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Por Profª Janine Hampel - CRN 6 6769 
 Formada em Nutrição pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE, com intercambio no 
Centro Universitário São Camilo/São Paulo 
 Pós Graduada em Nutrição Esportiva pela Universidade Gama Filho 
 Curso de extensão em atividade física - Henry Okigami 
 Colunista da Revista Session – Esporte e Aventura 
 Coordenadora da Pós-graduação em Nutrição Esportiva no Centro de Capacitação Educacional - 
CCE 
 Docente convidada para aulas e palestras na Universidade Federal de Pernambuco 
 Palestras e Cursos na área de Nutrição Esportiva 
 Nutricionista do @institutomovimento 
 Consultório de Nutrição Esportiva e Emagrecimento –BV/ Recife: (081) 3465.1693 
Ementa da disciplina: 
• Vias metabolicas/Bioenérgetica 
• Carboidratos e seu papel no exercício 
• Proteínas e seu papel no exercício 
• Lipídios e seu papel no exercício 
• Micronutrientes e seu papel no exercício 
• Recomendações Nutricionais em diferentes modalidades esportivas 
• Recomendações Nutricionais no esporte nas diferentes faixas etárias 
BIOENERGÉTICA 
Metabolismo 
• “É o conjunto de transformações que as substâncias 
químicas sofrem no interior dos organismos vivos” – 
 
REAÇÕES QUÍMICAS 
Síntese 
Degradação 
Dos Nutrientes nas 
células 
Vias metabólicas 
Reações químicas em sequência em que o produto de uma reação 
é o reagente de outra 
Metabolismo 
Anabolismo 
• Reações de síntese 
 
• Mol. simples Mol. Complexa 
 
Catabolismo 
USA
ATP 
 Reações de Decomposição 
 
 Mol. complexas Mol. Simples 
 
LIBERA 
ATP 
 
Bioenergética 
Bioenergética 
ENERGIA Capacidade de 
produzir trabalho 
AERÓBIO ANAERÓBIO 
ATP ADP + Pi 
ATPase 
ALIMENTO 
OXIDADO 
Fosforilação SUBSTRATO ENÉRGETICO 
CHO PTN LIP 
Substrato Energético 
• Disponibilidade do substrato 
Estoque de glicogênio e lipídeo muscular 
Liberação de glicose do fígado para o sangue 
Lipólise do tecido adiposo, 
Aa no músculo 
• Disponibilidade de oxigênio 
Transporte de elétrons e fosforilação 
 
 Maughan, Gleeson & Greenhalf, 2000 
 Atividades de enzimas 
Concentração 
Balanço entre inibidores e ativadores 
Controle de feedback 
Efeitos da trocas de PH no músculo 
 Níveis de hormônios circulantes 
 
 
Fatores que interferem: 
Adenosina trifosfato - ATP 
• Armazenado em todas as células musculares 
• A células só consegue realizar seu trabalho a partir da energia liberada pela 
desintegração deste composto 
 
Sistemas para formação de ATP ( Energia) 
• Sistema anaeróbio fosfagênio ATP – CP 
• Sistema anaeróbio lático Glicólise anaeróbia 
• Sistema aeróbio Glicólise/Beta oxidação 
 Ciclo Ác. Tricarb. / Fosforilação oxidativa 
 Desaminação 
VIAS METABÓLICAS: 
Sistema Fosfagênio 
• Via metabólica: ATP - CP 
• Capacidade limitada 
• 1 CP --- 1 ATP 
• Não utiliza oxigênio 
• Não produz ácido lático 
• Quantidade total de energia é pequena 
• Fadiga pode ocorrer rapidamente (se não 
houver outra fonte de energia disponível 
• Corridas de 30 e 50 metros (velocidade 
máxima) 
Sistema anaeróbio lático (glicolítico) 
 
• Via metabólica: Glicólise (anaeróbia) 
• Não utiliza oxigênio 
• Produz ácido lático, a partir da glicose ( piruvato) 
• Esforços de intensidade máxima; 
• Durando entre 20s e 5 minutos. 
 
