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Sistemas adesivos Conjunto composto com ácido, primer e adesivo. Finalidade: • O adesivo sela os túbulos dentinarios e protege o complexo dentino-pulpar. • Promove a união de materiais restauradores ao dente. Diferente do amálgama, a resina reforça o remanescente dental, pois há uma certa interação entre a resina e o que restou do dente. • Produto líquido que vai micromecanicamente nas irregularidades do dente, que depois une com a resina. • O adesivo vai ficar na interface onde você desmineraliza o esmalte e a dentina, penetrando nas irregularidades mecânicas que criamos. • Tem grande poder de molhamento > espalha a matéria na superfície. • Adesão > estado em que duas estruturas se mantém unidas devido a ação de suas forças interfaciais. A força motriz para que ocorra adesão é a tensão superficial. Atração entre moléculas diferentes. O adesivo fica na interface, aderente ao substrato. O sistema adesivo também tem tensão superficial. Para que os dois entrem o contato, o substrato esmalte dentina deve ter uma energia superficial MAIOR, para que o líquido possa esparramar bem. Classificação • Condicionamento total ou convencional: 3 passos (ácido, primer, adesivo vem separado), 2 passos (acido separado em um frasco, primer/adesivo) • Auto condicionante: 2 passos (ácido/primer e adesivo) e 1 passo (ácido/primer/adesivo) - o ácido dissolve o barro dentinario Composição - 3 passos Agente condicionante ou ácido ÁCIDO FOSFÓRICO • Concentração de 30 a 40% melhor eh 37,5% • Estabilidade química • Apresentação na forma de gel (espessante como sílica) - bom pois aí vai só na área onde você quer, não desmineraliza o que não precisa • Ação rápida • Ph: 0,6 PRIMER • Monomero hidrofílico + Solvente • Monomero hidrofílico utilizado é o HEMA e outros • Solventes utilizados: acetona, álcool, água e álcool misturados com água > carregadores moleculares, ajudam a levar o monomeros hidrofilicos até a rede de colágeno que foi desmineralizada pelo ácido. • Desloca fluidos, promove desidratação química da dentina (através dos solventes), penetra nas fibras colagenas (por ter monomeros hidrofilicos) • Resíduos de solvente reduz a qualidade da camada adesiva • Os componentes funcionam como carreadores moleculares, levando os monomeros hidrofilicos até as fibras colagenas • Se ficar resíduos de água reduz o grau de conversão ADESIVO • Adesivo ou resina fluida • Monomero hidrofílico + hidrofóbico + fotoiniciador • Monomero hidrofóbico utilizados são os bis GMA, TEGDMA e UDMA • Alguns adesivos apresentam na sua composição carga inorgânica (sílica coloidal), flúor ou agente antimicrobiano (brometo) • As moléculas do adesivo o tornam mais viscoso • Penetram na superfície preparada e copolimerizam com monomeros do primer e formam tags e microtags • O sistema adesivo fica geometricamente retentivo nas fibras de colágeno Composição - 2 passos PRIMER/ADESIVO • Monomero hidrofobico • Monomero hidrofílico • Solvente (água, acetona, etanol) • Fotoinicador (canforoquinona) Sistema autocondicionante PRIMER AUTOCONDICIONANTE • Monomero ácido (mdp) • Monomero hidrofílico • Água • Solvente • Ph de 2 a 3 • Bond: bis-GMA ADESIVO AUTOCONDICIONANTE • Monomero ácido • Monomero hidrofílico • Água • Solvente • Monomero hidrofóbico • Fotoiniciador • Ph menor que 1 • Os componentes sensíveis à acidez são acondicionados em outro recipiente Finalidade de cada componente • Ácido ou agente condicionante: condicionador de tecidos (igual ao primer), alterando a morfologia superficial (substrato - esmalte e dentina) desmineraliza, cria irregularidades. A retenção geométrica melhora muito quando coloca ácido fosfórico no esmalte. Forma um padrão de dissolução superficial muito retentivo. No esmalte, o ácido remove o smear layer, dissolve cristais de hidroxiapatita, aumenta a energia de superfície (pois remove o smear layer), que é a força motriz, ajudando o sistema adesivo a molhar bem. Antes do ácido a superfície era reta e tinha baixa energia de superfície. A placa adere ao dente por conta da energia de superfície. Na dentina, é mais complicado, pois eh um material heterogêneo. Tem só 70% de hidroxiapatita e 20% de fibras colagenas. Ele remove o smear plug e o smear layer, dissolve os cristais de hidroxiapatita e diminui a energia de superfície, dissolve dentina intratubular (aumentando o diâmetro dos túbulos) e a intertubular, formando porosidades e exposição de fibrilas colagenas. Diferente do esmalte, diminui a energia de superfície. Deixo 30s no esmalte e 15 na dentina. A energia diminui pois o responsável pela energia superficial na dentina são os cristais de hidroxiapatita, como você tira e deixa só colágeno, fica baixa a energia de superfície. • Primer: promove o aumento da energia de superfície da dentina para permitir a penetração do adesivo, por meio do revestimento das fibrilas colagenas. A dentina tem baixa energia de superfície, mas é hidrofílica, e eh assim que o primer entra, pois ele tem monomeros hidrofilicos e solventes. Os solventes ajudam a carrear as moléculas dos monomero hidrofilicos para as fibras colagenas desmineralizadas. O solvente “desidrata” quimicamente o colágeno, pois depois