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EXERCÍCIO DE HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRO

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EXERCÍCIO DE HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRO-DESCENDENTES 
 
AULA 1 
 
 1a Questão 
 As missões eram povoados indígenas criados e administrados por padres jesuítas no Brasil Colônia, entre os 
séculos XVI e XVIII. Para que adotasse a fé cristã, a população indígena tinha de ser instruída e ganhava 
conhecimentos de leitura e escrita. Além disso, os índios reunidos nesses aldeamentos não eram 
escravizados, embora trabalhassem de forma sistemática. Eles viviam do cultivo da terra, se valendo de 
técnicas agrícolas ensinadas pelos religiosos. 
A descrição acima apresenta algumas características dos aldeamentos (também conhecidos como missões ou 
reduções). A principal função deste aldeamentos era: 
 
 
promover a incorporação da população indígena ao trabalho nas minas. 
 
promover a integração entre indígenas e portugueses. 
 
promover a escravização da população indígena. 
 promover a catequização da população indígena. 
 
promover a incorporação da população indígena ao trabalho na lavoura. 
 
 
Explicação: 
Os aldeamentos, missões e reduções tinham como principal função a atuação junto à população indígena. Lá, 
os inativos eram mantidos livres, contudo, submetidos ao processo de catequese, ou seja, conversão à fé 
católica. 
 
 2a Questão 
 Os portugueses chegaram ao que hoje se conhece como Brasil em 1500 e nessas terras 
eles encontraram milhares de nativos que Pero Vaz de Caminha, escrivão português, 
caracterizou como homens e mulheres pardos, que andavam nus e que não se importavam 
em cobrir suas vergonhas. Sobre tais nativos, observe as seguintes afirmações: 
 
 II Os tupinambás são um povo que têm sido considerados membros do chamado 
grupo "Tupi-guarani", que tiveram intenso contato com os portugueses e que tinham 
uma atividade relevante a promoção de guerras tribais, as quais tinham funções 
econômicas e simbólicas para tal povo. 
 d) As alternativas II e III estão incorretas 
d) As alternativas I e II estão incorretas. 
 
a) Todas as alternativas estão corretas. 
b) Todas as alternativas estão incorretas. 
c) As alternativas I e III estão incorretas. 
 
I Os indígenas que habitavam a "recém-descoberta portuguesa" faziam parte de dois 
grandes grupos: os Tupi-guaranis e os Tapuais. Essas distinções foram construídas 
pela unidade cultural existente no interior de cada um dos grupos. 
 III Os aimorés tem sido um dos mais conhecidos Tapuias e eles se organizavam de 
forma seminômade, praticavam a agricultura itinerante e, assim como os tupinambás, 
possuíam uma vida bélica muito desenvolvida, a qual foi intensificada na resistência 
aos portugueses. 
Diante das afirmações acima, marque a alternativa certa. 
 
 
Explicação: 
Não havia uma unidade cultural existente no interior dos grupos citados sobretudo porque 
o termo ¿Tapuia¿ era uma denominação Tupis-guaranis para vários povos que não 
compartilhavam suas culturas. Deste modo, havia numerosas diferenças socioculturais 
entre os chamados "Tapuias". 
 
 3a Questão 
 Quando falo que uma "cozinha" pode representar mais que uma simples prática, mas uma tradição, um 
preparo, um jeito, uma cultura, quero dizer que devo ter um olhar mais atento ao mundo que me cerca, 
notar que suas estruturas são complexas e importantes de serem analisadas. A partir da observação dos 
fenômenos das cozinhas contemporâneas e da interação História e Antropologia podemos definir como traços 
indígenas em nossa cozinha: 
 
 Mandioca 
 
Arroz 
 
Feijão 
 
Porco 
 
Peixe 
 
 
Explicação: 
O aluno deverá saber que a mandioca é um alimento nativo da América do Sul e que os portugueses 
aprenderam a importância de seu cultivo com os indígenas. 
 
 4a Questão 
 Consistia na abertura de clareiras em determinadas áreas florestais, que em seguida eram queimadas. As 
cinzas resultantes desse processo eram utilizadas como fertilizantes do solo que, em seguida, era semeado 
pelas mulheres da aldeia. Estamos falando da: 
 
 
Corvéia 
 Coivara 
 
Plantation 
 
Queimadas 
 
Pajelança 
 
 
Explicação: 
Essa técnica consistia na abertura de clareiras em determinadas áreas florestais, que em seguida eram 
queimadas. As cinzas resultantes desse processo eram utilizadas como fertilizantes do solo que, em seguida, 
era semeado pelas mulheres da aldeia. Dentre os gêneros cultivados estavam o feijão, milho, abóbora, 
algumas frutas e, principalmente, a mandioca - base da alimentação tupinambá e, mais tarde, de toda a 
colônia. 
 
 5a Questão 
 Segundo Caminha os índios não tinham religião, sobre isso podemos afirmar que: 
 
 ele estava errado, os índios eram politeístas e suas religiões tinham alguns aspectos xamãnicos. 
 
ele tinha razão, os índios não tinham deuses; 
 
ele estava errado, os índios eram monoteístas assim como os europeus; 
 
ele estava errado, os índios eram politeístas assim como os europeus; 
 
Ele tinha razão, afinal a única religião verdadeira era a católica; 
 
 
Explicação: 
Está questão está associada ao etnocentrismo europeu, em que observamos o mundo através de nossa 
própria cultura, logo, não sendo católico ou não tendo uma religião estruturada como a católica, a religião 
indígena não era vista como religião. 
 
 6a Questão 
 Qual a função da catequese jesuítica no Brasil? 
 
 
Deseatabilizar a cultura indígena pois dessa forma terminariam as guerras entre as tribos elevando a 
quantidade de convertidos à religião católica. 
 
Preservar a cultura indígena pois sua manutenção era essencial para o projeto de dominação da 
Metrópole. 
 
Convertê-los ao catolicismo para obrigar os colonos a trocar a mão de obra escrava indígena pela 
africana. 
 
Adaptar os indígenas à escravidão. 
 Coube principalmente aos jesuítas a conversão dos índios ao catolicismo e adaptá-los ao modelo de 
sociedade portuguesa. 
 
 
Explicação: 
As constatações apontadas na tela anterior serviram como norte para a atuação dos religiosos europeus. Se 
por um lado a Coroa portuguesa só passou a se importar efetivamente com sua colônia americana a partir de 
1530, desde os primeiros anos de contato diversos religiosos, sobretudo os jesuítas, iniciaram um intenso 
trabalho com os grupos indígenas que ficou conhecido como catequese. Num primeiro momento, os jesuítas 
visitavam as aldeias a fim de conhecer um pouco mais a cultura, hábitos e língua dos índios, aproveitando a 
oportunidade para fazer pregações e alguns batismos. 
Feito o contato inicial, os jesuítas passaram para o segundo estágio da catequese: a conversão, propriamente 
dita, dos índios. Para tanto, os missionários organizaram os povos indígenas em aldeamentos. O objetivo 
principal era incutir nesses índios valores e práticas europeias. Desse modo, os índios aldeados além de 
batizados, também recebiam os primeiros ensinamentos católicos, além de ler e escrever. 
Segundo os jesuítas, o aldeamento era fundamental, pois apenas essa estrutura permitia que os índios, de 
fato, tivessem um canto sistemático com os preceitos cristãos. O padre Manoel da Nóbrega foi um dos que 
defendeu abertamente os aldeamentos, pois, segundo ele os índios eram tão instáveis que, com a mesma 
facilidade que eram convertidos, logo voltavam para “sua rudeza e bestialidade”. (Padre Manoel da Nóbrega). 
Para facilitar a aprendizagem, muitos jesuítas recorreram às encenações teatrais, o que deu origem a um dos 
primeiro gêneros literários do Brasil. 
 
Nos aldeamentos, os índios ainda eram treinados para exercer ofícios como tecelões, carpinteiros e ferreiros. 
Depois do treino, muitos iam trabalhar para colonos sob a tutela dos jesuítas - que eram responsáveis, 
inclusive, pela definição do pagamento dos índios aldeados. Em muitos casos, os aldeamentos acabavam se 
transformando em pequenas unidades econômicas, cujaprincipal mão-de-obra era a indígena. Após a missa, 
muitos índios iam trabalhar na lavoura que garantia a subsistência de todos. Os aldeamentos também tinham 
como objetivo acabar com a poligamia indígena e com a liberdade sexual que existia em diferentes 
sociedades, incutindo o modelo cristão de família. 
Como a preocupação maior era a conversão dos índios, os aldeamentos recebiam indivíduos dos mais 
diferentes grupos e sociedades. Dessa convivência surgiu a língua geral (baseada no tupi) que durante 
muitos anos foi a mais falada em toda a colônia. Esse convívio mais intenso também possibilitou um 
conhecimento mais aprofundados dos povos indígenas. 
 
 
 7a Questão 
 Levando em conta as teorias apresentadas durante o curso, quantos e quais seriam os povos presentes na 
base da formação da identidade brasileira? 
 
 
Três povos, asiáticos, brancos e índios. 
 
Dois povos, brancos e negros. 
 
Dois povos, brancos e índios. 
 Três povos, negros, brancos e Índios. 
 
Dois povos, índios e negros. 
 
 
Explicação: 
Não resta dúvida de que a colonização brasileira ocorreu com a junção dos portugueses, 
com os africanos escravizados e com os indígenas que já estavam aqui. 
 
 8a Questão 
 Os indígenas brasileiros foram vítimas do processo colonizador europeu, tendo sua cultura desprezada. A 
partir do século XVI há um decréscimo da população nativa, que se agravou com o passar dos anos. Os 
principais fatores que contribuíram para esta queda no número total da população indígena foram: 
 
 As doenças trazidas pelo colonizador europeu e a escravização dos índios. 
 
A venda dos nativos para o trabalho escravo nas minas espanholas. 
 
A exploração do trabalho indígena na extração da borracha e as missões jesuítas. 
 
Os grupos caracterizados como indolentes não foram aproveitados para o trabalho na lavoura. 
 
