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INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESGOTOS 1 REV

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TEMA 2 
 
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESGOTOS SANITÁRIOS 
 
1-REQUISITOS E COMPONENTES DO SISTEMA DE ESGOTO 
SANITÁRIO PREDIAL 
Curso Instalações Prediais Hidráulicas 
TURMA do 8o e 9º SEMESTRE 
ENGENHARIA CIVIL - UNIP-2017 
Normas 
• NBR-8160. Instalações Prediais de Esgotos Sanitários. Procedimento. 
• NBR 7229:1993 - Projeto, construção e operação de sistemas de tanques 
sépticos – Procedimento 
• NBR 13969:1997 - Tanques sépticos - Unidades de tratamento complementar 
e disposição final dos efluentes líquidos – Projeto, construção e operação 
• NBR 5688:1999 - Sistemas prediais de água pluvial, esgoto sanitário e 
ventilação - Tubos e conexões de PVC, tipo DN - Requisitos 
• NBR-05626. Instalações Prediais de Água Fria. Procedimento. 
• NBR 7198:1993 - Projeto e execução de instalações prediais de água quente - 
Procedimento 
• NBR 10844:1989 - Instalações prediais de águas pluviais - Procedimento 
• NB-00024. Instalações Hidráulicas Prediais Contra Incêndio Sob Comando. 
Especificação. 
• NB-00966. Sistema de Combate a Incêndio por Espuma. Procedimento 
• NBR-13531. Elaboração de Projetos de Edificações. Atividades Técnicas. 
Procedimento. 
• NBR-13532. Elaboração de Projetos de Edificações Arquitetura. Procedimento. 
 
 
. 
Requisitos Gerais 
• A instalação predial de esgotos tem a finalidade de 
coletar e conduzir os despejos provenientes do uso 
adequado dos aparelhos sanitários a um destino 
apropriado, afastando-as da edificação. 
• Para tanto, faz uso de aparelhos sanitários, 
tubulações e outros dispositivos, que devem realizar 
este trabalho de forma eficaz. 
• Deve ser separador absoluto em relação ao sistema 
predial de águas pluviais, ou seja, não deve existir 
nenhuma ligação entre os dois sistemas. 
 
 
 
• rápido escoamento dos esgotos, 
• fáceis desobstruções, 
• evitar vazamento e escapamentos de gases 
• impedir a poluição da água potável (o que se pode 
conseguir com a correta utilização e dimensionamento 
de tubulações, conexões, assim como os outros 
componentes do sistema de esgoto). 
• impedir passagem de gases e animais para o interior 
da edificação, (facilmente resolvido com o uso de sifão 
e fecho hídrico). 
Requisitos Gerais 
 
Etapas do projeto hidráulico 
 • Planejamento, 
• Dimensionamento, 
• Desenhos e memorial descritivo. 
A instalação do sistema de esgoto depende do tipo de 
edificação que o receberá. 
A complexidade de um projeto arquitetônico pode 
interferir nas definições do projeto de hidráulica, assim 
como o contrário também ocorre 
 
 
Abordagem para projetos em Edificações 
Específicas 
 • Escolas - localizar os componentes do sistema fora da 
área de uso para facilitar inspeção e manutenção. 
Utilizar soluções padronizadas para diminuir os custos. 
• Hospitais - afastar as caixas do sistema da área de uso 
do ambiente, para facilitar a manutenção e inspeção e 
garantir as condições de assepsia. 
• Estádios e Sanitários públicos - Embutir tubulações 
para evitar vandalismos. 
• Conjuntos Habitacionais - adotar soluções 
padronizadas também com o motivo de redução de 
custos. 
• Um grave condicionante arquitetônico gerado pela 
instalação de esgoto sanitário e nas instalações 
hidráulicas em geral é o ruído nas tubulações, 
causados por defeitos na tubulação ou mesmo pelo 
seu funcionamento normal, que são inevitáveis. 
• Por isso, o projeto arquitetônico deve pensar maneiras 
de solucionar este problema.... 
• ...o que pode ser feito com a distribuição correta dos 
cômodos, utilização de materiais resistentes nas 
paredes onde há tubulações embutidas, etc.. 
 
Condições de Projeto e Arquitetônicas 
 
• O destino do esgoto sanitário deve ser um sistema 
público, onde a água poluída deve ser tratada, 
evitando danos à natureza. 
• Como isso nem sempre acontece, algumas soluções 
são adotadas, para se evitar a exposição de esgoto a 
céu aberto. 
• A solução mais conhecida (e econômica) é a fossa ou o 
sistema de fossa séptica. 
 