que joga o ácido ele fica com excesso de água, e não pode haver excesso de agua. O primer geralmente tem um grupo espaçador, que ajuda no carreamento e diminui a tensão superficial, aumentando o molhamento. O metacrilato faz ligações covalente com a resina composta. O grupo reativo (com hidroxila) promove união física ou química com a hidroxila da apatita e grupo amino no colágeno. A eficácia se da pensando no monomero bifuncional, no solvente e na presença de água na dentina. É importante manter água pois aumenta o espaço, mantendo as fibras colagenas desmineralizadas numa posição espacial favorável à infiltração monomerica. Se secar demais, vai engruvinhar e o sistema adesivo não vai entrar. Seu lado hidrofílico une com a hidroxiapatita e com o colágeno, e o grupo carboxilico se une com os monomeros hidrópicos do adesivo, Boa adesão - critérios: • Energia de superfície: energia que permite que o aderente e o adesivo entrem em contato. Termo usado para sólidos. Energia que atrai as moléculas do adesivo. Tensão superficial é o termo usado para líquidos. • Molhamento: capacidade do sistema adesivo esparramar na superfície, ou seja, escoar no substrato ou aderente. A viscosidade dificulta o molhamento. • Ângulo de contato: ângulo formado entre o aderente e o adesivo e mostra o potencial de molhamento do adesivo na superfície do substrato. Quanto menor o ângulo, melhor e maior o molhamento. Para que ocorra boa adesão, a energia de superfície do substato > que a tensão superficial do sistema adesivo, para que um atraia o outro. Se fosse o oposto, não teria adesão. Para haver adesão, tem que haver similaridade química entre as moléculas. Lado hidrofilico une com o colágeno e com hidroxiapatita. O grupo carboxílico une com os monomeros hidrofóbicas do adesivo. • Primer autocondicionante: condicionamento do esmalte e da dentina sem remoção do smear layer e promove o aumento da energia de superfície da dentina por meio do revestimento das fibrilas colagenas. A penetração (camada híbrida) é menor do que se fosse o convencional. Mistura com a sujeira e penetra nas irregularidades. • Adesivo ou resina fluida: responsável pelo selamento das porosidades e união ao material restaurador. Entra nas irregularidades que criamos e depois une quimicamente com a resina composta. Promove infiltração do monomero na dentina. • Adesivo autocondicionante: condicionamento do esmalte e da dentina sem remover o smear layer, aumento da energia de superfície da dentina por meio do revestimento dasfibrilas colagenas e selamento das porosidades e união ao material restaurador. Camada híbrida • Estrutura formada nos tecidos dentários duros (esmalte, dentina, cemento) pela desmineralização da superfície e subsuperficie, seguido pela infiltração de monomeros e subsequente polimerização. • No convencional, a camada híbrida é maior. Isso é bom. • Formada por material monomerico e material dentinario, que foi anteriormente desmineralizado e depois infiltrado pelo sistema de monomeros e polimerizado. O sistema adesivo fica retido micromecanicamente. Mecanismo de adesão > retenção micromecanica O adesivo penetra nas áreas retentivas do aderente ou substrato por meio de embricamento micromecanico. Manuseio CONVENCIONAL (TÉCNICA ÚMIDA) 2 PASSOS • Preparo cavitário • Condicionamento ácido no esmalte por 30 s, na hora que der 15 ja passa para a dentina • Dentina por 15s • Lavagem abundante com água pelo dobro do tempo, se não lavar dificulta a penetração do sistema adesivo, altera a camada híbrida, pois deixam precipitados que funcionam como contaminantes. Quando eu crio a camada hibrida eu melhoro as propriedades mecânicas da regiao que eu desmineralizei. • Remover o excesso de água de modo que a umidade dentinario seja preservada (bolinha de algodão, papel absorvente e cânula de sucção endodôntica) - a água deve estar presente na quantidade suficiente para expandir as fibrilas colagenas, ou seja, não remover totalmente, não desidratar a dentina (a dentina tem que parecer que está envernizada) • Se secar demais, o colágeno fica tudo engruvinhado. • Aplicação do primer adesivo - adesivos a base de água devem ser aplicados de forma ativa (espalhamento), enquanto que adesivos anidros devem ser aplicados de forma passiva. O primer ajuda na evaporação do solvente. O primer auxilia a desidratação química, ajuda na evaporação do solvente. Se eu sequei demais, o colágeno engruvinha. Posso arrumar, colocando água na ponta do microbrush. A água é capaz de romper as ligações moleculares e voltar a reexpandir, pois seu coeficiente de solubilidade é maior do que a energia coesiva que mantém as fibras desse jeito. A água tem um parâmetro de solubilidade maior. Enquanto eu seco demais e ele gruda assim, vão se formar pontes de hidrogênio que tem um padrão de solubilidade de 17 j/cm3. A água tem 37,3, tendo um parâmetro de solubilidade maior. Então ela desmancha o que foi feito e faz voltar a posição espacial original para que ocorra um perfeito molhamento do sistema adesivo. Em solvente a base de acetona a dentina tem que estar úmida para que funcione corretamente a adesão. Adesivos a base de água devem ser aplicados de forma ativa (mais demorada), pois demora