 
 
Lactato 
Fluxo sanguíneo O2 para os músculos 
Produção de Lactato 
Glicogênio Glicose-6-fosfato Ácido pirúvico 
Lactato – Objetivos: 
Manutenção da 
glicose sanguínea 
 
 
 
Liberação de um 
metabólico oxidável 
Via 
gliconeogênica 
(CICLO DE CORI) 
 
Ciclo deCori 
Lactato 
• O corpo produz Piruvato para energia aeróbia. 
• Quando em excesso ( intensidade do treino), o piruvato é transformado em lactato 
• Com o treino, as células musculares são capazes de se adaptar a uma maior utilização de 
piruvato e menor produção de lactato. 
• ´Durante o esforço, quando ATP é transformado em ADP no músculo há a liberação de H+. 
Acidificação do meio. 
• O lactato é uma substancia dinâmica. 
• Depois do exercício, lactato é convertido em piruvato , o mesmo é utilizado como 
substrato pelo coração e músculo esquelético 
Fadiga ( lactato) 
• Acidose Força de contratibilidade muscular por alteração 
de condutividade elétrica da membrana 
 
• Afinidade de cálcio para ligação com troponina 
 
• Problemas nas contrações musculares durante exercício físico. 
• “Overtraining" pode ser causado por constantes treinos que 
produzem altos níveis de acidez. 
 
 
Limiar de Lactato: 
 
 
Sistema Aeróbio: 
• Oxidação de CHO, PTN, LÍPÍDEOS 
• Substratos: glicose, ácidos graxos, Aa 
• Utiliza oxigênio; 
Beta oxidação Glicólise Desaminação 
Ciclo do ác. 
tricarboxilílico 
Forforilação 
oxidativa 
VIAS METABÓLICAS: 
Vias metabólicas 
1. Glicólise aeróbia 
 
Forma resumida: 
Via das 
pentoses 
Via das Pentoses 
 Permite a utilização da glicose em uma série de reações 
independentes do ciclo de Krebs; 
 Serve como fonte de pentoses (ribose e desoxirribose) 
para a síntese dos ácidos nucleicos; 
 Forma NADPH para a síntese de lipídeos; 
 Permite a degradação glicolítica de pentose pela conversão 
a hexoses, que podem entrar para a via glicolítica. 
 
2. Ciclo do Ác. Tricarboxílico 
 
3. Cadeia transportadora de elétrons 
 
4. Desaminação 
Transaminação Transaminação 
CK 
 
Ciclo da Uréia 
Desaminação do 
Glutamato 
5. Beta Oxidação 
• Via de oxidação dos ácidos graxos. 
• Ocorre na matriz mitocôndrial. 
• Produção de Acetil-coa CK 
• Permite a utilização da gordura armazenada 
sob a forma de gordura corporal 
Sistema aeróbio: 
 
 
Vias metabólicas x tempo de atividade 
 
Contribuição metabólica de ATP 
Tempo de atividade Produção Aeróbica Produção anaeróbica 
10s 10% 90% 
30s 20% 80% 
60s 30% 70% 
2 minutos 40% 60% 
4 minutos 65% 35% 
10 minutos 85% 15% 
30 minutos 95% 5% 
60 minutos 98% 2% 
120 minutos 99% 1% 
Glicogênese 
• Armazenamento da glicose : Fígado e músculo 
Glicogênese 
Fígado: 
 Possui cerca de 100g de glicogênio 
 10 a 15% de seu peso são compostos por glicogênio 
Musculatura esquelética: 
 80% de todo o glicogênio corporal - cerca de 320g 
 Suas reservas de glicogênio não podem contribuir diretamente para a glicemia 
(ausência da glicose-6-fosfatase), sendo utilizadas pelo próprio órgão 
Circulação sanguínea: 
 Apenas para manutenção da glicemia 
Biotipos: 
• Biotipos: 
Nutrientes = Substratos Energéticos 
CARBOIDRATOS 
PROTEÍNAS 
LIPÍDEOS 
E suas importâncias na atividade física 
CARBOIDRATOS 
E seu papel na atividade física 
Carboidratos 
• São substâncias orgânicas, 
formadas por carbono (C), 
hidrogênio (H) e oxigênio 
• Fórmula geral: (CH2O)n . 
• Também chamados de 
glicídios ou açúcares 
Classificação estrutural: 
Polissacarídeos: > 10 monossacarídeos 
Oligossacarídeos: 2 -10 monossacarídeos 
Monossacarídeos 
 
Monossacarídeos Oligossacarídeos Polissacarídeos 
Carboidratos simples 2-10 monossacarídeos > 10 monossacarídeos 
Não podem ser hidrolisados 
 