As permanentes guerras entre as tribos indígenas, e estas com os brancos. 
 
 
Explicação: 
Com a chegada dos europeus, o indígena não tinha resistência contra as doenças europeias 
e com isso adoecia com extrema facilidade, o fato de ter sido feito escravo também 
acabava por eliminar grandes quantitativos de indígenas, tanto pela guerra como pela 
própria escravidão 
 
 1a Questão 
 Com relação às populações indígenas brasileiras, NÃO é correto afirmar: 
 
 
ao longo do período colonial, em várias ocasiões os aimorés, tupis, xavantes, tupiniquins, tapuias e 
terenas uniram-se para enfrentar os invasores europeus. 
 quando os europeus chegaram aqui, encontraram uma população ameríndia homogênea em termos 
culturais e lingüísticos, distribuída ao longo da costa e da bacia dos Rios Paraná-Paraguai. 
 
para praticar a agricultura, os tupis derrubavam árvores e faziam a queimada, técnica que seria 
posteriormente incorporada pelos colonizadores. 
 
uma forma de resistência dos índios à presença do homem branco consistiu no seu contínuo 
deslocamento, para regiões cada vez mais pobres. 
 
feijão, milho, abóbora e mandioca eram plantados pelas nações indígenas, sendo que a farinha de 
mandioca tornou-se um alimento básico na Colônia. 
 
 
Explicação: 
Tupi-Guarani 
O primeiro, que ficou conhecido como tupi-guarani graças às semelhanças linguísticas observadas, abarcava 
uma série de sociedades que vivia na extensa região litorânea desde São Vicente (no sul) até o Maranhão. 
Tupinambás, tupiniquins, tupinaê e guaranis são exemplos de sociedades indígenas que faziam parte da 
família linguística tupi-guarani. 
 
Tapuias 
No outro grupo estavam os tapuias (palavra tupi que significa os “fugidos da aldeia”, ou “aqueles de língua 
enrolada”) que ocupavam regiões mais interioranas. Ao que tudo indica, os portugueses acabaram se 
apropriando da diferenciação que os tupi-guaranis faziam em relação aos grupos que não faziam parte da sua 
matriz linguística, colocando sob a mesma nomenclatura sociedades indígenas extremamente diversas como 
os cariris, jês, e os caraíbas. 
 
 2a Questão 
 Um dos povos tapuias mais estudados é o aimoré devido à frequente resistência imposta ao aldeamento e 
catequese portuguesa. Pertencentes ao grupo etnográfico jê, os aimorés, também conhecidos como 
botocudos, habitavam o que hoje é o estado do Espírito Santo e o Sul da Bahia. Sobre este grupo podemos 
fazer as assertivas abaixo, EXCETO: 
 
 
A relação entre colonos e aimorés foi tão estremecida que, como demonstra ao protagonizarem uma 
das mais importantes rebeliões indígenas da história brasileira 
 
Os aimorés foram os únicos que estavam excluídos da proteção contra a escravização do gentio, 
promulgada pela Coroa portuguesa em 1570. 
 Eram os grandes parceiros comerciais dos portugueses, capturando os demais índios para a 
escravidão. 
 
Não praticavam a agricultura e tinham uma vida bélica muito desenvolvida, o que só se intensificou 
com a chegada dos portugueses. 
 
Eram seminômades. 
 
 
Explicação: 
Ao descrever os aimorés (um dos tantos povos classificados como tapuias), o português Gabriel Soares de 
Souza disse:“Descendem estes aimorés de outros gentios a que chamam tapuias, dos quais nos tempos de 
atrás se ausentaram certos casais, e foram-se para umas serras mui ásperas, fugindo a um desbarate, em 
que os puseram seus contrários, onde residiram muitos anos sem verem outra gente; e os que destes 
descenderam, vieram a perder a linguagem e fizeram outra nova que se não entende de nenhuma outra 
nação do gentio de todo este Estado do Brasil”Gabriel Soares de Souza, Tratado descritivo do Brasil, 1587, 
pp.78-79 
 
 3a Questão 
 As missões eram povoados indígenas criados e administrados por padres jesuítas no Brasil Colônia, entre os 
séculos XVI e XVIII. Para que adotasse a fé cristã, a população indígena tinha de ser instruída e ganhava 
conhecimentos de leitura e escrita. Além disso, os índios reunidos nesses aldeamentos não eram 
escravizados, embora trabalhassem de forma sistemática. Eles viviam do cultivo da terra, se valendo de 
técnicas agrícolas ensinadas pelos religiosos. 
A descrição acima apresenta algumas características dos aldeamentos (também conhecidos como missões ou 
reduções). A principal função deste aldeamentos era: 
 
 promover a catequização da população indígena. 
 
promover a integração entre indígenas e portugueses. 
 
promover a incorporação da população indígena ao trabalho na lavoura. 
 
promover a incorporação da população indígena ao trabalho nas minas. 
 
promover a escravização da população indígena. 
 
 
Explicação: 
Os aldeamentos, missões e reduções tinham como principal função a atuação junto à população indígena. Lá, 
os inativos eram mantidos livres, contudo, submetidos ao processo de catequese, ou seja, conversão à fé 
católica. 
 
 4a Questão 
 Segundo Pero Vaz de Caminha ao invés de acharem ouro e prata que sonharam nas américas acabaram por 
encontrar: 
 
 
Homens e mulheres negras que viviam na Idade da Pedra Lascada 
 
Homens vestidos com penas que foram associados a deuses gregos 
 
Homens e mulheres brancas, mas queimadas de sol e que andavam com pequenas tangas. 
 
Homens com armas poderosas o que gerou dificuldades em dominar o território 
 Homens e mulheres pardos que não cobriam suas vergonhas 
 
 
Explicação: 
A inocência e a ausência de elementos fundamentais que – na perspectiva europeia – balizavam a noção de 
civilização marcaram os primeiros escritos sobre os índios. A despreocupação com a nudez foi reiterada 
diversas vezes na Carta de Pero Vaz de Caminha, indicando que esses homens e mulheres andavam nus por 
lhes faltarem a ideia de vergonha. O mesmo Caminha, assim como Vespucci e, mais tarde, Gândavo e 
Gabriel Soares de Souza ficaram surpresos com o fato dos tupis não terem em seu alfabeto as letras F, L e R. 
 5a QuestãoOs índígenas colaboraram com os portugueses no início da colonização, trocando sua mão-de obra por 
artigos de pouco valor para os europeus. A explicação mais correta para essa atitude dos indígenas é: 
 
 
eles usaram essa tática de aproximação para, a seguir, atacar os colonos europeus. 
 
eles eram naturalmente amistosos e desejavam se integrar com os recém chegados ao continente. 
 eles tinham curiosidade acerca daqueles produtos desconhecidos em sua cultura. 
 eles tinham uma concepção de valor diferente; o que não tinha valor para os europeus, para eles, 
era útil. 
 
eles eram muito ingênuos e achavam que se colaborassem, não seriam eliminados pelos 
portugueses. 
 
 
Explicação: 
Quando pensamos no escambo do indígena e do português temos que perceber que cada cultura valorizava o 
que não possuía em seu meio, enquanto a madeira do Pau-Brasil estava disponível para o indígena, os 
objetos de metal e espelhos não estavam e o mesmo pensamento deve ser usado para o português, que 
tinha acesso aos metais e espelhos e deseja a madeira. 
 
 6a Questão 
 Os aldeamentos jesuíticos exerceram um papel fundamental para o sucesso da catequese, estando os índios 
reunidos em um só local era possível exercer uma influência diária sobre eles. A respeito da catequese 
podemos afirmar: 
 
 
foi exercida por diversas Ordens religiosas e tinha como objetivo a conversão dos índios ao 
catolicismo; 
 
foi exercida pela Ordem Jesuíta e tinha como objetivo a escravização dos índios. 
 
foi exercida pela Ordem Jesuíta e tinha como objetivo a conversão dos índios ao catolicismo; 
 
foi exercida por diversas Ordens religiosas e tinha como objetivo a conversão dos índios ao 
catolicismo e sua transformação em súditos do rei potuguês; 
 foi exercida pela Ordem Jesuíta e tinha como objetivo a conversão dos índios ao catolicismo e sua 
transformação em súditos do rei português; 
 
 
Explicação: 
As constatações apontadas na tela anterior serviram como norte para a atuação dos religiosos europeus. Se 
por um lado a Coroa portuguesa só passou a se importar efetivamente com sua colônia americana a partir de 
1530, desde os primeiros anos de contato diversos religiosos, sobretudo os jesuítas, iniciaram um intenso 
trabalho com os grupos indígenas que ficou conhecido como catequese. Num primeiro momento, os jesuítas 
visitavam as aldeias a fim de conhecer um pouco mais a cultura, hábitos e língua dos índios, aproveitando a 
oportunidade para fazer pregações e alguns batismos. 
Feito o contato inicial, os jesuítas passaram para o segundo estágio da catequese: a conversão, propriamente 
dita, dos índios. Para tanto, os missionários organizaram os povos indígenas em aldeamentos. O objetivo 
principal era incutir nesses índios valores e práticas europeias. Desse modo, os índios aldeados além de 
batizados, também recebiam os primeiros ensinamentos católicos, além de ler e escrever. 
Segundo os jesuítas, o aldeamento era fundamental, pois apenas essa estrutura permitia que os índios, de 
fato, tivessem um canto sistemático com os preceitos cristãos. O padre Manoel da Nóbrega foi um dos que 
defendeu abertamente os aldeamentos, pois, segundo ele os índios eram tão instáveis que, com a mesma 
facilidade que eram convertidos, logo voltavam para “sua rudeza e bestialidade”. (Padre Manoel da Nóbrega). 
Para facilitar a aprendizagem, muitos jesuítas recorreram às encenações teatrais, o que deu origem a um dos 
primeiro gêneros literários do Brasil. 
 
 7a Questão 
 Sobre as tribos indígenas que ocupavam a maior parte do nosso território é correto dizer: 
 
 
Que a maioria apresentava características e hábitos sedentários. 
 