Condições de Projeto e Arquitetônicas 
 
• A fossa é um recipiente onde o líquido proveniente do 
esgoto sofre decantação (e a parte sólida se 
sedimenta). 
• Retira-se posteriormente a parte sólida que se 
acomoda no fundo do tanque (remoção do lodo). 
• A parte líquida desse esgoto, que é menos poluente, é 
transferida a outra (s) unidade (s) subsequente (s) 
antes de ser lançada ao solo, pera infiltração, ou 
lançada diretamente, no solo, sendo mais facilmente 
infiltrada e filtrada. 
 
Condições de Projeto e Arquitetônicas 
 
Exemplo de Sistema de Tratamento Domiciliar 
(Tratamento Primário) 
Detalhe de um Tanque Séptico 
 
Condições de Projeto e Arquitetônicas 
 Exemplo de Escuma emersa 
Componentes do sistema de esgotos 
sanitários prediais 
 
1- Sistema de coleta e transporte de esgoto 
sanitário até o coletor predial 
 
2- Sistema de ventilação 
 
3- Sistema de recebimento dos esgotos prediais: 
pelo coletor público ou pelo sistema próprio de 
tratamento e de disposição no solo 
 
Exemplos de sistemas próprios de tratamento: tanque 
séptico-filtro-sumidouro ou tanque séptico - filtro anaeróbio e 
valas de infiltração, caso não haja sistema público de coleta. 
Componentes do sistema de esgotos 
sanitários prediais 
 
Esta apresentação abrangerá os itens 1 e 2. 
Componentes: 
• Aparelhos Sanitários (lavatórios, pias, vasos, etc) 
• Desconectores (sifões acoplados nos apar.) 
• Ramais de descarga e de esgotos 
• Ralos sifonados, caixas sifonadas 
• Tubos de queda 
• Sub-coletores e coletor predial 
• Dispositivos complementares: 
• Caixas de gordura 
• Caixas e dispositivos de inspeção 
• Caixa de coleta e instalação de recalque 
1-Subsistema de coleta e transporte de 
esgoto sanitário até o coletor predial 
Instalações de Esgotos Primários 
e Secundários 
• Sequência do fluxo dos esgotos desde sua geração: 
– Aparelhos sanitários 
– Sistema secundário 
– Desconectores 
– Sistema primário 
Instalação secundária de esgoto 
 
 
 
• Conjunto de tubulações e dispositivos onde não há 
acesso de gases provenientes do coletor público ou da 
fossa. 
• Compreendem os trechos dos ramais de descarga ou 
de esgoto separados da rede primária por um 
desconector, com exceção de vasos sanitários e 
mictórios (que têm o desconector na saída). 
• Fazem parte desta instalação os tubos de esgotamento 
de pias de cozinha (tubos de gordura), de lavatórios, de 
tanques, máquinas de lavar roupa, bidês, bebedouros. 
Instalação primária de esgoto 
 
 
 
• Conjunto de tubulações e dispositivos que está em 
contato com os gases provenientes do coletor público 
ou da fossa. 
• Compreendem os trechos dos ramais de descarga ou 
de esgoto após o desconector. 
• Fazem parte desta instalação os ramais de esgotos, os 
tubos de queda, os sub-coletores, o coletor predial e as 
estruturas complementares: caixas de gordura, caixas 
de inspeção e caixas coletoras (nos subsolos), e os 
tubos ventiladores primários 
Instalações de Esgotos Primários e 
Secundários no banheiro (1-Planta) 
Instalações de Esgotos Primários e 
Secundários no banheiro (2-Perspectiva) 
Instalações de Esgotos Primários e 
Secundários no prédio (1-Planta) 
TQ 1 
TQ 2 
TQ 1 
TQ 3 
A 
B 
C 
C 
C 
Instalações de Esgotos Primários e 
Secundários no prédio (1-Planta) 
TQ 1 
TQ 3 TQ 2 
A 
A 
A 
B 
B 
B 
C 
C 
C 
 
 
 
Instalação primária de esgoto 
 
 
 
