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Materiais Dentários P2

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Sistemas adesivos 
 
Conjunto composto com ácido, primer e adesivo. 
 
Finalidade: 
• O adesivo sela os túbulos dentinarios e protege o complexo dentino-pulpar. 
• Promove a união de materiais restauradores ao dente. Diferente do amálgama, a resina 
reforça o remanescente dental, pois há uma certa interação entre a resina e o que restou do 
dente. 
• Produto líquido que vai micromecanicamente nas irregularidades do dente, que depois une 
com a resina. 
• O adesivo vai ficar na interface onde você desmineraliza o esmalte e a dentina, penetrando 
nas irregularidades mecânicas que criamos. 
• Tem grande poder de molhamento > espalha a matéria na superfície. 
• Adesão > estado em que duas estruturas se mantém unidas devido a ação de suas forças 
interfaciais. A força motriz para que ocorra adesão é a tensão superficial. Atração entre 
moléculas diferentes. O adesivo fica na interface, aderente ao substrato. O sistema adesivo 
também tem tensão superficial. Para que os dois entrem o contato, o substrato esmalte 
dentina deve ter uma energia superficial MAIOR, para que o líquido possa esparramar bem. 
 
Classificação 
• Condicionamento total ou convencional: 3 passos (ácido, primer, adesivo vem separado), 2 
passos (acido separado em um frasco, primer/adesivo) 
• Auto condicionante: 2 passos (ácido/primer e adesivo) e 1 passo (ácido/primer/adesivo) - o 
ácido dissolve o barro dentinario 
 
Composição - 3 passos 
Agente condicionante ou ácido 
ÁCIDO FOSFÓRICO 
• Concentração de 30 a 40% melhor eh 37,5% 
• Estabilidade química 
• Apresentação na forma de gel (espessante como sílica) - bom pois aí vai só na área onde 
você quer, não desmineraliza o que não precisa 
• Ação rápida 
• Ph: 0,6 
 
PRIMER 
• Monomero hidrofílico + Solvente 
• Monomero hidrofílico utilizado é o HEMA e outros 
• Solventes utilizados: acetona, álcool, água e álcool misturados com água > carregadores 
moleculares, ajudam a levar o monomeros hidrofilicos até a rede de colágeno que foi 
desmineralizada pelo ácido. 
• Desloca fluidos, promove desidratação química da dentina (através dos solventes), penetra 
nas fibras colagenas (por ter monomeros hidrofilicos) 
• Resíduos de solvente reduz a qualidade da camada adesiva 
• Os componentes funcionam como carreadores moleculares, levando os monomeros 
hidrofilicos até as fibras colagenas 
• Se ficar resíduos de água reduz o grau de conversão 
 
ADESIVO 
• Adesivo ou resina fluida 
• Monomero hidrofílico + hidrofóbico + fotoiniciador 
• Monomero hidrofóbico utilizados são os bis GMA, TEGDMA e UDMA 
• Alguns adesivos apresentam na sua composição carga inorgânica (sílica coloidal), flúor ou 
agente antimicrobiano (brometo) 
• As moléculas do adesivo o tornam mais viscoso 
• Penetram na superfície preparada e copolimerizam com monomeros do primer e formam 
tags e microtags 
• O sistema adesivo fica geometricamente retentivo nas fibras de colágeno 
 
Composição - 2 passos 
 
PRIMER/ADESIVO 
• Monomero hidrofobico 
• Monomero hidrofílico 
• Solvente (água, acetona, etanol) 
• Fotoinicador (canforoquinona) 
 
Sistema autocondicionante 
 
PRIMER AUTOCONDICIONANTE 
• Monomero ácido (mdp) 
• Monomero hidrofílico 
• Água 
• Solvente 
• Ph de 2 a 3 
• Bond: bis-GMA 
 
ADESIVO AUTOCONDICIONANTE 
• Monomero ácido 
• Monomero hidrofílico 
• Água 
• Solvente 
• Monomero hidrofóbico 
• Fotoiniciador 
• Ph menor que 1 
• Os componentes sensíveis à acidez são acondicionados em outro recipiente 
 
Finalidade de cada componente 
• Ácido ou agente condicionante: condicionador de tecidos (igual ao primer), alterando a 
morfologia superficial (substrato - esmalte e dentina) desmineraliza, cria irregularidades. A 
retenção geométrica melhora muito quando coloca ácido fosfórico no esmalte. Forma um 
padrão de dissolução superficial muito retentivo. 
No esmalte, o ácido remove o smear layer, dissolve cristais de hidroxiapatita, aumenta a energia 
de superfície (pois remove o smear layer), que é a força motriz, ajudando o sistema adesivo a 
molhar bem. Antes do ácido a superfície era reta e tinha baixa energia de superfície. A placa 
adere ao dente por conta da energia de superfície. 
Na dentina, é mais complicado, pois eh um material heterogêneo. Tem só 70% de hidroxiapatita e 
20% de fibras colagenas. Ele remove o smear plug e o smear layer, dissolve os cristais de 
hidroxiapatita e diminui a energia de superfície, dissolve dentina intratubular (aumentando o 
diâmetro dos túbulos) e a intertubular, formando porosidades e exposição de fibrilas colagenas. 
Diferente do esmalte, diminui a energia de superfície. Deixo 30s no esmalte e 15 na dentina. A 
energia diminui pois o responsável pela energia superficial na dentina são os cristais de 
hidroxiapatita, como você tira e deixa só colágeno, fica baixa a energia de superfície. 
 