Que a maioria praticava apenas caça, pesca e coleta. 
 
Que a maioria ainda apresentava características de sociedades coletoras, não tendo assim nenhuma 
forma de produção ou cultivo. 
 Que a maioria se apresentava como nômade ou semi-nômade. 
 
Que a maioria desconhecia qualquer método agrícola. 
 
 
Explicação: 
Como sugerido há pouco, traçar padrões culturais e sociais dos tapuias é uma tarefa muito difícil, na medida 
em que eles não formavam um grupo que se identificava como tal. Estudos recentes apontam que os tapuias 
pertenciam a diferentes troncos linguísticos, ou seja: eles eram os “não-tupis”, o que significa que eles eram 
muitas coisas. Um dos povos tapuias mais estudados é o aimoré devido à frequente resistência imposta ao 
aldeamento e catequese portuguesa. Pertencentes ao grupo etnográfico jê, os aimorés, também conhecidos 
como botocudos, habitavam o que hoje é o estado do Espírito Santo e o Sul da Bahia. 
Eram seminômades, não praticavam a agricultura e tinham uma vida bélica muito desenvolvida, o que só se 
intensificou com a chegada dos portugueses. A relação entre colonos e aimorés foi tão estremecida que, além 
de protagonizarem uma das mais importantes rebeliões indígenas da história brasileira (a Confederação dos 
Tamoios), os aimorés foram os únicos que estavam excluídos da proteção contra a escravização do gentio, 
promulgada pela Coroa portuguesa em 1570. 
 
 8a Questão 
 Manuela Cunha analisa as diversas percepções construídas pelo europeu sobre os índios, visões que se 
diferenciam de acordo com as relações estabelecidas. Escolha a opção que melhor defina a mudança dessas 
percepções. 
 
 
no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em branco, porque 
eles não possuiam fé, rei ou lei e era necessário escravizá-los para a plantation; 
 
no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em branco, porque 
eles não possuiam fé, rei ou lei e porque as populações litorâneas aceitaram ser utilizadas como mão de 
obra na extração do Pau Brasil. No final do Século, com a implantação da plantation, a resitência 
indígena diminuiu e passaram a ser chamados de traiçoeiros, canibais e infiéis; 
 
no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em branco, porque 
eles não possuiam fé, rei ou lei e era necessário escravizá-los para praticar o escambo; 
 
no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em branco, porque 
eles não possuiam fé, rei ou lei e porque as populações litorâneas não aceitaram ser utilizadas como 
mão de obra na extração do Pau Brasil. No final do Século, com a implantação da plantation, a 
resitência indígena aumentou e passaram a ser chamados de traiçoeiros, canibais e infiéis; 
 
no início do Século XVI os eupopeus descreviam os índios como ingênuos, páginas em branco, porque 
eles não possuiam fé, rei ou lei e porque as populações litorâneas aceitaram ser utilizadas como mão de 
obra na extração do Pau Brasil. No final do Século, com a implantação da plantation, a resitência 
indígena aumentou e passaram a ser chamados de traiçoeiros, canibais e infiéis; 
 
 
Explicação: 
A inocência e a ausência de elementos fundamentais que ¿ na perspectiva europeia ¿ 
balizavam a noção de civilização marcaram os primeiros escritos sobre os índios. A 
despreocupação com a nudez foi reiterada diversas vezes na Carta de Pero Vaz de 
Caminha, indicando que esses homens e mulheres andavam nus por lhes faltarem a ideia 
de vergonha. O mesmo Caminha, assim como Vespucci e, mais tarde, Gândavo e Gabriel 
Soares de Souza ficaram surpresos com o fato dos tupis não terem em seu alfabeto as 
letras F, L e R. 
Segundo esses homens, essa ausência era a comprovação de que os índios viviam sem 
Justiça e na maior desordem 
 
Quando passaram a escravizar os indígenas, passaram a descrever os mesmos de forma 
negativa por não aceitarem a escravidão. 
 
AULA 2 
 
 1a Questão 
 Monteiro (1994), em sua obra !Negros da terra", diz que todas as expedições dos bandeirantes tinham como 
características comuns: 
 
 
conseguiammuitos metais preciosos e retorno rápido para São Paulo 
 voltavam com muitos cativos e sem nenhuma riqueza mineral 
 
nenhuma riqueza mineral e muita sabedoria 
 
contato com colonos de outras regiões e compra de escravos negros. 
 
o estabelecimento de uma relação amigável como todos os índios 
 
 
Explicação: 
De acordo com Monteiro, entre os séculos XVI e XVIII era cada vez mais frequente o número de expedições 
que assaltavam aldeias indígenas transformando seus habitantes em braços para o “serviço obrigatório” 
(MONTEIRO: 1994, 57). Isso porque, diferentemente do que ocorria na região açucareira da colônia, os 
paulistas não se inseriram no circuito comercial Atlântico, procurando eles mesmos os braços que iriam 
trabalhar em suas lavouras. Ao invés de se lançarem para o mar, os paulistas se embrenharam sertão 
adentro. 
 
 
 2a Questão 
 Como você descreveria as realações entre portugueses e índios durante o período colonial? 
 
 os portugueses, sentindo-se superiores e necessitando de mão de obra para implementar a 
colonização escravizaram os índios. 
 
violentas porque os índios declararam guerra aos protugueses em 1510; 
 
os portugueses, sentindo-se superiores e necessitando de mão de obra para implementar a 
colonização estabeleceram alianças e relações comerciais com algumas tribos litorâneas; 
 
cordiais entre os os dois grupos, afinal o Brasil é uma democracia racial; 
 
os portugueses, sentindo-se superiores e necessitando de mão de obra para implementar a 
colonização pensaram em escravizá-los mas desistiram por eles serem preguiçosos. 
 
 
Explicação: 
A inocência e a ausência de elementos fundamentais que – na perspectiva europeia – balizavam a noção de 
civilização marcaram os primeiros escritos sobre os índios. A despreocupação com a nudez foi reiterada 
diversas vezes na Carta de Pero Vaz de Caminha, indicando que esses homens e mulheres andavam nus por 
lhes faltarem a ideia de vergonha. O mesmo Caminha, assim como Vespucci e, mais tarde, Gândavo e 
Gabriel Soares de Souza ficaram surpresos com o fato dos tupis não terem em seu alfabeto as letras F, L e R. 
Segundo esses homens, essa ausência era a comprovação de que os índios viviam sem Justiça e na maior 
desordem 
 
 3a Questão 
 Escolha a opção que melhor descreve o convívio entre portugueses e índios ao longo de todo o Século XVI. 
 
 
tomando como referência Américo Vespúcio, primeiro a relatar o canibalismo, os europeus evitaram o 
contato e/ou mataram todos os índios que deles se aproximaram; 
 
tomando como referência a Carta de Caminha foram amistosas; 
 
porque precisavam da mão de obra indígena, primeiro para retirar o Pau Brasil e depois para a 
plantation, os europeus escravizaram os índios desde o início do contato; 
 
porque precisavam da mão de obra indígena, primeiro para retirar o Pau Brasil e depois para a 
plantation, os europeus praticavam o escambo com os índios das tribos pacíficas e escravizaram os 
índios das tribos violentas. 
 
porque precisavam da mão de obra indígena, primeiro para retirar o Pau Brasil e depois para a 
plantation, os europeus primeiros estabeleceram alianças com algumas tribos e praticaram o escambo, 
em um segundo momento escravizaram-nas; 
 
 
Explicação: 
Como foi aprendido nas nossas aulas, a primeira transação comercial com o índio foi através do escambo e 
também como estudamos, quando efetivamente tiveram necessidade de colonizar o solo e obter lucros, o 
português passou a escravizar o índio. 
 
 4a Questão 
 A ocupação do interior da colônia brasileira aconteceu irregularmente, conforme o desenvolvimento das 
atividades econômicas. Marque a opção certa a respeito das principais atividades empreendidas pelas 
BANDEIRAS: 
 
 
a agricultura monocultora do café e o comércio com os espanhóis no Sul; 
 
garantir a instalação de núcleos coloniais familiares e o estabelecimento de acordos de paz com os 
indígenas; 
 
a criação dos aldeamentos, a escravidão e o teatro. 
 a busca de uma rota comercial para o Pacífico e garantir a liberdade dos indígenas, conforme a 
orientação dos jesuítas; 
 a procura de metais preciosos e a escravização dos indígenas; 
 
 
Explicação: 
O sonho do El Dorado que havia povoado a mente dos primeiros europeus que se lançaram ao mar no século 
XV, e que em parte havia se materializado em algumas regiões conquistadas pelos espanhóis (como Potosí), 
ainda acalentava o desejo de muitos colonos portugueses. Foi a procura por ouro e prata que fomentou as 
primeiras expedições para as regiões interioranas da colônia portuguesa. Entre os anos de 1591 e 1601, o 
governador geral D. Francisco de Souza armou uma série de expedições em busca de metais preciosos. A 
vertente paulista, chefiada por João Pereira Botafogo conseguiu encontrar algumas minas próximas à cidade 
de São Paulo, reacendendo o sonho português. No entanto, as expedições subsequentes não corresponderam 
ás expectativas criadas pelos colonos. 
 
Ainda que o ouro e a prata não tenham sido encontrados em abundância, a experiência das expedições 
apresentou um produto extremamente interessante para os colonos: os escravos indígenas. Após terminar 
seu governo, D. Francisco voltou a Portugal com o intuito de colocar em prática um projeto que visava 
fomentar a economia das capitanias sulistas da colônia. Com inspiração no modelo da América espanhola, o 
objetivo era articular diferentes setores econômicos (mineração, agricultura e indústria), tendo como base o 
uso da mão-de-obra indígena 
 
 5a Questão 
 Leia as afirmações abaixo relativas aos primeiros anos de colonização lusa no Brasil e às 
relações entre os portugueses e indígenas e, por fim, marque V para verdadeiro e F para 
falso. 
 
