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Profa Patrícia Alves Dutra Embriologia Veterinária Itabira 2018 Medicina Veterinária Gametogênese Referências Bibliográficas - Gilbert, S.F. Biologia do Desenvolvimento. 5a edição. CD-room. FUNPEC- Editora. - Moore, K.L. & Persuad, T.V.N. Embriologia Clínica. 8a. edição. Ed. Elsevier. 2008. - Sadler, T.W. Langman: Embriologia Médica. 9a edição. Ed Guanabara Koogan. 2008. - Almeida, J.M. Embriologia Veterinária Comparada. Ed Guanabara Koogan. 1999. - Hyttel, P.; Sinowatz, F.; Vejlsted, M. Essentials of Domestic Animal Embryology. Ed Saunders Elsevier, 2010. Ciência que estuda o embrião (estágios entre o ovo fertilizado e o nascimento) Embriologia O desenvolvimento não pára quando o indivíduo nasce e nem pára na fase adulta! Ciência que estuda a embriogênese e outros processos do desenvolvimento Biologia do desenvolvimento Peixes: danio rerio (zebrafish) à modelo usado para estudar embriologia Danio rerio (zebrafish) Aves Mamíferos camundongos/ratos Inseto drososphila melanogaster Gametogênese Gametogênese Processo de produção de gametas Oogênese/Ovogênese Formação dos gametas femininos (oócitos) Gametogênese Processo de formação dos gametas Oogênese/Ovogênese Formação dos gametas femininos (oócitos) Espermatogênese Formação dos gametas masculinos (espermatozoides) Gametogênese Processo de formação dos gametas Oócito Espermatozoide Linhagem Germinativa primordial Origem dos gametas: origem à próxima geração Células germinativas primordiais: únicas a sofrerem meiose Origem embrionária Linhagem Germinativa primordial Migração das células germinativas primordiais Cél germinativas primordiais (gonócitos) migram do saco vitelíeno até a crista gonadal Senger 2006 Linhagem Germinativa primordial Gametogênese Meiose: – Células germinativas – Divisão reducional: Gameta: ½ do número de cromossomos do zigoto Gametogênese mantém constante o número de cromossomos da espécie ao longo das gerações Aumenta a variabilidade genética (Crossing-over) Gametogênese – ½ do nº cromossomos Espécies Nº de cromossomos Cão 78 Cavalo selvagem 66 Cavalo doméstico 64 Jegue 62 Bovino 60 Caprino 60 Ovelha 54 Gorila 48 Homem 46 Coelho 44 Suino 38 Gato 38 Oogênese/Ovogênese Oócito Função: • Gerar um individuo novo • Acumular citoplasma: proteínas, ribossomos, RNA de transferência, RNA mensageiros e fatores morfogênicos Material necessário para iniciar o desenvolvimento É mais fácil produzir SPTZ ou oócito??? Ovogênese Células germinativas primordiais Ovogônias (células 2n = 46) Ovário Oócito liberado Epitélio germinal Folículos Primordiais Folículo Primário Folículo secundário Folículo terciário Desenvolvimento do antro Corpo Lúteo Corpo Albicans Ovário Córtex = Contém os folículos e corpo lúteo Medular Cortex Ovogênese Desenvolvimento do oócito Desenvolvimento dos folículos ovarianos Ovogênese Desenvolvimento do oócito M I T O S E S Cél germinativa primordial D I V I S Ã O M E I O T Í C A Ovogônia Ovogônia diplóide em Proliferação por divisão mitótica Oócito primário Divisão I da meiose Parada na prófase I Grânulos corticais Divisão I completa 1º corpúsculo polar Oócito secundário D iv is ão M ei ót ic a I I Entra no ovário Divisão II meiose Oócito maduro em metáfase Ovogênese Desenvolvimento do oócito Cél germinativa primordial Ovogônia Ovogônia diplóide em Proliferação por divisão mitótica Divisão I da meiose Parada na prófase I Grânulos corticais Divisão I completa 1º corpúsculo polar Oócito secundário Entra no ovário Divisão II meiose Oócito maduro em metáfase Oócito primário Vida fetal: oócito primário inicia meiose e interrompe na Profase I, pela ação do fator inibidor da maturação do oócito. D iv is ão M ei ót ic a I I D iv is ão M ei ót