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COCAINA E CRACK

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Cocaína e Crack 
Alunas: Patrícia Seda
Kathleen Andrade
Ariane Figueira 
Jéssica Corrêa 
Introdução
2
A cocaína é o principal alcalóide do arbusto Erythroxylon. 
Gênero a Erythroxylon coca.
O arbusto é encontrado ao leste dos Andes e acima da Bacia Amazônica. 
É cultivada em clima tropical
São perturbadoras do SNC, chamadas alucinógenas
São estimulantes do SNC aumentam as atividades dos sistemas neuronais, fazendo com que o usuário tenha seus processos psíquicos acelerados. 
1
TIPOS DE PREPARAÇÃO
3
TIPOS DE PREPARAÇÃO
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Folhas de Coca
Pasta de Coca
Cloridrato de Cocaína 
Crack (rock)
 Merla
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 MODO DE USO
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MODO DE USO
6
Oral – folhas que podem ser mastigadas com cinzas para alcalinização e extração do princípio ativo; ou na forma de chá (feito com as folhas - a cocaína é extraída das folhas da coca). 
Aspirada ou intranasal (“cheirada” ou “cafungada”) – na forma de cocaína em pó. 
Injetada por via endovenosa, injeções subcutâneas ou através da mucosa genital – na forma de cocaína em pó dissolvido em água.
Fumada (ou pulmonar) – na forma de: Pasta de coca (pouco usada pelo dependente de cocaína); Crack: (fumado em pequenos cachimbos de fabricação caseira ou através da inalação do seu vapor);
7
- Cada uma das vias de administração apresenta diferenças na quantidade e qualidade de efeitos esperados quanto nos riscos de complicações associadas. 
- Quanto maior e mais rápido o início e duração dos efeitos maior é a probabilidade de dependência. O uso do crack gera uma dependência mais rápida que o uso endovenoso. 
3
 TOXICOCINÉTICA
8
TOXICOCINÉTICA
9
 Absorção: 
-Cloridrato de cocaína – Vias oral, intravenosa e nasal;
-Crack – Via Respiratória;
-Efeitos ocorrem em 1 a 2 minutos, e atingem o pico de concentração plasmática de 300 a 900 ng/mL.
 Distribuição: 
-Alta lipossolubilidade - Rápida Distribuição;
-Biodisponibilidade via intranasal - 60 a 80%, 
via respiratória - 70%;
-Vd=2 L/Kg - fígado e cérebro e, em menor concentração, no sangue.
TOXICOCINÉTICA
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 Metabolismo: 
Hepático;
Éster metilecgonina (EME), a benzoilecgonina (BE), a norcocaína (NCOC), a N-hidroxinorcocaína (NHNC), a ecgonina e a benzoilnorecgonina;
Cocaína + Álcool – Cocaetileno.
 Excreção: 
Pequena parte excretada de forma inalterada na urina. 
Clearence renal – 6% do total;
Meia vida - Vias inalatória (50 e 78 min), respiratória (38 e 58 min) e intravenosa (40 e 67 min); 
Cocaetileno (138 e 155 min).
4
TOXICODINÂMICA
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TOXICODINÂMICA
Apesar da redução, a cocaína ainda é utilizada como anestésico tópico em procedimentos no trato respiratório superior. 
Aplicação local: bloqueio dos canais de Na+ durante a despolarização, impedindo transmissão de sinal;
Uso sistêmico, os efeitos gerados são devido às alterações nas transmissões sinápticas. 
A cocaína realiza o bloqueio do direcionamento dos transportadores de neurotransmissores que intercedem na recaptação das monoaminas, potencializando a neurotransmissão dopaminérgica, noradrenérgica e serotonérgica.
12
13
TOXICODINÂMICA
neurônios noradrenérgicos
originados no lócus ceruleus na ponte, que se projetam no córtex cerebral, cerebelo, hipotálamo e medula espinhal, e está relacionado ao controle das vias da dor.
excitação no usuário e mantêm o estado de vigília (psicoestimulante).
neurônios dopaminérgicos
Núcleo Accumbens: células nervosas originadas da área tegumental ventral, responsável pela recompensa de estímulos.
os receptores dopaminérgicos tipo 2 (D2) causam euforia, enquanto os receptores tipo 1 (D1) inibem tal efeito. Ocorre um aumento dos receptores D1 e redução dos receptores D2.
14
 Apesar de a cocaína atuar em neurônios monoaminérgicos localizados em todo o corpo, o potencial de abuso associado a ela está relacionado à sua ação em neurônios de dois centros encefálicos
TOXICODINÂMICA
A dopamina é precursora metabólica da noradrenalina e adrenalina. Além de estabelecer relação com atividades motoras, perceptivas e de controle hormonal, está relacionada aos centros límbicos ligados às sensações de prazer e bem-estar causadas pelo consumo da droga;
Serotonina: age não só como neurotransmissora, mas também, como hormônio local no sistema vascular periférico;
A distribuição dos neurônios que as contêm são semelhantes às dos neurônios noradrenérgicos, em que os corpos celulares estão localizados na ponte e na parte superior do bulbo, em proximidade à linha rafe;
A Serotonina e Noradrenalina estão relacionadas ao humor, cognição e percepção, sendo esta última também relacionada ao controle da pressão arterial.
15
TOXICODINÂMICA
Outro possível mecanismo de ação relacionado à estimulação adrenérgica é o aumento do fluxo de cálcio pelas membranas celulares;
Estudos mostram que os efeitos gerados pela cocaína estão, também, relacionados aos receptores de glutamato, localizados no córtex, gânglios de base e em vias sensoriais, e que atua como neurotransmissor nas transmissões sinápticas excitatórias rápidas.
16
5
EFEITOS
17
EFEITOS
18
Efeitos agudos: aparecem imediatamente após única dose e desaparecem dentro de poucos minutos ou horas. Entre eles: 
Euforia; 
- Sensação de bem-estar; 
- Autoconfiança elevada; 
- Aceleração do pensamento; 
- Distúrbios do sono, insônia; 
- Excitação motora; 
- Desejo sexual (libido); 
- Agressividade, inquietação; 
- Anorexia leve; 
- Aumento das percepções sensoriais (sexuais, auditivas, táteis e visuais) 
EFEITOS
19
• Efeitos crônicos: o uso prolongado de cocaína pode ocasionar importantes prejuízos, como: 
Irritabilidade e distúrbios do humor; 
- Alucinação; 
- Delírio 
- Hostilidade; 
- Ansiedade; 
- Medo, paranóia; 
- Abstinência; 
- Extrema energia ou exaustão; 
- Compulsão motora estereotipada; 
- Diminuição do desejo sexual; 
- Violência extrema; 
- Anorexia; 
- Tolerância e dependência
EFEITOS
CLÍNICOS
20
• Efeitos clínicos: várias complicações estão associadas ao abuso de cocaína. As mais freqüentes incluem efeitos cardiovasculares, respiratórios, neurológicos e gastrintestinais. 
Efeitos cardiovasculares: arritmias cardíacas, taquicardia, fibrilação ventricular, isquemia do miocárdio, cardiomiopatias, infarto agudo do miocárdio, dissecção ou ruptura de aorta; endocardite bacteriana (via e.v.). 
Efeitos respiratórios: 
Via inalatória: bRoncopneumonias, hemorragia pulmonar, edema pulmonar, pneumomediastino, pneumotórax, asma, bronquite, bronquiolite obliterante, depósito de resíduos, corpo estranho, lesões térmicas;
 