• Primer: promove o aumento da energia de superfície da dentina para permitir a penetração 
do adesivo, por meio do revestimento das fibrilas colagenas. A dentina tem baixa energia de 
superfície, mas é hidrofílica, e eh assim que o primer entra, pois ele tem monomeros 
hidrofilicos e solventes. Os solventes ajudam a carrear as moléculas dos monomero 
hidrofilicos para as fibras colagenas desmineralizadas. O solvente “desidrata” quimicamente 
o colágeno, pois depois que joga o ácido ele fica com excesso de água, e não pode haver 
excesso de agua. 
 O primer geralmente tem um grupo espaçador, que ajuda no carreamento e diminui a tensão 
superficial, aumentando o molhamento. O metacrilato faz ligações covalente com a resina 
composta. O grupo reativo (com hidroxila) promove união física ou química com a hidroxila da 
apatita e grupo amino no colágeno. A eficácia se da pensando no monomero bifuncional, no 
solvente e na presença de água na dentina. É importante manter água pois aumenta o espaço, 
mantendo as fibras colagenas desmineralizadas numa posição espacial favorável à infiltração 
monomerica. Se secar demais, vai engruvinhar e o sistema adesivo não vai entrar. Seu lado 
hidrofílico une com a hidroxiapatita e com o colágeno, e o grupo carboxilico se une com os 
monomeros hidrópicos do adesivo, 
 
Boa adesão - critérios: 
• Energia de superfície: energia que permite que o aderente e o adesivo entrem em contato. 
Termo usado para sólidos. Energia que atrai as moléculas do adesivo. Tensão superficial é o 
termo usado para líquidos. 
• Molhamento: capacidade do sistema adesivo esparramar na superfície, ou seja, escoar no 
substrato ou aderente. A viscosidade dificulta o molhamento. 
• Ângulo de contato: ângulo formado entre o aderente e o adesivo e mostra o potencial de 
molhamento do adesivo na superfície do substrato. Quanto menor o ângulo, melhor e maior 
o molhamento. 
 
Para que ocorra boa adesão, a energia de superfície do substato > que a tensão superficial do 
sistema adesivo, para que um atraia o outro. Se fosse o oposto, não teria adesão. 
 
Para haver adesão, tem que haver similaridade química entre as moléculas. 
 
Lado hidrofilico une com o colágeno e com hidroxiapatita. O grupo carboxílico une com os 
monomeros hidrofóbicas do adesivo. 
 
• Primer autocondicionante: condicionamento do esmalte e da dentina sem remoção do 
smear layer e promove o aumento da energia de superfície da dentina por meio do 
revestimento das fibrilas colagenas. A penetração (camada híbrida) é menor do que se fosse 
o convencional. Mistura com a sujeira e penetra nas irregularidades. 
• Adesivo ou resina fluida: responsável pelo selamento das porosidades e união ao material 
restaurador. Entra nas irregularidades que criamos e depois une quimicamente com a resina 
composta. Promove infiltração do monomero na dentina. 
• Adesivo autocondicionante: condicionamento do esmalte e da dentina sem remover o 
smear layer, aumento da energia de superfície da dentina por meio do revestimento dasfibrilas colagenas e selamento das porosidades e união ao material restaurador. 
 
Camada híbrida 
• Estrutura formada nos tecidos dentários duros (esmalte, dentina, cemento) pela 
desmineralização da superfície e subsuperficie, seguido pela infiltração de monomeros e 
subsequente polimerização. 
• No convencional, a camada híbrida é maior. Isso é bom. 
• Formada por material monomerico e material dentinario, que foi anteriormente 
desmineralizado e depois infiltrado pelo sistema de monomeros e polimerizado. 
 
O sistema adesivo fica retido micromecanicamente. 
 
Mecanismo de adesão > retenção micromecanica 
 
O adesivo penetra nas áreas retentivas do aderente ou substrato por meio de embricamento 
micromecanico. 
 
Manuseio 
 
CONVENCIONAL (TÉCNICA ÚMIDA) 2 PASSOS 
• Preparo cavitário 
• Condicionamento ácido no esmalte por 30 s, na hora que der 15 ja passa para a dentina 
• Dentina por 15s 
• Lavagem abundante com água pelo dobro do tempo, se não lavar dificulta a penetração do 
sistema adesivo, altera a camada híbrida, pois deixam precipitados que funcionam como 
contaminantes. Quando eu crio a camada hibrida eu melhoro as propriedades mecânicas da 
regiao que eu desmineralizei. 
• Remover o excesso de água de modo que a umidade dentinario seja preservada (bolinha de 
algodão, papel absorvente e cânula de sucção endodôntica) - a água deve estar presente na 
quantidade suficiente para expandir as fibrilas colagenas, ou seja, não remover totalmente, 
não desidratar a dentina (a dentina tem que parecer que está envernizada) 
• Se secar demais, o colágeno fica tudo engruvinhado. 
• Aplicação do primer adesivo - adesivos a base de água devem ser aplicados de forma ativa 
(espalhamento), enquanto que adesivos anidros devem ser aplicados de forma passiva. O 
primer ajuda na evaporação do solvente. O primer auxilia a desidratação química, ajuda na 
evaporação do solvente. 
 
Se eu sequei demais, o colágeno engruvinha. Posso arrumar, colocando água na ponta do 
microbrush. A água é capaz de romper as ligações moleculares e voltar a reexpandir, pois seu 
coeficiente de solubilidade é maior do que a energia coesiva que mantém as fibras desse jeito. 
A água tem um parâmetro de solubilidade maior. Enquanto eu seco demais e ele gruda assim, 
vão se formar pontes de hidrogênio que tem um padrão de solubilidade de 17 j/cm3. A água tem 
37,3, tendo um parâmetro de solubilidade maior. Então ela desmancha o que foi feito e faz voltar 
a posição espacial original para que ocorra um perfeito molhamento do sistema adesivo. 
 
Em solvente a base de acetona a dentina tem que estar úmida para que funcione corretamente a 
adesão. 
 
Adesivos a base de água devem ser aplicados de forma ativa (mais demorada), pois demora mais 
para evaporar 
 
• A volatilização do solvente é realizada com jato de ar. Após a evaporação, o adesivo se 
torna mais viscoso. Jato por 30 s, a 20 cm de distância. 
• Após a evaporação do solvente, o adesivo tem uma aparência brilhosa e uniforme em toda a 
extensão da cavidade. Proceder s fotoativacao utilizando o tempo recomendado pelo 
fabricante. 
• A quantidade de Adesivo aplicada deve formar uma camada de 0,5mm em espessura. 
 