Conjunto de tubulações e dispositivos às quais têm 
acesso os gases provenientes do coletor público ou da 
fossa. Incluem: 
• Ramal de descarga – nos casosem que esses ramais estão a 
jusante dos desconectores, recebendo diretamente efluentes de 
aparelhos sanitários (no caso de vasos sanitários ou mictórios 
com sifão). 
• Ramal de esgoto – Tubulação primária que recebe os efluentes 
dos ramais de descarga diretamente ou a partir de um 
desconector. 
• Tubos ventiladores primários 
 
Instalação primária de esgoto 
 
 
 
• Tubo de queda – tubulação vertical, existente nos prédios de dois 
ou mais andares, que recebe os efluentes dos ramais de 
descarga, de esgoto e dos subcoletores. 
• Subcoletor – tubulação que recebe efluentes de um ou mais 
tubos de queda ou ramais de esgoto. 
• Caixas de gordura, ou retentoras ou separadoras de gordura 
• Caixas de inspeção – destinadas a permitir a inspeção, limpeza e 
desobstrução das tubulações. 
• Caixa de coleta (para pavimentos abaixo do nível da rua) 
• Coletor predial – tubulação entre a última inserção de subcoletor, 
ramal de esgoto ou de descarga, e o coletor público ou fossa. 
• Fossa (se houver) 
Aparelhos Sanitários 
 • São aparelhos conectados à instalação predial e 
destinados ao uso da água para fins higiênicos, ou a 
receber dejetos e águas servidas. 
• Incluem-se, neste último caso, os vasos sanitários e os 
mictórios. 
 
 
 
Aparelhos Sanitários – Vasos 
• Vasos sanitários (bacias sanitárias): são aparelhos sanitários 
dotados de fecho hídrico e que recebem dejetos humanos. 
 Podem ser de dois tipos: 
• Comuns ou não aspirantes: se caracterizam por obter o 
arrastamento dos despejos somente pela ação da água de 
lavagem. Podem ser de sifão externo e de sifão interno. 
 
 
Sifão externo 
• Auto-aspirantes ou auto-sifonado: 
• Se caracterizam por obter o arrastamento dos despejos 
pela ação da água de lavagem e por uma aspiração 
ocasionada pela disposição de canais internos ao vaso, 
não possuindo abertura para ligação de tubo 
ventilador. 
• Podem ser com canal dianteiro e com canal posterior. 
 
 
Aparelhos Sanitários – Vasos 
Aparelhos Sanitários – Vasos 
• Os vasos sanitários auto-sifonados são de construção 
simples, com passagens internas mais amplas, 
reduzindo a possibilidade de bloqueio, no caso de uso 
inadequado. Têm um fecho hídrico mais profundo do 
que o dos vasos comuns, dispensando a ventilação 
externa. 
 
 
Aparelhos Sanitários – Vasos 
Podem ser individuais e coletivos 
Para uso individual –neste caso, existe o tipo parede, que 
pode ser de louça, ferro fundido esmaltado ou aço 
inoxidável, e o tipo pedestal, que pode ser de louça. 
 
 
 
Aparelhos Sanitários – Mictórios 
Para uso coletivo 
São calhas feitas de aço inoxidável, ou canaletas de alvenaria 
revestidas com material resistente à urina, como a cerâmica grês 
vitrificada ou azulejos. É instalado em fábricas, alguns restaurantes 
e em outras instalações modestas. 
 
 
Aparelhos Sanitários – Mictórios 
Aparelhos Sanitários- Caixas de Descarga 
• São aparelhos para os vasos sanitários e 
podem ser dos seguintes tipos, abaixo 
indicados: 
• Caixa de descarga 
• Pode ser de ferro fundido, pintada ou 
esmaltada, porcelana vitrificada, ou 
cimento-amianto plástico reforçado. 
• Deve ter um dispositivo sifônico, para 
intensificar a descarga ou a ligação direta 
pelo fundo do tubo que leva a água para o 
vaso sanitário, e uma capacidade de 10 a 12 
litros, no mínimo. 
• Existem caixas de descarga de formato 
achatado, de cimento-amianto, que se 
adaptam à parede, com o fundo a uma 
altura acima do piso igual a 1,25 ou até 1,65 
m. 
Caixa Silenciosa ou Acoplada: é 
uma caixa externa à parede, 
adaptada ao vaso sanitário, à altura 
do bordo superior do vaso ou à 
parede, cerca de 50 cm acima do 
piso. 
 
Geralmente é de porcelana 
vitrificada ou de cimento amianto. 
 