mais para evaporar • A volatilização do solvente é realizada com jato de ar. Após a evaporação, o adesivo se torna mais viscoso. Jato por 30 s, a 20 cm de distância. • Após a evaporação do solvente, o adesivo tem uma aparência brilhosa e uniforme em toda a extensão da cavidade. Proceder s fotoativacao utilizando o tempo recomendado pelo fabricante. • A quantidade de Adesivo aplicada deve formar uma camada de 0,5mm em espessura. SISTEMA ADESIVO AUTOCONDICIONANETE (TÉCNICA SECA) • Não usa ácido fosfórico • Preparo cavitário • Sistema adesivo autocondicionante (1 passo ou 2) • Passa o primer, espera 30s para depois colocar o sistema adesivo (aplica por 20s) • Após a aplicação do primer é necessária a evaporação do solvente • Colocar resina aos poucos Streams adesivos com carga Carga: sílica nanométricas • Penetra nos espaços interfibrilares e melhoras as propriedades mecânicas • Aumenta a viscosidade e módulo de elasticidade Existe incompatibilidade entre alguns adesivos e cimento resinoso quimicamente ativado ou de dupla ativação: • Sac de 2 passos e sa autocondicionante de passo único: não usar - Os monomeros acidilicos presentes no sa consomem a amina terciária presente no cimento resinoso • Tem que usar sa de dupla polimerização (possuem sulfinato benzinico de sódio) • Alguns sa por terem componentes hidrofilicos, funcionam como membrana semi-permeável • Sa é permeável, formam bolhas de água Água contribui para o fracasso futuro das nossas restaurações. Sistema adesivo a base de ionomero de vidro Pó: vidro de aluminio-fluor-silicato Líquido: solução de ácido polialquenoico União entre o cálcio e os grupamentos carboxilicos. Hibridização suave. Resina composta 8/10 • Material restaurador estético • Antigamente vinha em forma de 2 pastas, hoje em dia vem na forma de 1 pasta e é fotoativada • Serve para fazer restauração direta em dente anterior e dente posterior • Confecção de restauração indireta em dentes anteriores e posteriores Composição 1. Matriz orgânica 2. Carga inorgânica 3. Agente de união 4. Aditivos: • Ativador - iniciador • Inibidor • Pigmentos • OPacificadores • Radiopacificadores Matriz orgânica 1. Monomeros • Bis-gma • Udma Esses tem peso molecular muito grande, sendo muito viscosos, dificultando a incorporação de carga. Então o fabricante coloca monomeros diluentes, com menor peso molecular, que vão diluir os monomeros, melhorando a incorporação de cargas. 2. Monomeros diluentes • MMA • Edma • Tegma Diminuem a viscosidade do outro, para melhorar a incorporação de cargas. 3. Novos monomeros • Oxiranos • Espiroorto-esteres • Espiroortocarbonetos • Siloranos Parte ruim da resina (parte orgânica, pois ele que polimerização, sofrem contração de polimerização, que é um processo que ocorre durante a formação da resina, que é indesejável e ruim - quanto mais carga tiver a resina, menor a contração de polimerização) Carga inorgânica Melhora as propriedades mecânicas da resina, melhora as propriedades da matriz orgânica. Tipos de carga: • Quartzo (partículas grandes e duras = resina de difícil polimento) • Partículas de vidro • Sílica coloidal Vidro e sílica melhoram o acabamento e polimento, por serem mais regulares. Agente de união: promove a união da carga inorgânica com a matriz orgânica. Primeiro forma pontos de h, depois ligações covalente. De um lado vai unir a hidroxila da carga e do outro tem grupamentos metacrilato que vão se unir a porção orgânica, para transformar tudo num só corpo. A matriz orgânica consegue transferir as tensões a carga inorgânica na presença do agente de união. Sem o agente de união dava microtrincas na interface. Ativador-iniciador • Resina é um monomero fluido que vai se transformar em polímero rígido • O mecanismo que faz isso ocorrer é a polimerização por adição • A resina endurece assim: o ativador é ativado, que vai juntar com o iniciador, os dois juntos produzem radical livre (molécula que quer ligar com alguma coisa). Depois, cria um monomero com radical livre, que começa a unir com outros monomeros (propagação). Inibidor: minimiza a polimerização espontânea dos monomeros. Hidroquinona. • Reage fracamente com os radicais livres às vezes presentes no meio da massa Pigmentos: óxidos metálicos de cor semelhante ao dente natural. Opacificadores • Controle da quantidade de luz que deve atravessar a resina • Ajuda a reproduzir a cor do dente • Ajuda na hora de observar a radiografia • Esmalte - transluzido • Dentina - opaca Radiopacificadores • Visualização da resina composta em raio x pela presença de partículas de vidro que contém metais pesados (bário, estrôncio, zircônio) • Para ficar mais parecido com o dente na radiografia Classificação De acordo com o tamanho e tipo de carga inorgânica: Macropartículas ou tradicionais • Usam quartzo ou vidro • Inconveniente: pelas partículas serem irregulares, parte inorgânica vaidesgatando, ficando áspera, rugosidade superficial, manchamento. Como tempo aumentava a rugosidade intrínseca da resina. • 15 um Micropartículas • Sílica coloidal (30 a 45%) • Excelente lisura e brilho superficial • Baixas propriedades mecânicas • Porção orgânica tinha no meio partículas pré polimerizadas • Produz bom polimento superficial • 