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09/11/2018 Revisar envio do teste: PSA – 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_11118763_1&course_id=_28560_1&content_id=_439851_1&return… 1/25
 Revisar envio do teste: PSAPSA 6937-00 CONTEÚDO
Usuário daniela.jesus3 @unipinterativa.edu.br
Curso PSA
Teste PSA
Iniciado 09/11/18 14:44
Enviado 09/11/18 15:44
Data de vencimento 11/11/18 01:00
Status Completada
Resultado da tentativa 3,5 em 10 pontos  
Tempo decorrido 59 minutos
Autoteste O aluno responde e o resultado do aluno não é visível ao professor.
Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
Analise o texto e a charge a seguir.
Já se sabe que problemas psicológicos atingem grande parte da população ativa: a pressa
para fazer mais em menos tempo, a urgência para terminar e entregar as tarefas, a pressão
por resultados, a ansiedade, a autocobrança para ser o melhor profissional, além dos
problemas externos à empresa, que também podem influenciar negativamente o rendimento
do colaborador.
Por esse motivo, líderes e empresas precisam prestar muita atenção ao que acontece com os
seus colaboradores, pregar valores positivos entre eles, compreender suas dificuldades
circunstanciais e oferecer-lhes apoio e respeito.
As relações dentro de uma empresa não precisam ser baseadas apenas em competitividade.
Com a empatia, é possível construir, no ambiente de trabalho, laços de convivência
preponderantemente respeitosos.
Disponível em <http://oreporterregional.com.br/noticia/809/empatia>. Acesso em 26 set. 2018
(com adaptações)
 
Com base na leitura, analise as afirmativas.
I. De acordo com o texto, é possível criar uma interação pessoal mais positiva entre líderes e
colaboradores, além de laços de convivência mais respeitosos no ambiente corporativo.
II. A charge direciona seu foco para o exercício de se colocar no lugar de outra pessoa, para o
exercício da empatia.
III. Os elementos visuais da charge remetem a um ambiente sincero e natural, mas carregado
de sentimentos como o egocentrismo e o individualismo.
CONTEÚDOS ACADÊMICOS BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAISUNIP EAD
0,5 em 0,5 pontos
daniela.jesus3 @unipinterativa.edu.br
09/11/2018 Revisar envio do teste: PSA – 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_11118763_1&course_id=_28560_1&content_id=_439851_1&return… 2/25
Resposta Selecionada: d. 
IV. A charge e o texto denunciam a agressividade à qual os colaboradores estão sendo
submetidos no ambiente corporativo.
É correto o que se afirma em:
I e II, apenas.
Pergunta 2
Resposta
Selecionada:
d.
Leia o texto de André Paulo dos Santos Pereira.
A imigração venezuelana para o Brasil
Como é de conhecimento nacional, com o agravamento da situação política e econômica da
Venezuela, milhares de pessoas estão migrando para o Brasil, através da fronteira terrestre
da cidade de Pacaraima (RR), no extremo norte do país.
Consequentemente, o estado de Roraima passa por uma crise inesperada e inigualável e se
vê num drama humano sem precedentes: como receber milhares de estrangeiros, oferecer a
eles serviços de educação e saúde pública, acomodação, alimentação, higiene e, quiçá, um
emprego sem impactos significativos na vida dos roraimenses?
Os abrigos de Boa Vista não são suficientes, e imigrantes acampam ou dormem ao relento
em praças e calçadas. Há muitos venezuelanos nos semáforos locais com cartazes pedindo
dinheiro e emprego; não raro, famílias inteiras. Igrejas, organizações não governamentais,
empresários e inúmeros roraimenses se desdobram num esforço hercúleo para oferecer
algum alimento, mas a demanda é crescente, e o desafio se avoluma.
Partindo-se dessa contextualização, focos específicos com forte sentimento de hostilidade
surgiram em redes sociais e grupos de aplicativos de mensagens com teor xenofóbico e
racista. Muitos passaram a culpar os imigrantes pela insuficiência de recursos na educação,
saúde e segurança.
Essa onda virtual ganhou repercussão local e chegou a marcar uma manifestação em frente a
uma praça de grande aglomeração de venezuelanos para protestar contra eles. O Ministério
Público de Roraima requisitou a instauração de inquérito policial e iniciou uma campanha de
conscientização, buscando esclarecer à população sobre o discurso de ódio contra imigrantes
e suas consequências jurídicas. Posteriormente, houve um expressivo arrefecimento e muita
gente passou a postar mensagens contra o racismo e a xenofobia.
Portanto, não podemos fechar os olhos à ameaça do racismo e da xenofobia, e as novas
tecnologias constituem um desafio para os operadores do Direito; há que se educar para
prevenir e há que se reprimir para evitar a impunidade. Compete a cada um de nós levar
adiante esta mensagem; cabe-nos fugir aos clichês do senso comum daqueles que dizem que
aqui o racismo não existe, pois essa ameaça é real e nos espreita como uma doença
perniciosa que, ao descuido, se dissemina, a corroer a beleza da convivência plural e da
inclusividade como fator de enriquecimento cultural e humano.
Disponível em <https://www.conjur.com.br/2018-abr-09/imigracao-venezuelana-desafio-comba
te-xenofobia>. Acesso em 05 ago. 2018.
 
Assinale a alternativa correta em relação ao conteúdo do texto.
 
A crescente onda de xenofobia no Brasil, expressa fortemente nas redes
sociais, evidencia que o preconceito e a rejeição têm estreita relação com
racismo e discriminação social.
0,5 em 0,5 pontos
09/11/2018 Revisar envio do teste: PSA – 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_11118763_1&course_id=_28560_1&content_id=_439851_1&return… 3/25
Pergunta 3
Resposta Selecionada: c. 
Observe a ilustração a seguir.
O objetivo da ilustração é:
criticar a homogeneização do pensamento e do comportamento.
Pergunta 4
Leia a charge a seguir.
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
09/11/2018 Revisar envio do teste: PSA – 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_11118763_1&course_id=_28560_1&content_id=_439851_1&return… 4/25
Resposta Selecionada: b. 
I. O objetivo da charge é criticar a falta de acesso do povo brasileiro
aos meios de comunicação.
II. A charge ilustra a relação do poder da mídia com as camadas
sociais, indicando a gradação decrescente de proximidade, conforme
se passa da classe mais privilegiada para as classes menos
privilegiadas.
III. A charge procura estimular o interesse da população brasileira pela
política, mostrando a importância de se assistir aos programas
eleitorais.
Com base na leitura, analise as afirmativas.
É correto o que se afirma apenas em:
II.
Pergunta 5
Leia o artigo e a charge a seguir.
A longa história das notícias falsas
Utilização política das mentiras começou muito antes das redes sociais, e a construção
de outras realidades era uma constante na Grécia antiga
A primeira vítima da guerra é a verdade, afirma um velho ditado jornalístico. Embora o mais
correto fosse dizer que a verdade é vítima recorrente em qualquer sociedade organizada,
0 em 0,5 pontos
09/11/2018 Revisar envio do teste: PSA – 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_11118763_1&course_id=_28560_1&content_id=_439851_1&return… 5/25
Resposta Selecionada: c. 
porque a mentira política é uma arte tão velha quanto a civilização. A verdade é um conceito
fugidio na metafísica e mutante nas ciências – uma nova descoberta pode anular o que se
dava como certo –, mas, no dia a dia, o assunto é bem diferente: há coisas que aconteceram,
e outras que não; mas os fatos, reais ou inventados, influenciam a nossa percepção e
opinião.
Desde a Antiguidade, verdade e mentira se misturaram muitíssimas vezes, e essas realidades
falsas in�uenciaram nosso presente. Assim já escreveu o grandehistoriador francês Paul
Veyne em seu ensaio Os Gregos Acreditavam em Seus Mitos? (Unesp): “Os homens não
encontram a verdade, a constroem, como constroem sua história”.
Chegados a este ponto, convém fazer uma distinção entre notícias falsas e propaganda:
ambas crescem e se multiplicam no mesmo ecossistema, mas não são exatamente iguais. A
propaganda procura convencer, ser e�caz, e para isso pode recorrer a todo tipo de
instrumento, da arte e do cinema aos pasquins e redes sociais. As notícias falsas, um dos
ramos da propaganda, são diferentes: procuram enganar, criar outra realidade. A
preocupação com a perpetuação desses equívocos e com os mecanismos que os criam e
multiplicam não é nova.
Disponível em <https://brasil.elpais.com/brasil/2018/06/08/cultura/1528467298_389944.html>.
Acesso em 14 jul. 2018 (com adaptações).
 