b) Via intranasal: broncopneumonias; 
c) Via endovenosa: embolia pulmonar 
EFEITOS
CLÍNICOS
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Efeitos neurológicos: cefaléias, convulsões, acidente vascular cerebral, hemorragia intracraniana, hemorragia subaracnóidea, aneurismas micóticos (via e.v.) 
Complicações gastrintestinais: dor toráxica e abdominal, náuseas, isquemia mesentérica, esofagite (via inalatória) 
Aparelho excretor e distúrbios metabólicos: insuficiência renal aguda, hipertermia, hipoglicemia, acidose láctica, hipocalemia 
Olhos, ouvidos, nariz e garganta: 
Via intranasal: necrose de septo nasal, rinite, sinusite, laringite, a alteração no olfato, hemorragia nasal, problemas na deglutição de alimentos; 
b) Via inalatória: lesões térmicas 
Outros efeitos: visão borrosa, febre, coma e morte 
6
RISCOS DO USO DO CRACK
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RISCOS DO USO DO CRACK
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Assim que o “crack é fumado, alcança o pulmão, que é um órgão bem vascularizado, levando a uma absorção instantânea e quase completa da droga. Através do pulmão a droga cai imediatamente na circulação sangüínea, chegando rapidamente ao cérebro. Assim, os efeitos do “crack” aparecem muito rápido (em segundos) com duração também rápida (5 a 10 minutos). 
A pouca duração dos efeitos do “crack” faz com que o usuário volte a utiliza-lo com mais freqüência que as outras preparações que são utilizadas pela via endovenosa ou nasal, cujo efeito é mais duradouro (em torno de 20 e 45 minutos, respectivamente).Logo, ao fumar a droga, o usuário torna-se mais rapidamente dependente do que se utilizar por outras vias. 
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OVERDOSE
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OVERDOSE
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Complicação aguda devido ao consumo de cocaína; 
Falência de um ou mais órgãos decorrente do uso (crônico, eventual ou iniciante);
 
Mecanismo de ação: excesso de estimulação do sistema nervoso simpático, por meio de bloqueio da recaptação de catecolaminas; 
Os principais sistemas envolvidos são o circulatório, nervoso central, renal e térmico; 
- A dose letal depende da via de administração. 
• Os sintomas da overdose aguda da cocaína são: 
- Agitação; 
- Delirium; 
- Taquicardia; 
- Hipertensão; 
- Arritmia cardíaca; 
- Dor no peito; 
- Infarto do miocárdio; 
- Sudorese; 
- Convulsões; 
- Hiperpirexia (febre extrema); 
- Acidose metabólica. 
• O tratamento é de suporte com o uso de benzodiazepínicos; 
• A morte freqüentemente ocorre devido à insuficiência cardíaca ou respiratória;

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