 ( ) Tomé de Souza foi o primeiro governador-geral do Brasil e em sua gestão ele 
construiu a cidade de Salvador, na capitania da Bahia, a qual foi seria a sede do 
governo-geral. 
 ( ) O governo-geral foi instituído pela coroa portuguesa em 1548 para centralizar a 
administração da América Portuguesa e pôr fim ao fracassado sistema das capitanias 
hereditárias. 
 
d) F-F-V 
e) V-F-F 
 
a) V-V-V 
b) F-V-V 
c) F-V-F 
 ( ) A escravização de indígenas se tornou proibida a partir de 1570 com a exceção 
das chamadas "Guerras Justas", as quais eram quando os nativos eram acusados de 
se rebelar contra a religião católica, como foi o caso da tribo aimoré. 
Qual das alternativas abaixo representa a sequencia correta? 
 
 
Explicação: 
A instituição do governo-geral não pôs fim às capitanias hereditárias, mas coexistiu com a 
organização anterior até o século XVIII, quando então foram extintas as capitanias. 
 
 6a Questão 
 Explique por que a Coroa portuguesa só foi se preocupar, de fato, com suas terras americanas a partir de 
1530. 
 
 
Porque em 1529 os portugueses acharam ouro na região do atual estado Minas Gerais; 
 
Porque o rei português nomeou Tomé de Souza governador geral e este embarcou para o Brasil em 
1530; 
 
Porque com o início da União Ibérica a Espanha exigiu a ocupação do território brasileiro e a definição 
das fronteiras com as colônias espanholas; 
 
Porque era necessário acabar com a resistência dos índios que haviam se unido na Confederação dos 
Tamoios. 
 
Porque a partir de 1530, a concorrência do comércio do Índico trouxe inúmeros prejuízos aos 
portugueses, que também começavam a ter suas terras americanas invadidas por outras nações 
europeias; 
 
 
Explicação: 
É importante o aluno demonstrar que entende que ocupar efetivamente o território passa a ser essencial para 
a continuidade do projeto colonizador português em suas terras coloniais. 
 
 
 7a Questão 
 O Termo "negros da terra" empregado na documentação oficial do seculo XVII fazia referência:Aos aborígines australianos 
 
Aos negros advindos da África subsaariana. 
 
Aos índios 
 
aos muçulmanos 
 
Aos negros da Nigéria 
 
 
Explicação: 
Essa era a forma como o português chamava o índio escravizado. 
 
 8a Questão 
 Fruto de uma importante discussão teológica em 1570 a Coroa Portuguesa: 
 
 Proibiu a escravização dos gentios 
 
Criava o sistema assalariado para o trabalho dos indígenas 
 
Criou a proibição de escravização de escravos negros 
 
Impôs a obrigatoriedade de todos os indígenas cumprirem jornada de trabalho compulsório 
 
Impôs um registro de escravos indígenas, limitando o número por propriedades 
 
 
Explicação: 
Seguindo as determinações tomadas pela própria Igreja Católica, em 1570, a Coroa portuguesa sancionou a 
lei que proibia a escravização do gentio – cujo fragmento vimos no início desta aula. Com exceção feita aos 
aimorés – que se recusavam militarmente à conversão católica, os índios ficavam sob a tutela da Companhia 
de Jesus, não podendo mais servir como escravos nos engenhos de açúcar. 
 
 1a Questão 
 Monteiro (1994), em sua obra !Negros da terra", diz que todas as expedições dos bandeirantes tinham como 
características comuns: 
 
 
conseguiam muitos metais preciosos e retorno rápido para São Paulo 
 
o estabelecimento de uma relação amigável como todos os índios 
 
nenhuma riqueza mineral e muita sabedoria 
 voltavam com muitos cativos e sem nenhuma riqueza mineral 
 
contato com colonos de outras regiões e compra de escravos negros. 
 
 
Explicação: 
De acordo com Monteiro, entre os séculos XVI e XVIII era cada vez mais frequente o número de expedições 
que assaltavam aldeias indígenas transformando seus habitantes em braços para o “serviço obrigatório” 
(MONTEIRO: 1994, 57). Isso porque, diferentemente do que ocorria na região açucareira da colônia, os 
paulistas não se inseriram no circuito comercial Atlântico, procurando eles mesmos os braços que iriam 
trabalhar em suas lavouras. Ao invés de se lançarem para o mar, os paulistas se embrenharam sertão 
adentro. 
 
 
 
 2a Questão 
 Escolha a opção que melhor descreve o convívio entre portugueses e índios ao longo de todo o Século XVI. 
 
 
porque precisavam da mão de obra indígena, primeiro para retirar o Pau Brasil e depois para a 
plantation, os europeus escravizaram os índios desde o início do contato; 
 
porque precisavam da mão de obra indígena, primeiro para retirar o Pau Brasil e depois para a 
plantation, os europeus primeiros estabeleceram alianças com algumas tribos e praticaram o escambo, 
em um segundo momento escravizaram-nas; 
 
porque precisavam da mão de obra indígena, primeiro para retirar o Pau Brasil e depois para a 
plantation, os europeus praticavam o escambo com os índios das tribos pacíficas e escravizaram os 
índios das tribos violentas. 
 
tomando como referência Américo Vespúcio, primeiro a relatar o canibalismo, os europeus evitaram o 
contato e/ou mataram todos os índios que deles se aproximaram; 
 
tomando como referência a Carta de Caminha foram amistosas; 
 
 
Explicação: 
Como foi aprendido nas nossas aulas, a primeira transação comercial com o índio foi através do escambo e 
também como estudamos, quando efetivamente tiveram necessidade de colonizar o solo e obter lucros, o 
português passou a escravizar o índio. 
 
 3a Questão 
 Nos primórdios do sistema colonial, as concessões de terras efetuadas pela metrópole portuguesa 
objetivaram tanto a ocupação e o povoamento como a organização da produção do açúcar, com fins 
comerciais. Identifique a alternativa correta sobre as medidas que a Coroa portuguesa adotou para atingir 
esses objetivos. 
 
 
Vendeu as terras brasileiras a senhores de engenho já experientes, que garantiram uma produção 
crescente de açúcar. 
 
Armou fortemente os colonos para que pudessem defender o território e regulamentou um uso 
equânime e igualitário da terra entre colonos e índios aliados. 
 Dividiu o território em governações vitalícias, cujos governadores distribuíram a terra entre os colonos 
portugueses. 
 Dividiu o território em capitanias hereditárias, cedidas aos donatários, que, por sua vez, distribuíram 
as terras em sesmarias a homens de posses que as demandaram. 
 
Distribuiu a terra do litoral entre os mais valentes conquistadores e criou engenhos centrais que 
garantissem a moenda das safras de açúcar durante o ano inteiro. 
 
 
Explicação: 
O aluno deverá demonstrar que conhece o fato de a Coroa portuguesa não ter disponibilidade financeira para 
efetuar a colonização e por isso, ter deixado ao particular o ônus da colonização foi entregue aos particulares, 
através das Capitanias Hereditárias. 
 
 
 4a Questão 
 Durante o período colonial, havia atritos entre os padres jesuítas e os habitantes locais porque: 
 
 os colonos desejavam escravizar o negro e os jesuítas se opunham; 
 
os religiosos pretendiam escravizar tanto o negro como o índio e os colonos lutavam para receber 
salários dos capitães donatários; 
 
os colonos eram ateus belicosos, e os jesuítas, pacíficos católicos; 
 os colonos pretendiam escravizar os indígenas e os padres eram contra, pois queriam aldeá-los em 
missões. 
 
os religiosos preocupavam-se com a integração dos indígenas no mercado de trabalho assalariado e 
os colonos queriam escravizá-los; 
 
 
Explicação: 
Além das sociedades indígenas, os maiores opositores das expedições foram os missionários e demais 
religiosos responsáveis pela evangelização dos índios. Embora os indígenas trabalhassem em condições muito 
ruins nas missões e aldeamentos, ali não havia o discurso nem a prática efetiva da escravização. Soma-se a 
isso, nessas organizações, os índios recebiam instruções religiosas para que se convertessem ao cristianismo 
e passassem a seguir um padrão europeu de vida e de relação com o trabalho. Nenhuma dessas 
preocupações pautou a organização das expedições nos séculos XVII e XVIII. 
Centenas de aldeias foram destruídas, e milhares de índios foram reduzidos ao cativeiro. Segundo Monteiro, 
o padre Montoya afirmava que as expedições haviam destruído 11 missões, o que significava o apresamento 
de praticamente 50 mil índios. Ao descrever as expedições no Rio de Janeiro, o padre Lourenço de Mendonça 
apontou quem 60 mil guaranis foram escravizados e levados para São Paulo (MONTEIRO: 1994, 73-74). Tais 
índios eram utilizados, sobretudo, na reposição da força de trabalho da região sendo poucos os que seguiam 
para as lavouras de cana. 
 
 5a Questão 
 Os colonos que rumaram para outras capitanias, sobretudo aquelas localizadas ao sul da colônia, não 
respeitaram a lei de rei D. Filipe II. Se para a Coroa portuguesa e para os missionários jesuítas os índios 
passaram a ser vistos como gentios (ou seja, eram passíveis de salvação), para os colonos que viviam nas 
capitanias de São Tomé e São Vicente os grupos autóctones rapidamente passaram a ser vistos como negros 
da terra. Nessas localidades, os indígenas foram: 
 
 Escravizados sistematicamente e serviram de mão de obra fundamental na expansão levada a cabo 
pelos colonos paulistas. 
 
Escravizados pelos Jesuítas, cativos nas missões, queriam obriga-los a se converterem como era a 
ordem da coroa. 
 
Libertos e fugiram voltando para suas antigas tribos com medo de que novos ataques viessem. 
 
Libertos pois os negros brasileiros mostravam mais eficiência no trabalho cotidiano que os indígenas, 
preguiçosos. 
 
Escravizados pelos franceses , que dominaram o espaço paulista, e não se viam obrigados a cumprir 
as ordens de El Rei. 
 