GLICOSE 
FRUTOSE 
GALACTOSESACAROSE (Glicose + Frutose) - 
Beterraba 
LACTOSE (Glicose + Galactose) 
- Leite 
MALTOSE (Glicose + Glicose) – 
Cereais 
 
 
Aporte mais lento para o sangue 
Digestão lenta 
Absorção lenta 
Elevação atenuada da glicemia 
AMIDO 
CELULOSE 
GLICOGÊNIO 
 
CARBOIDRATO - 50 a 65% (4 a 10g/kg/dia) 
Necessidade diária recomendada: 
Dependendo da atividade praticada 
Recomendações de CHO para pessoas 
ativas 
 
Leves/moderadas: 4 A 6g/kg/ dia 
Intensas: 6- 8g/Kg/dia 
Ultra endurance: 8- 10g/kg/dia 
Funções: 
 
 
 Substrato energético (1g de CHO = 4 kcal) 
 Essencial para o Cérebro, Eritrócitos, Rins, etc. 
 Preservação das proteínas como substrato energético 
 SNC: O cérebro utiliza quase exclusivamente glicose como fonte de 
energia - sua deficiência : sonolência, desânimo 
 Armazenamento sob a forma de glicogênio (fígado e músculos); 
 
 
Fontes de Carboidratos nos alimentos 
Quantidade de CHO nos alimentos 
59g de carboidrato 26g de carboidrato 
11g de carboidrato 78g de carboidrato 
8g de carboidrato 
63g de carboidrato 
Carboidratos x Alterações na Glicemia: 
Glicose, Sacarose, Mel, Pão 
branco, Flocos de milho, 
Passas, Banana, Arroz branco, 
cenoura cozida... 
 
Pão integral, Macarrão, Milho, 
Farinha de aveia, Laranja, 
Aveia ... 
Iogurte, Amendoim, Ervilha, 
Feijão, Maça, Pêra, 
Pêssego,Ameixa, Leite e seus 
derivados ... 
Índice glicêmico 
 
• Índice glicêmico (IG): é calculado a partir da glicemia encontrada no 
sangue após a ingestão de um determinado alimento fonte de 
carboidrato; é um índice qualitativo. 
• Carga glicêmica (CG): relaciona a qualidade do carboidrato do 
alimento e a quantidade consumida desse alimento. A CG tem 
aplicação mais prática, podendo ser utilizada em prescrição de 
dietas e seleção dos alimentos, pois pode indicar a resposta 
glicêmica que um determinado alimento ou dieta pode provocar. 
 
Índice Glicêmico X Carga Glicêmica 
Fatores que influenciam a CG: 
 Tipo de carboidrato 
 Quantidade de carboidrato 
 Velocidade de absorção 
 Quantidade de fibras 
 Nutrientes associados (proteína, gordura) 
 Grau de maturação 
 Forma de preparo e cozimento 
 Temperatura 
 
 
Tipo de CHO 
Fibra Alimentar 
Partes comestíveis dos vegetais que o nosso 
intestino delgado é incapaz de digerir e 
absorver. No intestino grosso são fermentadas 
pelas bactérias da nossa microbiota. 
Fibras 
TIPO COMPONENTES EFEITO PRINCIPAIS FONTES 
INSOLÚVEIS 
Lignina 
Celulose 
Hemicelulose 
Cutinas 
Cera 
Produto de Maillard 
Amido resistente 
 Bolo Fecal 
 O Tempo do trânsito 
intestinal, retardam a 
absorção de glicose e 
lipídeos 
 
Vegetais folhosos, grãos 
integrais e seus derivados 
(farelos), grandes 
quantidades no trigo e 
milho. 
SOLÚVEIS 
Pectina 
Goma guar 
Algumas 
hemiceluloses 
Polifenóis solúveis 
 
