver ILS (Instrument Landing System – Sistema de pouso por instrumento); • Implantação de equipamento indicador do ângulo de rampa de descida(VASIS ou PAPIS) na cabeceira cujo número anual de pousos seja a 5.000; e • Implantação de Serviço de Salvamento e Combate a Incêndio, adequado à categoria requerida. ALS Aeroporto da Aviação Internacional Este tipo de unidade aeroportuária visa ao atendimento da aviação internacional, regular ou não-regular, ou seja, aquela que liga uma localidade localizada no território nacional a outra localizada em território estrangeiro. Esses aeroportos são, na sua maioria, de interesse federal e, devido à função desempenhada de controle da entrada e saída de cidadãos estrangeiros no País, bem como de controle aduaneiro de cargas e bagagens, da vigilância sanitária e da defesa sanitária animal e vegetal, requerem uma complexa infraestrutura de processamento de passageiros e carga. 08/04/2018 51 Aeroporto da Aviação Internacional Neste contexto, a infraestrutura aeroportuária recomendada para este tipo de aeroporto é a seguinte: • Área de manobras com revestimento em asfalto; • Tipo de operação por instrumentos (IFR precisão); • Terminal de Passageiros e Estacionamento de Veículos, com áreas destinadas para a operação dos seguintes órgãos: Polícia Federal, Receita Federal, Divisão Nacional de Vigilância Sanitária e Secretaria de Defesa Sanitária Animal e Vegetal. Cabe ressaltar que estas áreas devem ser dimensionadas para o atendimento, com excelente nível de serviço, dos passageiros na hora-pico; Aeroporto da Aviação Internacional • Balizamento noturno; • Biruta iluminada; • Farol rotativo; • EPTA (Estação Permissionária de TelecomunicaçõesAeronáuticas) Cat. “A”; • EPTA Cat “C” (NDB), quando o movimento anual comercial e o movimento anual total sejam, respectivamente, a 1.000 e 3.000; • Torre de Controle / Sala AIS (Aeronautical Information Service); 08/04/2018 52 10 3 http://i207.photobucket.com/albums/bb135/ joaovitor2/IMG_0517.jpg Farol rotativo Torre de Controle (DC) Aeroporto da Aviação Internacional • VOR, quando o aeródromo for apoiado por NDB, utilizando aeronaves de médio e grande porte, onde o número anual de operações IFR for a 3.000; • ILS, quando utilizar aeronaves de médio e grande porte, cujo número anual de aproximações IFR for a 6.000; • ALS, somente quando houver ILS; • Implantação de equipamento indicador do ângulo de rampa de descida (PAPIS), quando utilizar aeronaves de médio e grande porte, na cabeceira cujo número anual de pousos seja a 5.000; e • Implantação de Serviço de Salvamento e Combate a Incêndio, adequado à categoria requerida. 08/04/2018 53 Cabe ao DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo) a avaliação quanto à possibilidade de implantação dos procedimentos operacionais, dos equipamentos de auxílio à navegação aérea e dos demais aspectos relacionados ao controle do tráfego aéreo. Quanto ao Volume de Tráfego (Anexo 14 – ICAO) a) Leve: Quando o número de movimentos no horário de “rush” não é maior do que 15 por pista ou tipicamente menos que 20 movimentos de pouso/decolagem no aeródromos. b) Médio: Quando o número de movimentos no horário de “rush” é da ordem de 16 a 25 por pista ou tipicamente entre 20 a 35 movimentos totais de pouso/decolagem no aeródromos. c) Pesado. Quando o número de movimentos de pouso/decolagens na hora de “rush” é da ordem de 26 ou mais por pista ou tipicamente mais de 35 movimentos totais no aeródromo. Nota 1.- O número de movimentos hora de “rush” é a média aritmética em relação ao ano do número de movimentos na hora diária mais movimentada. Nota 2.- Uma decolagem ou uma aterrissagem constitui um movimento. 08/04/2018 54 Obrigada Livia.Merighi@anhembi.br Eng.Civil e Eng. Ambiental e Sanitária
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