Para reduzir o ruído da 
água ao entrar na caixa, o tubo 
G de alimentação da caixa 
mergulha na água. 
Aparelhos Sanitários- Caixas de Descarga 
Válvula de descarga – é uma válvula de acionamento por 
botão, placa ou alavanca, de fechamento automático, 
instalada no sub-ramal de alimentação de bacias 
sanitárias ou de mictórios, destinada a permitir a limpeza 
dessas peças utilizando água. 
Aparelhos Sanitários- Válvulas 
Desconectores 
 
 
• Desconectores – dispositivos providos de fecho hídrico 
destinados a vedar a passagem dos gases ao ambiente. 
Compreendem os sifões, os ralos sifonados, as caixas 
sifonadas e as caixas retentoras. 
 
• Os sifões, as caixas sifonadas e as retentoras de gordura 
separam os esgotos primários dos esgotos secundários. 
 
 
Desconectores 
 
Desconectores 
 Tipos de Sifões 
• Sifão é o aparelho separador destinado a impedir a 
passagem dos gases do interior das tubulações para o 
ambiente sanitário. 
Desconectores - Sifão 
 Alguns fenômenos podem afetar o bom funcionamento 
do fecho hídrico dos sifões. Estes fenômenos são: 
• Sifonagem– conjunto de fenômenos que determinam a 
redução total ou parcial da coluna d’água em um sifão; 
• Evaporação – é função do período de uso dos 
aparelhos sanitários, da velocidade de evaporação da 
água e das características do local e da área de 
exposição. 
• Pressão positiva– resultantes de ação de descargas 
simples ou combinadas que geram pressão positiva 
nos fechos hídricos ligados a trechos de tubulação 
próximos a mudanças de direção do tubo de queda. 
Desconectores - Sifão 
 • Auto sifonagem – redução do fecho hídrico pelo 
escoamento do aparelho sanitário através do sifão. 
Desconectores - Sifão 
 • Sifonagem induzida– ação de descargas simples ou 
combinadas nos fechos hídricos dos aparelhos que 
não estão sendo utilizados durante estas descargas. 
 
Desconectores - Sifão 
 
 
Desconectores - Sifão 
 
 
 Em Vasos sanitários: 
 
 
 
a) Comum ou não aspirantes ou não auto-
sifonados 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 b) Aspirantes ou auto- 
 sifonados (H>h) 
h 
H 
 
 
 
A ventilação sanitária possibilita o escoamento de ar da 
atmosfera para o interior da instalação de esgoto e o 
escoamento de gases emanados pelos coletores para a 
atmosfera. 
As finalidades são 2: 
-proteger a instalação de esgoto contra possíveis 
rupturas dos fechos hídricos dos conectores (caixas 
sifonadas, vasos sanitários) e 
-evitar a entrada de gases no ambiente interno dos 
edifícios, devendo a tubulação primária ou a coluna de 
ventilação ultrapassar o telhado em no mínimo 30 cm. 
 
 
2-Subsistema de Ventilação 
 
Ventilação sanitária 
 
• O subsistema de ventilação é composto de : 
 
-Tubo ventilador primário (VP): é o tubo ventilador 
em prolongamento do tubo de queda acima do ramal mais alto a 
ele ligado, tendo uma extremidade aberta à atmosfera, situada 
acima da cobertura do prédio. 
 
-Tubos ventiladores secundários (VSe): 
São os tubos ventiladores tendo a extremidade superior aberta à 
atmosfera ou ligada a: um tubo ventilador primário, ou a uma 
coluna de ventilação, ou a outro tubo ventilador secundário. 
 
Ventilação secundária 
 
 
 
-Coluna de ventilação (CV): é a coluna vertical 
destinada a ventilação dos desconectores situados em 
pavimentos superpostos. A extremidade superior é 
aberta à atmosfera, ou ligados ao tubo ventilador 
primário ou ao barrilete de ventilação. 
 
• Tubos secundários: 
Ventilação sanitária 
 • Tubos secundários: 
-Ramal de ventilação (RV): é o tubo ventilador 
interligando o desconector ou ramal de 
descarga ou de esgoto de um ou mais aparelhos 
sanitários a uma coluna de ventilaçãoou a um 
ventilador primário. 
-Tubo ventilador individual (VI): é o tubo 
ventilador secundário ligado ao desconector ou 
ao ramal de descarga de um determinado 
aparelho sanitário. 
 