 
Explicação: 
No caso das capitanias do Sul, é possível afirmar que a Lei de Liberdade do Gentio (sancionada em 1570) foi 
letra morta. De acordo com Monteiro, entre osséculos XVI e XVIII era cada vez mais frequente o número de 
expedições que assaltavam aldeias indígenas transformando seus habitantes em braços para o “serviço 
obrigatório” (MONTEIRO: 1994, 57). Isso porque, diferentemente do que ocorria na região açucareira da 
colônia, os paulistas não se inseriram no circuito comercial Atlântico, procurando eles mesmos os braços que 
iriam trabalhar em suas lavouras. Ao invés de se lançarem para o mar, os paulistas se embrenharam sertão 
adentro. 
 
 6a Questão 
 A utilização do trabalho escravo foi uma das principais características da colonização portuguesa na América. 
Diante dessa afirmação, analise as opções abaixo e assinale a correta. 
 
 
Durante toda a colonização, ou seja, entre os séculos XVI e XIX, a estrutura produtiva esteve 
baseada exclusivamente no trabalho do negro africano. 
 
Durante toda a colonização, ou seja, entre os séculos XVI e XIX, a estrutura produtiva esteve 
baseada exclusivamente no trabalho indígena. 
 
O índio jamais foi escravizado na América Portuguesa. 
 Nas primeiras décadas da colonização, a escravidão do índio foi fundamental para a consolidação da 
empresa mercantil na América Portuguesa. 
 
A colonização portuguesa teve a sua estrutura produtiva baseada na escravização das mulheres. 
 
 
Explicação: 
O aluno deverá demonstrar saber que o trabalho escravo do índio e do africano ocorreram durante a história 
do Brasil, demonstrando também saber que apesar de o trabalho africano ter sido preponderante, ele 
coexistiu com o trabalho escravo indígena. 
 
 7a Questão 
 A partir de 1530, a concorrência do comércio do Índico trouxe inúmeros prejuízos aos portugueses, que 
também começavam a ter suas terras americanas invadidas por outras nações europeias. Era preciso efetivar 
a presença da Coroa lusitana no outro lado do Atlântico a fim de garantir a posse de suas terras e de 
conseguir tirar mais proveito da recente aquisição. A primeira medida da coroa foi a criação de: 
 
 
Governo Geral 
 
Governos ameríndios 
 
Monarquias locais 
 
Sesmarias 
 Capitanias hereditárias 
 
 
Explicação: 
A partir de 1530, a concorrência do comércio do Índico trouxe inúmeros prejuízos aos portugueses, que 
também começavam a ter suas terras americanas invadidas por outras nações europeias. Era preciso efetivar 
a presença da Coroa lusitana no outro lado do Atlântico a fim de garantir a posse de suas terras e de 
conseguir tirar mais proveito da recente aquisição. 
 
Cada uma dessas capitanias seria doada pelo rei a um nobre português (chamado de donatário) que deveria 
construir vilas, arrecadar impostos e, principalmente, redistribuir a terra para quem pudesse cultivá-la. No 
entanto, muitos donatários não cumpriram suas obrigações, sendo que alguns chegaram a nunca colocar 
seus pés em terras brasileiras. 
 
 8a Questão 
 Apesar da lei de 1570 proibir a escravização indígena, fora das principais colônias de produção de açúcar, em 
que o governo controlava mais, nas demais províncias a escravização: 
 
 
Acabou, pois os proprietários obedeceram a lei 
 
Foi reduzida, uma vez que o governo lentamente foi aumentando a fiscalização 
 Se manteve em altos índices, como vemos, por exemplo, em São Paulo e Maranhão 
 Se manteve em altos índices na região das Minas Gerais por conta da exploração de ouro e Prata. 
 
Foi reduzida pois o discurso cristão proibia de escravizar os indígenas, sendo todos os antigos cativos 
enviados para as missões para serem salvos. 
 
 
Explicação: 
No caso das capitanias do Sul, é possível afirmar que a Lei de Liberdade do Gentio (sancionada em 1570) foi 
letra morta. De acordo com Monteiro, entre os séculos XVI e XVIII era cada vez mais frequente o número de 
expedições que assaltavam aldeias indígenas transformando seus habitantes em braços para o “serviço 
obrigatório” (MONTEIRO: 1994, 57). Isso porque, diferentemente do que ocorria na região açucareira da 
colônia, os paulistas não se inseriram no circuito comercial Atlântico, procurando eles mesmos os braços que 
iriam trabalhar em suas lavouras. Ao invés de se lançarem para o mar, os paulistas se embrenharam sertão 
adentro. 
 
 1a Questão 
 Monteiro (1994), em sua obra !Negros da terra", diz que todas as expedições dos bandeirantes tinham como 
características comuns: 
 
 
conseguiam muitos metais preciosos e retorno rápido para São Paulo 
 
o estabelecimento de uma relação amigável como todos os índios 
 
nenhuma riqueza mineral e muita sabedoria 
 voltavam com muitos cativos e sem nenhuma riqueza mineral 
 
contato com colonos de outras regiões e compra de escravos negros. 
 
 
Explicação: 
De acordo com Monteiro, entre os séculos XVI e XVIII era cada vez mais frequente o número de expedições 
que assaltavam aldeias indígenas transformando seus habitantes em braços para o “serviço obrigatório” 
(MONTEIRO: 1994, 57). Isso porque, diferentemente do que ocorria na região açucareira da colônia, os 
paulistas não se inseriram no circuito comercial Atlântico, procurando eles mesmos os braços que iriam 
trabalhar em suas lavouras. Ao invés de se lançarem para o mar, os paulistas se embrenharam sertão 
adentro. 
 
 
 
 2a Questão 
 
Escolha a opção que melhor descreve o convívio entre portugueses e índios ao longo de todo o Século XVI. 
 
 
porque precisavam da mão de obra indígena, primeiro para retirar o Pau Brasil e depois para a 
plantation, os europeus escravizaram os índios desde o início do contato; 
 
porque precisavam da mão de obra indígena, primeiro para retirar o Pau Brasil e depois para a 
plantation, os europeus primeiros estabeleceram alianças com algumas tribos e praticaram o escambo, 
em um segundo momento escravizaram-nas; 
 
porque precisavam da mão de obra indígena, primeiro para retirar o Pau Brasil e depois para a 
plantation, os europeus praticavam o escambo com os índios das tribos pacíficas e escravizaram os 
índios das tribos violentas. 
 
tomando como referência Américo Vespúcio, primeiro a relatar o canibalismo, os europeus evitaram o 
contato e/ou mataram todos os índios que deles se aproximaram; 
 
tomando como referência a Carta de Caminha foram amistosas; 
 
 
Explicação: 
Como foi aprendido nas nossas aulas, a primeira transação comercial com o índio foi através do escambo e 
também como estudamos, quando efetivamente tiveram necessidade de colonizar o solo e obter lucros, o 
português passou a escravizar o índio. 
 
 3a Questão 
 Nos primórdios do sistema colonial, as concessões de terras efetuadas pela metrópole portuguesa 
objetivaram tanto a ocupação e o povoamento como a organização da produção do açúcar, com fins 
comerciais. Identifique a alternativa correta sobre as medidas que a Coroa portuguesa adotou para atingir 
esses objetivos. 
 
 
Vendeu as terras brasileiras a senhores de engenho já experientes, que garantiram uma produção 
crescente de açúcar. 
 
Armou fortemente os colonos para que pudessem defender o território e regulamentou um uso 
equânime e igualitário da terra entre colonos e índios aliados. 
 
Dividiu o território em governações vitalícias, cujos governadores distribuíram a terra entre os colonos 
portugueses. 
 
Dividiu o território em capitanias hereditárias, cedidas aos donatários, que, por sua vez, distribuíram 
as terras em sesmarias a homens de posses que as demandaram. 
 
Distribuiu a terra do litoral entre os mais valentes conquistadores e criou engenhos centrais que 
garantissem a moenda das safras de açúcar durante o ano inteiro. 
 
 
Explicação: 
O aluno deverá demonstrar que conhece o fato de a Coroa portuguesa não ter disponibilidade financeira para 
efetuar a colonização e por isso, ter deixado ao particular o ônus da colonização foi entregue aos particulares, 
através das CapitaniasHereditárias. 
 
 4a Questão 
 Durante o período colonial, havia atritos entre os padres jesuítas e os habitantes locais porque: 
 
 os colonos desejavam escravizar o negro e os jesuítas se opunham; 
 
os religiosos pretendiam escravizar tanto o negro como o índio e os colonos lutavam para receber 
salários dos capitães donatários; 
 
os colonos eram ateus belicosos, e os jesuítas, pacíficos católicos; 
 os colonos pretendiam escravizar os indígenas e os padres eram contra, pois queriam aldeá-los em 
missões. 
 
os religiosos preocupavam-se com a integração dos indígenas no mercado de trabalho assalariado e 
os colonos queriam escravizá-los; 
 
 
Explicação: 
Além das sociedades indígenas, os maiores opositores das expedições foram os missionários e demais 
religiosos responsáveis pela evangelização dos índios. Embora os indígenas trabalhassem em condições muito 
ruins nas missões e aldeamentos, ali não havia o discurso nem a prática efetiva da escravização. Soma-se a 
isso, nessas organizações, os índios recebiam instruções religiosas para que se convertessem ao cristianismo 
e passassem a seguir um padrão europeu de vida e de relação com o trabalho. Nenhuma dessas 
preocupações pautou a organização das expedições nos séculos XVII e XVIII. 
Centenas de aldeias foram destruídas, e milhares de índios foram reduzidos ao cativeiro. Segundo Monteiro, 
o padre Montoya afirmava que as expedições haviam destruído 11 missões, o que significava o apresamento 
de praticamente 50 mil índios. Ao descrever as expedições no Rio de Janeiro, o padre Lourenço de Mendonça 
apontou quem 60 mil guaranis foram escravizados e levados para São Paulo (MONTEIRO: 1994, 73-74). Tais 
índios eram utilizados, sobretudo, na reposição da força de trabalho da região sendo poucos os que seguiam 
para as lavouras de cana. 
 