0,04 até 04um • Restauração onde não há muito stress: classe 3 ou classe 5 • Restauração de dentes anteriores (não devem ser empregadas em restaurações classe 4, só se for para cobri-las) Híbridas • Mistura de vidro (bário, lítio e zircônio) com sílica coloidal • 1 a 5 um vidro metais pesados (60%) • 0,04 um sílica coloidal (10 - 20% em peso) • Uso universal • Resina resistente e com bom polimento Micro-hibridas • Maior quantidade de partículas menores do que as híbridas • Excelentes propriedades mecânicas e lisura superficial • Uso universal (dente anterior e posterior) • Partículas de vidro menor que 1um Nanopartículas • Usa nanopartículas de sílica com diâmetro entre 1 e 80 nm que tratadas como um agente de união formando aglomeradas de 75nm que as une a matriz de resina composta. • Boa lisura e boas propriedades mecânicas • Tamanho média 5-75nm Nanohibridas • Partículas menores ainda • Mistura de nanopartículas com resina microhibrida • Características semelhantes a microhibridas Resinas compostas bulk fill • Menor contração de polimerização e tensão gerada para minimizar os danos a camada híbrida • Possibilidade de ser polimerizada em incrementos maiores que o paciente tradicionais 2mm (ou seja, você quase enche a cavidade já) • Escoamento fácil, que permite o preenchimento de áreas e ângulos difíceis de serem preenchidos • Propriedades mecânicas que a tornam passível de receber cargas mastigatorias de modo direto ou indireto • Estética não muito boa • Moduladores de polimerização p: são substâncias que controlam a contração de polimerização. • Fotoinicador específico com melhor sensibilidade a ação da luz do aparelho fotoativador • Maior translucidez: a luz passa mais facilmente e consegue atingir áreas mais profundas, possui menor quantidade de carga na resina, podendo comprometer s resistência mecânica e obrigando que seja coberta por outra resina com maior resistência • Partículas de carga alteradas para facilitar a passagem da luz e diminui a tensão gerada pela contração de polimerizacao Quanto mais carga melhores as propriedades Quando o incremento for 4mm a fotoativacao por 10s deve ser realizada com potencia igual ou maior 1000mW/cm2 Classificação de acordo com a viscosidade: Alta viscosidade: modificação dos componentes da matriz orgânica e formato da carga inorgânica. Restauração classe 2 (posteriores). Tem sua matriz orgânica e sua carga modificada. Média: mais usadas Baixa: regiões difíceis de condensar, é mais fluida, tem menos carga, menores propriedades mecânicas, sofre mais contração de polimerização. Base cavitária, selamento de fossulas e fissuras. Mecanismo de polimerização • Resina composta ativada quimicamente (cimentos díssonos, usada em orto para colar brequetes) • Ativada fisicamente RCAQ • Pasta base: peróxido de benzoíla como iniciador • Pasta catalisadora: amina terciária alifatica (ativador) • Amina terciária quebra o peróxido de benzoíla para formar radical livre. Esse vai se ligar ao monomero e vai formar o complexo radical livre - monomero, aí um começa a ligar com o outro. A união dos monomeros forma o polímero e endurecimento da resina. • Vantagens: polimerização uniforme • Desvantagens: proporção da pasta base e catalisadora, espatulacao manual pode criar poros RCAF • 1 bisnaga: canforoquinona (fotoinicador) + amina terciária alifático (co-iniciador) • Aparelho de fotoativacao: qth e led • Na presença de luz a canforoquinona fica excitada, se transforma em tripleto. Aí, ela ficando excitada colide com a Amina terciária, formando o complexo radical livre-monomero e a polimerização acontece do mesmo jeito. O monomero se transforma em um polímero rígido, vai ocorrendo uma reação em cadeia. • A ligação pi eh quebrada primeiro pois ela é mais fraca. • A luz emitida pelo aparelho fotoativador deve ter intensidade de luz igual ou maior que 400mW, comprimento de onda entre 400 a 500nm e um tempo determinado. • Vantagem: pasta única, não precisa misturar, então não cria tantos poros • Desvantagem: profundidade de polimerização limitado (no máximo 2mm de espessura e foto bem encostado) Propriedades físicas • Tempo de trabalho e de presa: atualmente pode iluminar por 40s no mínimo, antes na autopolimerizavel demorava mais (2 a 3min). Antes você tinha só 90s, hoje em dia você vai fotopolimerizando de pouco em pouco. • Nunca usar incremento maior que 2mm de espessura. • Se possível unir só 2 paredes. • Fonte de luz mais perto possível. • Cor escura precisa de maior tempo de exposição à luz • Contração de polimerização: monomero se unindo para formar os polímeros. É indesejável essa contração, pois cria estresse na interface, no adesivo e no que restou do dente. O componente da resina que sofre essa contração é a matriz orgânica, que é composta de monomeros. A carga não. • Quanto maior a carga, melhor as propriedades. • Quanto maior o teor de carga inorgânica, menor a contração de polimerização. • Contração de polimerizacao gera tensão. Tensão é direcionada a parede do preparo cavitário. A resina composta está unida ao dente por meio do sistema adesivo. Se o dente contrai x, resina contrai 3x. • Força de adesão tem que ser maior que a força de contração de polimerização, pois