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Estudo Dirigido Patologia Próstata

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1. Descreva quais as principais zonas prostáticas e identifique em quais zonas prevalescem o câncer prostático e a hiperplasia prostática benigna.
	A próstata é dividida anatomicamente em três zonas. A zona periférica representa 70% do volume prostático no adulto jovem, a zona central representa 25%, e a zona de transição, 5%. De 60 a 70% dos carcinomas de próstata têm origem na zona periférica, 10 a 20% na zona de transição e 5 a 10% na zona central. A hiperplasia prostática benigna origina-se uniformemente na zona de transição. 
2. Quais as células epiteliais que compõe o tecido prostatico?
	As glândulas túbulo alveolares ramificadas são revestidas por epitélio cúbico simples ou pseudoestratificado colunar. Na luz de alguns alvéolos encontram-se concreções amiláceas denominadas de: corpos amiláceos ou calcoforitos. Também é possível identificar porções excretoras formadas por epitélio fortemente corado quando comparadas aos alvéolos. No estroma perialveolar existem muitas fibras musculares lisas
3. Como são classificadas as prostatites e quais os principais agentes etiológicos?
	A prostatite bacteriana é mais comumente causada por uma bactéria chamada Escherichia Coli, que também é responsável por muitas infecções urinárias. Outras bactérias menos comuns são: Proteus, Klebsiella, Enterobacter, Pseudomonas e Serratia.
	A prostatite não bacteriana e a prostatodinia (ou síndrome da dor pélvica crônica) são os tipos mais comuns de prostatite. A causa da prostatite não bacteriana e da prostatodinia ainda não é totalmente conhecida, mas os sintomas levam a crer que seja uma infecção por microorganismos ainda não identificados ou que ela seja uma doença não infecciosa.
Prostatite Gonocócica – A incidência de doenças sexualmente transmissíveis causadas pela Neisseria gonorrhoeae (causador da gonorréia) ainda é alta ao redor do mundo.
Prostatite Tuberculosa – A prostatite causada pela bactéria da tuberculose (Mycobacterium tuberculosis) pode aparecer como uma seqüela rara da tuberculose;
Prostatite Micótica – Ocasionalmente, pode ocorrer a prostatite causada por fungos causadores de micoses sistêmicas.
Prostatite Granulomatosa Não Específica – Esta prostatite ocorre em duas formas diferentes: variedade eosinofílica e variedade não eosinofílica.
4. Quais os fatores de risco para o Câncer prostático?
Idade: 60% dos casos de câncer de próstata ocorrem nos homens com mais de 65 anos. Isso acontece porque a doença ocorre com muito mais frequência após os 50 anos de idade. 
Histórico familiar: como é o caso em vários outros tipos de câncer, ter um parente de primeiro grau que sofreu a doença aumenta significativamente o risco de ela aparecer. 
Obesidade: alguns estudos indicam que os homens obesos possuem chances maiores de sofrer de câncer de próstata, assim como a doença costuma aparecer mais agressiva nesses casos. 
Doenças sexualmente transmissíveis: algumas DSTs, como a gonorreia e a clamídia, são apontadas por pesquisadores como fatores que aumentam os riscos de inchaço na próstata.
	Já os fatores nutricionais passíveis de influenciar potencialmente o desenvolvimento da doença incluem o total de energia consumida (refletida através do índice de massa corporal), dieta rica em gordura animal, carne vermelha, cálcio, gorduras e leite. Outros fatores como o tabagismo e o etilismo, vasectomia, além do fator de crescimento "insulin-like", também são citados como passíveis de influenciar potencialmente o desenvolvimento do câncer de próstata.
5. Conceitue hiperplasia protática benigna e a diferencie do adenoma da próstata?
	Na hiperplasia prostática benigna ocorre um aumento da próstata devido ao aumento do número de células que a constituem. Já no adenoma protático que também é conhecido como hipertrofia prostática benigna que corresponde ao aumento da próstata devido ao aumento do tamanho das células que a constituem.
6. Qual a relação entre PSA livre e suas frações com o diagnóstico e no prognóstico do câncer da próstata?
	O PSA, conhecido por Antígeno Prostático Específico, pode ser avaliado através de um exame de sangue simples feito em laboratório e que serve para diagnosticar alterações na próstata como prostatite, hipertrofia benigna da próstata ou câncer de próstata, por exemplo.
Geralmente, quando o paciente tem PSA total entre 2,0 e 10 ng/ml o urologista indica a realização do exame ao PSA livre, pois existem elevadas chances de estar desenvolvendo carcinoma de próstata.
Assim, quando a relação entre o PSA livre e o total é superior a 25% o paciente normalmente está desenvolvendo doenças benignas, como hipertrofia benigna da próstata ou infecção urnária e é tratado com a toma de antibióticos. Porém, quando a relação entre estes dois valores é inferior a 10% é provável ter câncer de próstata e, quando mais baixo for o valor maior a chance, sendo necessário fazer cirurgia, e em alguns casos radioterapia e quimioterapia.