SISTEMA ADESIVO AUTOCONDICIONANETE (TÉCNICA SECA) 
• Não usa ácido fosfórico 
• Preparo cavitário 
• Sistema adesivo autocondicionante (1 passo ou 2) 
• Passa o primer, espera 30s para depois colocar o sistema adesivo (aplica por 20s) 
• Após a aplicação do primer é necessária a evaporação do solvente 
• Colocar resina aos poucos 
 
Streams adesivos com carga 
Carga: sílica nanométricas 
• Penetra nos espaços interfibrilares e melhoras as propriedades mecânicas 
• Aumenta a viscosidade e módulo de elasticidade 
 
Existe incompatibilidade entre alguns adesivos e cimento resinoso quimicamente ativado ou de 
dupla ativação: 
• Sac de 2 passos e sa autocondicionante de passo único: não usar - Os monomeros 
acidilicos presentes no sa consomem a amina terciária presente no cimento resinoso 
• Tem que usar sa de dupla polimerização (possuem sulfinato benzinico de sódio) 
• Alguns sa por terem componentes hidrofilicos, funcionam como membrana semi-permeável 
• Sa é permeável, formam bolhas de água 
 
 Água contribui para o fracasso futuro das nossas restaurações. 
 
Sistema adesivo a base de ionomero de vidro 
Pó: vidro de aluminio-fluor-silicato 
Líquido: solução de ácido polialquenoico 
 
União entre o cálcio e os grupamentos carboxilicos. 
Hibridização suave. 
 
 
Resina composta 8/10 
 
• Material restaurador estético 
• Antigamente vinha em forma de 2 pastas, hoje em dia vem na forma de 1 pasta e é 
fotoativada 
• Serve para fazer restauração direta em dente anterior e dente posterior 
• Confecção de restauração indireta em dentes anteriores e posteriores 
 
Composição 
1. Matriz orgânica 
2. Carga inorgânica 
3. Agente de união 
4. Aditivos: 
• Ativador - iniciador 
• Inibidor 
• Pigmentos 
• OPacificadores 
• Radiopacificadores 
 
Matriz orgânica 
1. Monomeros 
• Bis-gma 
• Udma 
 
Esses tem peso molecular muito grande, sendo muito viscosos, dificultando a incorporação de 
carga. Então o fabricante coloca monomeros diluentes, com menor peso molecular, que vão diluir 
os monomeros, melhorando a incorporação de cargas. 
 
2. Monomeros diluentes 
• MMA 
• Edma 
• Tegma 
 
Diminuem a viscosidade do outro, para melhorar a incorporação de cargas. 
 
3. Novos monomeros 
• Oxiranos 
• Espiroorto-esteres 
• Espiroortocarbonetos 
• Siloranos 
 
Parte ruim da resina (parte orgânica, pois ele que polimerização, sofrem contração de 
polimerização, que é um processo que ocorre durante a formação da resina, que é indesejável e 
ruim - quanto mais carga tiver a resina, menor a contração de polimerização) 
 
Carga inorgânica 
Melhora as propriedades mecânicas da resina, melhora as propriedades da matriz orgânica. 
 
Tipos de carga: 
• Quartzo (partículas grandes e duras = resina de difícil polimento) 
• Partículas de vidro 
• Sílica coloidal 
 
Vidro e sílica melhoram o acabamento e polimento, por serem mais regulares. 
 
Agente de união: promove a união da carga inorgânica com a matriz orgânica. Primeiro forma 
pontos de h, depois ligações covalente. De um lado vai unir a hidroxila da carga e do outro tem 
grupamentos metacrilato que vão se unir a porção orgânica, para transformar tudo num só corpo. 
A matriz orgânica consegue transferir as tensões a carga inorgânica na presença do agente de 
união. 
 
Sem o agente de união dava microtrincas na interface. 
 
Ativador-iniciador 
• Resina é um monomero fluido que vai se transformar em polímero rígido 
• O mecanismo que faz isso ocorrer é a polimerização por adição 
• A resina endurece assim: o ativador é ativado, que vai juntar com o iniciador, os dois juntos 
produzem radical livre (molécula que quer ligar com alguma coisa). Depois, cria um 
monomero com radical livre, que começa a unir com outros monomeros (propagação). 
 
Inibidor: minimiza a polimerização espontânea dos monomeros. Hidroquinona. 
• Reage fracamente com os radicais livres às vezes presentes no meio da massa 
 
Pigmentos: óxidos metálicos de cor semelhante ao dente natural. 
 
Opacificadores 
• Controle da quantidade de luz que deve atravessar a resina 
• Ajuda a reproduzir a cor do dente 
• Ajuda na hora de observar a radiografia 
• Esmalte - transluzido 
• Dentina - opaca 
 
Radiopacificadores 
• Visualização da resina composta em raio x pela presença de partículas de vidro que contém 
metais pesados (bário, estrôncio, zircônio) 
• Para ficar mais parecido com o dente na radiografia 
 
Classificação 
De acordo com o tamanho e tipo de carga inorgânica: 
 
Macropartículas ou tradicionais 
• Usam quartzo ou vidro 
• Inconveniente: pelas partículas serem irregulares, parte inorgânica vaidesgatando, ficando 
áspera, rugosidade superficial, manchamento. Como tempo aumentava a rugosidade 
intrínseca da resina. 
• 15 um 
 
Micropartículas 
• Sílica coloidal (30 a 45%) 
• Excelente lisura e brilho superficial 
• Baixas propriedades mecânicas 
• Porção orgânica tinha no meio partículas pré polimerizadas 
• Produz bom polimento superficial 
• 0,04 até 04um 
• Restauração onde não há muito stress: classe 3 ou classe 5 
• Restauração de dentes anteriores (não devem ser empregadas em restaurações classe 4, 
só se for para cobri-las) 
 