I. O artigo afirma que as propagandas são sempre falsas e procuram
enganar o consumidor.
II. A charge tem por objetivo mostrar que as pessoas sabem identificar
a veracidade de uma notícia, ao contrário do que afirma o artigo.
III. De acordo com o artigo, independentemente de um fato ter ou não
ocorrido, a divulgação dele influencia a opinião pública.
IV. Segundo o artigo, por ser um conceito fugidio, a verdade é sempre
transitória, e, assim, não se pode julgar uma notícia como mentirosa.
Com base na leitura, analise as afirmativas.
Está correto o que se afirma somente em:
III e IV.
Pergunta 6
Leia a reportagem e o gráfico a seguir, publicados na edição nº 265 da revista Pesquisa
Fapesp.
Estratégia de entrada
0 em 0,5 pontos
09/11/2018 Revisar envio do teste: PSA – 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_11118763_1&course_id=_28560_1&content_id=_439851_1&return… 6/25
I. O total de solicitações de refúgio no Brasil em 2010 corresponde a
aproximadamente 3% do total de solicitações em 2017.
II. Segundo o gráfico, o período de 2014 a 2015 apresentou o maior
aumento relativo de pedidos de refúgio pelos venezuelanos. No
período, o número de pedidos por cidadãos desse país saltou de 209
para 829.
Em menos de uma década, nova dinâmica dos fluxos migratórios e características da
legislação fizeram solicitações de refúgio no Brasil crescer 34 vezes
Entre 2010 e 2017, as solicitações de refúgio no Brasil passaram de 966 para 33 mil ao ano.
Se, no início desta década, os haitianos eram os responsáveis pela maior parte das
solicitações (442, ou 46%), atualmente o fluxo dos venezuelanos representa a maior
demanda, somando 17 mil pedidos encaminhados ao governo brasileiro apenas no ano
passado. (...)
Para ter o reconhecimento do status de refugiado, o imigrante deve comprovar que sofre
“fundados temores de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social
ou opiniões políticas ou grave e generalizada violação de direitos humanos” em seu país de
origem.
O processo de entrada de haitianos, a partir de 2010, permite entender como a modalidade
do refúgio, em algumas situações, pode funcionar como estratégia de ingresso no Brasil. Os
haitianos chegaram após o terremoto ocorrido naquele ano e que provocou a morte de 316
mil pessoas no país caribenho. Os primeiros imigrantes cruzaram a fronteira pelo Acre ou
Amazonas. Em 2010, 442 haitianos solicitaram refúgio. Em 2011, foram 2,5 mil. Enquanto
aguardavam julgamento, todos tiveram direito a residência e carteira de trabalho. (...) Entre
2012 e 2014, as solicitações de refúgio de haitianos saltaram de 3,3 mil para 16,7 mil.
Reportagem publicada em fevereiro de 2018 pelo jornal O Globo, com base em informações
da Polícia Federal, mostrou que, em 45 dias, 18 mil venezuelanos solicitaram refúgio, valor
superior ao total registrado em todo o ano de 2017. Estima-se hoje que entre 40 mil e 60 mil
venezuelanos vivam em Boa Vista, município com 350 mil habitantes e capital de Roraima,
estado que faz fronteira com a Venezuela. Nem todos, no entanto, desejam se estabelecer no
Brasil. “Alguns tentam permanecer próximos à fronteira, para levar dinheiro, alimentos e
remédios e visitar familiares que ficaram no país de origem, enquanto outros planejam
regressar à Venezuela”, avalia João Carlos Jarochinski Silva, professor de relações
internacionais da UFRR. (...) “Muitos venezuelanos imigram ao Brasil para fugir da fome, da
inflação e da violência, porém outros abandonam o país de origem porque sofrem
perseguição política, o que garante o reconhecimento como refugiado. O governo precisa
analisar cada caso individualmente antes de deferir o pedido”, explica. O aumento do fluxo de
solicitações de refúgio por parte de venezuelanos é recente e a maioria das demandas ainda
não foi julgada.
Considerando o texto e as informações apresentadas no gráfico, analise as afirmativas.
09/11/2018 Revisar envio do teste: PSA – 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_11118763_1&course_id=_28560_1&content_id=_439851_1&return… 7/25
Resposta Selecionada: e. 
III. O gráfico indica que, em 2016, havia menos refugiados vivendo no
Brasil do que em 2015.
IV. O texto diferencia os termos imigrantes e refugiados, indicando que a
condição de refugiado implica a impossibilidade de voltar ao país de
origem devido a algum tipo de perseguição.
É correto o que se afirma somente em:
I e III.
Pergunta 7
Leia os quadrinhos e a reportagem.
Atlas Geográfico do uso de agrotóxicos no Brasil: estamos sendo envenenados
30/11/2017
O Atlas Geográfico do uso de agrotóxicos no Brasil, desenvolvido pela doutora em Geografia
Agrária pela USP, Larissa Bombardi, apresenta alguns dados chocantes, citados a seguir.
- A lei brasileira permite 5 mil vezes mais resíduo de glifosato na água potável do que a União
Europeia (UE). Glifosato é o agrotóxico mais vendido mundialmente e, segundo recorrentes
pesquisas, “potencialmente carcinogênico e alterador da estrutura do DNA”.
- No Brasil, o feijão pode ter 400 vezes mais resíduos de Malationa do que na UE. Malationa,
o terceiro princípio ativo de agrotóxicos mais vendidos no país, apresentou ‘alta
neurotoxicidade’ em diversas pesquisas científicas.
- O uso de agrotóxico no Brasil saltou de 170 mil toneladas no ano 2000 para 500 mil
toneladas em 2014, um aumento de 135%.
- Dos 504 ingredientes ativos presentes nos agrotóxicos permitidos por lei no Brasil, 149 são
proibidos na União Europeia. Entre os 10 mais vendidos por aqui, 2 são proibidos na UE.
- Somados, todos os casos de intoxicação por agrotóxicos notificados junto ao Ministério da
Saúde (entre 2007 e 2014), contabilizaram mais de 25 mil, o que significa uma média de 3125
por ano, ou 8 intoxicações diárias. Contudo, segundo a FioCruz, para cada caso reportado
oficialmente, 50 nem chegam a ser notificados.
A pesquisa analisa dados provenientes de órgãos governamentais e não governamentais
brasileiros referentes ao período entre 2007 e 2014.
De acordo com Larissa, “o registro, por lei, aponta o nível de toxicidade humana, que vai de 1
a 4, sendo 1 o mais alto. O glifosato, por exemplo, é considerado leve, com toxicidade 4. A
razão disso é que a avaliação leva em conta apenas a intoxicação aguda, de impacto
imediato. Não há estudos sobre intoxicação crônica, aquela que demora a se mostrar e deriva
0,5 em 0,5 pontos
09/11/2018 Revisar envio do teste: PSA – 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_11118763_1&course_id=_28560_1&content_id=_439851_1&return… 8/25
Resposta Selecionada: b. 
I. A pesquisadora entrevistada na reportagem aponta os direitos
humanos como um empecilho para o controle do uso de agrotóxicos.
II. Cerca de 30% dos agrotóxicos permitidos no Brasil são proibidos na
União Europeia.
III. A referência ao conto infantil nos quadrinhos coloca os malefícios
causados pelos agrotóxicos no reino da fantasia, o que se opõe ao
conteúdo da reportagem.
da acumulação”. Esseé, por exemplo, o caso de vários tipos de câncer, doenças nervosas e
degenerativas. Também não há nenhum tipo de estudo sobre os efeitos cruzados dos
resquícios de ingredientes ativos de agrotóxicos ‘consumidos’ por meio dos alimentos, pela
água e pelo ar.
E por que o cenário tão distinto entre nós e Europa? Nas palavras da pesquisadora:
“Com qual parâmetro se estabelece que a quantidade de resíduos tolerável à saúde humana
em um país possa ser 250 ou 400 vezes maior do que em outros? Evidentemente temos
como resposta o lugar do Brasil e da América Latina neste pacto da economia mundializada.
Na geografia desigual do uso e dos impactos dos agrotóxicos, temos uma parcela da
humanidade que literalmente, no cotidiano de suas vidas, vale menos, está alijada do Direito
Humano mais essencial que é o próprio direito à vida”.
Disponível em <http://gastrolandia.com.br/reportagem/atlas-geografico-do-uso-de-agrotoxicos
-no-brasil-estamos-sendo-envenenados/>. Acesso em 15 jun. 2018 (com adaptações).
 
