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revestimentos cermicos

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Revestimentos cerâmicos
Revestimentos cerâmicos
Os revestimentos por placas cerâmicas não argamassados, estão condicionados, durante a vida útil da obra, a conferir, dentre as principais características, um revestimento de vedação que apresente, sobretudo: resistência mecânica, e estanqueidade, relativo comportamento térmico e à intempéries e resultados satisfatórios quanto às solicitações de esforços.
Proteção dos elementos de vedação;
Qualidade do acabamento final;
Isolamento térmico e acústico;
Estanqueidade a água e aos gases;
Segurança ao fogo;
Aspecto estético e visual agradável.
Principais funções do revestimentos 
cerâmicos:
- Quanto à fabricação:
Extrudadas 
Prensadas
- Quanto ao acabamento superficial :
Esmaltadas
Não Esmaltadas
Classificação das Placas Cerâmicas
- Quanto à textura: 
Lisas 
Rugosas
- Quanto à cor :
Cores claras ou “frias’’ 
Cores escuras ou “quentes’’
Propriedades físicas dos revestimentos cerâmicos
1.Rugosidade – fatores de influência
- As propriedades óticas;
- A durabilidade química;
- A resistência ao desgaste por abrasão;
- A facilidade de limpeza e retenção de sujeira; 
- A resistência ao escorregamento.
1.Rugosidade
2. Absorção de água
A absorção da água esta diretamente ligada a porosidade da placa cerâmica,que depende do processo de produção(via seca ou úmida).
Medida conforme porosidade da massa, tendo influencia direta na resistência ao peso (mecânica), ao impacto, a abrasão profunda, a química e ao gelo.
2. Absorção de água
Esse índice originou a classificação dos cinco grupos cerâmicos: 
Poroso; 
Semi poroso; 
Semigres; 
Gres;
Porcelanato, sendo este ultimo o mais resistente e durável, conforme tabela 1, do Centro Ceramico do Brasil (CCB) que segue:
2. Absorção de água
Tabela 1 - Centro Ceramico do Brasil (CCB):
2. Absorção de água
Semi poroso
Poroso 
2. Absorção de água
Semi - grês
Gres 
2. Absorção de água
Porcelanato
3. Resistência à abrasão 
Tabela 2 - Índice PEI - Porcelain Enamel Institut :
4. Resistência à flexão
Tabela 03 – Resistência à flexão – Cerâmica Portobello Brasil (CCB):
Essa medida indica a capacidade da placa cerâmica em suportar esforços exercidos por cargas através do tráfego de pessoas, objetos, móveis, equipamentos ou veículos, que possam levar à rupturas, esmagamentos e ou quebras.
4. Resistência à flexão
Esboço do corpo de prova ensaiado numa prensa hidráulica:
4. Resistência à flexão
Esboço do corpo de prova ensaiado numa prensa hidráulica:
5. Resistência à Gretagem
O gretamento ocorre em placas esmaltadas quando a expansão/dilatação do corpo da placa cerâmica não é acompanhada pela camada de esmalte superficial.
Provocam deficiências estéticas e funcionais, comprometendo a impermeabilidade da peça e formando microfissuras.
5. Esmalte superficial 
PEI vs Dureza Mohs
O teste PEI nos informa a resistência à abrasão, mas não garante que a placa cerâmica não riscará em contato com materiais de alta Dureza Mohs.
O índice de Dureza Mohs deve ser levado em consideração nos seguintes locais: 
Entradas, acessos, térreos dos prédios;
Halls de elevadores, corredores públicos;
 Garagens em ruas não calçadas, áreas praianas sujeitas ao tráfego permanente com areia abrasiva.
5. Esmalte superficial 
PEI vs Dureza Mohs
A Dureza MOHS varia de zero a 10. A areia tem dureza 7.
Os pisos já assentados não podem ser castigados pelo tráfego intenso de obra.
Sugere-se que após o assentamento das placas cerâmicas deve-se proteger com papelão o revestimento contra o tráfego abrasivo de obra.
O pior inimigo do revestimento nesta etapa é a própria obra!
6. Dilatação térmica e expansão por umidade
A expansão por umidade (EPU), também chamada dilatação higroscópica, é portanto o aumento de tamanho da placa cerâmica na presença de umidade.
Em regiões frias, a água que penetra nos poros da placa cerâmica, ao se congelar, aumenta de volume, danificando a placa. Este efeito é uma característica que depende sobretudo da absorção de água da placa cerâmica. 
6. Dilatação térmica e expansão por umidade
A dilatação térmica é um fenômeno reversível e ocorre em locais sujeitos a aquecimento. A expansão por umidade (EPU) é um processo irreversível e ocorre com maior intensidade em locais com alta incidência de umidade. 
JUNTAS DE REVESTIMENTOS CERÂMICOS
As juntas estruturais no sistema de revestimento cerâmico, estão relacionadas principalmente ao aumento da capacidade de absorver as deformações sofridas pelo revestimento dissipando-as. Dentre os seus principais requisitos funcionais pode-se destacar:
Reduzir o módulo de deformação do pano de revestimento aumentando a capacidade de absorver deformações; 
Estanqueidade; 
JUNTAS DE REVESTIMENTOS CERÂMICOS
Garantir a integridade física do revestimento;
Permitir alinhamentos precisos das placas 
cerâmicas;
Permitir harmonização estética do conjunto.