Mucilagens 
 
Retarda o esvaziamento 
gástrico 
 Absorção de ácidos 
biliares 
Retarda a absorção de 
glicose 
Frutas cítricas, arroz 
integral, cenoura 
Aveia, Feijão, Ervilhas, 
abacate, maçã 
Digestão dos Carboidratos 
POLISSACARÍDEO 
MONOSSACARÍDEO 
Boca = Amilase salivar 
Duodeno 
• Amilase Pancreática 
• Dissacaridases 
Enzimas 
pancreática
s 
• INTOLERANCIA A LACTOSE: alteração 
quantitativa ou funcional na produção total ou 
parcial da enzima lactase no intestino, que leva à 
permanência da lactose no intestino e sua 
porterior fermentação pelas bactérias da 
microbiota. 
Absorção da glicose 
Na 
Glicose 
Frutose 
Galactose 
Fígado 
 Glicemia 
enterócito 
Difusão Simples 
GLUT 02 
Transportadores de Glicose 
GLUT 01 P/ glicose 5-
10mM 
Olhos, placenta, cérebro e testículos 
GLUT 02 P/ glicose 
20-40mM 
Fígado, intestino delgado , rins e cel. B do pâncreas 
GLUT 03 P/ glicose 1-
5mM 
Cels. do parênquima cerebral e células tumorais 
 GLUT 04 P/ glicose 2-
10mM 
Cél. muscular esquelética, cardíaca e adipócitos 
GLUT 05 Maior finalidade 
pela frutose 
Intestino delgado, rins, cérebro, tecido adiposo e testículo 
GLUT 06 p/glicose Possivelmente encontrado nos leucócitos 
GLUT 10 p/glicose 
 
Fígado e pâncreas 
 
GLUT 11 p/glicose 
 
Coração e Musculo esquelético 
A entrada da glicose na célula se dá pelos transportadores chamados GLUT por meio de 
difusão facilitada, cada tecido ou órgão possui um GLUT específico. 
GLUT 4 
• Transportar de Glicose nos músculos 
• Atividade física estimula a expressão do GUT 
04 a curto e longo prazo 
• Atividade aeróbia é benéfica para processo de 
hipertrofia muscular já que melhora perfil 
mitocondrial. 
Absorção da Glicose 
GLUT 02 
GLUT 05 
Metabolismo da Glicose 
PIRUVATO 
ACETIL-CoA 
NAD+ 
NADH 
Piruvato 
Desidrogenase 
OXALOACETATO 
ATP 
ADP 
Piruvato 
Carboxilase 
PIRUVATO GLICOSE LACTATO 
Citrato 
-Cetoglutarato 
Ciclo Ac. 
Tricarb. 
 
Insulina 
• Hormônio de ação anabólica secretado pelas 
células β pancreáticas 
 
Funções da insulina: 
 Hormônio Anabólico 
 No fígado: inibe glicogenólise e gliconeogênese e estimula 
síntese de glicogênio. 
 Na musculatura esquelética : estimula a captação de glicose e 
síntese de glicogênio. 
 No tecido adiposo : estimula a captação de glicose e a síntese 
de triglicerídeos, além de promover redução da liberação de 
ácidos graxos. 
Frutose 
• Frutose: xarope de milho ( frutose concentrada – produtos industrializados) /sucos 
de frutas 
• Absorvida pelo GLUT2 
• Rápida absorção, contudo metabolismo possui duração média de 6 horas 
• Estímulo ao processo inflamatório endotelial 
• Reduz o nível de óxido nítrico (proteção para os vasos) 
• Estresse Oxidativo 
• Distúrbio metabólico - Resistência à insulina / GLUT 4 
• Frutas in natura: Micronutrientes / Fibras /Absorção intestinal mais lenta 
 
 
Sucos de Frutas X Frutas 
Excesso de Carboidratos x Acúmulo de Gordura 
corporal 
Carboidratos e seu papel no exercício? 
 
PROTEÍNAS 
E seu papel na atividade física 
Proteínas 
• Formada pelos seus 
monômeros ( Aa) 
• Polímeros de 20 
aminoácidos unidos 
através de ligações 
peptídicas por meio de 
diversas combinações. 
 
 
Classificação dos Aminoácidos: 
• Aminoácidos Essenciais: Não são sintetizados pelos animais ou são 
sintetizados em quantidades inferiores as necessidades do 
organismo 
• Aminoácidos Condicionalmente essenciais: podem ser essenciais 
em determinado estado fisiológico ou em determinada condição 
clínica. 
• Aminoácidos não essenciais: são sintetizados pelo nosso organismo 
não sendo necessário serem adquiridos através da alimentação. 
 