Com base na leitura, analise as afirmativas.
É correto o que se afirma somente em:
II.
Pergunta 8
I. De acordo com o autor, historicamente, a América Latina serviu aos
interesses dos países centrais do capitalismo internacional.
Leia o trecho extraído do livro As veias abertas da América Latina, de Eduardo Galeano.
 
É a América Latina, a região das veias abertas. Do descobrimento aos nossos dias, tudo
sempre se transformou em capital europeu ou, mais tarde, norte-americano, e como tal se
acumulou e se acumula nos distantes centros do poder. Tudo: a terra, seus frutos e suas
profundezas ricas em minerais, os homens e sua capacidade de trabalho e de consumo, os
recursos naturais e os recursos humanos. O modo de produção e a estrutura de classes de
cada lugar foram sucessivamente determinados, do exterior, por sua incorporação à
engrenagem universal do capitalismo. Para cada um, se atribuiu uma função, sempre em
benefício do desenvolvimento da metrópole estrangeira do momento, e se tornou infinita a
cadeia de sucessivas dependências, que têm muito mais do que dois elos e que, por certo,
também compreende, dentro da América Latina, a opressão de países pequenos pelos seus
vizinhos maiores, e fronteiras adentro de cada país, a exploração de suas fontes internas de
víveres e mão de obra pelas grandes cidades e portos.
 
Com base na leitura, analise as afirmativas.
0 em 0,5 pontos
09/11/2018 Revisar envio do teste: PSA – 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_11118763_1&course_id=_28560_1&content_id=_439851_1&return… 9/25
Resposta Selecionada: d. 
II. Segundo o texto, os países da América Latina são explorados pela
Europa e pelos Estados Unidos, mas são parceiros e solidários entre
si.
III. A organização social, econômica e política dos países latino-
americanos, segundo Galeano, foi determinada de modo a atender à
engrenagem do sistema capitalista internacional.
IV. A metáfora das veias abertas refere-se à cordialidade e à pouca
produtividade dos povos latinos, responsáveis pelo baixo
desenvolvimento econômico desses países.
É correto o que se afirma somente em:
II, III e IV.
Pergunta 9
Leia o trecho do rap do grupo Racionais MC’s (texto 1) e a matéria jornalística sobre o
massacre do Carandiru (texto 2).
 
Texto 1
Diário de um detento
Racionais MC's
São Paulo, dia 1º de outubro de 1992, 8h da manhã
Aqui estou, mais um dia
Sob o olhar sanguinário do vigia
Você não sabe como é caminhar com a cabeça na mira de uma HK
Metralhadora alemã ou de Israel
Estraçalha ladrão que nem papel
Na muralha, em pé, mais um cidadão José
Servindo o Estado, um PM bom
Passa fome, metido a Charles Bronson
Ele sabe o que eu desejo
Sabe o que eu penso
O dia tá chuvoso. O clima tá tenso
Vários tentaram fugir, eu também quero
Mas de um a cem, a minha chance é zero
Será que Deus ouviu minha oração?
Será que o juiz aceitou a apelação?
Mando um recado lá pro meu irmão
Se tiver usando droga, tá ruim na minha mão
Ele ainda tá com aquela mina
Pode crer, moleque é gente fina
Tirei um dia a menos ou um dia a mais, sei lá
Tanto faz, os dias são iguais
Acendo um cigarro, e vejo o dia passar
Disponível em <https://www.letras.mus.br/racionais-mcs/63369/>. Acesso em 03 jul. 2018.
 
Texto 2
No dia 2 de outubro de 1992, o pavilhão 9 da Casa de Detenção Carandiru foi o cenário de
um dos episódios mais sangrentos da história penitenciária mundial. Quase 25 anos depois, o
caso ainda é alvo de controvérsia. De um lado, o chefe da operação diz que agiu no estrito
0,5 em 0,5 pontos
09/11/2018 Revisar envio do teste: PSA – 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_11118763_1&course_id=_28560_1&content_id=_439851_1&retur… 10/25
Resposta Selecionada: e. 
I. A letra do rap dá voz a um detento, que descreve sua visão do
cotidiano prisional no dia anterior ao do massacre do Carandiru, em
que, oficialmente, 111 presos foram mortos.
II. Os dois textos mostram visões antagônicas sobre o clima na prisão,
pois o personagem da música descreve o ambiente como pacífico e
tedioso e a matéria narra episódios de conflito.
III. O objetivo do rap é mostrar a perspectiva de um detento injustamente
condenado, vítima da repressão policial.
cumprimento do dever. Do outro, grupos de direitos humanos acreditam que houve intenção
de exterminar os presos e reclamam que ninguém foi punido.
O massacre em números
• 8 presos mortos. Foi o que a polícia divulgou no dia, véspera de eleição.
• 111 presos mortos (é o número oficial, apesar de ex-detentos insistirem em mais de 200).
• 103 vítimas de disparos.
• 8 vítimas de objetos cortantes.
• 0 policial morto.
• 130 detentos feridos.
• 23 policiais feridos.
• 515 tiros disparados.
• 120 policiais indiciados.
• 86 policiais julgados.
• 1 policial condenado (cel. Ubiratan).
• 632 anos de prisão foi a sentença.
Disponível em <https://super.abril.com.br/historia/como-foi-o-massacre-do-carandiru/>.
Acesso em 29 jul. 2018.
Com base na leitura, analise as afirmativas.
É correto o que se afirma em:
I, apenas.
Pergunta 10
Leia o texto a seguir.
Nossa democracia em xeque
O cenário de intolerância e incapacidade de diálogo que constatamos hoje na
sociedade brasileira é um sério sinal de debilidade do nosso sistema político
Luiz Ruffato
Se pensarmos que estamos há 34 anos do fim da ditadura militar e há 29 anos da primeira
eleição direta para a Presidência da República, é preocupante observarmos que a nossa
democracia já aparenta cansaço e desmotivação. O exercício da democracia pressupõe
participação efetiva, ou seja, cidadãos livres que se engajam no debate público, alinhando-se
a este ou aquele partido político, que tentará colocar em prática suas ideias ao alcançar o
poder. Para isso, são necessários cidadãos livres, partidos políticos, ideias...
Não são cidadãos livres aqueles que não possuem as condições mínimas de sobrevivência:
moradia e alimentação. Calcula-se que o déficit habitacional no Brasil chegue a mais de 6
milhões de famílias — e a insegurança alimentar atinge cerca de 52 milhões de brasileiros.
Também é muito difícil ser um cidadão livre quem não teve acesso à educação formal, chave
que abre as portas de um conhecimento mais sofisticado do mundo. Segundo o Instituto
Paulo Montenegro, 27% da população brasileira é analfabeta funcional.
0 em 0,5 pontos
09/11/2018 Revisar envio do teste: PSA – 6937-00
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_11118763_1&course_id=_28560_1&content_id=_439851_1&retur… 11/25
Resposta Selecionada: c. 
Partidos políticos, ou seja, agremiações que possuem um programa com o qual os eleitores
se identificam e que, portanto, os representam ideologicamente, na prática inexistem no
Brasil. Segundo recente pesquisa CNI/Ibope, metade dos entrevistados nãodemonstra
simpatia por nenhum partido existente — 19% citaram o PT, 7% o MDB e 6% o PSDB. Para
72% dos entrevistados, o voto é dado ao candidato, independentemente da sigla à qual ele
esteja filiado.
Ideias, ninguém as tem. Os políticos brasileiros defendem interesses, não ideias. Segundo
resultado da pesquisa CNI/Ibope, mais importante de tudo é que o candidato de predileção
acredite em Deus — fato importante para oito em cada dez eleitores... Nesse sentido, a
retórica, sempre vazia, tornou-se uma espécie de roupa que os políticos vestem para se
apresentar nos palanques. Dependendo do público, usam um ou outro discurso — que serve,
apenas, para iludir as massas.
A falta de partidos fortes, que defendam ideias claras, oferecendo soluções racionais para
problemas objetivos, empurra nossa política para o colo de líderes personalistas.
O grande perigo para a existência da democracia é o ressentimento, a humilhação, a
desesperança — sobre esse tripé alicerçaram-se os fascismos de direita e de esquerda que
varreram o mundo na primeira metade do século XX. E o cenário de intolerância e
incapacidade de diálogo que constatamos hoje na sociedade brasileira é um sério sinal de
debilidade do nosso sistema político.
Disponível em <https://brasil.elpais.com/brasil/2018/03/15/opinion/1521073446_462021.html>.
Acesso em 20 jun. 2018 (com adaptações).
 