Híbridas 
• Mistura de vidro (bário, lítio e zircônio) com sílica coloidal 
• 1 a 5 um vidro metais pesados (60%) 
• 0,04 um sílica coloidal (10 - 20% em peso) 
• Uso universal 
• Resina resistente e com bom polimento 
 
Micro-hibridas 
• Maior quantidade de partículas menores do que as híbridas 
• Excelentes propriedades mecânicas e lisura superficial 
• Uso universal (dente anterior e posterior) 
• Partículas de vidro menor que 1um 
 
Nanopartículas 
• Usa nanopartículas de sílica com diâmetro entre 1 e 80 nm que tratadas como um agente de 
união formando aglomeradas de 75nm que as une a matriz de resina composta. 
• Boa lisura e boas propriedades mecânicas 
• Tamanho média 5-75nm 
 
Nanohibridas 
• Partículas menores ainda 
• Mistura de nanopartículas com resina microhibrida 
• Características semelhantes a microhibridas 
 
Resinas compostas bulk fill 
• Menor contração de polimerização e tensão gerada para minimizar os danos a camada 
híbrida 
• Possibilidade de ser polimerizada em incrementos maiores que o paciente tradicionais 2mm 
(ou seja, você quase enche a cavidade já) 
• Escoamento fácil, que permite o preenchimento de áreas e ângulos difíceis de serem 
preenchidos 
• Propriedades mecânicas que a tornam passível de receber cargas mastigatorias de modo 
direto ou indireto 
• Estética não muito boa 
• Moduladores de polimerização p: são substâncias que controlam a contração de 
polimerização. 
• Fotoinicador específico com melhor sensibilidade a ação da luz do aparelho fotoativador 
• Maior translucidez: a luz passa mais facilmente e consegue atingir áreas mais profundas, 
possui menor quantidade de carga na resina, podendo comprometer s resistência mecânica 
e obrigando que seja coberta por outra resina com maior resistência 
• Partículas de carga alteradas para facilitar a passagem da luz e diminui a tensão gerada pela 
contração de polimerizacao 
 
Quanto mais carga melhores as propriedades 
 
Quando o incremento for 4mm a fotoativacao por 10s deve ser realizada com potencia igual ou 
maior 1000mW/cm2 
 
 Classificação de acordo com a viscosidade: 
Alta viscosidade: modificação dos componentes da matriz orgânica e formato da carga 
inorgânica. Restauração classe 2 (posteriores). Tem sua matriz orgânica e sua carga modificada. 
Média: mais usadas 
Baixa: regiões difíceis de condensar, é mais fluida, tem menos carga, menores propriedades 
mecânicas, sofre mais contração de polimerização. Base cavitária, selamento de fossulas e 
fissuras. 
 
Mecanismo de polimerização 
• Resina composta ativada quimicamente (cimentos díssonos, usada em orto para colar 
brequetes) 
• Ativada fisicamente 
 
RCAQ 
• Pasta base: peróxido de benzoíla como iniciador 
• Pasta catalisadora: amina terciária alifatica (ativador) 
• Amina terciária quebra o peróxido de benzoíla para formar radical livre. Esse vai se ligar ao 
monomero e vai formar o complexo radical livre - monomero, aí um começa a ligar com o 
outro. A união dos monomeros forma o polímero e endurecimento da resina. 
• Vantagens: polimerização uniforme 
• Desvantagens: proporção da pasta base e catalisadora, espatulacao manual pode criar 
poros 
 
RCAF 
• 1 bisnaga: canforoquinona (fotoinicador) + amina terciária alifático (co-iniciador) 
• Aparelho de fotoativacao: qth e led 
• Na presença de luz a canforoquinona fica excitada, se transforma em tripleto. Aí, ela ficando 
excitada colide com a Amina terciária, formando o complexo radical livre-monomero e a 
polimerização acontece do mesmo jeito. O monomero se transforma em um polímero rígido, 
vai ocorrendo uma reação em cadeia. 
• A ligação pi eh quebrada primeiro pois ela é mais fraca. 
• A luz emitida pelo aparelho fotoativador deve ter intensidade de luz igual ou maior que 
400mW, comprimento de onda entre 400 a 500nm e um tempo determinado. 
• Vantagem: pasta única, não precisa misturar, então não cria tantos poros 
• Desvantagem: profundidade de polimerização limitado (no máximo 2mm de espessura e foto 
bem encostado) 
 
Propriedades físicas 
• Tempo de trabalho e de presa: atualmente pode iluminar por 40s no mínimo, antes na 
autopolimerizavel demorava mais (2 a 3min). Antes você tinha só 90s, hoje em dia você vai 
fotopolimerizando de pouco em pouco. 
• Nunca usar incremento maior que 2mm de espessura. 
• Se possível unir só 2 paredes. 
• Fonte de luz mais perto possível. 
• Cor escura precisa de maior tempo de exposição à luz 
• Contração de polimerização: monomero se unindo para formar os polímeros. É indesejável 
essa contração, pois cria estresse na interface, no adesivo e no que restou do dente. O 
componente da resina que sofre essa contração é a matriz orgânica, que é composta de 
monomeros. A carga não. 
• Quanto maior a carga, melhor as propriedades. 
• Quanto maior o teor de carga inorgânica, menor a contração de polimerização. 
• Contração de polimerizacao gera tensão. Tensão é direcionada a parede do preparo 
cavitário. A resina composta está unida ao dente por meio do sistema adesivo. Se o dente 
contrai x, resina contrai 3x. 
• Força de adesão tem que ser maior que a força de contração de polimerização, pois senão a 
resina vai desadaptar (13mda) e o paciente vai ter sensibilidade pós operatória e podem 
surgir fendas. 
• Quando a contração de polimerização eh superior a força de adesão tem-se a sensibilidade. 
• O valor de união entre a resina é o dente deve ser maior que o valor da tensão gerada pela 
contração de polimerização. Se for menor, causa fendas marginais. 
• Fatores que diminuem a contração de polimerização: pequeno volume de resina composta 
inserido, número de paredes do preparo cavitário aderidas, velocidade de polimerização. 
Maior volume de material = maior contração. 
• Sorcao de água: resina absorve água. Quanto maior a quantidade de carga, menos carga 
ela vai absorver. Por isso a resina composta de micropartículas (por ser metade carga e 
metade parte orgânica) absorve mais, a híbrida (70% de carga) absorve menos. 
• Radiopacidade: deve ser semelhante a do esmalte, para facilitar diagnóstico ao ser 
interpretada no raio x. 
• Estabilidade de cor: não são inertes ao meio bucal (ou seja, não são estáveis). Com o tempo 
ela absorve água e muda de cor. Alteração da cor da resina composta esta relacionada com 
a formação de fendas, presença de amina terciária aromática, rugosidade superficial e 
lixiviação de componentes. O estresse, a luz, o tempo, as alterações térmicas alteram o 
polímero. 
• Coeficiente de expansão explano térmica: expande e contrai diferente do dente. Isso eh 
determinado pela quantidade de matriz orgânica. Isso é indesejável. 
• Resistência: relaciona-se com a quantidade de carga. Quanto maior a quantidade de carga, 
mais resistente ela é. 
• Biocompatibilidade: a resina é biocompativel quando tem boa polimerização. Se mal 
polimerizada libera monomeros residuais que não são biocompatíveis e podem agredir a 
polpa, e criar fendas. 
 