JUNTAS DE REVESTIMENTOS CERÂMICOS
Detalhamento das juntas de assentamento – Diagonal, Alinhada e Intertrevada:
A abertura das juntas de movimentação, tanto na direção vertical como na horizontal, deve estar entre 8 e 12 mm, sendo que a junta deve absorver no máximo 30% de sua espessura. 
JUNTAS DE REVESTIMENTOS CERÂMICOS – Detalhes Construtivos 
Sugere-se que o rejuntamento seja iniciado após 72 horas do assentamento das placas cerâmicas para evitar o surgimento de tensões pela retração de secagem da argamassa colante.
O rejunte se refere ao material de enchimento das juntas do revestimento – elemento construtivo. 
As placas cerâmicas sem rejuntamento contam apenas com sua própria resistência mecânica, e estão sujeitas a danos acidentais.
JUNTAS DE REVESTIMENTOS CERÂMICOS – Detalhes Construtivos 
Rejunte – composto destinado à preencher as juntas entre as placas cerâmicas apresentado-se trabalhável durante a etapa de aplicação e se tornando rígido após determinado intervalo de tempo. Com o advento de novas tecnologias surgiram os rejuntes industrializados disponíveis basicamente nas seguintes formas:
Rejuntes cimentícios monocomponentes;
Rejuntes cimentícios bicomponentes;
JUNTAS DE REVESTIMENTOS CERÂMICOS – Detalhes Construtivos 
Rejuntes de base orgânica;
Rejuntes à base de cimento;
Rejuntes epóxi;
Técnicas de aplicação de rejuntes – Preparação das juntas
Para um correto preenchimento das juntas de assentamento, estas devem estar limpas, isentas de óleos e graxas; (aconselha-se o uso de escovas plásticas);
Deve-se remover os excessos de argamassa colante; (orientar que estes excessos sejam removidos na etapa de assentamento das placas).
Técnicas de aplicação de rejuntes – Preparo do rejunte
Os rejuntes industrializados são basicamente preparados com adição de pó à água em proporção especificada pelo fabricante;
O rejunte deve ser preparado em recipiente inerte e que não absorva água; se for de metal não deve estar sujeito à corrosão
A mistura geralmente é feita com auxílio de misturadores ou hastes com baixa rotação afim de se evitar incorporação de ar no rejunte.
Técnicas de aplicação de rejuntes – Preparo do rejunte
A mistura não deve ter grumos secos e imersos na massa. O pó deve ser adicionado aos poucos sobre a água evitando a formação de partes secas no fundo garantindo homegeneidade na mistura.
Após a atividade de mistura deve-se aguardar em torno de 15 minutos para conferir hidratação dos componentes. Somente após este intervalo deve-se liberar o rejunte para o rejuntamento.
Técnicas de aplicação de rejuntes – Aplicação do rejunte
Antes da aplicação do rejunte, deve-se verificar se este não mancha as placas; ( aconselha-se fazer um teste em região menos visível do pano).
Alguns fabricantes sugerem o umedecimento da junta assegurando a limpeza e aderência do rejunte na junta;
O rejunte deve ser aplicado preferencialmente com o auxilio de uma desempenadeira de borracha dura; ( rodos de borracha e até mesmo chinelos são utilizados).
Técnicas de aplicação de rejuntes – Aplicação do rejunte
Deve-seadotar uma aplicação cuidadosa evitando excessos de material nas placas facilitando o a limpeza posterior; (cuidados especiais devem ser adotados nos encontros de várias placas e nos encontros piso/parede).
Após preenchidas as juntas e removido os excessos sobre as placas pode-se iniciar a fase de acabamento;
Técnicas de aplicação de rejuntes – Acabamento
O acabamento pode ser efetuado com um frisador e um bloco de espuma úmida;
O frisador deve ser inerte de modo a não deixar resíduos que possam manchar o rejunte;
O bloco de espuma deve ser passado repetidas vezes sobre as juntas sem comprimi-lo;
Quanto mais limpo estiver o bloco de espuma, mais fina será a película que restará sobre as placas, facilitando a limpeza final;
Técnicas de aplicação de rejuntes – Situações específicas
Os revestimentos cerâmicos podem apresentar comportamentos complexos logo o desempenho de um SEL - Selante elastómérico- frente a essas movimentações é muito superior do que um rejunte cimentício convencional.
Segue a relação de situações específicas e os detalhes do rejuntamento:
Técnicas de aplicação de rejuntes – Situações específicas
Encontros com selante em juntas da fachada
Esses elementos construtivos tem com principal função o alívio de tensões em um pano contínuo. Quando esse alívio é proporcionado pela descontinuidade mecânica existente no revestimento sua função é de vedar esta decontinuidade, impedindo a penetração de água e outros agentes nocivos ao revestimento. 
Técnicas de aplicação de rejuntes – Situações específicas
Interface entre planos e materiais distintos
Quando o revestimento cerâmico é aplicado num ambiente por inteiro, foman-se ângulos variados; parede/piso, teto/parede:
Técnicas de aplicação de rejuntes – Situações específicas
Detalhe do encontro piso/parede:
Técnicas de aplicação de rejuntes – Situações específicas
Detalhes de rejuntes em escadas:
Técnicas de aplicação de rejuntes – Situações específicas
Detalhes de rejuntes em escadas:
Técnicas de aplicação de rejuntes – Situações específicas
Detalhes de rejuntes em janelas:
Técnicas de aplicação de rejuntes – Situações específicas
Detalhes de rejuntes em janelas:
JUNTAS DE REVESTIMENTOS CERÂMICOS
http://www.uepg.br/denge/canteiro/controle_tecnologico/revestimentos_ceramicos.htm

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