Com base na leitura, analise as afirmativas.
I. A desmotivação e o cansaço apresentados pela democracia brasileira advêm do grande
número de partidos políticos, pois o excesso de siglas provoca indiferença no eleitor.
II. A falta de condições básicas de saúde, de moradia e de educação, que assola mais de 50
milhões de brasileiros, é responsável pela ausência de partidos políticos fortes, com ideias
claras.
III. No Brasil, boa parte dos eleitores privilegia o personalismo do político em detrimento da
sua filiação partidária ou da sua ideologia.
É correto o que se afirma apenas em:
I e III.
Pergunta 11
Leia o texto a seguir.
Autoridades pedem que americanos parem de lavar e reutilizar camisinhas.
Camisinhas são feitas para serem usadas uma única vez, mas muita gente pelo visto
não sabe disso.
Uma das principais agências de saúde pública do mundo, o Centro de Controle e Prevenção
de Doenças (CDC na sigla em inglês), nos Estados Unidos, recentemente viu a necessidade
de emitir um alerta à população. "Estamos falando porque as pessoas fazem isso: não lavem
nem reusem #camisinhas. Use uma nova a cada ato #sexual", publicou a agência, ligada ao
Departamento de Saúde e Serviços Humanos do governo em sua conta no Twitter.
(...)
"Enquanto algumas DSTs (doenças sexualmente transmissíveis) podem ser curadas com
antibióticos, se não são diagnosticadas e tratadas, podem trazer sérias consequências à
saúde, como infertilidade, gravidez ectópica (gravidez anormal que ocorre fora do útero),
morte do feto e risco aumentado de transmissão de HIV", diz o site do CDC. Uma revisão de
estudos científicos publicada em 2012 identificou 14 erros comuns no uso de camisinha. O
reuso do preservativo em um mesmo ato sexual foi identificado em quatro estudos diferentes.
De 1,4% a 3,3% dos participantes relatou já ter feito isso.
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Resposta Selecionada: d. 
I. O reuso de preservativos, de acordo com as pesquisas, é uma
prática que implica riscos, como a maior probabilidade de que a
camisinha se rompa.
II. Segundo o texto, 98% das mulheres que engravidam não usam
preservativo.
III. Conforme as pesquisas, 80% das pessoas que não usam
preservativo são contaminadas com vírus e bactérias.
Reutilizar uma camisinha aumenta as chances de que ela se rompa. E lavá-la com água e
sabão não adianta para livrá-la totalmente de vírus, bactérias ou esperma. Entre outras falhas
frequentes, estão colocar o preservativo no meio do ato sexual ou tirá-lo antes de acabar e
não desenrolar a camisinha por completo. Ou não apertar a ponta para tirar o ar que pode
ficar preso ali, não checar para ver se o preservativo está danificado de alguma forma ou
ainda colocá-lo do lado errado, retirá-lo, virá-lo e usar o mesmo preservativo em seguida.
O uso correto e constante de preservativos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde
(OMS), reduz em 80% ou mais risco de uma pessoa pegar DSTs, HIV e hepatite viral. O CDC
recorda ainda que este método protege de outras doenças que também podem ser
transmitidas dessa forma, como zika e ebola. A camisinha também é 98% eficaz na
prevenção de gravidez quando usada corretamente, mas esse índice pode cair para 85% em
situações cotidianas, com seu manuseio equivocado.
Disponível em <https://www.bbc.com/portuguese/geral-45026901>. Acesso em 01 ago. 2018
(com adaptações).
 
Com base na leitura, analise as afirmativas.
É correto o que se afirma em:
II, apenas.
Pergunta 12
Número de idosos cresce 18% em 5 anos e ultrapassa 30 milhões em 2017
Leia a charge e o texto com dados do IBGE, de 26.04.18.
A população brasileira manteve a tendência de envelhecimento dos últimos anos e ganhou
4,8 milhões de idosos desde 2012, superando a marca dos 30,2 milhões em 2017, segundo a
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – Características dos Moradores e
Domicílios, divulgada hoje pelo IBGE.
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Resposta Selecionada: a. 
I. A charge mostra um cenário promissor em termos de ocupação para
a população, que, conforme os dados do IBGE, está envelhecendo.
II. De acordo com o texto, os idosos representam 18% da população
brasileira.
III. O texto afirma que a melhoria nas condições de saúde da população
é um dos fatores responsáveis pelo aumento da expectativa de vida
e, portanto, pelo envelhecimento populacional.
Em 2012, a população com 60 anos ou mais era de 25,4 milhões. Os 4,8 milhões de novos
idosos em cinco anos correspondem a um crescimento de 18% desse grupo etário, que tem
se tornado cada vez mais representativo no Brasil. As mulheres são maioria expressiva nesse
grupo, com 16,9 milhões (56% dos idosos), enquanto os homens idosos são 13,3 milhões
(44% do grupo).
“Não só no Brasil, mas no mundo todo vem se observando essa tendência de envelhecimento
da população nos últimos anos. Ela decorre tanto do aumento da expectativa de vida pela
melhoria nas condições de saúde quanto da redução da taxa de fecundidade, pois o número
médio de filhos por mulher vem caindo. Esse é um fenômeno mundial, não só no Brasil. Aqui
demorou até mais que no resto do mundo para acontecer”, explica a gerente da PNAD
Contínua, Maria Lúcia Vieira.
Entre 2012 e 2017, a quantidade de idosos cresceu em todas as unidades da federação,
sendo os estados com maior proporção de idosos o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul,
ambos com 18,6% de suas populações dentro do grupo de 60 anos ou mais. O Amapá, por
sua vez, é o estado com menor percentual de idosos, com apenas 7,2% da população.
Disponível em <https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-notici
as/noticias/20980-numero-de-idosos-cresce-18-em-5-anos-e-ultrapassa-30-milhoes-em-2017.
html>. Acesso em 29 jul. 2018.
 