 5a Questão 
 Os colonos que rumaram para outras capitanias, sobretudo aquelas localizadas ao sul da colônia, não 
respeitaram a lei de rei D. Filipe II. Se para a Coroa portuguesa e para os missionários jesuítas os índios 
passaram a ser vistos como gentios (ou seja, eram passíveis de salvação), para os colonos que viviam nas 
capitanias de São Tomé e São Vicente os grupos autóctones rapidamente passaram a ser vistos como negros 
da terra. Nessas localidades, os indígenas foram: 
 
 Escravizados sistematicamente e serviram de mão de obra fundamental na expansão levada a cabo 
pelos colonos paulistas. 
 
Escravizados pelos Jesuítas, cativos nas missões, queriam obriga-los a se converterem como era a 
ordem da coroa. 
 
Libertos e fugiram voltando para suas antigas tribos com medo de que novos ataques viessem. 
 
Libertos pois os negros brasileiros mostravam mais eficiência no trabalho cotidiano que os indígenas, 
preguiçosos. 
 
Escravizados pelos franceses , que dominaram o espaço paulista, e não se viam obrigados a cumprir 
as ordens de El Rei. 
 
 
Explicação: 
No caso das capitanias do Sul, é possível afirmar que a Lei de Liberdade do Gentio (sancionada em 1570) foi 
letra morta. De acordo com Monteiro, entre os séculos XVI e XVIII era cada vez mais frequente o número de 
expedições que assaltavam aldeias indígenas transformando seus habitantes em braços para o “serviço 
obrigatório” (MONTEIRO: 1994, 57). Isso porque, diferentemente do que ocorria na região açucareira da 
colônia, os paulistas não se inseriram no circuito comercial Atlântico, procurando eles mesmos os braços que 
iriam trabalhar em suas lavouras. Ao invés de se lançarem para o mar, os paulistas se embrenharam sertão 
adentro. 
 
 6a Questão 
 A utilização do trabalho escravo foi uma das principais características da colonização portuguesa na América. 
Diante dessa afirmação, analise as opções abaixo e assinale a correta. 
 
 
Durante toda a colonização, ou seja, entre os séculos XVI e XIX, a estrutura produtiva esteve 
baseada exclusivamente no trabalho do negro africano. 
 
Durante toda a colonização, ou seja, entre os séculos XVI e XIX, a estrutura produtiva esteve 
baseada exclusivamente no trabalho indígena. 
 
O índio jamais foi escravizado na América Portuguesa. 
 Nas primeiras décadas da colonização, a escravidão do índio foi fundamental para a consolidação da 
empresa mercantil na América Portuguesa. 
 
A colonização portuguesa teve a sua estrutura produtiva baseada na escravização das mulheres. 
 
 
Explicação: 
O aluno deverá demonstrar saber que o trabalho escravo do índio e do africano ocorreram durante a história 
do Brasil, demonstrando também saber que apesar de o trabalho africano ter sido preponderante, ele 
coexistiu com o trabalho escravo indígena. 
 
 7a Questão 
 A partir de 1530, a concorrência do comércio do Índico trouxe inúmeros prejuízos aos portugueses, que 
também começavam a ter suas terras americanas invadidas por outras nações europeias. Era preciso efetivar 
a presença da Coroa lusitana no outro lado do Atlântico a fim de garantir a posse de suas terras e de 
conseguir tirar mais proveito da recente aquisição. A primeira medida da coroa foi a criação de: 
 
 
Governo Geral 
 
Governos ameríndios 
 
Monarquias locais 
 
Sesmarias 
 Capitanias hereditárias 
 
 
Explicação: 
A partir de 1530, a concorrência do comércio do Índico trouxe inúmeros prejuízos aos portugueses, que 
também começavam a ter suas terras americanas invadidas por outras nações europeias. Era preciso efetivar 
a presença da Coroa lusitana no outro lado do Atlântico a fim de garantir a posse de suas terras e de 
conseguir tirar mais proveito da recente aquisição. 
 
Cada uma dessas capitanias seria doada pelo rei a um nobre português (chamado de donatário) que deveria 
construir vilas, arrecadar impostos e, principalmente, redistribuir a terra para quem pudesse cultivá-la. No 
entanto, muitos donatários não cumpriram suas obrigações, sendo que alguns chegaram a nunca colocar 
seus pés em terras brasileiras. 
 
 8a Questão 
 Apesar da lei de 1570 proibir a escravização indígena, fora das principais colônias de produção de açúcar, em 
que o governo controlava mais, nas demais províncias a escravização: 
 
 
Acabou, pois os proprietários obedeceram a lei 
 
Foi reduzida, uma vez que o governo lentamente foi aumentando a fiscalização 
 Se manteve em altos índices, como vemos, por exemplo, em São Paulo e Maranhão 
 Se manteve em altos índices na região das Minas Gerais por conta da exploração de ouro e Prata. 
 
Foi reduzida pois o discurso cristão proibia de escravizar os indígenas, sendo todos os antigos cativos 
enviados para as missões para serem salvos. 
 
 
Explicação: 
No caso das capitanias do Sul, é possível afirmar que a Lei de Liberdade do Gentio (sancionada em 1570) foi 
letra morta. De acordo com Monteiro, entre os séculos XVI e XVIII era cada vez mais frequente o número de 
expedições que assaltavam aldeias indígenas transformando seus habitantes em braços para o “serviço 
obrigatório” (MONTEIRO: 1994, 57). Isso porque, diferentemente do que ocorria na região açucareira da 
colônia, os paulistas não se inseriram no circuito comercial Atlântico, procurando eles mesmos os braços que 
iriam trabalhar em suas lavouras. Ao invés de se lançarem para o mar, os paulistas se embrenharam sertão 
adentro. 
 
AULA 3 
 
 1a Questão 
 A escravidão dos africanos foi um ótimo empreendimento para mercadores europeus. Acerca do tráfico 
negreiro é correto afirmar que: 
I - Foi justificada pela Igreja Católica que defendia os indígenas desta prática. 
II - Foi combatida pela Igreja Católica que atacava os traficantes de escravos de forma sistemática. 
III - Foi justificada alegando que os indígenas eram preguiçosos, ou seja, não prestavam para o trabalho. 
 
 
Apenas III está correta. 
 
Apenas I e II estão corretas. 
 Apenas I está correta.Apenas II está correta. 
 Apenas I e III estão corretas. 
 
 
Explicação: 
O lucro com o tráfico de escravos ficava com a metrópole através de seus comerciantes, o que não ocorria 
com o tráfico indígena. A justificativa ideológica foi dada pela Igreja Católica que entendia que os indígenas 
deveriam ser isentos da prática ao contrário dos africanos. Além disso, era comum alegar que os indígenas 
eram preguiçosos e não poderiam ser usados para o trabalho. 
 
 2a Questão 
 Se estabelecermos uma comparação do modelo de escravidão indígena e africana no século XVI no Brasil 
podemos afirmar que eram: 
 
 
A indígena era mais branda que a africana 
 
A africana era mais branda que a dos índigenas 
 
Muito diferentes 
 
No século XVI não há escravidão negra no Brasil 
 Semelhantes 
 
 
Explicação: 
O objetivo era o mesmo: produção alimentando o pacto colonial. A substituição da mão de obra foi aos poucos. 
A partir do último quartel do século XVI, a escravidão indígena passou a ser, em parte, substituída pelos 
africanos escravizados. 
Tal substituição tinha duas razões principais: 
 
 
 
 
 
 
 3a Questão 
 
Sobre a rota de tráfico negreiro para o Brasil pod
 
 
Os africanos mais fragilizados, principalmente aqueles que haviam contraído escorbuto, passavam por 
um processo de quarentena em galpões localizados na região portuária.
 
Após a longa travessia, quando fina
situação de boa parte dos africanos era péssima.
 
Nesses locais eles recebiam uma alimentação especial para recuperar suas forças o mais rápido 
possível. 
 
Os negros vinham em boas condições , a
muitos morriam de banzo, saudade de casa.
 
Assim que estivessem mais fortes, eram levados para os mercados onde seriam comprados. A partir de 
então, o destino desses africanos estava atrelado a de 
continuar a viagem, só que agora pelo interior do Brasil.
 
 
Explicação: 
Sabe-se que a escravidão e as condições do tráfico negreiro foram extremamente desumanos e insalubres. 
Não viam os africanos como sujeit
fortes para que sejam vendidos. Logo, eles ficavam em quarentena para melhorar, se recuperarem para 
que fossem vendidos enquanto produto, represnetando uma grande lucratividade.
 
