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07 Ordem Rhabditida

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Parasitologia Veterinária – Ordem Rhabditida
- Superfamília Rhabditoidea:
- Família Strongyloididae: possuem gerações de vida livre e de vida parasitária. As fêmeas parasitas são partenogenéticas e tem cápsula bucal sem dentes. O esôfago dos adultos de vida livre e das larvas L1 são rabditiformes.
	- Gênero Strongyloides: 
	- Espécies e hospedeiros:
	- Strongyloides westeri: equinos.
- Strongyloides ransomi: suínos.
- Strongyloides papillosus: ruminantes.
- Strongyloides stercoralis: homem, cão e gato.
- Strongyloides ratti: ratos
	- Localização: fêmeas parasitas vivem na mucosa do intestino delgado. Não há machos parasitas.
	- Características morfológicas: 
	- As fêmeas partenogenéticas parasitas têm 2-3 mm de comprimento. Esôfago filariforme que ocupa ¼ do corpo e boca trilabiada. Útero e ovário anfidelfos, alças para lados diferentes.
	- Os ovos estão distribuídos pelo corpo da fêmea.
	- Os ovos eliminados com as fezes são larvados e medem 40-70 µm de comprimento por 25-40 µm de largura. O parasito pode ser eliminado para o ambiente em forma larval dependendo da espécie (parasitos de carnívoros).
	- Larvas L3 infectantes não possuem dupla membrana, o que as torna frágeis no ambiente, e tem esôfago filariforme ocupando 1/3 do tamanho do corpo.
	- Fêmeas e machos de vida livre medem 1 mm de comprimento e têm esôfago rabditiforme.
	- L1, L2 e L3 de vida livre têm esôfago rabditiforme.
	- Ciclo biológico: 
	- Parasitário (homogônico): somente fêmeas partenogenéticas parasitam o intestino delgado. São triploides (3n) e fazem postura de ovos que saem com as fezes. No Strongyloides stercolaris os ovos eclodem no intestino e as L1 saem nas fezes. Os ovos, em condições ambientais favoráveis, embrionam e desenvolvem L1, L2 e L3 (haploides, diploides e triploides). O hospedeiro se contamina através da penetração das larvas L3 na pele, que migram pelas arteríolas até o coração e pulmão. Nos bronquíolos, L3 muda para L4 e passa para os brônquios, traqueia e laringe, onde serão deglutidas. Tornam-se adultas no tubo digestivo e se fixam no intestino, passando a se chamar fêmea partenogenética. Outra forma de infecção é por ingestão de alimentos contaminados em que L3 chega ao tubo digestivo e, no intestino, passa para a circulação, repetindo o ciclo pulmonar. Pode haver contaminação da mãe para os filhotes através do leite. Em Strongyloides stercolaris há autoinfecção, onde as larvas eclodem no intestino, passam a L2 e L3 e penetram na mucosa, fazendo o ciclo pulmonar. Há três formas de eliminação de estágios de Strongyloides spp. nas fezes do hospedeiro:
	- Eliminação de ovos larvados nas fezes recém-eliminadas. Ocorre em S. papillosus, S. ransomi e S. westeri.
	- Eliminação de larvas L1 nas fezes frescas. Ocorre em S. stercolaris.
	- Eliminação dos ovos larvados e larvas de primeiro estágio. Ocorre em S. ratti.
	- De vida livre (heterogônico): em condições ambientais ideais, os ovos eclodem as L1 que passam a L2, L3, L4 e adultos de vida livre. Os adultos machos (haploides) e fêmeas (diploides) copulam gerando ovos triploides que darão origem a fêmeas partenogenéticas. As fêmeas de vida livre costumam produzir uma ou duas gerações de larvas infectantes.
	- Obs.: fêmeas partenogenéticas são parasitos triploides e possuem esôfago filariforme. Machos são haploides e fêmeas de vida livre são diploides, o cruzamento entre os dois gera indivíduos triploides parasitos, que possuem esôfago rabditiforme que ocupa ¼ do corpo.
	- Período pré-patente: 7-15 dias.
- Família Rhabditidae: a maioria das espécies vive em ambientes com muita matéria orgânica, são comuns no solo, água parada e em frutas em decomposição. Podem se tornar parasitos casuais, invadindo a pele e causando prurido intenso.
	- Gênero Rhabditis: 
	- Espécies e hospedeiros:
- Rhabditis strongyloides: cães.
- Rhabditis bovis: bovinos.
- Rhabditis freitasi: bovinos.
- Rhabditis costai: bovinos.
- Rhabditis sp.: homem.
	- Características morfológicas: os vermes adultos têm 1-3 mm de comprimento e possuem esôfago rabditiforme, com bulbos. As larvas medem 400-700 µm de comprimento.
	- Ciclo biológico: não é bem conhecido. É de vida livre e vive em ambientes com matéria orgânica em decomposição. São parasitos ocasionais. As fêmeas são vivíparas.

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