Com base na leitura, analise as afirmativas.
É correto o que se afirma em:
I e III, apenas.
Pergunta 13
Leia o texto 1, do livro Os nascimentos, de Eduardo Galeano, que narra pensamentos e mitos
dos povos pré-colombianos, e o texto 2, da filósofa Marilena Chauí.
Texto 1
O FOGO
As noites eram de gelo e os deuses tinham levado o fogo embora. O frio cortava a carne e as
palavras dos homens. Eles suplicavam, tiritando, com a voz quebrada; e osdeuses se faziam
de surdos.
Uma vez lhes devolveram o fogo. Os homens dançaram de alegria e alçaram cânticos de
gratidão. Mas, de repente, os deuses enviaram chuva e granizo e apagaram as fogueiras.
Os deuses falaram e exigiram: para merecer o fogo, os homens deveriam abrir peitos com um
punhal de pedra e entregar corações.
Os índios quichés ofereceram o sangue de seus prisioneiros e se salvaram do frio.
Os cakchiqueles não aceitaram o preço. Os cakchiqueles, primos dos quichés e também
herdeiros dos maias, deslizaram com pés de pluma através da fumaça, roubaram o fogo e o
esconderam nas covas de suas montanhas.
GALEANO, E. Os nascimentos. Porto Alegre: LP&M, 2010.
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I. O mito dos povos pré-colombianos em relação ao surgimento do fogo
não coincide com o mito grego de Prometeu, o que comprova a
invalidade do mito na sua função explicativa dos fenômenos naturais.
II. De acordo com o antropólogo Lévi-Strauss, os mitos não são
fabulações, eles correspondem a uma explicação racional e
verdadeira do universo e, por isso, não se pode considerar que os
povos indígenas são atrasados.
III. O mito narrado no texto 1 cumpre a função explicativa do domínio do
fogo pelos humanos e também revela diferentes comportamentos
dos povos em relação ao mesmo dilema.
IV. Tanto no texto 1 quanto no texto 2, o mito sobre o domínio do fogo
baseia-se em uma artimanha humana para enganar os deuses.
 
Texto 2
O antropólogo Claude Lévi-Strauss estudou o “pensamento selvagem” para mostrar que os
chamados selvagens não são atrasados nem primitivos, mas operam com o pensamento
mítico. O mito e o rito, escreve Lévi-Strauss, não são lendas nem fabulações, mas uma
organização da realidade a partir da experiência sensível enquanto tal. Para explicar a
composição de um mito, Lévi-Strauss refere-se a uma atividade que existe em nossa
sociedade e que, em francês, se chama bricolage. O que faz um bricoleur, ou seja, quem
pratica bricolage? Produz um objeto novo a partir de pedaços e fragmentos de outros objetos.
Vai reunindo, sem um plano muito rígido, tudo o que encontra e que serve para o objeto que
está compondo. O pensamento mítico faz exatamente a mesma coisa, isto é, vai reunindo as
experiências, as narrativas, os relatos, até compor um mito geral. Com esses materiais
heterogêneos, produz a explicação sobre a origem e a forma das coisas, suas funções e suas
finalidades, os poderes divinos sobre a Natureza e sobre os humanos. O mito possui, assim,
três características principais, citadas a seguir.
1. Função explicativa: o presente é explicado por alguma ação passada cujos efeitos
permaneceram no tempo. Por exemplo, uma constelação existe porque, no passado, crianças
fugitivas e famintas morreram na floresta e foram levadas ao céu por uma deusa que as
transformou em estrelas; as chuvas existem porque, nos tempos passados, uma deusa
apaixonou-se por um humano e, não podendo unir-se a ele diretamente, uniu-se pela tristeza,
fazendo suas lágrimas caírem sobre o mundo etc.
2. Função organizativa: o mito organiza as relações sociais (de parentesco, de alianças, de
trocas, de sexo, de idade, de poder, etc.) de modo a legitimar e garantir a permanência de um
sistema complexo de proibições e permissões. Por exemplo, um mito como o de Édipo existe
(com narrativas diferentes) em quase todas as sociedades selvagens e tem a função de
garantir a proibição do incesto, sem a qual o sistema sociopolítico, baseado nas leis de
parentesco e de alianças, não pode ser mantido.
3. Função compensatória: o mito narra uma situação passada, que é a negação do presente e
que serve tanto para compensar os humanos de alguma perda como para garantir-lhes que
um erro passado foi corrigido no presente, de modo a oferecer uma visão estabilizada e
regularizada da Natureza e da vida comunitária. Por exemplo, entre os mitos gregos,
encontra-se o da origem do fogo, que Prometeu roubou do Olimpo para entregar aos mortais
e permitir-lhes o desenvolvimento das técnicas. Numa das versões desse mito, narra-se que
Prometeu disse aos homens que se protegessem da cólera de Zeus realizando o sacrifício de
um boi, mas que se mostrassem mais astutos do que esse deus, comendo as carnes e
enviando-lhe as tripas e gorduras. Zeus descobriu a artimanha e os homens seriam punidos
com a perda do fogo se Prometeu não lhes ensinasse uma nova artimanha: colocar perfumes
e incenso nas partes dedicadas ao deus.
CHAUÍ, M. Convite à �loso�a. São Paulo: Ática, 1994 (com adaptações).
 