senão a resina vai desadaptar (13mda) e o paciente vai ter sensibilidade pós operatória e podem surgir fendas. • Quando a contração de polimerização eh superior a força de adesão tem-se a sensibilidade. • O valor de união entre a resina é o dente deve ser maior que o valor da tensão gerada pela contração de polimerização. Se for menor, causa fendas marginais. • Fatores que diminuem a contração de polimerização: pequeno volume de resina composta inserido, número de paredes do preparo cavitário aderidas, velocidade de polimerização. Maior volume de material = maior contração. • Sorcao de água: resina absorve água. Quanto maior a quantidade de carga, menos carga ela vai absorver. Por isso a resina composta de micropartículas (por ser metade carga e metade parte orgânica) absorve mais, a híbrida (70% de carga) absorve menos. • Radiopacidade: deve ser semelhante a do esmalte, para facilitar diagnóstico ao ser interpretada no raio x. • Estabilidade de cor: não são inertes ao meio bucal (ou seja, não são estáveis). Com o tempo ela absorve água e muda de cor. Alteração da cor da resina composta esta relacionada com a formação de fendas, presença de amina terciária aromática, rugosidade superficial e lixiviação de componentes. O estresse, a luz, o tempo, as alterações térmicas alteram o polímero. • Coeficiente de expansão explano térmica: expande e contrai diferente do dente. Isso eh determinado pela quantidade de matriz orgânica. Isso é indesejável. • Resistência: relaciona-se com a quantidade de carga. Quanto maior a quantidade de carga, mais resistente ela é. • Biocompatibilidade: a resina é biocompativel quando tem boa polimerização. Se mal polimerizada libera monomeros residuais que não são biocompatíveis e podem agredir a polpa, e criar fendas. Considerações técnicas • Resina une ao dente através do sistema adesivo convencional ou autocondicionante. A resina une de forma covalente ao sa e o sa une ao dente micromecanicamente. • O adesivo une micromecanicamente ao dente e a resina une ao sistema adesivo de forma covalente. • Inserção da resina: incrementos pequenos envolvendo no máximo2 paredes. Maximizar a qualidade de polimerização e minimizar os efeitos da contração (minimiza colocando aos poucos). Quanto mais profundo está o sistema adesivo, pior é. • Fator c: relação existente entre o número de superfície aderida e a área de supericie livre. Na classe 1 o fator de contração eh igual a 1. Nos outros é tudo menos de 1. Maior é classe 1, menor é classe 4. • A resina sem estar fotoativada chama-se pré gel. Consegue aliviar a tensão gerada pela contração. Na fase ponto gel ela atinge rigidez. Na fase pos gel ela não consegue aliviar a tensão gerada pela contração. • Acabamento e polimento para obter lisura superficial. Selante oclusal • Resina semelhante a resina fluida • Capaz de penetrar nos sulcos e fissuras para prevenção de cárie • Quimicamente ativados: dois recipientes - 1. Resina bis-gma e tegdma (monomeros) + peróxido de benzoíla e 2. Resina bis-gma e tegdma+ amina terciária • Fotoativado: mesma coisa mais + canforoquinona e amina alifática Cerâmica dental As cerâmicas odontológicas são compostas por elementos metálicos como aluminio, cálcio, lítio, magnésio, potássio, sódio, lantânio, estanho, titânio e zircônio e substâncias não metálicas como silício, boro, flúor e oxigênio. Tem boa resistência mecânica, boa estética, mantém a forma e a cor, boa estabilidade química e mecânica. Apresenta rede tridimensional de ligações covalente, que confere as propriedades da cerâmica. Apresenta 2 fases: • Uma fase cristalina circundada por uma fase vítrea. A matriz Vitrosa está relacionada com a viscosidade e expansão térmica da porcelana e a fase cristalina com as propriedades mecânicas e ópticas. Composição • Feldspato • Sódio • Quartzo • Alumina • Pigmentos metálicos e opacificadores Pega o feldspato, eleva a temperatura, sofre fusão, ocorre alteração de fases e parte vai se transformar em leucita, que melhora o coeficiente de expansão térmica linear da cerâmica. A cerâmica tem o cet próximo aos tecidos dentais. A cerâmica une ao dente através do sistema adesivo. Tem cristais de leucita e cristais de óxido de alumínio, que evitam a propagação de rachaduras. Esses cristais previnem a trinca, fazendo ela mudar de direção, enfraquecendo-a. A silica pode existir na forma cristalina como o quartzo ou um vidro amorfo. A sílica fundida possui ponto de fusão muito alto devido à sua rede tridimensional de ligações covalentes entre os tetraedros da grande sílica. Os modificadores são íons metálicos que diminuem a temperatura de amolecimento. Em altas temperaturas o feldspato se decompõe numa fase amorfa e em uma fase cristalina (leucita). Altas concentrações de leucita na cerâmica feldspatica melhora o cet e diminui o estresse térmico residual. A alumina previne rachaduras. A trinca na hora que encontra coma alumina, muda de direção, e isso enfraquece a trinca. Classificação • Temperatura de fusão Cerâmica PURA: não usa metal, só cerâmica • Cerâmica usinada • Infiltrada • Prensada por calor • Sinterizada (feita aos poucos) METALOCERAMICA - sinterizada. Pode ser usada em grandes reabilitações. Tem metal por baixo e