Considerações técnicas 
• Resina une ao dente através do sistema adesivo convencional ou autocondicionante. A 
resina une de forma covalente ao sa e o sa une ao dente micromecanicamente. 
• O adesivo une micromecanicamente ao dente e a resina une ao sistema adesivo de forma 
covalente. 
• Inserção da resina: incrementos pequenos envolvendo no máximo2 paredes. Maximizar a 
qualidade de polimerização e minimizar os efeitos da contração (minimiza colocando aos 
poucos). Quanto mais profundo está o sistema adesivo, pior é. 
• Fator c: relação existente entre o número de superfície aderida e a área de supericie livre. 
Na classe 1 o fator de contração eh igual a 1. Nos outros é tudo menos de 1. Maior é classe 
1, menor é classe 4. 
• A resina sem estar fotoativada chama-se pré gel. Consegue aliviar a tensão gerada pela 
contração. Na fase ponto gel ela atinge rigidez. Na fase pos gel ela não consegue aliviar a 
tensão gerada pela contração. 
• Acabamento e polimento para obter lisura superficial. 
 
Selante oclusal 
• Resina semelhante a resina fluida 
• Capaz de penetrar nos sulcos e fissuras para prevenção de cárie 
• Quimicamente ativados: dois recipientes - 1. Resina bis-gma e tegdma (monomeros) + 
peróxido de benzoíla e 
2. Resina bis-gma e tegdma+ amina terciária 
• Fotoativado: mesma coisa mais + canforoquinona e amina alifática 
 
 
Cerâmica dental 
As cerâmicas odontológicas são compostas por elementos metálicos como aluminio, cálcio, lítio, 
magnésio, potássio, sódio, lantânio, estanho, titânio e zircônio e substâncias não metálicas como 
silício, boro, flúor e oxigênio. 
 
Tem boa resistência mecânica, boa estética, mantém a forma e a cor, boa estabilidade química e 
mecânica. 
 
Apresenta rede tridimensional de ligações covalente, que confere as propriedades da cerâmica. 
 
Apresenta 2 fases: 
• Uma fase cristalina circundada por uma fase vítrea. A matriz Vitrosa está relacionada com a 
viscosidade e expansão térmica da porcelana e a fase cristalina com as propriedades 
mecânicas e ópticas. 
 
Composição 
• Feldspato 
• Sódio 
• Quartzo 
• Alumina 
• Pigmentos metálicos e opacificadores 
 
Pega o feldspato, eleva a temperatura, sofre fusão, ocorre alteração de fases e parte vai se 
transformar em leucita, que melhora o coeficiente de expansão térmica linear da cerâmica. A 
cerâmica tem o cet próximo aos tecidos dentais. A cerâmica une ao dente através do sistema 
adesivo. Tem cristais de leucita e cristais de óxido de alumínio, que evitam a propagação de 
rachaduras. Esses cristais previnem a trinca, fazendo ela mudar de direção, enfraquecendo-a. 
 
A silica pode existir na forma cristalina como o quartzo ou um vidro amorfo. A sílica fundida possui 
ponto de fusão muito alto devido à sua rede tridimensional de ligações covalentes entre os 
tetraedros da grande sílica. 
Os modificadores são íons metálicos que diminuem a temperatura de amolecimento. 
 
Em altas temperaturas o feldspato se decompõe numa fase amorfa e em uma fase cristalina 
(leucita). 
Altas concentrações de leucita na cerâmica feldspatica melhora o cet e diminui o estresse térmico 
residual. 
A alumina previne rachaduras. 
 
A trinca na hora que encontra coma alumina, muda de direção, e isso enfraquece a trinca. 
 
Classificação 
• Temperatura de fusão 
 
Cerâmica PURA: não usa metal, só cerâmica 
• Cerâmica usinada 
• Infiltrada 
• Prensada por calor 
• Sinterizada (feita aos poucos) 
 
METALOCERAMICA - sinterizada. 
Pode ser usada em grandes reabilitações. Tem metal por baixo e cerâmica cobrindo ele. 
 