Aa Essenciais Aa Condicionalmente 
Essenciais 
Aa não Essenciais 
 Fenilalanina Glicina Alanina 
Triptofano Prolina Ac. Aspártico 
Valina Tirosina Ác. Glutâmico 
Leucina Serina Asparagina 
Isoleucina Cisteína 
Metionina Taurina 
Treonina Arginina 
Lisina Histidina 
Glutamina 
Necessidade Diária Recomendada 
PROTEÍNA - 10 a 20% (0,9 a 2g/kg/dia) 
Dependendo da atividade praticada 
Tipos de Proteínas 
Hormônios: insulina e glucagon 
Enzimas: amilase, lipase,tripsina,pepsina 
Proteínas contráteis: Actina e Miosina 
Proteínas estruturais: Colágeno, elastina, queratina 
Proteínas de defesa: Imunoglobulinas, fibrina, fibrinogênio 
Proteínas de transporte: Hemoglobina, lipoproteínas, albuminas 
Funções: 
Síntese deRNA 
Estimula GH 
Estimula testosterona 
Formação de massa magra 
Saciedade 
Cicatrização 
 
 
Alimentos fontes de Proteínas 
Origem animal: carne, frango e peixe, leite e 
derivados 
Aa essenciais Valor biológico 
Origem vegetal : leguminosas ( ervilha, feijão, soja, 
lentilha, grão de bico), quinoa 
Quantidade de proteína nos 
alimentos 
Alimento Medida Quantidade em gramas 
de proteína 
Atum em lata natural 5 co sobremesa ( 50g) 10g 
Carne vermelha magra Pedaço pequeno ( 35g) 13g 
Filé de frango ½ filé médio ( 45g) 14g 
Ovo de galinha 1 unidade 5g 
Filé de peixe linguado ½ filé grande ( 60g) 15g 
Digestão das proteínas 
 
 
Tradução – Síntese proteica 
 O RNA mensageiro chega ao 
citoplasma e se liga ao ribossomo 
 O Ribossomo faz a leitura do primeiro 
códon e um RNA transportador com 
o anticodon correspondente 
transporta o Aa e se liga ao códon. 
 Os Aa são unidos por ligações 
pepitídicas 
 Ao final há a formação da proteína 
Lembrando o processo de Desaminação: 
Transaminação Transaminação 
CK 
 
Proteínas 
Degradação 
proteica 
Síntese proteica 
Aminoácidos 
Oxidação 
Ureia e CO2 
Síntese x Degradação proteica 
Anabolismo e Catabolismo Proteico 
Excesso de Proteínas 
• Problemas Cardiovasculares ( 
proteína animal) 
• Aumento do Colesterol 
• Problemas renais 
• Desidratação 
 
 
Proteínas e seu papel no exercício? 
 
LIPÍDEOS 
E seu papel na atividade física 
Características 
 Principal reserva energética do organismo 
 1g de lipídeo = 9Kcal 
 Possui estrutura química bastante variada; 
 Basicamente, são formados por ácidos graxos e glicerol; 
 São insolúveis em água, mas solúveis em solventes apolares; 
 
 
 
Classificação segundo sua estrutura 
Simples ou neutros: Ac. Graxos + glicerol 
 Ácidos graxos (gorduras saturadas, insaturadas, monoinsaturadas, 
poliinsaturadas); 
 Gorduras neutras (mono, di e triglicerídeos); 
 Ceras (ésteres de esterol, como o colesterol). 
Compostos: Simples ou neutros associados a outra subst. 
 Fosfolipídeos (lipídeo + grupo fosfato); 
 licolipídeos (lipídeo + carboidrato); 
 Lipoproteínas (lipídeo + proteína). 
Derivados: derivados dos lipídeos simples e compostos. Ex: Colesterol. 
Ácidos Graxos 
 Cadeia curta: menos que 6 carbonos Produzidos pela microbiota 
intestinal. 
 Cadeia média: 6 a 12 carbonos Os triglicérides de cadeia média são 
ricos nesse tipo de ácidos graxos, sendo considerados uma fonte 
rápida de energia por conta de sua absorção e metabolismo. 
 Cadeia longa: 12 a 18 carbonos 
 Cadeia muito longa: mais que 18 carbonos 
 
Ácidos Graxos 
 Saturados: não apresentam 
insaturações (duplas ligações). 
 Insaturados: apresentam insaturações. 
 Monoinsaturados: uma dupla ligação 
em toda a cadeia. Fontes: azeite de 
oliva, abacate. 
 Poliinsaturados: duas ou mais duplas 
ligações ao longo da cadeia. 
Ácidos Graxos 
 Cis: os hidrogênios da dupla ligação estão localizados 
do mesmo lado da molécula. 
 Trans: os hidrogênios da dupla ligação estão 
localizados em lados opostos da molécula. 
Ácidos Graxos Poliinsaturados 
Nomenclatura ω ou n a partir posicionamento 
da primeira dupla ligação a partir do lado oposto 
ao grupo carboxila . 
 