cerâmica cobrindo ele. DENTES PARA PRÓTESE - feldspato Indicações • Faceta • Incrustação • Coroa total • Prótese fixa e adesiva • Inlays e onlays • Braquetes ortodônticos • Dentes para prótese total Vantagens: • Compatível biologicamente • Translucidez, opacidade, fluorescência • Estética excelente • Baixa condutividade térmica e elétrica • Coeficiente de expansão térmica similar ao da estrutura dental - aumenta a vida útil do agente cimentante, pq vai existir menos estresse • Alta resistência à compressão e à abrasão Desvantagens: • Quebra fácil, propaga trincas • Alto modalo de elasticidade, desgasta o antagonista - rigidez • Baixa resistência a tração, flexão e cisalhamento • Baixa tenacidade (energia necessária pra fraturar uma estrutura) - uma coisa tenaz é difícil de quebrar • Contração durante a queima METALOCERAMICAS • Subestrutura de metal coberta por cerâmica • Excelente material restaurador • O metal confere resistência e a cerâmica confere estética União a estrutura metálica • Mecânica: embricação da cerâmica nas rugosidades do metal, área aumentada • Forças de compressão: as contrações térmicas geram forças de compressão e tração • Química: união química da cerâmica aos óxidos de metal Vantagens • Alta resistência, pois tem metal por baixo • Estética aceitável - quando é cerâmica pura a estética é melhor • Resistência ao desgaste • Estabilidade de cor • Conservação da estrutura dental • Longevidade clínica Desvantagens • Estética inferior em relação a cerâmica pura • Exposição do metal na região cervical Aplicação da cerâmica 1. Condensação 2. Sinterização 3. Glazeamento Condensação • Função: diminuir a contração e porosidade durante a sinterização. • Técnicas: cerâmica na forma de pó fino, mistura com água (pasta) e condensação da cerâmica com pincel ou espátula Técnica da vibração: vibração para compactar o pó úmido, remoção do excesso de água, condensação em direção a área seca. Técnica da espatulacao: aplicação e alistamento da cerâmica úmida. Técnica do pincelamento: o pó de cerâmica seco é aplicado na cerâmica molhada. Sinterização Processo de aquecimento das partículas parar promover a densificação através do escoamento viscoso quando a temperatura de queima é alcançada, para se obter um material com propriedades adequadas. Escoamento viscoso da matéria que eu trabalhei. • Pré aquecimento da cerâmica: eliminação do excesso da água • Ciclo de queima: união das partículas cerâmicas • Resfriamento lento para evitar trincar As partículas se unem pelo ponto de contato, se encontram e reduz a porosidade. • Forno a ar • Forno a vácuo: menor quantidade e tamanho da porosidade Glazeamento • Cerâmicas especiais • Como se fosse uma cerâmica transparente, para ficar brilhante • Baixo ponto de fusão • A cerâmica para glazeamento possui menores propriedades mecânicas e durabilidade química • Autoglazeamento: queima da própria porcelana formando uma fina camada externa de material vítreo • Deixa a peça mais estética, com menos rugosidades superficiais, menos trincas, melhora suas propriedades mecânicas, desgasta menos o antagonista (pois deixa de ser áspera). Glaze • Preenchimento das fendas (rugosidades) superficiais, aumentando a resistência a fadiga • Evita propagação de falhas e diminui o efeito hidrolitico - Diminui propagação de trincas e diminui os efeitos destrutivos da água • A broca cria ranhuras, zonas de propagação de trincas. O glaze é o vidro que vai derreter e fechar essas trincas. • Superfície lisa: menor desgaste do antagonista e menor acúmulo de placa Outros métodos de aumento da longevidade (durabilidade) da cerâmica: • Desenho correto da restauração • Reduzindo fatores de concentração de tensão • Aplicar o glaze Paciente com bruxismo não é indicado a cerâmica, e sim o metal. CERÂMICA PURA Sinterizada a base de alumina (óxido de alumínio): • Mais resistente pela dispersão de fase cristalina • 40 a 50% A base de leucita: • 45% de leucita • Resistência aumentada e alto cet A base de magnésio (óxido de magnésio) • Permite confecção de facetas, pode ser reforçada por glazeamento CERÂMICA PRENSADA PELO CALOR Vitroceramicas propriedades: Faço um preparo, moldo e no modelo de gesso esculpo o bloquinho em cera. Levo o molde no forno, a carta volatiliza e o espaço vazio é preenchido por cerâmica. • Modelamento por confecção em alta temperatura, usadas em coroas, inlays, onlays e fixas de 3 ele,netos até pré molares• Menor porosidade, boa dispersão da fase cristalina com cristais de alta densidade e tamanho pequeno , a alta pressão diminuí a contração durante a queima • São ácidos sensíveis, tem que usar cimento resinoso. O ácido clorídrico cria rugosidades nele. Ácido sensível eh aquela que quando poe o ácido clorídrico, cria rugosidades, superfícies ásperas. Vitroceramicas a base de leucita apresenta boa estética. Resistência de 120 mpa, custo elevado e baixa resistência comparada com outros sistemas. A base de dissilicato de lítio (mais utilizadas hoje, 60% de cristais), apresentam alta resistência e opacidade. Custo elevado e baixa resistência. Compositos: a base de óxido de alumínio poroso, e dentro desses portos entra outra cerâmica para poder reforçar. O in-ceram eh o óxido de alumínio