Ventilação sanitária secundária 
 Definição da Norma 
 
4.3.4 A ventilação secundária referida em 4.3.3 b) 
consiste, basicamente, nos ramais, tubos individuais e 
colunas de ventilação, ou então de dispositivos de 
admissão de ar (VAA) devidamente posicionados no 
sistema. Nas figuras a seguir (a) e (b) apresentam-se 
estes tipos de ventilação secundária. 
Ventilação sanitária secundária 
 
 
a) Com dispositivo de admissão de ar (VAA): usa-se quando não é 
possível a instalação de coluna de ventilação, e nos casos em que 
a ventilação primária é insuficiente 
Ventilação sanitária secundária 
 
 
a1) Com dispositivo de admissão de ar (VAA) - Vista 
 
Ventilação sanitária secundária 
 a2) Com dispositivo de admissão de ar (VAA) 
Ventilação sanitária secundária 
b) Com ramal e coluna de ventilação 
 
DETALHE 
DETALHE 
I min = 1 % 
Ventilação sanitária: colunas de ventilação 
 
 Toda coluna de ventilação deve ter: 
• a) diâmetro uniforme; 
• b) a extremidade inferior ligada a um subcoletor ou a 
um tubo de queda, em ponto situado abaixo da ligação 
do primeiro ramal de esgoto ou de descarga, ou neste 
ramal de esgoto ou de descarga; 
• c) a extremidade superior situada acima da cobertura do 
edifício, ou ligada a um tubo ventilador primário a 0,15 
m, ou mais, acima do nível de transbordamento da água 
do mais elevado aparelho sanitário por ele servido. 
Ventilação sanitária: saída para atmosfera 
 
• Prolongamento do TQ ou da CV: o trecho que fica acima 
da cobertura do edifício deverá medir, no mínimo: 
• 30 cm, no caso de telhado ou simples laje de cobertura; 
• 2,0 m, nos casos de lajes utilizadas para outros fins, 
além de só cobertura. 
• Nas passagens dos ventiladores pelas coberturas 
(telhas), deverão ser previstas telhas de chapa metálica 
para prevenir contra a infiltração de água de chuva ao 
longo do tubo ventilador. 
• A extremidade aberta de um tubo ventilador situado a 
menos de 4,0 m de distância de qualquer janela, 
mezanino ou porta, deverá elevar-se pelo menos 1,0 m 
acima da respectiva verga 
 
Ventilação sanitária: saída para atmosfera 
 
Ventilação sanitária: verticalidade e mudanças 
de direção 
 
 
• O tubo ventilador primário e a coluna de ventilação devem ser 
verticais e, sempre que possível, instalados em uma única 
prumada; quando necessárias, as mudanças de direção devem ser 
feitas mediante curvas de ângulo central não superior a 90°, e 
com um aclive mínimo de 1%. 
• Nos desvios de tubo de queda que formem um ângulo maior que 
45° com a vertical, deve ser prevista ventilação de acordo com 
uma das seguintes alternativas, indicadas na figura 4: 
• a) considerar o tubo de queda como dois tubos independentes, 
um acima e outro abaixo do desvio; ou 
• b) fazer com que a coluna de ventilação acompanhe o desvio do 
tubo de queda, conectando o tubo de queda à coluna de 
ventilação, através de tubos ventiladores de alívio, acima e abaixo 
do desvio. 
 
Ramal de descarga ou de esgoto 
Ramal de descarga ou de esgoto 
Ramal de descarga ou de esgoto Ramal de descarga ou de esgoto 
Ramal de descarga ou de esgoto 
Ramal de descarga ou de esgoto 
Ventilação sanitária: verticalidade e mudanças 
de direção 
 
 
(b) 
(a) 
Ventilação sanitária em prédios de 1 
pavimento 
 
 
• Em prédios de um só pavimento, a ventilação deve ser 
feita por, pelo menos, um tubo ventilador primário de 
100mm ligado diretamente à caixa de inspeção, ou 
junto com o coletor predial, subcoletor ou ramal de 
descarga de um vaso sanitário, prolongado acima da 
cobertura do prédio; 
• Se o prédio for residencial e tiver, no máximo, três 
vasos, o tubo ventilador pode ter diâmetro de 75 mm; 
Ventilação sanitária em prédios de 1 
pavimento 
 