Com base na leitura, analise as afirmativas.
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Resposta Selecionada: a. 
É correto o que se afirma somente em:
II, III e IV.
Pergunta 14
Leia o texto a seguir.
O mundo mediado por algoritmos
Sistemas lógicos que sustentam os programas de computador têm impacto crescente
no cotidiano
Bruno de Pierro – Revista Pesquisa Fapesp – abril 2018.
Os algoritmos estão em toda parte. Quando a bolsa sobe ou desce, eles geralmente estão
envolvidos. Segundo dados divulgados em 2016 pelo Instituto de Pesquisa Econômica
Aplicada (Ipea), robôs investidores programados para reagir instantaneamente ante
determinadas situações são responsáveis por mais de 40% das decisões de compra e venda
no mercado de ações no país – nos Estados Unidos, o percentual chegou a 70%. O sucesso
de uma simples pesquisa no Google depende de uma dessas receitas escritas em linguagem
de programação computacional, que é capaz de filtrar em segundos bilhões de páginas na
web – a importância de uma página, definida por um algoritmo, baseia-se na quantidade e na
boa procedência de links que remetem a ela. Na fronteira da pesquisa em engenharia
automotiva, conjuntos de algoritmos utilizados por carros autônomos processam informações
captadas por câmeras e sensores, tomando instantaneamente as decisões ao volante sem
intervenção humana.
(...)Um algoritmo nada mais é do que uma sequência de etapas para resolver um problema ou
realizar uma tarefa de forma automática, quer ele tenha apenas uma dezena de linhas de
programação ou milhões delas empilhadas em uma espécie de pergaminho virtual. “É o
átomo de qualquer processo computacional”, define o cientista da computação Roberto
Marcondes Cesar Junior, pesquisador do Instituto de Matemática e Estatística da
Universidade de São Paulo (IME-USP).
(...)A construção de um algoritmo segue três etapas. A primeira consiste em identificar com
precisão o problema a ser resolvido – e encontrar uma solução para ele. “O desafio é mostrar
que a solução do problema existe do ponto de vista prático, que não se trata de um problema
de complexidade exponencial, aquele para o qual o tempo necessário para produzir uma
resposta pode crescer exponencialmente, tornando-o impraticável”, explica o cientista da
computação Jayme Szwarcfiter, pesquisador da Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ).
A segunda etapa consiste em descrever a sequência de passos no idioma corrente, para que
todos possam compreender. Por último, essa descrição é traduzida para alguma linguagem
de programação. Só assim o computador consegue entender os comandos – que podem ser
ordens simples, operações matemáticas e até algoritmos dentro de algoritmos –, tudo em
uma sequência lógica e precisa.
(...) Um dos casos em que os algoritmos estão sendo utilizados é na automatização de
investigações sobre pornografia infantil. Constantemente, os policiais apreendem grandes
quantidades de fotos e vídeos no computador de suspeitos. Se existirem arquivos com
pornografia infantil, o algoritmo ajuda a encontrá-los. “Expusemos o robô a horas devídeos
pornográficos da internet para extrair dados. Tivemos que ensinar a ele o que é pornografia”,
conta Rocha. Depois, para que pudesse distinguir a presença de crianças, o algoritmo
precisou “assistir” a conteúdos de pornografia infantil apreendidos. “Essa etapa foi realizada
estritamente por técnicos da polícia. Nós da Unicamp não tivemos acesso a esse material”,
salienta. Rocha conta que a análise dos arquivos era feita sem muita automação. “Ao tornar
esse processo mais eficiente, os investigadores da Polícia Federal ganharam tempo e
capacidade para analisar maiores quantidades de dados”.
O impacto dos algoritmos é objeto de análise de outros campos do conhecimento. “Algoritmos
já estão desempenhando um papel moderador. Google, Facebook e Amazon conquistaram
0,5 em 0,5 pontos
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Resposta Selecionada: b. 
I. Um algoritmo é uma forma organizada e sequencial de etapas, que
pode ser usado para resolver problemas de qualquer natureza.
II. Considerando o número de linhas de código dos algoritmos
apresentados no infográfico, podemos concluir que, para uma pessoa
qualquer, é muito mais difícil usar o Facebook® do que utilizar um
Boeing 787.
III. Para que um robô pudesse reconhecer pornografia infantil, foi
necessário que ele fosse instruído por programadores da polícia, que
inseriram em seus programas linhas de programação.
IV. As fake news são desenhadas por algoritmos para manipular a
atenção de usuários de computadores.
um poder extraordinário sobre o que encontramos hoje no campo cultural”, avalia Ted
Striphas, professor de história da cultura e da tecnologia na Universidade do Colorado,
Estados Unidos e autor do livro Algorithmic culture (2015), que examina a influência dessas
ferramentas. O antropólogo norte-americano Nick Seaver, pesquisador da Universidade Tufts,
nos Estados Unidos, dedica-se atualmente a um projeto baseado em pesquisa etnográfica e
entrevistas com criadores de algoritmos de recomendação de músicas em serviços de
streaming. Seu interesse é compreender como esses sistemas são desenhados para atrair
usuários e chamar a sua atenção, trabalhando na interface de áreas como aprendizado de
máquina e publicidade on-line. “Os mecanismos que controlam a atenção e suas mediações
técnicas tornaram-se objeto de grande preocupação. A formação de bolhas de interesse e de
opinião, as fake news e a distração no campo político são atribuídas a tecnologias
desenhadas para manipular a atenção dos usuários”, explica.
Com base na leitura, analise as afirmativas.
É correto o que se afirma apenas em:
I.
Pergunta 15
Leia a charge e a reportagem a seguir.
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Resposta Selecionada: a. 
Dados do IBGE mostram que desigualdade ainda é batalha a ser vencida
I. O objetivo da charge é criticar as pessoas que, sem verificarem se as
informações recebidas são verdadeiras, fazem comentários sobre a
situação do país.
II. A charge e o texto evidenciam a desigualdade social no Brasil. De
acordo com os dados, 1% da população tem renda igual à soma das
rendas recebidas por 50% dos trabalhadores.
III. Segundo os dados apresentados, infere-se que os mais pobres
concentram quase 60% da riqueza gerada no país.
IV. Na charge, encontra-se uma crítica à falta de percepção da
realidade, pois o personagem com o celular não enxerga a
desigualdade na situação cotidiana.
IBGE mostrou que 1% mais ricos recebe 36 vezes mais que os 50% mais pobres
Marcello Corrêa - 29/11/2017
RIO - Dados divulgados nesta quarta-feira pelo IBGE sugerem que a desigualdade social,
intensificada pela recessão econômica, deve demorar a ser superada no país, na avaliação
de especialistas. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad)
Contínua, metade dos trabalhadores tinha renda média inferior a um salário mínimo em 2016.
Além disso, a parcela dos 1% com mais rendimentos recebia 36 vezes mais que os 50% mais
pobres.
Por mudanças metodológicas na pesquisa, os números não podem ser comparados com os
de anos anteriores. Portanto, o IBGE não divulgou a variação em relação a 2015. Mas, para o
economista Cláudio Dedecca, especialista em trabalho e rendimento da Unicamp, há sinais
de que a desigualdade aumentou no ano passado.
— Os 10% mais ricos do país concentram 43,4% dos rendimentos. Pela metodologia antiga,
esse número era de cerca de 40%. Por mais que haja alteração da amostra, diria que os
indicadores sugerem uma aceleração da desigualdade enorme — disse o pesquisador, que
considera correto o cuidado do IBGE em não comparar diretamente dados de pesquisas
diferentes.
Disponível em <https://oglobo.globo.com/economia/economistas-dados-do-ibge-mostram-que
-desigualdade-ainda-batalha-ser-vencida-22128307 >. Acesso em 16 set. 2018. 
 
Com base na leitura, analise as afirmativas.
É correto o que se afirma somente em
 
II e IV.
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Pergunta 16
Leia o texto e a figura a seguir.
Brasil é líder de descarte de lixo eletrônico da América Latina; reciclagem é o caminho
para evitar danos à saúde humana e ao meio ambiente
Mathias Felipe - 18/09/2018.
O Brasil é o líder na América Latina, e sétimo no mundo, na produção de lixo eletrônico.
Segundo estudo realizado pela Organização das Nações Unidas (ONU), o país produz
anualmente 1,5 tonelada de lixo eletrônico. De todo lixo eletrônico produzido pelo país,
apenas 3% é coletado de maneira adequada para ser reciclado ou descartado de forma
apropriada.
A destinação apropriada para o lixo eletrônico é importante pois, os equipamentos eletrônicos
têm componentes feitos com materiais que em sua composição química possuem
substâncias altamente tóxicas e sua decomposição pode trazer muitos prejuízos à saúde
humana e ao meio ambiente.
O lixo eletrônico, também conhecido como e-lixo, é composto por produtos eletrônicos que
não têm mais valor. A categoria inclui refrigeradores, máquinas de lavar, micro-ondas,
televisores, computadores, telefones celulares, tablets, drones, pilhas, baterias, cartuchos e
toners. O destino dos resíduos dessa categoria virou um desafio planetário.
Os especialistas apontam que esses aparelhos devem ser reciclados de forma cuidadosa por
pessoas especializadas. Caso contrário, o risco de contaminação para o meio ambiente e
perigo à saúde humana são altos. Países em desenvolvimento como a Índia e a China, quarto
e primeiro lugar na produção de lixo no mundo, apresentaram um crescente corpo de
evidências epidemiológicas e clínicas que ligaram o alerta vermelho a ameaça do lixo
eletrônico.
No Brasil, um exemplo recente foi o caso da empresa Saturnia, uma das maiores fábricas de
baterias industriais e de automóveis do país, que tinha o chumbo como um dos principais
componentes na fabricação de seus produtos. O processo inadequado de desmonte e
reciclagem das baterias causou a poluição do solo na sede da empresa. A exposição humana
aos metais pesados como o chumbo, com o tempo, pode causar doenças cardiovasculares,
hepáticas e do sistema nervoso.
Os cartuchos de toners de impressora contêm um pó, que, ao entrar em contato com o fogo,
libera gás metano que, além de agredir o meio ambiente, pode causar problemas
respiratórios. O descarte incorreto da tinta proveniente desses cartuchos pode contaminar o
solo e o lençol freático, o que deixa inapropriados o terreno para uso e a água para consumo.
Como medida para resolver o problema,o governo brasileiro criou em 2010, pela Lei Nº
12.305/10, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que instituiu a responsabilidade
compartilhada entre os fabricantes, distribuidores, comerciantes, consumidores e os titulares
dos serviços públicos de limpeza sobre os resíduos e embalagens pós-consumo. A PNRS é
uma orientação para que os responsáveis tomem medidas para minimizar o volume de
resíduos gerados e instituir uma cadeia de recolhimento e destinação ambientalmente
adequada aos resíduos e embalagens pós-consumo.
Para as companhias de tecnologia o descarte de resíduos eletrônicos passou a ser um dos
principais desafios ambientais. Por isso algumas marcas criaram formas de implementar a
logística reversa dos resíduos e embalagens pós-consumo. A proposta é diminuir o impacto
do e-lixo ao realizar a análise dos componentes durante o desmonte desses resíduos. A
fabricante é responsável por separar os componentes e garantir a destinação adequada de
cada um deles, a fim de enviá-los para reciclagem, utilizá-los em novos produtos ou
encaminhá-los para aterros especiais.
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Resposta
Selecionada:
d.
Disponível em <https://www.techtudo.com.br/noticias/2018/09/o-que-e-lixo-eletronico-veja-dic
as-de-descarte-e-reciclagem-no-brasil.ghtml>. Acesso em 18 set. 2018 (com adaptações).
Com base na leitura, assinale a alternativa correta.
O problema no caso da fabricante de baterias citado no texto foi a exposição
ao chumbo, que provocou doenças cardiovasculares, hepáticas e do sistema
nervoso nos empregados que fizeram o desmonte e a reciclagem das
baterias.
Pergunta 17
 
