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CLASSE NEMATODA ORDEM RHABDITIDA Strongyloides spp. www.apacapacas.com/.../para-site_files/138.jpg Strongyloides spp. • Ordem Rhabditida – forma do esôfago; • Strongyloides stercoralis – humanos e cães; • S. papillosus – ruminantes; • S. ransomi – suínos; • S. westeri – equinos. FORMAS EVOLUTIVAS Strongyloides spp. • Pequeno nematódeo fusiforme (3mm); • Só fêmeas podem ser parasitas; • Machos livres no solo - alimentando-se de detritos orgânicos; • Fêmeas reproduzem-se assexuadamente por partenogenese (todos ovos do sexo feminino, sem fecundação por espermatozóide); • Formas de vida livre - reprodução sexuada. CICLO BIOLÓGICO • Fêmeas no lúmen intestinal - produzem (assexuadamente) ovos; • Larvas saem dos ovos ainda dentro do lúmen intestinal – autoinfecção (+ em imunossuprimidos); • São expulsas com as fezes – larvas infectantes. • Se encontrarem boas condições no ambiente - formas adultas femininas de vida livre; • Fêmeas de vida livre podem acasalar com machos (sempre de vida livre) produzindo ovos – larvas: se forem machos - continuam a viver livremente na terra se forem fêmeas - se tiverem oportunidade infectam homem e animais. • Infecção - por penetração direta na pele intacta; • Larva - corrente sanguinea – vasos – coração – pulmão; • Irritação - pneumonia; • Tosse - expulsa para a faringe – deglutida - trato gastrointestinal; • No intestino - matura-se na forma adulta – produção de ovos por partenogênese. CICLO BIOLÓGICO www.eb.tuebingen.mpg.de/.../Figure_2.jpg • Ciclo homogônico: predomina em condições desfavoráveis (calor e umidade moderada); • Ciclo heterogônico: predomina em condições favoráveis; • Infecção: Ativa – circulação - coração – pulmão – traquéia – faringe – deglutidas – intestino delgado; Passiva - circulação – pulmão – idem anterior; Pré-natal sem migrações; Colostral sem migrações. PATOGENIA • Infecção assintomática ou moderada - maioria dos indivíduos; • Enfermidade clínica – neonatos e lactentes submetidos a infecção maciça. PATOGENIA • 100.000 larvas morte de cordeiros e 200.000 em terneiros; • Animais adultos são mais resistentes; • Penetração da larva infecção bacteriana (Dichelobacter nodosus, Fusobacterium necrophorum necrobacilose); • Migração congestão e hemorragia -pneumonia; • Podem atingir a circulação geral e outros órgãos - rins, coração pleura, cérebro. Dichelobacter nodosus - Cardiobacteriaceae Fusobacterium necrophorum PATOGENIA LARVAS: • As larvas pelos pulmões podem levar a pneumonia, congestão e focos hemorrágicos; • Podem atingir a circulação geral – rins, coração e cérebro. PATOGENIA ADULTOS: • Congestão da mucosa Inflamação e espessamento; • Em infecções maciças destruição de grandes áreas de mucosa hemorragia e necrose. instruction.cvhs.okstate.edu/.../Img0046.jpg SINAIS CLÍNICOS LARVAS: • Lesões cutâneas desde eritema a dermatite pruriginosa. • Migração tosse e expectoração brônquica. ADULTOS: • Dor abdominal; • Diarreia geralmente mucoide, as vezes sanguinolenta; • Anemia discreta; • Emagrecimento. DIAGNÓSTICO • Clínico; • Coproparasitológico – flutuação; • Cultivo de fezes. a248.e.akamai.net/.../mvm/img/tn/tn_digpr14.jpg
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