de granulação fina. O óxido de alumínio é misturado a um líquido especial até formar uma suspensão que é aplicada em um troquel (modelinho) de gesso • Condensação da porcelana em troquel refratário, a porosidade do troquel auxilia na condensação através da reabsorção da água capilaridade. • São ácidos resistentes, o ácido fluorídrico não tem ação sobre. Pode usar cimento resinoso, civ e cpz. Não adianta querer fazer condicionamento ácido com ácido fluorídrico. A opção de agente cimentante para os compósitos é maior. Compósitos a base de alumina • Resistência de 450 mpa • Indicado para peças de no máximo 3 elementos • Indicado para próteses anteriores e posteriores Compósitos a base de zircônia • Mais resistente de todas • É opaca, utilizada mais na região posterior • Resistência 600mpa • Pf de até 3 elementos Compósitos a base de spinel • Estética melhor, mas resistência inferior • Prótese anterior, posterior, até 3 elementos Cerâmica pura usinaveis • Utiliza o cadcam • Adaptação marginal ?? Zircônia tetragonal policristalina estabilizada por itrio: • Tem maior resistência de todas, pois quando eu tensiono um corpo de restauração desse material, ocorre inversão do seu estado cristalino. Expande e reforça a estrutura, enfraquece a trinca. • Tenacificacao por transformação. • Ácido resistente: cimento resinoso, fosfato de zinco ou civ Cerâmica acido-sensiveis • Parte do vidro degrada na presença do ácido fluoridrico • Forma fluorsilicato solúvel em água. • O ácido fluorídrico faz o papel do ácido fosfórico. • Sao elas: Cerâmica feldspatica, leuciticas e de dissilicato de lítio PROVA • Uso cimento resinoso • muito mais difícil de trabalhar Cerâmica acido-resistente • Alumina e zircônio (alto conteúdo cristalino) • Não são passíveis de condicionamento ácido • Tem que usar jato de areia ou jato de óxido de alumínio Agentes cimentantes Cimenta a peça ao dente. Substâncias modeláveis que tem como objetivo fixar a restauração indireta no preparo cavitário e selar o espaço existente entre ambos. Cimenta a peça ao dente. Sempre quero dente está muito destruído, vamos optar por uma restauração indireta. Para isso, faço um preparo de natureza expulsiva, moldo, vaso com gesso tipo 4 e mando para o protético a réplica da boca do paciente. Aí no modelo de gesso o protético faz o modelo de restauração. Cimento resinoso: jamais usar agente cimentante que tenha eugenol na sua composição, pois o eugenol é um óleo com grande poder de difusão, que entra um pouquinho dentro dos túbulos dentinarios. Sempre ficam resíduos de eugenol impregnados no colágeno. Esses resíduos reduzem a qualidade de polimerização do cimento, pois funciona como um inibidor de polimerização. Ele paralisa o processo quando um radical livre começa a unir com o outro, ele entra no lugar do radical livre. Então, os polímeros não vão ser formados só por material resinoso, alguns vão ter cessado a reação de polimerização. Cimento de fosfato de zinco pode usar cimento com eugenol. Tipos • De fosfato de zinco • De policarboxilato de zinco • Civ • Civ modificado por resina • Compomero (não usa mais) • Cimento resinoso Cimento resinoso Classificação 1. Quimicamente ativado 2. Fotoativado 3. Dupla ativação Apresentação comercial • QA: pó e líquido e duas pastas • FA: 1 pasta só • DA: 2 pastas Composição • Matriz orgânica: bis gma, udma, tegdma • Carga inorgânica: vidros cerâmicos e sílica coloidal <50% • Agente de união: silano • Aditivos (ativador-iniciador, inibidor, pigmentos, radiopacificadores) • Solventes (água, acetona e álcool) Matriz orgânica O bis gma e edma não aderem a metais que sofrem ataque eletrolítico Os agentes de união mais usados são os monomeros bifuncionais como o 4meta, pmdm, modo Quimicamente ativado • Ativador: amina terciária • Iniciador: peróxido de benzoíla Quando usar: quando cimentar peça de metal, cerâmica opaca, resina com mais de 4mm de espessura. Fotoativado • Ativador: luz visível • Iniciador: canforoquinona Quando excitada transfere elétrons, quebra a ligação pi da dupla que existe nas longas cadeias de polímeros, criando radicais livres. Dupla ativação • Ativador: amina terciária luz visível • Iniciador: peróxido de benzoíla e canforoquinona Na falta de cimento pode ocorrer • Microinfiltracao • Placa • Cárie • Falha No excesso de cimento pode ocorrer • Placa • Inflamação gengival Agente cimentante - função: transferir a carga mastigatória A cerâmica prejudica mais o cimento. As tensões do agente cimentante embaixo da cerâmica são maiores do que na resina ou no metal. Civ convencional Desvantagens • Baixo Modulo de elasticidade ( E ) e baixa tenacidade a fratura • Lenta presa e maturação • Desidratata - trincas • Absorve água, solubilidade inicial alta Vantagens • União química • Libera flúor • Biocompativel • Translucidez Aceitável Civ modificado por resina Vantagens • Alto E e Resistência a compressão, pois tem polímeros na sua composição • Menor solubilidade • Dupla ativação (física e química) • Absorve água, solubilidade inicial alta Desvantagens • Maior hidrofília • Maior cet (coeficiente de expansão térmica) • Pode fraturar a cerâmica • União semelhante ao civ convencional • Retenção micromecanica - geometria do