Sustentabilidade da Amazônia é fator-chave para frear mudanças climáticas
Karina Toledo - Agência FAPESP - 07 de junho de 2018
Leia o texto a seguir.
O combate ao desmatamento da Amazônia e a promoção de iniciativas de reflorestamento
em larga escala visando a aumentar o armazenamento de carbono na biosfera terrestre são
estratégias essenciais para evitar o agravamento das mudanças climáticas, segundo
avaliação feita pelos participantes da 5ª Conferência Regional sobre Mudanças Climáticas
Globais na tarde de terça-feira (05/06/2018).
O painel dedicado ao tema “Florestas Tropicais e Sustentabilidade” foi coordenado
por Thelma Krug, membro do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e vice-
presidente do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). A pesquisadora
apresentou dados divulgados em 2014, no Quinto Relatório de Avaliação do IPCC, e
destacou a importante contribuição das florestas tropicais como sumidouros de carbono, ou
seja, para a absorção de parte do CO2 emitido pelas atividades humanas.
“Das emissões totais anuais, 30% aproximadamente acabam retornando para a biosfera
terrestre e outros 30% são sequestrados pelos oceanos. Cerca de 40% permanecem na
atmosfera. O CO2 é considerado um dos gases mais críticos, pois cerca de 30%
permanecem por mais de cem anos na atmosfera”, disse.
Segundo Krug, na última década, houve mudança significativa nas fontes de emissões
antrópicas de CO2 devido a dois fatores principais: iniciativas de reflorestamento em larga
escala adotadas na China e a significativa queda no desmatamento da Amazônia registrada a
partir de 2004. “O desmatamento era o nosso grande vetor de emissões e hoje passou a ser a
agricultura e a geração de energia”, afirmou.
Krug lembrou ainda que, na conferência que antecedeu a assinatura do Acordo de Paris, em
2015, o Brasil comprometeu-se a reduzir em 37% as emissões até 2025, tendo como ponto
de partida as emissões de 2005, podendo chegar à redução de 43% até 2030.
“O Brasil fez o exercício de dizer como seria possível atingir essa meta e a mudança no uso
da terra tem contribuição significativa. Isso inclui combate ao desmatamento ilegal na
0 em 0,5 pontos
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I. Desde 2014, observa-se queda no desmatamento da Amazônia, com
a implantação de ações de recuperação de florestas e áreas
degradadas e de reflorestamento, mas isso não impediu que o Brasil
continuasse a contribuir com emissões de CO2 em função das
atividades nos campos da agropecuária e da geração de energia.
II. Segundo a teoria da savanização da floresta, quando o
desmatamento alcança certo limite, em torno de 40%, as mudanças
no clima regional são suficientemente severas para que a área
desmatada não retorne a ser uma floresta e adquira características
de savana. Por isso, os compromissos assumidos pelo Brasil na
conferência que antecedeu o Acordo de Paris, em 2015, não terão as
consequências esperadas.
III. A área da Amazônia já desmatada, em torno de 74 milhões de
hectares, é equivalente ao dobro do tamanho da Alemanha ou do
Amazônia, recuperação de florestas e áreas degradadas e reflorestamento”, disse.
Carlos Nobre, coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças
Climáticas, falou sobre como os impactos causados pela mudança no uso da terra podem
prejudicar a capacidade da floresta amazônica de se autossustentar.
Nobre comentou sobre sua participação em pesquisas que permitiram levantar a hipótese da
savanização da floresta. Segundo essa teoria, se o desmatamento atingir determinado limite,
em torno de 40%, a alteração no clima regional será tão profunda que a área desmatada
nunca voltará a ser uma floresta e assumirá características de savana.
Falou ainda sobre projeções mais recentes que levaram em conta, além do desmatamento,
outros fatores que começaram a impactar o ciclo hidrológico amazônico, como as mudanças
climáticas e o uso indiscriminado do fogo por agropecuaristas durante períodos secos – com
o objetivo de eliminar árvores derrubadas e limpar áreas para transformá-las em lavouras ou
pastagens.
Segundo Nobre, a combinação desses três fatores indica que o novo ponto de inflexão a
partir do qual ecossistemas na Amazônia Oriental, Sul e Central podem deixar de ser floresta
seria atingido se o desmatamento alcançar entre 20% e 25% da floresta original – algo que
está muito perto de ocorrer, segundo o pesquisador.
“Até 2004, havia uma ideia clara entre os economistas de que o desmatamento era controlado
pela demanda de grãos e proteína animal e de que a economia controlava a taxa de
ocupação na Amazônia. Mas tivemos uma política muito bem-sucedida a partir de 2004,
reforçada em 2008, e com muita vigilância e conscientização o desmatamento despencou. No
entanto, o preço da carne e da soja continuou a subir, e a produção agrícola só aumentou no
período. Isso mostra que há um desacoplamento entre os dois fatores”, disse.
Mortes precoces
Paulo Moutinho, do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), também destacou a
importância da ciência para extinguir o desmatamento na maior floresta tropical do planeta.
Segundo o pesquisador, a área já desmatada equivale a duas vezes o tamanho da Alemanha
ou do Estado de São Paulo – cerca de 74 milhões de hectares. Desse total, 65% são usados
em pastagens de baixa eficiência.
“O desmatamento ocorrido entre 2007 e 2016 [7.502km2] adicionou R$453 milhões em valor
bruto da produção agropecuária, o que equivale a 0,013% do Produto Interno Bruto (PIB)
médio no período”, disse.
Por outro lado, acrescentou, o desmate causou centenas de mortes precoces devido às
queimadas e um gasto de R$ 15 milhões para o Sistema Único de Saúde (SUS) com o
tratamento de doenças relacionadas à fumaça, gerou conflitos sociais e provocou aumento de
0,5ºC nas temperaturas da bacia do Xingu. “Não há motivos que justifiquem a derrubada da
floresta. Sabemos como fazer, já derrubamos as taxas. Mas agora estamosestagnados”,
afirmou.
Disponível em <http://agencia.fapesp.br/sustentabilidade-da-amazonia-e-fator-chave-para-fre
ar-mudancas-climaticas/27974/>. Acesso em 19 set. 2018 (com adaptações).
Com base na leitura, analise as afirmativas.
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Resposta Selecionada: c. 
Estado de São Paulo. O desmatamento ocorrido entre 2007 e 2016
gerou perdas de R$453 milhões em valores brutos da produção
agropecuária, provocou aumento de 0,5ºC nas temperaturas da bacia
do Xingu e causou centenas de mortes precoces devido às
queimadas, com gastos de R$15 milhões para o Sistema Único de
Saúde (SUS) no tratamento de doenças relacionadas à fumaça.
É correto o que se afirma em
 
I e III, apenas.
Pergunta 18
ENTRE TRANSGRESSÃO E ARTE
Leia os textos 1 e 2 a seguir.
 
