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PRÁTICA SIMULADA IV. CÍVEL. CASO CONCRETO. SEMANA 13. AGRAVO DE INSTRUMENTO. ESTÁCIO. FIC. 2018

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PRÁTICA SIMULADA IV (CÍVEL). CASO CONCRETO SEMANA 13
AGRAVO DE INSTRUMENTO
Pedro, brasileiro, solteiro, jogador de futebol profissional, residente no Rio de
Janeiro/RJ, legítimo proprietário de um imóvel situado em Juiz de Fora/MG,
celebrou, em 1º de outubro de 2012, contrato por escrito de locação com João,
brasileiro, solteiro, professor, pelo prazo de 48 (quarenta e oito) meses, ficando
acordado que o valor do aluguel seria de R$ 3.000,00 (três mil reais) e que,
dentre outras obrigações, João não poderia lhe dar destinação diversa da
residencial. Ofertou fiador idôneo. Após um ano de regular cumprimento da
avença, o locatário passou a enfrentar dificuldades financeiras. Pedro, depois
de quatro meses sem receber o que lhe era devido, ajuizou ação de despejo
cumulada com cobrança de aluguéis perante a 2ª Vara Cível da Comarca de
Juiz de Fora/MG, requerendo, ainda, antecipação de tutela para que o
réu/locatário fosse despejado liminarmente, uma vez que desejava alugar o
mesmo imóvel para Francisco. O magistrado recebe a petição inicial,
regularmente instruída e distribuída, e defere a medida liminar pleiteada,
concedendo o prazo de 72 (setenta e duas) horas para João desocupar o
imóvel, sob pena de multa diária de R$ 2.000,00 (dois mil reais). Desesperado,
João o procura para que, na qualidade de seu advogado, interponha o recurso
adequado (excluídos os embargos declaratórios) para se manter no imóvel,
abordando todos os aspectos de direito material e processual pertinentes.
1
AO EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS
Agravante: João
Agravado: Pedro
Processo nº. ___
JOÃO, brasileiro, solteiro, professor, registrado no cadastro de pessoas
físicas sob o nº.__ e no registro geral de nº.___, (endereço eletrônico),
residente e domiciliado na Rua__, nº__, bairro__, na cidade de ___/__,
CEP:__, vem por seu advogado, com endereço profissional na rua__, bairro__,
Cidade__, Estado__, para fins do artigo 1.016, inciso IV, do CPC, inconformado
com a decisão interlocutória de fls.___, proferida pelo juízo da 2ª Vara Cível da
Comarca de Juiz de Fora/MG, nos autos da AÇÃO DE DESPEJO nº___,
movida por PEDRO. brasileiro, solteiro, jogador de futebol profissional,
registrado no cadastro de pessoas físicas sob o nº.__ e no registro geral de
nº.___, (endereço eletrônico), residente e domiciliado na Rua__, nº__, bairro__,
na cidade de Rio de Janeiro/RJ, CEP:__, tempestivamente, após devido
preparo, interpor RECURSO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO CUMULADO
COM PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA PROVISÓRIA, COM ESTEIO NOS
ARTIGOS 300 E 1.015 DO CPC, requerendo a Vossa Excelência que receba-o
e processe-o, distribuindo o presente a uma das colendas câmaras deste
egrégio Tribunal, apresentando as razões, em anexo.
2
Para cumprimento do artigo 1.017, inciso I, do CPC, o recurso segue
com cópia dos seguintes documentos:
• Petição Inicial;
• Contestação;
• Petição que ensejou a decisão agravada;
• Da decisão agravada;
• Certidão de intimação da decisão; 
• Procurações outorgadas aos advogados do agravante e do agravado;
Diante do exposto, requer que o presente recurso seja recebido nos
efeitos devolutivo e suspensivo, e antecipação da tutela requerida.
Informa, para o fiel cumprimento ao artigo 1.016, inciso IV, do CPC, o
nome__, e o endereço___, do advogado do agravado.
Espera deferimento.
Local e data.
