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A IMPORTANCIA DA FOTOPROTECAO NA PREVENCAO DO ENVELHECIMENTO PRECOCE

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1 
A IMPORTÂNCIA DA FOTOPROTEÇÃO NA PREVENÇÃO DO 
ENVELHECIMENTO PRECOCE. 
 
Cássia Ferreira Nogueira dos Santos
1
, Neiva Lubi
2
 
 
1 Acadêmico do curso de Tecnologia em Estética e Imagem Pessoal da Universidade Tuiuti do 
Paraná (Curitiba, PR); 
2 Farmacêutico, Prof. Msc. Universidade Tuiuti do Paraná 
 
Endereço para correspondência: Cássia F. N. dos Santos - cassiaferreiranogueira@hotmail.com 
 
RESUMO: O envelhecimento cutâneo é um processo dinâmico, progressivo no qual há 
alterações morfológicas, funcionais, bioquímicas e psicológicas, comum a todos os seres 
vivos. Fotoenvelhecimento é um processo cumulativo que depende do grau de exposição 
solar e da pigmentação cutânea. Os fotoprotetores protegem a pele contra a radiação 
ultravioleta, são constituídos por substâncias que absorvem e refletem essa radiação. O 
presente trabalho consiste, em uma revisão de literatura cujo objetivo é abordar a 
importância da fotoproteção no envelhecimento cutâneo. A fotoproteção se faz 
indispensável no uso diário, sendo ainda a melhor prevenção contra o fotoenvelhecimento. 
 
Palavras-chave: Fotoenvelhecimento, radiação solar, fotoproteção. 
_________________________________________________________________________ 
ABSTRACT: The cutaneous aging is a progressive dynamic process in which there is 
changes morphological, functional, biochemical and psychological, common to all living 
beings. Photoaging is a cumulative process that depends on the degree of sun exposure and 
the cutaneous pigmentation. The photoprotective protect the skin against ultraviolet radiation, 
are constituted by substances that absorb and reflect this radiation. Present work consists in 
a review literature whose purpose is to address the importance of photoprotection in 
cutaneous aging. Photoprotection is indispensable in daily use, and being the best 
prevention against photoaging. 
 
Keywords: Photoaging, solar radiation, photoprotection. 
________________________________________________________________________ 
 
 
 2 
INTRODUÇÃO 
A fotoproteção é uma área da cosmetologia que estuda as formulações 
cosméticas para a proteção da pele contra o fotoenvelhecimento, fotoalergias, e os 
danos causados pelos radicais livres. A necessidade de fotoproteção começou a 
partir da década de oitenta, quando ocorreu um aumento na incidência de câncer de 
pele. O uso do fotoprotetor é muito recomendado desde então, como medida de 
prevenção, contra a ação lesiva da radiação ultravioleta (NASCIMENTO, 2011). 
Devido à exposição às radiações ultravioletas ocorrem alterações cutâneas 
relacionadas ao envelhecimento precoce em nosso corpo, acelera o processo do 
envelhecimento, que é denominado envelhecimento intrínseco ou 
fotoenvelhecimento. O fotoenvelhecimento é responsável pela maioria das 
mudanças macro e microscópicas na pele, incluindo a formação de rugas finas e 
profundas (KEDE et. al, 2004; DUTRA et. al, 2013). 
Estudos recentes revelam que a fotoproteção na infância e na adolescência 
reduz significativamente riscos de problemas futuros na pele. Nota-se que cerca de 
80% da radiação solar recebida durante toda a vida concentram-se nos primeiros 18 
anos de vida é nessa fase que crianças e adolescentes permanecem grande parte 
do dia ao ar livre (SANTOS, et. al, 2008). 
As radiações solares podem gerar radicais livres na pele, os quais podem 
causar a diminuição das células de Langerhans responsável pela resistência 
imunológica da pele (WEBBER et. al, 2005). 
O objetivo deste trabalho é realizar uma revisão de literatura abordando a 
importância da fotoproteção no envelhecimento cutâneo. 
 