preparo Para ser bem retido, a região precisa ser um pouquinho rugosa. Isso já é conferido pela broca quando eu faço o preparo. Cerâmica ácido-sensíveis • A matriz vítrea degrada na presença de ácido fluorídrico (5 a 10%), Formando fluorsilicato solúvel em água, aí fica tudo rugoso • Ex: cerâmica feldspatica, leuciticas e de dissilicato de lítio • Normalmente são mais estéticas Cerâmica acido-resistente • Não são passíveis de condicionamento ácido • Exemplos: a base de alumina e de zircônia (alto conteúdo cristalino, por isso o ácido não faz nem cosquinha) • Mais resistente mecanicamente Tratamento de prótese ácido-sensível Alterações que o ácido fluorídrico causa na peça • Altera a topografia superficial • Aumenta a rugosidade • Aumenta a área de superfície (antes era reta, depois fica craterosa) • Aumenta a energia superficial • Aumenta o molhamento • Só usa o cimento resinoso Isso tudo favorece a união do agente cimentante com a parte interna da peça. Tratamento de prótese acido-resistente • Silicatrizacao e silanizacao • Jateamento com Óxido de aluminio • Geometria de preparo • Laser • Solução ácida aquecida • Uso de primers • Uso de cimento resinoso, civ e cpz (cimento de fosfato de zinco) • Jateamento com óxido de alumínio • Silicatizacao: óxido de alumínio + ácido silico • Laser nd:yag er:yag • Solução ácida aquecida: dissolve os grãos da cerâmicas de zircônio, amplia os limites granulares, remove os grãos menos organizados (estãomenos ligados, menos emparelhados), aumenta a energia superficial dos átomos periféricos > tudo isso favorece o molhamento do agente cimentante (entra mais fácil nas irregularidades) • Cimento de fosfato de zinco, civ, cimento resinoso Tratamento da prótese ácido sensível • Uso de ácido fluorídrico 5 a 10% • 2 mins feldspatica • 1min leucitica • 20s dissilicato de lítio • Limpar ultrassom por 3 min • Secar • Aplicar o agente de união bifuncional • Cimento resinoso O ultrassom pode ser substituído por ácido fosfórico por 1min. Descontaminação da peça • Banho de ultrassom por 3min • Ácido fosfórico por 1min • Isopropanol a 96% • Acetona • Jateamento (2,5 bar por 15s) Preparo do dente • Limpeza • Condicionamento • Sistema adesivo Sistema adesivos e cimentos resinosos Desvantagens: • Degrada • Desgasta • Sofre percolação • Microinfiltracao • Contração de polimerização • Sensibilidade pós operatória • As vezes a contração eh tão grande que podem ser geradas Trincas Esmalte • Condicionamento ácido no esmalte: Ácido fosfórico a 37,5% por 30s no esmalte > remove o smear layer, dissolução dos cristais de hidroxiapatita, cria irregularidades (superfície geometricamente retentiva), aumento da energia de superfície, melhora o molhamento, diminui ângulo de contato. Dentina • Ácido fosfórico por 15s: remoção do smear layer, dissolução dos cristais de hidroxiapatita, remove de 3 a 8um de conteúdo mineral, cria irregularidades, diminui a energia de superfície, diminui o molhamento (isso eh algo ruim) e aumenta o diâmetro dos túbulos e a permeabilidade. Aí tenho q usar uma coisa q tem a capacidade de molhar mais. A ts do líquido sempre deveria ser menor q a es do sólido q eu estou usando. • Lavar por 1min • Secar (papel absorvente, bolinha de algodão) Dentina seca ou úmida? Secagem excessiva • Colapso das fibrilas colagenas e estabelecimento de pontes de h • Malha de colágeno enrijecida • Pouca penetração dos Monomeros • Perda da configuração espacial tridimensional • Diminuição da permeabilidade dos monomeros adesivos, o que leva a formação de uma camada hibridoide, que eh menos espessa e não propicia adequado selamento dos túbulos. Para reverter molha microbrush e coloca na cavidade de novo, pois a aguabconsegue reexpandir as fibras. Aplicação do primer na dentina Composição • Hema (monomero hidrofilico) • Ácido polialcenoico • Solvente (acetona, álcool, agua) Função: • Descola fluidos • Penetram nos microporos • Evapora água e solvente e fica os monomeros • Se ficar água reduz o grau de conversão • Carreador molecular • Desidratação química Ativador + primer O ácido sulfínico do ativador reage com o polímero do ácido polialcenoico do primer liberando radicais livres, que ativam a polimerização Espera 30s para permitir a evaporação da água e do solvente, pois o excesso de água e solvente reduz as propriedades do polímero formado. Usar leves jatos de ar a 20cm de distância por 10s. E também para dar tempo dele penetrar na malha de colageno Os solventes acetona e álcool não promovem a re-expansão do colágeno colapsado pela secagem excessiva da superfície e ainda aumentam a rigidez do colágeno seco, impossibilitando ainda mais a infiltração de monomeros resinosos. Aplicação do adesivo em esmalte e dentina Composição: • Hema • Bis-gma, tgdma, udma • Fotoinicador • Carga (sílica) • Aminas Função: penetra nas irregularidades co-polimerizam com os monomeros do primer e formam tags e microtags Catalisador + adesivo Atração do peróxido + Aminas liberando radicais livres que ativam a polimerização Depois fotoativa. Manuseio Quimicamente ativado e dupla ativação • QA não precisa fotoativar, duplamente ativado precisa • Manipula • Preenche a peça
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