Advogado 
 OAB/UF n___
3
I. DAS RAZÕES DO RECURSO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO
Agravante: João
Agravado: Pedro
Ação de Despejo 
Processo nº. ___
Colenda Corte, 
Não merece manter-se com efeitos a decisão interlocutória proferida 
pelo juiz de Direito da 2ª Vara Cível da Comarca de Juiz de Fora/MG, nos autos 
da AÇÃO DE DESPEJO nº___, pelas razões a seguir:
II. DOS FATOS E DO DIREITO
O agravante firmara contrato escrito de locação de imóvel situado em Juiz de
Fora/MG, com o Agravado em 1º de outubro de 2012, pelo prazo de 48 (quarenta
e oito) meses, ficando acordado que o valor do aluguel seria de R$ 3.000,00 (três
mil reais) e que, dentre outras obrigações, o Agravado não poderia dar destinação
diversa da residencial. 
O contrato possui fiador idôneo. Contudo, após um ano de regular cumprimento
da avença, o locatário, ora Agravante, passou a enfrentar dificuldades financeiras.
Com isso, após quatro meses sem receber o valor do aluguel, o Agravado ajuizou
ação de despejo cumulada com cobrança de aluguéis perante a 2ª Vara Cível da
Comarca de Juiz de Fora/MG, requerendo, ainda, antecipação de tutela para que
o réu/locatário fosse despejado liminarmente, tendo registrado que desejava
alugar o mesmo imóvel para Francisco. 
4
O magistrado ao receber a petitória deferira a medida liminar pleiteada,
estabelecendo o prazo de 72 (setenta e duas) horas para que o Agravante
desocupasse o imóvel, sob pena de multa diária de R$ 2.000,00 (dois mil reais). 
Era o que se tinha de mais a relatar, passa-se agora a exposição do mérito da 
demanda.
III. DAS RAZÕES DO PEDIDO DE REFORMA DA DECISÃO.
3.1. DA CONCESSÃO DO EFEITO SUSPENSIVO E DA TUTELA DE
URGÊNCIA PROVISÓRIA.
Ínclito julgador, se faz necessário desde agora pleitear a concessão do efeito
suspensivo sobre a decisão proferida pelo juízo de piso, uma vez que se mostra
patente a gravidade dos seus efeitos sobre o Agravante, não tendo este
condições financeiras para alugar outro imóvel, nem para onde ir, nem para pagar
o valor da multa caso descumpra, no prazo de setenta e duas horas, o que lhe
fora imposto. 
Assim, com esteio nos artigos 300 e seguintes e artigo 1.119, inciso I, todos do
CPC, mostra-se o grave perigo de dano irreparável ao processo originário, e
mesmo ao próprio Autor, tendo em conta que não se deslindou no feito aludido
qualquer execução ou busca de bens aptos a penhora, nem mesmo contra o
fiador avençado no contrato, em respeito aos artigos que regem o tema no Código
de Processo Civil Brasileiro (Arts. 771 e ss), não podendo, o réu ser forçadamente
posto ao léu, sem abrigo, piorando ainda mais a sua situação financeira o
compromisso em débito. 
 Isto posto, requer-se a concessão do efeito suspensivo sobre a decisão
interlocutória ora atacada, e da tutela de urgência provisória a fim de que se
mantenha no imóvel o agravante até o término do processo judicial originário. 
5
3.2. DO REDIRECIONAMENTO DA EXECUÇÃO EM FACE DO FIADOR.
Conforme artigo 818 do Código Civil brasileiro, o fiador responde nos mesmos 
termos pela dívida não paga pelo afiançado, assim falando, vê-se que o credor 
ora Agravado, poderia redirecionar a cobrança dos alugueis em débito, contra o 
fiador firmado em contrato locatício (título executivo extrajudicial), conforme 
artigos 779, inciso IV, e 794, parágrafo 1º, todos do CPC. 
IV. DO PEDIDO
Ínclitos Julgadores, por todo o exposto, o Agravante passa a requerer o
conhecimento do presente recurso e, ao fim, pelo seu provimento em todos os
seus termos, para que se conceda o efeito suspensivo sobre a decisão
interlocutória ora atacada, e da tutela de urgência provisória a fim de que se
mantenha no imóvel o agravante até o término do processo judicial originário,
nos termos dos artigos 300 e seguintes e artigo 1.119, inciso I, todos do CPC.
Nestes termos, pede e espera deferimento. 
Local e data.
Advogado
OAB/UF nº.
6

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