FOTOENVELHECIMENTO 
 O envelhecimento é um processo dinâmico e progressivo no qual há 
alterações morfológicas, funcionais, bioquímicas e psicológicas que determinam a 
perda da capacidade de adaptação do individuo ao meio ambiente, ocasionando 
maior vulnerabilidade e maior incidência de processos patológicos. O 
envelhecimento pode ser dividido em duas formas básicas envelhecimento 
intrínseco ou cronológico e o extrínseco ou fotoenvelhecimento (NETTO, 2007). 
 O envelhecimento cutâneo está sujeito á ação de fatores intrínsecos 
(cronológico) que é considerado natural e inevitável, comum a todos os seres vivos 
 3 
relacionados a fatores genéticos, é mais suave, lento e gradual, causando danos 
estéticos menores ocorrendo o achatamento da junção dermoepidérmica e o 
apagamento das papilas dérmicas. Já o fotoenvelhecimento (extrínseco) causado 
por fatores ambientais é mais intenso evidente ocorre devido aos danos causados 
pela radiação ultravioleta, é mais danoso e agressivo á superfície da pele sendo o 
intensificador do envelhecimento cronológico (MAIO, 2011). 
 As alterações visíveis que ocorrem na pele devido ao envelhecimento pela 
idade, apresenta uma textura mais lisa, homogênea e suave, com atrofia da 
epiderme e derme apresenta um menor numero de manchas com formação de 
rugas discretas. Já no fotoenvelhecimento a superfície da pele é áspera, nodular, 
espessada, com inúmeras manchas, rugas profundas e bem demarcadas 
(STEINER, 2007). 
 
INFLUÊNCIA DA RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA NO FOTOENVELHECIMENTO 
 O fotoenvelhecimento é um processo cumulativo que depende do grau de 
exposição solar e da pigmentação cutânea a pele envelhecida pelo sol apresenta-se 
amarelada, com pigmentação irregular, enrugada, atrófica com telangiectasias. As 
características histológicas provocadas pelo fotoenvelhecimento são inúmeras e 
acontecem na epiderme, ocorrendo um estreitamento da camada espinhosa e 
achatamento da junção dermoepidérmica que é a junção entre derme e epiderme, 
favorecendo o aparecimento de efélides, hipomelanose, lentigos e nevos e há 
também uma diminuição das células de Langerhans que são as principais 
responsáveis pela resistência da imunidade da pele os queratinócitos envelhecidos 
se tornam resistente a apoptose, ficando susceptíveis as mutações no DNA, 
processo que resulta na carcinogênese (MONTAGNER et. al, 2009). 
 A melanina tem função protetora, seu principal mecanismo de defesa é contra 
a radiação solar, as queimaduras solares, bronzeamento e a perda de umidade 
quando a melanina migrou até o extrato córneo na superfície da pele e sofre 
oxidação pela radiação UVA. A melanina está presente tanto no extrato córneo 
como na epiderme e normalmente não se encontra na derme (LEONARDI, 2004). 
 As radiações solares causam o espessamento do estrato córneo, que 
promovem um aumento da velocidade mitótica das células epidérmicas, a epiderme 
torna-se mais grossa e impermeável às radiações solares (SILVA, et. al, 2003). 
 4 
RADIAÇÃO SOLAR 
 A radiação ultravioleta infravermelha e a luz visível fazem parte do espectro 
eletromagnético e das radiações emitidas pelo sol, de acordo com a intensidade e o 
tempo de exposição nós seres humanos reagimos de forma diferente na presença 
desta radiação ultravioleta, embora seja invisível a olho nú. Os sinais decorrentes 
desta exposição se apresentam como o espessamento das camadas externas da 
epiderme, eritema, queimaduras de graus variados e o escurecimento da pele 
devido ao estimulo da produção de melanina, com o decorrer do tempo as radiações 
UVA contribuem em 15% na formação de eritema resultando no envelhecimento 
precoce da pele (KHURY et. al, 2007). 
 