Texto 1
Christina Queiroz
Representação gráfica entre a letra e o símbolo, o “pixo” é um elemento visual que permeia a
paisagem paulistana. Pode ser visto em marquises, muros, casas e edifícios, comerciais e
residenciais. Em projeto de pesquisa recém-concluído, o antropólogo Alexandre Barbosa
Pereira analisou “pixações” feitas em diversas regiões da cidade desde os anos 1980. Nesse
percurso, constatou como jovens de periferia envolvidos com a atividade, caracterizada como
gênero de arte urbana cuja essência está em ir além das regras do espaço público,
conseguiram obter reconhecimento em circuitos artísticos nacionais e estrangeiros, apesar da
relação de tensão permanente com o Estado e suas esferas institucionais.
(...)
O pesquisador explica que os integrantes do movimento diferenciam o conceito de pixação
(com “x”) de pichação (com “ch”). Enquanto a palavra grafada com “ch” se refere a frases e
inscrições legíveis, o vocábulo com “x” diz respeito à grafia que é entendida apenas pelos
integrantes do movimento. Além disso, envolve articulação em grupos, muitos deles da
periferia, que buscam lugares de grande visibilidade e acesso difícil para deixar marcas
individuais ou coletivas e, com isso, questionar a maneira como a paisagem urbana se
estrutura. Qualquer tipo de pichação (ou pixação) é considerada crime ambiental, conforme
dispõe a Lei federal Nº 9.605/98. Além de multa, está prevista pena de três meses a um ano
de prisão aos autores de pichação e grafites não autorizados. As penalidades são maiores
quando envolvem edificações tombadas pelo patrimônio histórico.
Estudioso do tema há mais de 15 anos, Pereira, que integra a Rede de Pesquisa Luso-
Brasileira em Artes e Intervenções Urbanas, explica que a pichação, com rabiscos e frases
feitas ao acaso, sempre existiu em São Paulo, porém identifica que a prática se intensificou a
partir dos anos 1970, com versos poéticos escritos em muros e manifestações contra a
ditadura. O início da pixação, no entanto, é mais recente. Surgiu nos anos 1980, por influência
de movimentos como punk, heavy metal, hip hop e de skatistas.
(...)
Ao reconhecer a transgressão como parte intrínseca da história do urbanismo, Carlos Zibel,
professor aposentado da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São
Paulo (FAU-USP), lembra que escavações em Pompéia revelaram, nas paredes da cidade
italiana soterrada pela erupção de um vulcão no ano 79 d.C., pichações em grafita e piche
feitas contra senadores. “As linguagens do grafite e do pixo passaram a integrar o repertório
da arte contemporânea, mas isso não elimina as tensões que a pixação indevida gera no
espaço urbano. Justamente pelo caráter transgressor, os pixadores desempenham papel
importante na investigação dos limites artísticos”, conclui.
0 em 0,5 pontos
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Resposta Selecionada: c. 
I. No texto 2, a frase “pixei o muro na parte de fora tia, da rua que é
nossa!” é uma pixação (com “x”), uma vez que seu conteúdo é
desvinculado de crítica social e política.
II. Por meio da pixação, os jovens da periferia inserem-se no espaço
urbano, do qual se sentem excluídos.
III. Por ser constituída de inscrições cuja grafia é compreendida apenas
pelos integrantes do próprio movimento, a pixação não é capaz de
levar a sociedade a refletir sobre a ocupação dos espaços públicos e
privados.
IV. A pichação (com “ch”) serviu de instrumento de manifestação política
em diferentes momentos da história da humanidade.
Disponível em <http://revistapesquisa.fapesp.br/2018/07/04/entre-transgressao-e-arte>.
Acesso em 05 ago. 2018 (com adaptações).
 
Com base na leitura, analise as afirmativas.
É correto o que se afirma apenas em:
I, II e III.
Pergunta 19
O infográfico a seguir, apresentado pelo IBGE e publicado pelo Jornal O Globo, apresenta o
comportamento do desempenho da indústria brasileira entre os anos de 2014 e 2016. Nesse
infográfico, mostram-se as quedas percentuais da produção industrial em relação ao mês
anterior.
0 em 0,5 pontos
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Resposta Selecionada: d. 
I. Entre 2014 e 2016, o desempenho da indústria brasileira foi negativo,
com trinta e quatro quedas consecutivas.
II. A queda de desempenho menos intensa para o setor industrial foi
registrada em dezembro de 2016, com índice de -0,1%.
III. Em três anos, a queda da produção acumulada para a indústria geral
foi de 16,9% sendo as indústrias de bens de capital e de consumo de
bens duráveis as mais afetadas.
IV. A queda menos intensa em dezembro de 2016 foi um indicativo
seguro de que indústria brasileira teve um comportamento de
desempenho positivo nos períodos subsequentes. 
Com base na leitura, analise as afirmativas.
Está correto o que se afirma em:
I e II, apenas.
Pergunta 20
Leia o texto, publicado pela Folha de S. Paulo em 14 de setembro de 2018, e o gráfico a
seguir.
IDH do Brasil estagna, e país fica na 79ª posição no ranking da ONU
Aumento na renda fez índice subir 0,001 ponto e chegar a 0,759
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil subiu 0,001 ponto em 2017 na
comparação com 2016, chegando a 0,759 numa escala que varia de 0 a 1 - quanto mais
próximo de 1, maior o desenvolvimento humano. De acordo com o Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), um incremento de 0,14% na renda média per capita
do brasileiro garantiu que o país continuasse avançando, mesmo timidamente, no
0 em 0,5 pontos
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desenvolvimento humano em 2017, apesar das desigualdades no acesso da população à
saúde, educação e perspectivas econômicas ainda persistirem.
O novo índice manteve o Brasil na 79ª posição no ranking que inclui 189 países. Na América
Latina, o país ocupa o 5º lugar, perdendo para Chile, Argentina, Uruguai e Venezuela. O IDH
da média regional da América Latina e Caribe é de 0,758.
AJUSTES
Quando o órgão inclui na conta um ajuste com relação a desigualdades de renda, saúde e
educação, o IDH brasileiro despenca para 0,578.
O Brasil tem o 9º pior coeficiente de Gini - que mede exclusivamente a renda - na
comparação mundial. Entre os países da América do Sul, o Brasil é o terceiro mais afetado
por esse ajuste da desigualdade, ficando atrás do Paraguai e da Bolívia.
Na relação com dados colhidos desde 1990, o país registrou um crescimento de 0,81% da
taxa anual do IDH, com acréscimo de mais de 10 anos na expectativa de vida, que passou a
ser de 75,7 anos, e de 3,2 anosna expectativa de tempo de escolaridade de crianças a partir
do ingresso nas escolas em idade regular. A média de estudos de adultos com 25 anos ou
mais passou de 3,8 anos para 7,8 anos, e a renda média dos brasileiros neste mesmo
período cresceu 28,6%.
MUNDO
Noruega (0,953), Suíça (0,944), Austrália (0,939), Irlanda (0,938) e Alemanha (0,936) lideram
o ranking com os melhores resultados. Os cinco últimos países no ranking são: Burundi
(0,417), Chade (0,404), Sudão do Sul (0,388), República Centro-Africana (0,367) e Níger
(0,354).
A Irlanda registrou um dos maiores crescimentos ao subir 13 posições de 2012 para
2017. Violência, conflitos armados e crises internas fizeram com que países como Síria, Líbia,
Iêmen e Venezuela registrassem as maiores quedas do índice, respectivamente, 27, 26, 20 e
16 posições.
Considerando a realidade de 1990, o IDH global aumentou 21,7% e o número de países
classificados como de “muito alto desenvolvimento humano” aumentou de 12 para 59 e os de
“baixo desenvolvimento humano” caiu de 62 para 38 neste período.
A expectativa de vida das pessoas, ao nascer, passou de 65,4 anos em 1990 para 72,2 anos
em 2017, e mais de 130 países conseguiram universalizar as matrículas de crianças no
ensino primário. Mundialmente, a diferença na distribuição de renda chega a 22,6%, enquanto
as desigualdades nos ganhos em educação são de 22% e em saúde, 15,2%.
Disponível em <https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2018/09/idh-do-brasil-estagna-e-pais-f
ica-na-79a-posicao-no-ranking-da-onu.shtml>. Acesso em 14 set. 2018.
Com base na leitura, analise as afirmativas.
I. Segundo o gráfico, a maior taxa de crescimento anual do IDH do Brasil ocorreu de 2013
para 2014, quando o país atingiu seu máximo valor desse índice, igual a 0,754.
II. De acordo com o texto, a posição do Brasil é mais negativamente afetada pelo IDH
ajustado à desigualdade de renda, saúde e educação do que a posição da Venezuela.
III. Em termos de médias mundiais, conforme dito no texto, desde 1990, houve aumento no
IDH global, elevação na expectativa de vida das pessoas ao nascer e acréscimo no número
de matrículas de crianças no ensino primário, o que contradiz a ideia de haver diferenças na
distribuição de renda e no acesso à saúde e à educação.
É correto o que se afirma em:
09/11/2018 Revisar envio do teste: PSA – 6937-00
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Sexta-feira, 9 de Novembro de 2018 15h44min04s BRST
Resposta Selecionada: a. 
 
I, II e III.
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