Necessidade Diária recomendada 
GORDURA - 20 a 30% 
Dependendo da atividade praticada 
Fontes de gorduras nos alimentos 
Funções: 
 Reserva de energia; 
 Combustível celular; 
 Regulação hormonal; 
 Componente estrutural das membranas celulares; 
 Absorção das vitaminas lipossolúveis; 
 Manutenção da temperatura corporal; 
 Isolamento e proteção de órgãos. 
 Catabolismo é um processo aeróbio. 
Ácidos graxos essenciais 
Linoléico ou ômega 6 e Alfa-linolênico ou ômega 3 
O corpo humano NÃO é capaz de produzir. 
Fuñções: 
 Composição das membranas celulares; 
 Saúde das funções cerebrais ; 
 Mantém a transmissão de impulsos nervosos. 
 Participam da síntese da hemoglobina; 
 Participam do processo de divisão celular. 
Digestão dos lipídeos – visão geral 
 
Metabolismo 
Lipólise ( Fígado) 
Ác. Graxos de Cadeia Longa 
Ác. Graxos de Cadeia Curta 
Grupos Accetilo 
Sem Oxalacetato 
Acetil - Coa 
Oxalacetato 
Corpos 
Cetônicos 
Ciclo 
Ác. Tricarb. 
? 
 
UTILIZAÇÃO DE AGL 
Carnitina 
Acil carnitina 
CPT 
Carnitina 
CK 
Citrato 
Acetil-Coa OAA 
AGL Acil-Coa 
CoA 
CoA 
Acil carnitina 
Acil-Coa 
Acetil-Coa 
b - OX 
 
Durante a Atividade física 
INSULINA GLUCAGON 
GLICEMIA 
CATABOLISMO 
NECESSIDADE ENERGÉTICA 
Adaptações Metabólicas ao 
Exercício Físico 
Adaptações Metabólicas: 
• Capacidade do sistema oxidativo das células musculares, especialmente das de 
contração lenta. 
• Produção de lactato - melhor resistência ao lactato 
• Utilização dos ácido graxo livre (AGL) como substrato energético – poupa 
glicogênio muscular. 
• Atividade metabólica geral 
• Melhora a ação da insulina 
• GLUT 4 
Adaptações Metabólicas 
• Tamanho/quantidade de mitocôndrias 
• Atividade do ciclo do Ác. Tricarboxílico 
• Reserva de gordura 
 
Adaptações Cardiorespiratórias 
• Freqüência cardíaca 
• Pressão arterial 
• Hemoglobina 
• Melhor distribuição do fluxo sanguíneo para os tecidos 
• Capacidade dos tecidos em utilizar o oxigênio 
 
 
 
 
Efeitos Psicológicos e sociais 
• Disposição 
• Autoestima 
• Qualidade do Sono 
• Ansiedade 
• Stress 
 
 
Perguntas frequentes 
HÁ COMO PERDER GORDURA E GANHAR MASSA MUSCULAR 
AO MESMO TEMPO? 
GANHO DE MASSA MUSCULAR PODE ESTIMULAR A 
LIPOGÊNESE? 
QUAL O PAPEL DOS CARBOIDRATOS NA ATIVIDADE FÍSICA? 
QUAL O PAPEL DAS PROTEÍNAS NA ATIVIDADE FÍSICA? 
QUAL O PAPEL DAS GORDURAS NA ATIVIDADE FÍSICA? 
DIETAS COM BAIXO TEOR DE CARBOIDRATOS SÃO 
INTERESSANTES ? QUAL O OBJETIVO? 
QUAL A ESTRATÉGIA PARA GANHO DE PESO CORPORAL? 
PARA GANHO DE MASSA MUSCULAR É NECESSÁRIO A 
UTILIZAÇÃO DE SUPLEMENTAÇÃO PROTEICA? 
Perguntas frequentes 
OBRIGADA!

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