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1 VIVIAN LOPES MOREIRA – 7º SEMESTRE CIMENTAÇÃO EM PROTÉSE FIXA “São substâncias que promovem a união entre a restauração e a estrutura do dente suporte.” Resistência a remoção: Retenção friccional, União. Selamento das margens Preenchimento: Fator contribuinte no sucesso ou falha de uma prótese fixa HISTÓRICO: 1879 – Cimento de Fosfato de Zinco 1955 – Buonocore – Condicionamento ácido 1962 – Bowen – BisGMA 1971 – Kent – Cimento de ionômero de vidro 1980 – Cimento resinoso 1982 – Nakabayashi – Técnica de união adesiva 1989 – Cimento ionômero de vidro modificado por resina 2002 – Cimento resinoso autoadesivo CIMENTO MECANISMO RETENÇÃO CARACTERISTICAS FOSFATO DE ZINCO Mecânica Não existe adesão molecular Penetração do material nas irregularidades dente e restauração IONÔMERO DE VIDRO NORMAL E MODIFICADO Adesão química Adesão química (iônica e covalente_ RESINOSO Micromecânica Hibridização – Tags FOSFATO DE ZINCO “É um material que durante o seu endurecimento, preenche um espaço ou une objetos adjacentes.” TIPOS: PÓ: x Oxido de zinco – 90% x Oxido de magnésio – 10% LÍQUIDO: x Ácido fosfórico x Fosfato de alumínio e zinco x Agua 2 VIVIAN LOPES MOREIRA – 7º SEMESTRE PRESA: x Reação ácido base – 5 a 9 minutos CARACTERISTICAS: Não interage quimicamente: dente – material restaurador União principal: embricamento mecânico Estudos longitudinais Retenção friccional – determina a permanência da peça em boca e que é aumentada pelo cimento. x Formas geométrica do preparo x Caixas proximais e oclusais x Canaletas x Sulcos Rugosidade superficial – Também chamada de grove, em alguns casos da literatura diz que pode ser benéfico, pois quando o cimento é mais denso ou menos fluido, essas ranhuras pode ser benéfico, pois causa um embricamento maior e consequentemente uma retenção friccional maior. Em cimentos mais fluidos se preconiza o máximo o alisamento e a diminuição do grove, para que se tenha o máximo de superfície de contato. INDICAÇÕES: Peças que possuem retenções físicas RMF – restauração metálica em MOD com cobertura de cúspide. CMC – Coroa metalocerâmica PPF In-Ceram Zircônia Procera Coroas e PF em Empress II VANTAGENS: Reação pulpar – pH 3,5 (inicial) pH 6,5 Resistência a compressão – 50 a 100 Mpa Tempo de trabalho e baixa solubilidade SEQUENCIA CLÍNICA: Prova da peça na boca Isolamento relativo da boca Profilaxia da superfície dentária (pedra pomes) 3 VIVIAN LOPES MOREIRA – 7º SEMESTRE Limpeza do preparo com cavidry ou tergensol Limpeza da restauração com etanol Isolamento das bordas da restauração com vaselina Espatulação do cimento com incorporação sequenciada Inserção na porção interna da restauração Assentamento da restauração com leve pressão Remoção de excessos – remover cimento no sentindo cervical. IONÔMERO DE VIDRO Material com propriedade adesiva através da quelação do cálcio. Não deve-se aplicar ácido fosfórico antes do mesmo, pois o ácido remove toda camada calcificada da unidade dentária, dificultando a adesão do cimento no mesmo. IONÔMERO DE VIDRO MODIFICADO POR RESINA: Há um percentual de resina composta dentro do ionômero, então, haverá ações diferentes das utilizadas com o ionômero convencional. Nesse momento você fará a utilização do ácido fosfórico, pois, a ação do BIS-GMA é maior que a quelação do cálcio, fazendo um embricamento mecânico. Possui uma sensibilidade muito grande a manipulação, e trará resultados diferentes dependendo da manipulação do profissional. CIMENTO RESINOSO COMPOSIÇÃO PÓ: x Silicato de alumínio (part.vitreas) x Flúor LIQUIDO: x Ácido poliacrílico x Agua x Monômeros resinosos (18 a 20%) x Fotoiniciadores PRESA x Reação ácido-base e polimerização 1. FASE ORGÂNICA: Matriz resinosa BisGMA (viscosidade) TEGDMA (Diluente) UDMA (resistência e absorção H2O) 4 VIVIAN LOPES MOREIRA – 7º SEMESTRE 2. FASE INORGÂNICA: Silica coloidal Carga de Silica Partículas de vidro CLASSIFICAÇÃO – QUANTO A POLIMERIZAÇÃO QUIMICO: x Pasta base (amina terciária) x Catalizador (peroxido de benzoíla) Após a manipulação, iniciará a reação de preza. DUAL: x Pasta base (amina terciária) x Catalizador (peróxido de benzoíla) x Luz (fotoiniciador + amina) Reação iniciada pela luz, porém química também. FOTOATIVADO: x Luz (fotoiniciador + amina) Evita-se usar o mesmo em canais pois a luz não chega até o terço apical, e isso dificulta ou impossibilita a polimerização. CLASSIFICAÇÃO CONVENCIONAIS x 03 PASSOS (Ácido, primer e adesivo) x 02 Passos (ácido + primer e adesivo) AUTOCONDICIONANTES x 02 Passos (ácido + primer e adesivo) x 01 Passo (simplificado) INDICAÇÃO: x NMF – químico ou dual x CMC – químico ou dual x In-lay (Dissilicato de lítio) – de cor compatível a cerâmica – quimicamente ativado, fotoativado PROPRIEDADES: 1. MECÂNICA: x Resistencia à compressão: 70-300Mpa x Resistência à Tração: 34-50Mpa x Módulo elasticidade: 2,1 – 17,8 GPa 5 VIVIAN LOPES MOREIRA – 7º SEMESTRE 2. BIOLOGICA: x Biocompatibilidade – relacionada ao grau de conversão x Monômeros resinosos – acídicos SEQUENCIA CLÍNICA: 1. Prova, adaptação e ajustes da peça protética 2. Controle de umidade do campo operatório Preparo do dente 3. Profilaxia 4. Condicionamento ácido fosfórico 37% 5. Lavagem e secagem 6. Aplicação do primer – adesivo 7. Polimerização Preparo da peça: 8. Jateamento com oxido de alumínio 9. Condicionamento com ácido fluorídrico a 8-10% por 1 e 2 minutos 10. Aplicação do silano 11. Aplicação do adesivo 12. Polimerização Cimentação Propriamente Dita: 13. Manipulação da pasta base e catalisadora em proporções iguais 14. Aplicação do cimento na superfície interna da restauração 15. Assentamento da peça 16. Polimerização do conjunto 17. Remoção dos excessos 18. Ajuste oclusal e polimento
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