Buscar

Violência Juvenil e Bullying

Prévia do material em texto

Bullying
Violência Juvenil
A violência é um problema de saúde pública, com sérias consequências individuais e sociais, principalmente para os jovens, que são os que mais morrem e os que mais matam.
A violência juvenil é uma das formas mais visíveis da violência na sociedade, cometida por pessoas com idades entre 10 e 21 anos.
A escola é o principal ambiente onde ela ocorre com relação ao comportamento agressivo existente entre os próprios estudantes.
O que é Bullying?
É um subtipo de violência escolar e é um conjunto de comportamentos agressivos, intencionais e repetitivos, levados a cabo por um ou mais alunos contra outro. 
O adolescente (ou criança) é alvo de insultos, piadas, gozações, apelidos cruéis, ridicularizações, etc. 
O perfil mais retraído costuma serem as maiores vítimas que apresentam maior dificuldade para se expressar ou se abrir em casa ou na escola com medo de piorar a situação.
Classificação
Bullying direto: os apelidos, agressões físicas, ameaças, roubos, ofensas verbais ou expressões e gestos que geram mal estar aos alvos. São atos utilizados com uma frequência quatro vezes maior entre os meninos. 
Bullying indireto: compreende atitudes de indiferença, isolamento, difamação e negação aos desejos, sendo mais adotados pelas meninas.
Incidência de Bullying no Brasil
Um em cada dez estudantes no Brasil é vítima frequente de bullying, sendo que 17,5% dos alunos brasileiros, na faixa dos 15 anos, sofreram algum tipo de bullying “pelo menos algumas vezes no mês”.
Brasília é a capital do bulliyng.
Incidência de Bullying no Brasil
Bullying É Agressão
O bullying é uma agressão onde o agressor tem a intenção de ferir e humilhar o outro mesmo sem que haja uma provocação ou motivo aparente. 
Esse comportamento agressivo pode acontecer de diversas formas: física, verbal, social, virtual, dentre outras, sendo a agressão emocional a de maior impacto em crianças e adolescentes. 
Consequências do Bullying
Sinais de mudança de comportamentos que podem indicar que a criança ou o adolescente estejam sofrendo bullying: isolamento, tristeza, vontade de não ir mais à escola, pedir para mudar de turma, queda no rendimento escolar, sintomas físicos, dentre outros.
Pode atingir também o processo de socialização e causar retraimento, dificuldade no relacionamento e na tomada de iniciativas e de decisões. 
Consequências do Bullying
Sintomas e doenças de fundo emocional, como dores de cabeça e de estômago, febre, vômitos, alergias, fobias e depressão.
Pode desencadear na atitude extrema o suicídio.
Bullying X Depressão e Suicídio
O bullying vai massacrando a autoestima e isso favorece desenvolver alguns quadros, entre eles, de ansiedade e principalmente de depressão
Bullying X Depressão e Suicídio
O suicídio é um gesto de autodestruição, um desejo de acabar com a própria vida quando não se consegue visualizar saídas para o sofrimento.
É muito importante destacar que o suicídio não está necessariamente ligado a uma doença mental, ele é resultado de uma situação de crise, e que pode ser superada. 
Alvos do Bullying
Não dispõe de recursos, status ou habilidade para reagir ou cessar o bullying. 
É pouco sociável, inseguro e desesperançado quanto à possibilidade de adequação ao grupo.
 Sua baixa auto-estima é agravada por críticas dos adultos sobre a sua vida ou comportamento, dificultando a possibilidade de ajuda. 
Tem poucos amigos, é passivo, retraído, infeliz e sofre com a vergonha, medo, depressão e ansiedade.
Autores do Bullying
Algumas condições familiares adversas parecem favorecer o desenvolvimento da agressividade nas crianças. Pode-se identificar a desestruturação familiar, o relacionamento afetivo pobre, o excesso de tolerância ou de permissividade e a prática de maus-tratos físicos ou explosões emocionais como forma de afirmação de poder dos pais. 
Autores do Bullying
Fatores individuais também influem na adoção de comportamentos agressivos: hiperatividade, impulsividade, distúrbios comportamentais, dificuldades de atenção, baixa inteligência e desempenho escolar deficiente.
Autores do Bullying
O autor de bullying pode mostrar-se agressivo inclusive com os adultos; é impulsivo; vê sua agressividade como qualidade; tem opiniões positivas sobre si mesmo; é geralmente mais forte que seu alvo; sente prazer e satisfação em dominar, controlar e causar danos e sofrimentos a outros.
Autores do Bullying
Pode existir um componente benefício em sua conduta, como ganhos sociais e materiais. São menos satisfeitos com a escola e a família, mais propensos ao absenteísmo e à evasão escolar e têm uma tendência maior para apresentarem comportamentos de risco (consumir tabaco, álcool ou outras drogas, portar armas, brigar, etc).
Testemunhas do Bullying (platéia)
A maioria dos alunos não se envolve diretamente em atos de bullying e geralmente se cala por medo de ser a próxima vítima, por não saberem como agir e por descrerem nas atitudes da escola. Esse clima de silêncio pode ser interpretado pelos autores como afirmação de seu poder, o que ajuda a acobertar a prevalência desses atos, transmitindo uma falsa tranquilidade aos adultos.
Testemunhas do Bullying (platéia)
A forma como reagem ao bullying permite classificá-los como: auxiliares (participam ativamente da agressão), incentivadores (incitam e estimulam o autor), observadores (só observam ou se afastam) ou defensores (protegem o alvo ou chamam um adulto para interromper a agressão).
Dificuldades para Enfrentar o Bullying
As brigas entre adultos. 
Alguns pais são espectadores, mas se recusam a tomar partido. Por sua vez, as crianças aprendem que comportamentos como a exclusão são normais. Com essa atitude, os pais incentivam a intimidação das crianças em sala de aula.
Dificuldades para Enfrentar o Bullying
Muitos adultos se comportam como crianças: desafiam sistematicamente os professores e negam qualquer comportamento errado dos seus filhos. Eles estigmatizam o comportamento de outras crianças, amplificam e incentivam qualquer briga entre duas criança ao invés de optar por um diálogo. 
20
O que Deve Ser Feito
Falar sobre o assunto
Observar
Acolher
Encaminhar para ajuda especializada
Encorajar os alunos a participarem ativamente da supervisão e intervenção dos atos de bullying
Formação de grupos de apoio
21
O que Deve Ser Feito
Aos alunos autores devem ser dadas condições para que desenvolvam comportamentos mais amigáveis e sadios, evitando o uso de ações puramente punitivas, como castigos, suspensões ou exclusão do ambiente escolar, que acabam por marginalizá-los. 
Uma estratégia eficiente e cada vez mais comum em escolas são as reuniões com alunos em que um educador atua como mediador. São baseadas na idéia de círculos restaurativos, abordagem colaborativa e pacificadora para resolução de conflitos empregada em diversas situações (familiar, escolar etc.).
22
A Importância do Diálogo com a Família
O diálogo continua a ser a melhor arma contra esse tipo de violência
Como suspeitar de Bullying? queda no rendimento escolar, faltas na escola e mudanças no comportamento.
23

Continue navegando