TIPOS DE RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA 
 A radiação UVA subdivide-se em duas categorias UVA I (340 a 400 nm) e 
UVA II (320 a 340 nm) esta radiação não é filtrada pela camada de ozônio está 
presente durante todo o dia, pode penetrar até a derme e está associada a danos 
cumulativos como fotoenvelhecimento e danos as fibras de colágeno e elastina, 
hiperpigmentação e reações de fotossensibilização, porém sema ocorrência de 
eritema ou queimadura solar, promove o bronzeamento rápido que é de curta 
duração. Baixas doses de UVA podem penetrar a derme estimular a produção de 
melanina que é o pigmento responsável pelo bronzeado, é importante destacar que 
a radiação ultravioleta também está presente em dias nublados assim os filtros 
solares devem ser utilizados todos os dias, inclusive em dias nublados, a 
reaplicação também é importante (VANZIN et. al, 2011; SURMAN et. al, 2009). 
 A radiação UVB (290 a 320 nm) é constituída por ondas curtas, tem muita 
energia e penetra menos na terra, causa danos na pele tanto agudo como crônico a 
reação aguda é caracterizada por eritema, edema, queimaduras, bronzeamento 
mais tardio, espessamento da epiderme e derme e estimulo da síntese de vitamina 
D. Em longo prazo ocorre o fotoenvelhecimento, fotocarcinogenese (GONTIJO et. 
al,2009). 
A radiação UVC (100 a 280 nm) tem o menor comprimento de onda sendo a 
mais perigosa, praticamente não atinge a superfície terrestre sendo absorvida pela 
camada de ozônio e pelo oxigênio, antes de entrar em contato com a superfície 
terrestre, porém com alterações ambientais, ou seja, os buracos da camada de 
 5 
ozônio essa radiação já consegue penetrar em algumas regiões ocasionando assim 
uma incidência maior de queimaduras solares e o câncer de pele (FLOR et. al, 
2007). 
 
EFEITOS DA RADIAÇÃO SOLAR SOBRE A PELE 
 A exposição à radiação solar confere benefícios psicológicos como efeito 
antidepressivo, além de auxiliar na síntese de vitamina D, a qual é necessária na 
prevenção de osteoporose. Embora as manifestações agressivas e cumulativas das 
radiações causam muitos problemas ao sistema tegumentar em todos os indivíduos. 
No entanto a suscetibilidade quanto aos riscos de pigmentação, fotoenvelhecimento, 
lesões cutâneas, queimadura e carcinogênese (PURIM et. al, 2010). 
 
 Radiação ultravioleta 
Eritema de primeiro grau. 
A radiação ultravioleta no espectro da luz 
solar durante o dia pode variar bem como, a 
dose de eritema mínimo também varia de 
acordo com o sol. 
Eritema de segundo grau. 
 
 
É mais intenso causado por uma dose de 
cerca de duas vezes e meia a dose de um 
eritema mínimo, apresenta período de 
latência de quatro a seis horas podendo ser 
um pouco doloroso, regredindo em dois a 
quatro dias ocasionando uma descamação. 
Eritema de terceiro grau. 
 
 
É mais grave causado por cerca de cinco 
doses de um eritema mínimo e apresenta um 
edema associado, seu período de latência 
pode ser breve por cerca de duas horas 
ocasionando descamação acentuada. 
Eritema de quarto grau. 
 
 
 
É mais destrutivo, produzido por cerca de dez 
doses de eritema mínimo formando bolhas 
superficiais e vesículas. 
Fonte: (GUIRRO; GUIRRO, 2004). 
 
FOTOPROTEÇÃO 
 Fotoprotetores são formulações cosméticas em forma de emulsões, géis, 
loções oil-free e óleos composto de filtro solares UVA e UVB. Tem aumentado 
consideravelmente a utilização de produtos para proteção solar tornando-se cada 
vez mais imprescindíveis para a manutenção da saúde (CAMPOS et. al, 1999). 
 Os fotoprotetores são formulações capazes de absorver ou refletir a radiação 
 6 
ultravioleta, que protege a pele dos efeitos danosos dessa radiação. As preparações 
antissolares mais modernas utilizam combinações de diversos filtros orgânicos e 
inorgânicos, com intuito de garantir ampla proteção frente à radiação ultravioleta 
(NASCIMENTO, 2011). 
Para a determinação do fator de proteção solar (FPS) em formulações, são 
utilizados indivíduos para os testes sendo esta pratica contestada por alguns autores 
existem basicamente três tipos de metodologias preconizadas o da (COLIPA 
utilizado nos países Europeus), da (SAA norma Australiana utilizada na Austrália e 
Nova Zelândia), e do FDA utilizada nos EUA (RIBEIRO, 2004). 
 