 
 4a Questão 
 
Após a longa travessia, quando finalmente desembarcavam nos portos da América portuguesa, a situação de 
boa parte dos africanos era péssima. Aqueles que tinham conseguido aguentar a viagem passavam por um 
breve exame médico e eram rapidamente vendidos. Os africanos mais fragilizados, principalmente aqueles 
que haviam contraído escorbuto, passavam por um processo de quarentena em galpões localizados na região 
portuária. 
Nesses locais eles recebiam uma alimentação especial para recuper
Assim que estivessem mais fortes, eram levados para os mercados onde seriam comprados. A partir de 
então, o destino desses africanos estava atrelado a de seu senhor e, em muitos casos, eles tinham que 
Sobre a rota de tráfico negreiro para o Brasil podemos fazer as assertivas abaixo, EXCETO:
Os africanos mais fragilizados, principalmente aqueles que haviam contraído escorbuto, passavam por 
um processo de quarentena em galpões localizados na região portuária. 
Após a longa travessia, quando finalmente desembarcavam nos portos da América portuguesa, a 
situação de boa parte dos africanos era péssima. 
Nesses locais eles recebiam uma alimentação especial para recuperar suas forças o mais rápido 
Os negros vinham em boas condições , alimentados, para serem vendidos rápido. Mas apesar disso 
muitos morriam de banzo, saudade de casa. 
Assim que estivessem mais fortes, eram levados para os mercados onde seriam comprados. A partir de 
então, o destino desses africanos estava atrelado a de seu senhor e, em muitos casos, eles tinham que 
continuar a viagem, só que agora pelo interior do Brasil. 
se que a escravidão e as condições do tráfico negreiro foram extremamente desumanos e insalubres. 
Não viam os africanos como sujeitos, mas como objetos, por isso nessa relação os objetos devem estar 
fortes para que sejam vendidos. Logo, eles ficavam em quarentena para melhorar, se recuperarem para 
fossem vendidos enquanto produto, represnetando uma grande lucratividade. 
quando finalmente desembarcavam nos portos da América portuguesa, a situação de 
boa parte dos africanos era péssima. Aqueles que tinham conseguido aguentar a viagem passavam por um 
apidamente vendidos. Os africanos mais fragilizados, principalmente aqueles 
que haviam contraído escorbuto, passavam por um processo de quarentena em galpões localizados na região 
Nesses locais eles recebiam uma alimentação especial para recuperar suas forças o mais rápido possível. 
Assim que estivessem mais fortes, eram levados para os mercados onde seriam comprados. A partir de 
então, o destino desses africanos estava atrelado a de seu senhor e, em muitos casos, eles tinham que 
 
 emos fazer as assertivas abaixo, EXCETO: 
Os africanos mais fragilizados, principalmente aqueles que haviam contraído escorbuto, passavam por 
lmente desembarcavam nos portos da América portuguesa, a 
Nesses locais eles recebiam uma alimentação especial para recuperar suas forças o mais rápido 
limentados, para serem vendidos rápido. Mas apesar disso 
Assim que estivessem mais fortes, eram levados para os mercados onde seriam comprados. A partir de 
seu senhor e, em muitos casos, eles tinham que 
se que a escravidão e as condições do tráfico negreiro foram extremamente desumanos e insalubres. 
os, mas como objetos, por isso nessa relação os objetos devem estar 
fortes para que sejam vendidos. Logo, eles ficavam em quarentena para melhorar, se recuperarem para 
 
 quando finalmente desembarcavam nos portos da América portuguesa, a situação de 
boa parte dos africanos era péssima. Aqueles que tinham conseguido aguentar a viagem passavam por um 
apidamente vendidos. Os africanos mais fragilizados, principalmente aqueles 
que haviam contraído escorbuto, passavam por um processo de quarentena em galpões localizados na região 
ar suas forças o mais rápido possível. 
Assim que estivessem mais fortes, eram levados para os mercados onde seriam comprados. A partir de 
então, o destino desses africanos estava atrelado a de seu senhor e, em muitos casos, eles tinham que 
continuar a viagem, só que agora pelo interior do Brasil. Entretanto,muitos negros não sobreviviam, pois: 
 
 
 
os negros casavam entre si no período conhecido como quarentena, iniciando suas famílias. 
 
Os negros se rebelavam e fugiam formando os quilombos e movimentos de resistencia com luta 
armada. 
 
Os negros buscavam sua aoforria. 
 Muitos deles era preferível morrer a trabalhar como escravo, pois acreditavam que a morte 
significava o retorno à sua terra natal, junto a seus ancestrais. 
 
Os negros acreditavam que retornariam para seu habitat na África resisitindo, então, ao que viria 
posteriormente, a escravidão. 
 
 
Explicação: 
Nem todos os africanos recém-chegados resistiam ao período da quarentena. Por isso, era comum encontrar 
cemitérios nas proximidades do porto. Além dos maus tratos e das doenças adquiridas durante a travessia, 
muitos escravos boçais, isto é africanos recém-chegados, sofriam de banzo ¿, uma doença que parecia atacar 
a alma de alguns africanos que, tomados por uma tristeza profunda, se deixavam morrer. 
Para muitos deles era preferível morrer a trabalhar como escravo, pois acreditavam que a morte significava o 
retorno à sua terra natal, junto a seus ancestrais. 
 
 
 5a Questão 
 No livro "Em Costas Negras" Manolo Florentino aborda a questão do tráfico negreiro como um sistema 
complexto de relações econômicas e sociais. A resposta que melhor segue a linha defendida pelo autor é: 
 
 
A resistência negra urbana representou para as elites brasileirasuma barreira quase instransponível a 
submissão dos negros. 
 
Grupos africanos estabeleceram comunidades no Brasil, seguindo o modelo tribal trazido da África. 
 O sistema colonial buscou a estabilização, possibilitando manifestações e movimentos, mas mantendo 
de maneira constante seu controle sobe os mesmos. 
 A escravidão africana foi uma alternativa econômica a dominação índigena pela dificuldade dos 
colonos em manterem os índios capturados e trabalhando. 
 
As sociedades organizadas do norte da África não foram envolvidas no tráfico negreiro, que ficou 
restrito ao cone sul do continente. 
 
 
Explicação: 
O historiador Manolo Florentino defende no livro Em costas negras que havia uma estabilização no sistema 
colonial, mas que ele permitia as manifestações de escravos, mantendo sempre o controle sobre os mesmos. 
 
 
 
 6a Questão 
 A religiosidade indígena era bastante diversificada, baseada na identificação de deuses a elementos da 
natureza. Em relação a essa religiosidade depois da vinda dos europeus, podemos concluir que: 
 
 
foi ignorada totalmente pelos missionários católicos que fingiam não ver a continuidade dessas 
práticas. 
 foi identificada pelos missionários católicos que buscavam converter, de forma incondicional, os 
indígenas. 
 
foi assimilada pelos missionários católicos que ministravam para os indígenas uma variante do 
catolicismo. 
 
foi incorporada pelos missionários católicos que aproveitaram tais elementos na catequese no 
africano. 
 foi aproveitada pelos missionários católicos que resolveram utilizar os mitos indígenas para a 
catequese. 
 
 
Explicação: 
Dessa forma, a companhia de Jesus observam a "nova cultura" para melhor adaptá-la aos dogmas católicos e 
para o processo de evangelização utilizando diferentes instrumento lúdicos para a aproximação. Ma sem 
nenhum momento favoreceria que os elemntos ritualísticos indígenas fossem reforçados . Ao contrário eles 
compreenderam, observaram para melhor processo de evangelização aos dogmas católicas e cultura 
portuguesa. 
 
 7a Questão 
 (UFPB 2008) O texto, a seguir, retrata uma das mais tristes páginas da história do Brasil: a escravidão. ¿O 
bojo dos navios da danação e da morte era o ventre da besta mercantilista: uma máquina de moer carne 
humana, funcionando incessantemente para alimentar as plantações e os engenhos, as minas e as mesas, a 
casa e a cama dos senhores ¿ e, mais do que tudo, os cofres dos traficantes de homens.¿ (Fonte: BUENO, 
Eduardo. Brasil: uma história: a incrível saga de um país. São Paulo: Ática, 2003. p. 112). Sobre a 
escravidão como atividade econômica no Brasil Colônia, é correto afirmar: 
 
 
A) As pressões inglesas, para que o tráfico de escravos continuasse, aumentaram após 1850. Porém, no 
Brasil, com a Lei Eusébio de Queiróz, ocorreu o fim do tráfico intercontinental e, praticamente, 
desapareceu o tráfico interno entre as regiões. 
 
B) A mão-de-obra escrava no Brasil, diferente de outros lugares, não era permitida em atividades 
econômicas complementares. Por isso, destinaram-se escravos exclusivamente às plantações de cana-
de-açúcar, às minas e à produção do café. 
 
C) A compra e posse de escravos, durante todo o período em que perdurou a escravidão, só foi 
permitida para quem pudesse manter um número de, pelo menos, 30 cativos. Essa proibição 
justificava-se, devido aos altos custos para se ter escravos. 
 
E) Os escravos, amontoados e em condições desumanas, eram transportados da África para o Brasil, 
nos porões dos navios negreiros, como forma de diminuição de custos. Com isso, muitos cativos 
morriam antes de chegarem ao destino. 
 
D) Muitos cativos, no início da escravidão, conseguiam a liberdade, após adquirirem a carta de alforria. 
Isso explica o grande número de ex-escravos que, na Paraíba, conseguiram tornar-se grandes 
proprietários de terras. 
 
 
Explicação: 
A opção E destaca as condições precárias de viagem dos escravos trazidos para o Brasil. Os traficantes 
economizavam nos cuidados mínimos além de amontoar a maior quantidade possível de pessoas com a 
intenção de maximizar os lucros obtidos com a venda destes seres humanos na colonia. 
 8a Questão 
 Escravo boçal era: 
 
 
Escravo inteligente 
 Escravo recém-chegado 
 
Escravo nascido na África 
 
Escravo nascido no Brasil 
 
Escravo burro 
 
 
Explicação: 
O escravo africano reém chegado ao Brasil era conhecido como "boçal". Ele mão conhecia a língua, a cultura, 
nem a religião. Com o passar do tempo e e com maior inserção na cultura local este escravo passava a ser 
chamado de ladinho. Por outro lado, o escravo nascido no Brasil era conhecido como crioulo. 
 
 1a Questão 
 O tráfico negreiro foi uma realidade no Brasil durante três séculos e meio. Sobre essa atividade é correto 
afirmar que: 
 
I - Era extremamente lucrativo embora muito africanos morressem ao longo da viagem. 
II - Os africanos eram transportados em condições insalubres nos tumbeiros. 
III - A partir do século XVIII houve maior humanização no transporte dos africanos. 
 
 
apenas I e III estão corretas 
 
apenas II está correta 
 
apenas I está correta 
 
apenas III está correta 
 apenas I e II estão corretas 
 
 
Explicação: 
O tráfico negreiro além de muito lucrativo teve a desumanização durante todo o seu período, por isso que 
não havia preocupação coms eu transporte, muito menso d eperceber os africanos como humanos, ams sim 
como objetos que favoreceriam o lucro. 
 