ic a I I D I V I S Ã O M E I O T Í C A M I T O S E S Ovogênese Desenvolvimento do oócito Cél germinativa primordial Ovogônia Ovogônia diplóide em Proliferação por divisão mitótica Divisão I da meiose Parada na prófase I Grânulos corticais Divisão I completa 1º corpúsculo polar Oócito secundário Entra no ovário Divisão II meiose Oócito maduro em metáfase Oócito primário Puberdade: Hipotálamo/Hipófise Ciclo menstrual: Antes da ovulação: 1º divisão meiótica completa è oócito secundário + glóbulo polar D iv is ão M ei ót ic a I I D iv is ão M ei ót ic a I I D I V I S Ã O M E I O T Í C A M I T O S E S Ovogênese Desenvolvimento do oócito Cél germinativa primordial Ovogônia Ovogônia diplóide em Proliferação por divisão mitótica Divisão I da meiose Parada na prófase I Grânulos corticais Divisão I completa 1º corpúsculo polar Oócito secundário Entra no ovário Divisão II meiose Oócito maduro em metáfase Oócito primário Puberdade: Hipotálamo/Hipófise Ciclo menstrual: Na ovulação: oócito secundário inicia a 2º divisão meiótica na ovulação è interrompe na Metáfase II Div is ão M ei ót ic a I I D iv is ão M ei ót ic a I I D I V I S Ã O M E I O T Í C A M I T O S E S ì Bovinos – 8-18 meses ì Bubalinos- 21 meses ì Equinos- 15-18 meses ì Suínos- 6-8 meses ì Ovinos- 6-12 meses ì Caprinos- 4-10 meses ì Caninos- 6-12 meses ì Felinos- 5-15 meses ì Coelhas- 3-4 meses ì Galinha- 5 meses Puberdade Folículos Primordiais Vacas: 235 mil Cabras: 35 mil Ovelhas: 160 mil Mulher: 2 milhões (Gonçalves et al., 2008) Égua: 100 mil Porca: 400mil (Hafez e Hafez, 2004) Ovogênese Desenvolvimento dos folículos ovarianos 1º divisão meiótica completa 2º divisão meiótica completa Felipebatistela.wordpress.com Zona pelúcida Ovogênese Desenvolvimento dos folículos ovarianos Ovogênese Oócito primário é envolvido por uma camada de células foliculares => Folículo primário Não apresenta suprimento sanguíneo próprio Nutrição por difusão Ovogênese Folículo Primário Monocamada Ovogênese Células foliculares aumentam e aparece o antro folicular => Folículo secundário 1º divisão meiótica completada Oócito primário Folículo secundário Oócito secundário Folículo maduro GLOSARIO-Embriologia médica Ovocitação ou ovulação 2º divisão meiótica completa Felipebatistela.wordpress.com Oócito em metáfase II Zona pelúcida Corona radiata Ciclo menstrual https://deskgram.org Ovocitação ou ovulação Ovocitação ou ovulação Corpo lúteo Se o oócito for fecundado: Corpo lúteo: Mantido pela gonadotrofina coriônica (hCG) produzida Pelo embrião Depois da formação da placenta, é ela que assume a produção de progesterona e estrogênio Corpo lúteo Se o oócito não for fecundado: Corpo lúteo: Lise em 1º a 12 dias após a ovulação Formação do corpo albicans Corpo lúteo Espermatogênese Espermatogênese Conceito: É um processo cíclico em quea espermatogônia (2n) se diferencia em sptz maduro e haploide (n) Período pré-natal 6 a 7 milhões de células germinativas Puberdade Aparecimento no sêmen Testículos e túbulos seminíferos Comprimento: 2.000 metros Divisões da espermatogênese Espermatogoniogênese Divisão e proliferação das espermatogônias Gonçalves et al., 2008 Divisões da espermatogênese Espermatogoniogênese Divisão e proliferação das espermatogônias Espermatocitogênese Formação dos espermatócitos primários e secundários Gonçalves et al., 2008 Divisões da espermatogênese Espermatogoniogênese Divisão e proliferação das espermatogônias Espermatocitogênese Formação dos espermatócitos primários e secundários Espermiogênese Modificações estruturais e de desenvolvimento dos espermatócitos secundários originando os espermatozoides Gonçalves et al., 2008 Espermatogoniogênese Espermatogônia tipo B Espermatogônias tipo A1, A2, A3 e A4 Diferenciação e