DENTES PARA PRÓTESE - feldspato 
 
Indicações 
• Faceta 
• Incrustação 
• Coroa total 
• Prótese fixa e adesiva 
• Inlays e onlays 
• Braquetes ortodônticos 
• Dentes para prótese total 
 
Vantagens: 
• Compatível biologicamente 
• Translucidez, opacidade, fluorescência 
• Estética excelente 
• Baixa condutividade térmica e elétrica 
• Coeficiente de expansão térmica similar ao da estrutura dental - aumenta a vida útil do 
agente cimentante, pq vai existir menos estresse 
• Alta resistência à compressão e à abrasão 
 
Desvantagens: 
• Quebra fácil, propaga trincas 
• Alto modalo de elasticidade, desgasta o antagonista - rigidez 
• Baixa resistência a tração, flexão e cisalhamento 
• Baixa tenacidade (energia necessária pra fraturar uma estrutura) - uma coisa tenaz é difícil 
de quebrar 
• Contração durante a queima 
 
METALOCERAMICAS 
• Subestrutura de metal coberta por cerâmica 
• Excelente material restaurador 
• O metal confere resistência e a cerâmica confere estética 
 
União a estrutura metálica 
• Mecânica: embricação da cerâmica nas rugosidades do metal, área aumentada 
• Forças de compressão: as contrações térmicas geram forças de compressão e tração 
• Química: união química da cerâmica aos óxidos de metal 
 
 Vantagens 
• Alta resistência, pois tem metal por baixo 
• Estética aceitável - quando é cerâmica pura a estética é melhor 
• Resistência ao desgaste 
• Estabilidade de cor 
• Conservação da estrutura dental 
• Longevidade clínica 
 
Desvantagens 
• Estética inferior em relação a cerâmica pura 
• Exposição do metal na região cervical 
 
Aplicação da cerâmica 
1. Condensação 
2. Sinterização 
3. Glazeamento 
 
Condensação 
• Função: diminuir a contração e porosidade durante a sinterização. 
• Técnicas: cerâmica na forma de pó fino, mistura com água (pasta) e condensação da 
cerâmica com pincel ou espátula 
 
Técnica da vibração: vibração para compactar o pó úmido, remoção do excesso de água, 
condensação em direção a área seca. 
 
Técnica da espatulacao: aplicação e alistamento da cerâmica úmida. 
 
Técnica do pincelamento: o pó de cerâmica seco é aplicado na cerâmica molhada. 
 
Sinterização 
Processo de aquecimento das partículas parar promover a densificação através do escoamento 
viscoso quando a temperatura de queima é alcançada, para se obter um material com 
propriedades adequadas. 
 
Escoamento viscoso da matéria que eu trabalhei. 
 
• Pré aquecimento da cerâmica: eliminação do excesso da água 
• Ciclo de queima: união das partículas cerâmicas 
• Resfriamento lento para evitar trincar 
 
As partículas se unem pelo ponto de contato, se encontram e reduz a porosidade. 
 
• Forno a ar 
• Forno a vácuo: menor quantidade e tamanho da porosidade 
 
Glazeamento 
• Cerâmicas especiais 
• Como se fosse uma cerâmica transparente, para ficar brilhante 
• Baixo ponto de fusão 
• A cerâmica para glazeamento possui menores propriedades mecânicas e durabilidade 
química 
• Autoglazeamento: queima da própria porcelana formando uma fina camada externa de 
material vítreo 
• Deixa a peça mais estética, com menos rugosidades superficiais, menos trincas, melhora 
suas propriedades mecânicas, desgasta menos o antagonista (pois deixa de ser áspera). 
 
Glaze 
• Preenchimento das fendas (rugosidades) superficiais, aumentando a resistência a fadiga 
• Evita propagação de falhas e diminui o efeito hidrolitico - Diminui propagação de trincas e 
diminui os efeitos destrutivos da água 
• A broca cria ranhuras, zonas de propagação de trincas. O glaze é o vidro que vai derreter e 
fechar essas trincas. 
• Superfície lisa: menor desgaste do antagonista e menor acúmulo de placa 
 
Outros métodos de aumento da longevidade (durabilidade) da cerâmica: 
• Desenho correto da restauração 
• Reduzindo fatores de concentração de tensão 
• Aplicar o glaze 
 
Paciente com bruxismo não é indicado a cerâmica, e sim o metal. 
 
CERÂMICA PURA 
 
Sinterizada a base de alumina (óxido de alumínio): 
• Mais resistente pela dispersão de fase cristalina 
• 40 a 50% 
 
 A base de leucita: 
• 45% de leucita 
• Resistência aumentada e alto cet 
 
A base de magnésio (óxido de magnésio) 
• Permite confecção de facetas, pode ser reforçada por glazeamento 
 
CERÂMICA PRENSADA PELO CALOR 
Vitroceramicas propriedades: 
Faço um preparo, moldo e no modelo de gesso esculpo o bloquinho em cera. Levo o molde no 
forno, a carta volatiliza e o espaço vazio é preenchido por cerâmica. 
 
• Modelamento por confecção em alta temperatura, usadas em coroas, inlays, onlays e fixas 
de 3 ele,netos até pré molares• Menor porosidade, boa dispersão da fase cristalina com cristais de alta densidade e 
tamanho pequeno , a alta pressão diminuí a contração durante a queima 
• São ácidos sensíveis, tem que usar cimento resinoso. O ácido clorídrico cria rugosidades 
nele. Ácido sensível eh aquela que quando poe o ácido clorídrico, cria rugosidades, 
superfícies ásperas. 
 
Vitroceramicas a base de leucita apresenta boa estética. Resistência de 120 mpa, custo elevado 
e baixa resistência comparada com outros sistemas. 
 
A base de dissilicato de lítio (mais utilizadas hoje, 60% de cristais), apresentam alta resistência e 
opacidade. Custo elevado e baixa resistência. 
 
Compositos: a base de óxido de alumínio poroso, e dentro desses portos entra outra cerâmica 
para poder reforçar. O in-ceram eh o óxido de alumínio de granulação fina. O óxido de alumínio é 
misturado a um líquido especial até formar uma suspensão que é aplicada em um troquel 
(modelinho) de gesso 
• Condensação da porcelana em troquel refratário, a porosidade do troquel auxilia na 
condensação através da reabsorção da água capilaridade. 
• São ácidos resistentes, o ácido fluorídrico não tem ação sobre. Pode usar cimento 
resinoso, civ e cpz. Não adianta querer fazer condicionamento ácido com ácido fluorídrico. A 
opção de agente cimentante para os compósitos é maior. 
 