 2a Questão 
 A religiosidade indígena era bastante diversificada, baseada na identificação de deuses a elementos da 
natureza. Em relação a essa religiosidade depois da vinda dos europeus, podemos concluir que: 
 
 
foi assimilada pelos missionários católicos que ministravam para os indígenas uma variante do 
catolicismo. 
 
foi ignorada totalmente pelos missionários católicos que fingiam não ver a continuidade dessas 
práticas. 
 foi aproveitada pelos missionários católicos que resolveram utilizar os mitos indígenas para a 
catequese. 
 foi identificada pelos missionários católicos que buscavam converter, de forma incondicional, os 
indígenas. 
 
foi incorporada pelos missionários católicos que aproveitaram tais elementos na catequese no 
africano. 
 
 
Explicação: 
Dessa forma, a companhia de Jesus observam a "nova cultura" para melhor adaptá-la aos dogmas católicos e 
para o processo de evangelização utilizando diferentes instrumento lúdicos para a aproximação. Ma sem 
nenhum momento favoreceria que os elemntos ritualísticos indígenas fossem reforçados . Ao contrário eles 
compreenderam, observaram para melhor processo de evangelização aos dogmas católicas e cultura 
portuguesa. 
 
 3a Questão 
 Sobre a substituição da mão-de-obra escrava indígena pela africana é correto afirmar que: 
 
 Que elas conviveram durante muito tempo juntas, existindo casos relatados até o século XIX. 
 
Se deu devido exclusivamente à proteção que dos jesuítas sobre os índios. 
 
Se deu pelo fato dos índios apresentarem menos vigor físico que os povos africanos. 
 
Aconteceu devido à demonstração pelos povos africanos de menor resistência ao sistema escravista. 
 
Foi uma substituição plena ou seja, todos os índios foram libertos ao momento da chegada dos 
escravos negros. 
 
 
Explicação: 
Tal convivência foi um fato que permitiu a aculturação do país. Enquanto tais etnias 
comungavam, determinados valores foram definidos entre os mesmo o hibridismo cultural. Entretanto a 
substituição existitu, mas foi aos poucos, não deixou de existir a mão de obra indígena.Logo, não houve a 
proteção pelos jesuítas e nem a sua soltura logo que inciiou-s eo período colonial, quando há a organização 
da administração da colonia seja pela scapitanias hereditáriaou pelo governo geral. Muito menos uma 
substituição pela de uma mão de obra escrava uindígena pela a africana. 
 
 4a Questão 
 
Em virtude da proibição do tráfico negreiro, muitos latifundiários buscaram alternativas para manutenção de 
sua produção. Em relação a esse assunto é correto afirmar que: 
 
I - Teve início um crescente tráfico interno, ou seja, áreas de produção menos expressiva vendendo seus 
escravos para as regiões cafeeiras. 
II - Houve um crescente estímulo às uniões entre escravos já que, tradicionalmente, esses indivíduos tinham 
uma taxa de fertilidade altíssima. 
III - Muitos traficantes continuaram trazendo escravos para o Brasil, cobrando preços altos e inflacionando o 
valor da mão-de-obra. 
 
 
apenas II está correta. 
 
apenas I está correta. 
 
apenas I e II estão corretas. 
 apenas I e III estão corretas. 
 apenas III está correta. 
 
 
Explicação: 
O uso da mão de obra escrava manteve-se de maniera informal e escondida, para que mantivesse a 
produção. 
Graças à preferência senhorial, 60% dos escravos eram homens adultos e jovens. Todavia, as práticas 
religiosas incentivaram o casamento de muitos desses homens, fazendo que famílias escravas tivessem 
significativa presença nesses engenhos. 
Tendo que se adaptar às condições de trabalho impostas pelos colonos, os índios escravizados deveriam 
realizar o cultivo extensivo da cana e depois processar seu caldo a fim de obter o açúcar. 
A partir do último quartel do século XVI, a escravidão indígena passou a ser, em parte, substituída pelos 
africanos escravizados. Que irá perdurar durante séculos, memso d emaniera ilegal, internamente, já que a 
lucratividade era alta. 
 
 5a Questão 
 
Trabalho escravo ou escravidão por dívida é uma forma de escravidão que consiste na 
privação da liberdade de uma pessoa (ou grupo), que fica obrigada a trabalhar para pagar 
uma dívida que o empregador alega ter sido contraída no momento da contratação. Essa 
forma de escravidão já existia no Brasil, quando era preponderante a escravidão de 
negros africanos que os transformava legalmente em propriedade dos seus senhores. As 
leis abolicionistas não se referiram à escravidão por dívida. Na atualidade, pelo artigo 149 
do Código Penal Brasileiro, o conceito de redução de pessoas à condição de escravos foi 
ampliado de modo a incluir também os casos de situação degradante e de jornadas de 
trabalho excessivas. (Adaptado de Neide Estergi. A luta contra o trabalho escravo, 2007.) 
Com base no texto, considere as afirmações abaixo: 
I. O escravo africano era propriedade de seus senhores no período anterior à Abolição. 
II. O trabalho escravo foi extinto, em todas as suas formas, com a Lei Áurea. 
III. A escravidão de negros africanos não é a única modalidade de trabalho escravo na história do Brasil. 
IV. A privação da liberdade de uma pessoa, sob a alegação de dívida contraída no momento do contrato de 
trabalho, não é uma modalidade de escravidão. 
V. As jornadas excessivas e a situação degradante de trabalho são consideradas formas de escravidão pela 
legislação brasileira atual. 
São corretas apenas as afirmações: 
 
 Apenas I, III e V 
 
Apenas III e V 
 
Apenas I e II 
 
Apenas I, II e III 
 
Apenas IV e V 
 
 
Explicação: 
A relação coma escravidão do Brasil é um processo que não teve sua extinção assim que houve a abolição, e 
sempre teve como características o trabalho excessivo e uma relação de sujeito e objeto. Dessa forma sabe-
se que além dos escravos serem os braços e pés dos senhores, temos uma relação direta com a lucrativiadde 
com o trabalho escravo. 
Portanto, utiliza-se de quetsões como a dívida adquirida para privar o escravo de sua liberdade. 
E como sabem,os havia dois tipos d emão de obra escrava: indígenas e africanos. 
Graças à preferência senhorial, 60% dos escravos eram homens adultos e jovens. 
Tendo que se adaptar às condições de trabalho impostas pelos colonos, os índios escravizados deveriam 
realizar o cultivo extensivo da cana e depois processar seu caldo a fim de obter o açúcar. 
A partir do último quartel do século XVI, a escravidão indígena passou a ser, em parte, substituída pelos 
africanos escravizados. 
 
 6a Questão 
 O texto, a seguir, retrata uma das mais tristes páginas da história do Brasil: a escravidão. O bojo dos navios 
da danação e da morte era o ventre da besta mercantilista: uma máquina de moer carne humana, 
funcionando incessantemente para alimentar as plantações e os engenhos, as minas e as mesas, a casa e a 
cama dos senhores ¿ e, mais do que tudo, os cofres dos traficantes de homens.¿ (Fonte: BUENO, Eduardo. 
Brasil: uma história: a incrível saga de um país. São Paulo: Ática, 2003. p. 112). Sobre a escravidão como 
atividade econômica no Brasil Colônia, é correto afirmar: 
 
 
Muitos cativos, no início da escravidão, conseguiam a liberdade, após adquirirem a carta de alforria. 
Isso explica o grande número de ex-escravos que, na Paraíba, conseguiram tornar-se grandes 
proprietários de terras. 
 
A mão-de-obra escrava no Brasil, diferente de outros lugares, não era permitida em atividades 
econômicas complementares. Por isso, destinaram-se escravos exclusivamente às plantações de cana-
de-açúcar, às minas e à produção do café. 
 
A compra e posse de escravos, durante todo o período em que perdurou a escravidão, só foi permitida 
para quem pudesse manter um número de, pelo menos, 30 cativos. Essa proibição justificava-se, 
devido aos altos custos para se ter escravos. 
 
Os escravos, amontoados e em condições desumanas, eram transportados da África para o Brasil, nos 
porões dos navios negreiros, como forma de diminuição de custos. Com isso, muitos cativos morriam 
antes de chegarem ao destino. 
 
As pressões inglesas, para que o tráfico de escravos continuasse, aumentaram após 1850. Porém, no 
Brasil, com a Lei Eusébio de Queiróz, ocorreu o fim do tráfico intercontinental e, praticamente, 
desapareceu o tráfico interno entre as regiões. 
 
 
Explicação: 
A escravidão no Brasil aconteceu em todo período colonial e Imperial, eainda temos no vasto território 
nacional esta prática na atualidade, mas o fato é que, a partir desse tipo de ralação foi possível atingir os 
diferentes interesses envolvidos, das alianças firmadas, não havendo preocupação com o transporte, com o 
sentido de humanidade e condições de trabalho ou qualquer fator que implicasse na preocupação com 
escravo propriamente dito. 
Essa lógica da exploração total do trabalho escravo intensificou ainda mais a violência inerente à escravidão. 
Além da obrigação em labutar horas a fio de baixo de sol quente, chuva forte ou em dias frios, o constante 
reabastecimento de africanos escravizados nos portos do Brasil fez com que muitos proprietários fossem 
negligentes com os cuidados despendidos aos cativos. A partir do terceiro ano de trabalho, tudo o que era 
produzido pelo cativo representava lucro ao senhor. Este retorno financeiro relativamente rápido fez com que 
o escravo fosse visto como uma boa forma de investimento, o que fomentou o tráfico intercontinental de 
africanos por três séculos. 
 
 
 7a Questão 
 Escravo boçal era: 
 
 
Escravo nascido na África 
 
Escravo nascido no Brasil 
 
Escravo burro 
 
Escravo inteligente 
 Escravo recém-chegado 
 
 
Explicação: 
O escravo africano reém chegado ao Brasil era conhecido como "boçal". Ele mão conhecia a língua, a cultura, 
nem a religião. Com o passar do tempo e e com maior inserção na cultura local este escravo passava a ser 
chamado de ladinho. Por outro lado, o escravo nascido no Brasil era conhecido como crioulo. 
 
 8a Questão 
 A persistência da escravidão no Brasil foi garantida por numerosos motivos, entre os quais, 
a elevada violência dos senhores e seus empregos sobre

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