crescimento Espermatogônia tipo A0 Difrenciação Células germinativas primordiais Diferenciação antes da puberdade Senger 2003 Meiose Difrenciação Proliferação Es pe rm at og ên es e Lúmem Membrana Basal FSH Espermatocitogênese Espermatócito Secundário Espermatócito Primário 1ª divisão meiótica Espermatogônia tipo B Mitose Espermatocitogênese Espermátide arredondada Diferenciação Espermatócito Secundário 2ª divisão meiótica Senger 2003 Meiose Difrenciação Proliferação Es pe rm at og ên es e Lúmem Membrana Basal Espermatocitogênese Espermatozoide Espermátide alongada Metamorfose Espermátide arredondada Metamorfose X Y Senger 2003 Meiose Difrenciação Proliferação Es pe rm at og ên es e Lúmem Membrana Basal Espermiogênese Difenciação de espermátide em sptz 1. Fase de Golgi 2. Fase de capa ou capuchão 3. Fase acrossômica 4. Fase da maturação Fase de Golgi Formação de grânulos acrossomais do aparelho de golgi Estágios iniciais de formação da cauda e acrossoma do sptz Aparelho de Golgi Grânulus pró-acrossómicos Grânulo acrossomal Senger 2003 Espermiogênese Fase de capa ou capuchão Senger 2003 Difusão dos grânulos sobre o núcleo da espermátide Alongamento dos axolemas Axolema Espermiogênese Fase acrossômica Senger 2003 Modificação do núcleo, acrossoma e cauda Condensação, alongamento e achatamento Espermiogênese Fase da maturação Senger 2003 ü Transformação final do sptz ü Condensação progressiva da cromatina ü Ordenamento das mitocôndrias na peça intermediária Cabeça Colo Peça intermediária Peça principal Espermiogênese Espermiação: fase final 20.000 sptz por segundo Senger 2003 Espermiogênese Morfologia espermática Centríolo Axolema Touro Varrão Carneiro Garanhão Homem Rato Galo Morfologia espermática Da espermatogônia até espermatozoide na cauda do epidídimo (em dias) ü Touro: 71 ü Carneiro: 59 ü Bode: 64 ü Varrão: 50 ü Garanhão: 59 ü Cão: 60 Duração da espermatogênese Células de suporte a espermatogênese Células de Sertoli ü Espermatogênese ü Barreira Hemato-testicular ü Feedback com hipotálamo e hipófise Células de Leydig ü Testosterona: produção de 98% ü Espermatogênese ü Características sexuais secundárias ü Feedback com o hipotálamo e hipófise Células de suporte a espermatogênese Células mióides Barreira parcial : hemato-testicular Contrações: expulsão dos espermatozoides Células de suporte a espermatogênese Efeito de alguns medicamentos na espermatogênese Andrógenos exógenos Ésteres de testosterona – 5 mg/kg ü êMotilidade espermática Problema: 3 semanas após o uso e persiste por 3 meses. Agonista do GnRH Deslorelina – GnRH-A ü Contraceptivo ü Implantes de 6 mg - liberação lenta ü Infertilidade após 6 semanas ü Reversível Efeito de alguns medicamentos na espermatogênese Efeito de alguns medicamentos na espermatogênese Glicocorticoides Predinisona – 5 mg/kg em dias alternados êLH êTestosterona Efeito de alguns medicamentos na espermatogênese Cetaconazol – 50-246 mg/kg em dias alternados ü Inibe a divisão celular ü Espermostático ü êMotilidade espermática ü êTestosterona ü Infertilidade temporária Efeito de alguns medicamentos na espermatogênese Vincristina ü êContagem espermática ü Infertilidade (humanos) ü Azoospermia temporária Quimioterápicos Efeito de alguns medicamentos na espermatogênese Antibióticos Neomicina Comprovadamente apresentam efeitos deletérios sobre a espematogênese em humanos Nitrofuraina Eritromicina Tetraciclina Gentamicina Efeito de alguns medicamentos na espermatogênese Amoxilina com ácido clavulânico até 25 mg/Kg durante 28 dias Pode ser usado com segurança Antibióticos Quais as principais características das diferentes fases do ciclo estral (proestro, estro, mataestro e diestro)? Para Casa
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