DETERMINAÇÃO DO FATOR DE PROTEÇÃO SOLAR (FPS) 
 A determinação do fator de proteção solar (FPS), dos filtros solares no Brasil 
é feito por métodos in vivo ou in vitro, no método in vivo utiliza-se voluntários sadios 
com diferentes tipos de pele de acordo com a resolução RDC n. 237/02 este método 
apresenta algumas dificuldades como planejamento, tempo e voluntários, sendo 
preconizada esta metodologia e também muito problemática para a determinação de 
(FPS) de alto valor sendo determinado apenas para a radiação UVB, porém vem 
sendo estudado algumas técnicas para a determinação do grau de proteção UVA 
(NASCIMENTO et. al, 2009). 
 O valor do FPS é determinado entre o tempo de exposição à radiação UVB, 
para desenvolver eritema na pele protegida e o mesmo tempo na pele desprotegida 
sem o fotoprotetor (VELASCO et. al, 2011). 
FPS = DME (pele protegida) 
 DME (pele desprotegida) 
Onde: DME = Dose mínima da radiação capaz de formar o eritema mínimo 
(VELASCO et. al, 2011). 
 
TESTES PARA UVA 
Atualmente o método (PPD) Persistent Pigment Darkening in vivo é o mais 
utilizado. Esse teste baseia-se na resposta de pigmentação persistente frente à 
radiação UVA, teste no qual a pele do voluntário é exposta a radiação UVA, o 
processo de pigmentação é medido após duas a quatro horas da irradiação aplicada 
(PERASSINOTO, 2006). 
 O método (IPD) Immediate Pigment Darkening in vivo é semelhante ao PPD, 
 7 
porém à diferença é que a leitura é feita dois minutos após a aplicação da irradiação 
UVA. Neste caso, o processo de pigmentação iniciado não é duradouro, 
desaparecendo em pouco tempo (causando eritema imediato e bronzeamento 
tardio). Essa metodologia pode apresentar variações nos resultados, o que torna 
esse método pouco utilizado (SILVA, 2007; VANZIN et. al, 2011). 
 
FILTROS SOLARES ORGÂNICOS E INORGÂNICOS 
Os filtros inorgânicos são partículas de óxidos metálicos, onde por um 
mecanismo óptico é capaz de refletir ou dispersar a radiação é representado pelo 
óxido de zinco (Zno) e o óxido de titânio (TiO2), onde é utilizado em associação com 
os filtros orgânicos. Suas principais características é sua baixa permeação cutânea e 
sua elevada fotoestabilidade, mesmo após por um período longo exposto a radiação 
solar o filtro mantêm sua capacidade fotoprotetora. Já em contrapartida os filtros 
orgânicos são moléculas que interferem na radiação por meio do seu mecanismo de 
absorção, sendo assim, ocorre à liberação de energia em um comprimento de onda 
mais longo, seja na faixa de luz visível (como fluorescência) ou na faixa da radiação 
infravermelha (como calor) dependendo de sua capacidade de absorver 
comprimentos de ondas mais curtos ou mais longos os filtros orgânicos podem ser 
classificados em filtros UVA e UVB filtros de amplo espectro (SCHALKA et. al, 2011). 
 O dióxido de titânio e óxido de zinco tem características semelhantes e 
oferece proteção frente à radiação UVA. Porém o óxido de zinco é mais eficiente em 
relação a esta proteção. As formas micronizadas destes filtros podem sofrer reações 
fotoquímicas que comprometem sua eficácia, podendo causar danos ao material 
genético ou alterar a homeostase celular. O revestimento das partículas com 
dimeticone ou sílica promove a estabilidade das mesmas reduzindo tais 
inconvenientes (BALOGH et. al, 2011). 
 As pessoas utilizam uma quantidade menor de fotoprotetor do que é 
recomendado, aplicam uma quantidade com a qual se sentem confortáveis e 
pensam que estão aplicando a quantidade correta. A proteção (FPS) informada na 
rotulagem é alcançada em relação à quantidade aplicada utilizando 2mg/cm² 
(FERREIRA et. al, 2011). 
 
 
 8 
METODOLOGIA 
Foi realizado uma revisão de literatura por meio de livros, revistas, anais 
Brasileiros, artigos e publicações de periódicos SciELO, entreos anos de 2005 a 
2014, utilizando os descritores Fotoenvelhecimento, radiação solar, fotoproteção. 
 