7. Qual a importância das células basais na histopatologia do câncer prostático?
	O diagnóstico de Câncer de próstata se baseia efetivamente na arquitetura citológica. A camada de células basais está ausente nos casos de câncer de próstata, embora esteja presente em glândulas normais, com HPB e nas lesões precursoras de Câncer de Próstata.
8. Cite os tipos histológicos de câncer prostático.
	Adenocarcinoma (95% casos), sarcomas, carcinoma epidermoide e carcinoma de células transicionais.
9. Conceitue Neoplasia intraepitelial prostática e descreva sua relação com o Adenocarcinoma prostático.
	Invasão perineural significa que as células cancerosas foram encontradas em torno ou ao longo de uma fibra nervosa dentro da próstata. Quando isso é encontrado em uma biópsia, significa que há uma chance maior da doença se disseminar para fora da próstata. No entanto, a invasão perineural não significa que o câncer já disseminou, e outros fatores, como a pontuação de Gleason e a presença de adenocarcinomas nas amostras são mais importantes.
10. Como o câncer de prostata é diagnosticado atualmente e quais as perspectivas para a detecção precoce?
	O câncer de próstata pode ser diagnosticado antes de quaisquer sintomas apenas pela quantidade do antígeno prostático específico (PSA) no sangue do homem. Outra maneira de diagnosticar o câncer de próstata é o exame de toque retal, no qual o médico introduz um dedo, com luva lubrificada no reto do paciente para sentir a glândula prostática. Se os resultados de um desses testes forem anormais, é feito um teste adicional para verificar se o homem tem câncer. 
	Se o câncer de próstata for encontrado, provavelmente estará em um estágio inicial para ser tratado mais efetivamente do que se não fosse feito o rastreamento. Não há dúvida de que o rastreamento pode ajudar a diagnosticar muitos cânceres de próstata precocemente, mas ainda existem dúvidas sobre se os benefícios do rastreamento superam os riscos para a maioria dos homens. Atualmente, existem prós e contras aos exames de rastreamento utilizados para o câncer de próstata.
11. Qual a relação da escala de Gleason com o diagnóstico e prognóstico do Adenocarcinoma da próstata?
	Para se obter o escore total da classificação de Gleason, que varia de 2 a 10, o patologista gradua de 1 a 5 as duas áreas mais freqüentes do tumor e soma os resultados. Quanto mais baixo o escore de Gleason, melhor será o prognóstico do paciente. Escores entre 2 e 4 significam que o câncer provavel- mente terá um crescimento lento. Escores intermediários, entre 5 e 7, podem significar um câncer de crescimento lento ou rápido e este crescimento vai depender de uma série de outros fatores, incluindo o tempo durante o qual o paciente tem o câncer. Escores do final da escala, entre 8 e 10, significam um câncer de crescimento muito rápido.
• Gleason de 2 a 4 – existe cerca de 25% de chance de o câncer disseminar-se para fora da próstata em 10 anos, com dano em outros órgãos, afetando a sobrevida.
• Gleason de 5 a 7 - existe cerca de 50% de chance de o câncerdisseminar-se para fora da próstata em 10 anos, com dano em outros órgãos, afetando a sobrevida.
• Gleason de 8 a 10 - existe cerca de 75% de chance de o câncer disseminar-se para fora da próstata em 10 anos, com dano em outros órgãos, afetando a sobrevida.
12. De acordo com o artigo, como proceder o estadiamento e o tratamento do câncer de próstata?
	O estadiamento descreve aspectos do câncer, como localização, se disseminou, e se está afetando as funções de outros órgãos do corpo. Conhecer o estágio do tumor ajuda na definição do tipo de tratamento e a prever o prognóstico da paciente.
	Uma das opções atuais é a ressonância magnética multiparamétrica, que ajuda a detectar a extensão do câncer e quão agressivo ele pode ser, o que pode afetar as opções de tratamento. A ressonância magnética melhorada pode também identificar linfonodos com células cancerígenas. Além disso, a tomografia computadorizada com emissão de positrons (PET CT), o uso do acetato de carbono radioativo ao invés de glicose marcada pode ajudar também a identificar o câncer em diversas partes do corpo e ainda verificar se há resposta ao tratamento.
	Sobre o tratamento, procedimentos cirúrgicos, radioterapia, e mudança nos hábitos de vida e nutrição são algumas das opções. Além disso, algumas novas formas de tratamentos estão em pesquisa, como ultrassom focalizado de alta intensidade, ou HIFU, é uma opção de tratamento localizado e minimamente invasivo para o câncer de próstata. O procedimento é livre de radiação e incisões, oferecendo aos pacientes o equilíbrio entre eliminar o câncer e manter a qualidade de vida.
13. Para quais órgãos a neoplasia epitelial maligna invasora da próstata metatatiza?
	Ossos e Pulmão, principalmente. Em segundo plano, para linfonodos e fígado.

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