Compósitos a base de alumina 
• Resistência de 450 mpa 
• Indicado para peças de no máximo 3 elementos 
• Indicado para próteses anteriores e posteriores 
 
Compósitos a base de zircônia 
• Mais resistente de todas 
• É opaca, utilizada mais na região posterior 
• Resistência 600mpa 
• Pf de até 3 elementos 
 
Compósitos a base de spinel 
• Estética melhor, mas resistência inferior 
• Prótese anterior, posterior, até 3 elementos 
 
Cerâmica pura usinaveis 
• Utiliza o cadcam 
• Adaptação marginal ?? 
 
Zircônia tetragonal policristalina estabilizada por itrio: 
• Tem maior resistência de todas, pois quando eu tensiono um corpo de restauração desse 
material, ocorre inversão do seu estado cristalino. Expande e reforça a estrutura, enfraquece 
a trinca. 
• Tenacificacao por transformação. 
• Ácido resistente: cimento resinoso, fosfato de zinco ou civ 
 
Cerâmica acido-sensiveis 
• Parte do vidro degrada na presença do ácido fluoridrico 
• Forma fluorsilicato solúvel em água. 
• O ácido fluorídrico faz o papel do ácido fosfórico. 
• Sao elas: Cerâmica feldspatica, leuciticas e de dissilicato de lítio PROVA 
• Uso cimento resinoso 
• muito mais difícil de trabalhar 
 
Cerâmica acido-resistente 
• Alumina e zircônio (alto conteúdo cristalino) 
• Não são passíveis de condicionamento ácido 
• Tem que usar jato de areia ou jato de óxido de alumínio 
 
 
Agentes cimentantes 
 
Cimenta a peça ao dente. 
 
Substâncias modeláveis que tem como objetivo fixar a restauração indireta no preparo cavitário e 
selar o espaço existente entre ambos. 
 
Cimenta a peça ao dente. Sempre quero dente está muito destruído, vamos optar por uma 
restauração indireta. Para isso, faço um preparo de natureza expulsiva, moldo, vaso com gesso 
tipo 4 e mando para o protético a réplica da boca do paciente. Aí no modelo de gesso o protético 
faz o modelo de restauração. 
 
Cimento resinoso: jamais usar agente cimentante que tenha eugenol na sua composição, pois o 
eugenol é um óleo com grande poder de difusão, que entra um pouquinho dentro dos túbulos 
dentinarios. Sempre ficam resíduos de eugenol impregnados no colágeno. Esses resíduos 
reduzem a qualidade de polimerização do cimento, pois funciona como um inibidor de 
polimerização. Ele paralisa o processo quando um radical livre começa a unir com o outro, ele 
entra no lugar do radical livre. Então, os polímeros não vão ser formados só por material resinoso, 
alguns vão ter cessado a reação de polimerização. 
 
Cimento de fosfato de zinco pode usar cimento com eugenol. 
 
Tipos 
• De fosfato de zinco 
• De policarboxilato de zinco 
• Civ 
• Civ modificado por resina 
• Compomero (não usa mais) 
• Cimento resinoso 
 
Cimento resinoso 
 
Classificação 
1. Quimicamente ativado 
2. Fotoativado 
3. Dupla ativação 
 
Apresentação comercial 
• QA: pó e líquido e duas pastas 
• FA: 1 pasta só 
• DA: 2 pastas 
 
Composição 
• Matriz orgânica: bis gma, udma, tegdma 
• Carga inorgânica: vidros cerâmicos e sílica coloidal <50% 
• Agente de união: silano 
• Aditivos (ativador-iniciador, inibidor, pigmentos, radiopacificadores) 
• Solventes (água, acetona e álcool) 
 
Matriz orgânica 
O bis gma e edma não aderem a metais que sofrem ataque eletrolítico 
 Os agentes de união mais usados são os monomeros bifuncionais como o 4meta, pmdm, modo 
 
Quimicamente ativado 
• Ativador: amina terciária 
• Iniciador: peróxido de benzoíla 
Quando usar: quando cimentar peça de metal, cerâmica opaca, resina com mais de 4mm de 
espessura. 
 
Fotoativado 
• Ativador: luz visível 
• Iniciador: canforoquinona 
 Quando excitada transfere elétrons, quebra a ligação pi da dupla que existe nas longas cadeias 
de polímeros, criando radicais livres. 
 
Dupla ativação 
• Ativador: amina terciária luz visível 
• Iniciador: peróxido de benzoíla e canforoquinona 
 
Na falta de cimento pode ocorrer 
• Microinfiltracao 
• Placa 
• Cárie 
• Falha 
 
No excesso de cimento pode ocorrer 
• Placa 
• Inflamação gengival 
 
 
Agente cimentante - função: transferir a carga mastigatória 
 
A cerâmica prejudica mais o cimento. As tensões do agente cimentante embaixo da cerâmica são 
maiores do que na resina ou no metal. 
 
Civ convencional 
 
Desvantagens 
• Baixo Modulo de elasticidade ( E ) e baixa tenacidade a fratura 
• Lenta presa e maturação 
• Desidratata - trincas 
• Absorve água, solubilidade inicial alta 
 
Vantagens 
• União química 
• Libera flúor 
• Biocompativel 
• Translucidez Aceitável 
 
Civ modificado por resina 
Vantagens 
• Alto E e Resistência a compressão, pois tem polímeros na sua composição 
• Menor solubilidade 
• Dupla ativação (física e química) 
• Absorve água, solubilidade inicial alta 
 
Desvantagens 
• Maior hidrofília 
• Maior cet (coeficiente de expansão térmica) 
• Pode fraturar a cerâmica 
• União semelhante ao civ convencional 
• Retenção micromecanica - geometria do preparo 
 
Para ser bem retido, a região precisa ser um pouquinho rugosa. Isso já é conferido pela broca 
quando eu faço o preparo. 
 