DISCUSSÃO 
 A fotoproteção é um elemento profilático e terapêutico frente aos efeitos 
agressivos da radiação ultravioleta. Realizado por meio do uso de fotoprotetores, 
roupas adequadas e exposição restrita a luz solar. Os fotoprotetores podem ser 
compostos por filtros orgânicos e inorgânicos, os filtros inorgânicos são 
bloqueadores físicos e os orgânicos são absorvedores químicos. A eficácia destes 
pode ser determinada por estudos in vivo e in vitro, por meio da obtenção do valor 
do fator de proteção solar FPS e está relacionado à radiação UVB (BALOGH et. al, 
2011). 
De acordo com Ortolan et. al. (2013), realizou-se um estudo onde foram 
analisadas amostras de pele da região pré-auricular local que sofre fotoexposição 
intensa, observou-se aumento da densidade do material elástico com a progressão 
da faixa etária das pacientes, acompanhado de alterações da qualidade das fibras 
elásticas. Após os 70 anos, as fibras elásticas apresentavam-se degradadas, 
espessadas, emaranhadas e frequentemente fragmentadas resultando num 
aglomerado de material amorfo e elástico em toda a derme, como a degeneração de 
fibras colágenas e elásticas. 
Santos et. al. (2013), afirma que a partir de uma pesquisa realizada com os 
alunos do Centro Universitário Herminio Ometto (FHO) Uniararas, onde a maioria 
dos indivíduos não utiliza o fotoprotetor corretamente, pois aplicam somente em 
situações de exposição em períodos prolongados ao sol. Outro fato observado em 
relação ao fotoprotetor é que as pessoas utilizam produto, que não corresponde ao 
seu fototipo, e não reaplicam no intervalo de tempo indicado, se expõem ao sol no 
período em que os raios ultravioletas estão mais intensos, e são de etnia branca, ou 
seja, todos os índices apontam fatores de risco para que eles desenvolvam o 
melanoma cutâneo, porém a grande maioria nunca apresentou nenhum problema de 
pele relacionado com a exposição solar. Contudo, deve-se considerar o fato de que 
a faixa etária dos Universitários é baixa, assim poderão desenvolver no futuro algum 
 9 
tipo de lesão decorrente desses hábitos de exposição solar que possuem 
atualmente. 
Segundo Baumann (2004), os fatores extrínsecos ao qual estamos expostos 
faz com que o processo do envelhecimento cutâneo seja antecipado causando o 
envelhecimento cutâneo precoce. Ocorrem alterações externas apresentando danos 
histológicos e patológicos, como a elastose dando aparência de pele envelhecida no 
fotoenvelhecimento, na camada epidérmica ocorre o estreitamento da camada 
espinhosa e o achatamento da junção dermoepidermica. Promovendo a modificação 
das fibras de colágeno e elastina, devido à exposição continua a radiação solar 
ocorre também à degeneração das fibras de colágeno e elastina. 
Para Dutra et. al. (2013), o melhor meio de prevenção do envelhecimento é 
através da fotoproteção. Sendo que o envelhecimento intrínseco não pode ser 
evitado, mas o extrínseco pode ser adiado, principalmente com o uso continuo de 
fotoprotetores. Os fotoprotetores são substâncias químicas de uso tópico que têm a 
capacidade de refletir ou absorver as radiações ultravioletas que atingem a pele, 
minimizando assim os efeitos agressivos dessas radiações. Desta forma, a 
fotoproteção tornou-se muito utilizada nos dias atuais como meio de prevenção. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Quanto mais proteção melhor, através do uso de roupas, chapéu, que vai 
bloquear fisicamente os raios solares o ideal seria associar com o uso do 
fotoprotetor adequadamente. A fotoproteção desde cedo cria um hábito saudável, 
que deve continuar ao longo da vida, prevenindo o envelhecimento cutâneo e se faz 
indispensável no uso diário, sendo ainda a melhor prevenção contra o 
fotoenvelhecimento. 
Na estética é indispensável alertar sobre os riscos de se expor a radiação 
ultravioleta, orientar quanto ao uso de fotoprotetores à quantidade e a forma de 
aplicação que é de 30 minutos antes da exposição e de reaplicação do produto a 
cada duas horas, hoje em dia mesmo as pessoas conhecendo os malefícios do sol, 
e sabendo da importância do uso de fotoprotetores as mesmas deixam de aplica-lo. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
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 10 
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