Cerâmica ácido-sensíveis 
• A matriz vítrea degrada na presença de ácido fluorídrico (5 a 10%), Formando fluorsilicato 
solúvel em água, aí fica tudo rugoso 
• Ex: cerâmica feldspatica, leuciticas e de dissilicato de lítio 
• Normalmente são mais estéticas 
 
Cerâmica acido-resistente 
• Não são passíveis de condicionamento ácido 
• Exemplos: a base de alumina e de zircônia (alto conteúdo cristalino, por isso o ácido não faz 
nem cosquinha) 
• Mais resistente mecanicamente 
 
Tratamento de prótese ácido-sensível 
Alterações que o ácido fluorídrico causa na peça 
• Altera a topografia superficial 
• Aumenta a rugosidade 
• Aumenta a área de superfície (antes era reta, depois fica craterosa) 
• Aumenta a energia superficial 
• Aumenta o molhamento 
• Só usa o cimento resinoso 
 
Isso tudo favorece a união do agente cimentante com a parte interna da peça. 
 
Tratamento de prótese acido-resistente 
• Silicatrizacao e silanizacao 
• Jateamento com Óxido de aluminio 
• Geometria de preparo 
• Laser 
• Solução ácida aquecida 
• Uso de primers 
• Uso de cimento resinoso, civ e cpz (cimento de fosfato de zinco) 
• Jateamento com óxido de alumínio 
• Silicatizacao: óxido de alumínio + ácido silico 
• Laser nd:yag er:yag 
• Solução ácida aquecida: dissolve os grãos da cerâmicas de zircônio, amplia os limites 
granulares, remove os grãos menos organizados (estãomenos ligados, menos 
emparelhados), aumenta a energia superficial dos átomos periféricos > tudo isso favorece o 
molhamento do agente cimentante (entra mais fácil nas irregularidades) 
• Cimento de fosfato de zinco, civ, cimento resinoso 
 
Tratamento da prótese ácido sensível 
• Uso de ácido fluorídrico 5 a 10% 
• 2 mins feldspatica 
• 1min leucitica 
• 20s dissilicato de lítio 
• Limpar ultrassom por 3 min 
• Secar 
• Aplicar o agente de união bifuncional 
• Cimento resinoso 
 
O ultrassom pode ser substituído por ácido fosfórico por 1min. 
 
Descontaminação da peça 
• Banho de ultrassom por 3min 
• Ácido fosfórico por 1min 
• Isopropanol a 96% 
• Acetona 
• Jateamento (2,5 bar por 15s) 
 
Preparo do dente 
• Limpeza 
• Condicionamento 
• Sistema adesivo 
 
Sistema adesivos e cimentos resinosos 
Desvantagens: 
• Degrada 
• Desgasta 
• Sofre percolação 
• Microinfiltracao 
• Contração de polimerização 
• Sensibilidade pós operatória 
• As vezes a contração eh tão grande que podem ser geradas Trincas 
 
Esmalte 
• Condicionamento ácido no esmalte: Ácido fosfórico a 37,5% por 30s no esmalte > remove o 
smear layer, dissolução dos cristais de hidroxiapatita, cria irregularidades (superfície 
geometricamente retentiva), aumento da energia de superfície, melhora o molhamento, 
diminui ângulo de contato. 
 
Dentina 
• Ácido fosfórico por 15s: remoção do smear layer, dissolução dos cristais de hidroxiapatita, 
remove de 3 a 8um de conteúdo mineral, cria irregularidades, diminui a energia de 
superfície, diminui o molhamento (isso eh algo ruim) e aumenta o diâmetro dos túbulos e a 
permeabilidade. Aí tenho q usar uma coisa q tem a capacidade de molhar mais. A ts do 
líquido sempre deveria ser menor q a es do sólido q eu estou usando. 
• Lavar por 1min 
• Secar (papel absorvente, bolinha de algodão) 
 
Dentina seca ou úmida? 
Secagem excessiva 
• Colapso das fibrilas colagenas e estabelecimento de pontes de h 
• Malha de colágeno enrijecida 
• Pouca penetração dos Monomeros 
• Perda da configuração espacial tridimensional 
• Diminuição da permeabilidade dos monomeros adesivos, o que leva a formação de uma 
camada hibridoide, que eh menos espessa e não propicia adequado selamento dos túbulos. 
 
Para reverter molha microbrush e coloca na cavidade de novo, pois a aguabconsegue reexpandir 
as fibras. 
 
Aplicação do primer na dentina 
Composição 
• Hema (monomero hidrofilico) 
• Ácido polialcenoico 
• Solvente (acetona, álcool, agua) 
 
Função: 
• Descola fluidos 
• Penetram nos microporos 
• Evapora água e solvente e fica os monomeros 
• Se ficar água reduz o grau de conversão 
• Carreador molecular 
• Desidratação química 
 
Ativador + primer 
O ácido sulfínico do ativador reage com o polímero do ácido polialcenoico do primer liberando 
radicais livres, que ativam a polimerização 
 
Espera 30s para permitir a evaporação da água e do solvente, pois o excesso de água e solvente 
reduz as propriedades do polímero formado. Usar leves jatos de ar a 20cm de distância por 10s. 
E também para dar tempo dele penetrar na malha de colageno 
 
Os solventes acetona e álcool não promovem a re-expansão do colágeno colapsado pela 
secagem excessiva da superfície e ainda aumentam a rigidez do colágeno seco, impossibilitando 
ainda mais a infiltração de monomeros resinosos. 
 
Aplicação do adesivo em esmalte e dentina 
Composição: 
• Hema 
• Bis-gma, tgdma, udma 
• Fotoinicador 
• Carga (sílica) 
• Aminas 
 
Função: penetra nas irregularidades co-polimerizam com os monomeros do primer e formam tags 
e microtags 
 
Catalisador + adesivo 
Atração do peróxido + Aminas liberando radicais livres que ativam a polimerização 
 
Depois fotoativa. 
 
Manuseio 
Quimicamente ativado e dupla ativação 
• QA não precisa fotoativar, duplamente ativado precisa 
• Manipula 
• Preenche a peça

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