 
Tubo Ventilador Primário ou VP: 
• 75mm em prédio residencial com até 3 vasos sanitários; 
• 100mm nos demais casos 
Em prédios de dois ou mais pavimentos, os tubos de 
queda serão prolongados até acima da cobertura, e os 
desconectores de vasos sanitários sifonados, ralos e 
caixas sifonadas serão providos de ventilação, das 
seguintes formas: 
(1) Ventiladores individuais, ligados à coluna de 
ventilação; 
(2) Ramais de ventilação ligando a caixa sifonada e o 
sifão do vaso à coluna de ventilação; 
(3) Ramais de ventilação ligando o sifão geral e o sifão 
do vaso à coluna de ventilação; 
 
Ventilação sanitária em prédios de mais 
de 1 pavimento 
 
 
Ventilação sanitária em prédios de mais 
de 1 pavimento 
 
(1) Ventiladores individuais, ligados à coluna de ventilação 
Tubo de queda e de ventilação primário 
Ventilação sanitária em prédios de mais 
de 1 pavimento 
 
(2) Ramais de ventilação ligando a caixa sifonada e o sifão do vaso à 
coluna de ventilação 
Ventilação sanitária em prédios de mais 
de 1 pavimento 
 
(3) Ramais de ventilação ligando o sifão geral e o sifão do vaso à 
coluna de ventilação 
Tubo de queda e de ventilação primário 
Ventilação sanitária em prédios de mais 
de 1 pavimento 
 • Em tubos de queda que recebam efluentes de aparelhos 
sanitários como pias, tanques e maquinas de lavar onde são 
utilizados detergentes que provoquem a formação de espuma, 
devem ser adotadas soluções que evitem o retorno de espuma 
para os ambientes sanitários, como: 
a) não efetuar ligações de esgoto ou ventilação nas 
regiões de ocorrência de sobrepressão 
b) efetuar o desvio dos tubos de queda para a 
horizontal com dispositivos que atenuem a 
sobrepressão, como por ex. curva de raio longo de 90o 
ou 2 x 45o 
c) instalar dispositivos com a finalidade de evitar o 
retorno da espuma 
Ventilação sanitária em prédios de mais 
de 1 pavimento: zonas de sobrepressão 
 
Instalação sanitária em prédios de mais 
de 1 pavimento 
Ventilação sanitária: ligação do ramal de 
ventilação 
 • A ligação de um tubo ventilador a uma canalização horizontal deverá ser feita, sempre que possível, acima do eixo da tubulação, elevando-se o tubo 
ventilador verticalmente, ou com o desvio máximo da água no mais alto dos 
aparelhos servidos, antes de desenvolver-se horizontalmente ou ligado a outro 
tubo ventilador. 
 
• Toda tubulação de ventilação deve ser instalada com aclive mínimo de 1%, de 
modo que qualquer líquido que porventura nela venha a ingressar possa 
escoar totalmente por gravidade para dentro do ramal de descarga ou de 
esgoto em que o ventilador tenha origem. 
Inclinação 
mínima de 1% 
Ventilação sanitária: ligação do ramal de 
ventilação 
 
Ventilação sanitária: ligação do ramal de 
ventilação 
 
Quando não for possível ventilar o ramal de descarga da bacia sanitária ligada 
diretamente ao tubo de queda (para a distância máxima, ver tabela 1), o tubo de 
queda deve ser ventilado imediatamente abaixo da ligação do ramal da bacia 
sanitária (ver figura 6). 
Ventilação sanitária: ligação do ramal de 
ventilação 
 
Quando se tem Ldescarga>2,40 até o TQ 
Ventilação sanitária: ligação do ramal de 
ventilação –distâncias 
 
É dispensada a ventilação do ramal de descarga de uma bacia sanitária ligada 
através de ramal exclusivo a um tubo de queda a uma distância máxima de 2,40 m, 
desde que esse tubo de queda receba, do mesmo pavimento, imediatamente 
abaixo, outros ramais de esgoto ou de descarga devidamente ventilados, conforme 
mostrado na figura 7. 
Ventilação sanitária: ligação do ramal de 
ventilação 
 
Ventilação sanitária em circuito 
 
•Ventilação em circuito (VC) é adotada quando os vasos 
sanitários, instalados em série ou bateria, são do tipo 
auto-sifonado, devendo-se ligar a coluna de ventilação 
ao ramal de esgoto na região entre o último e penúltimo 
VS. 
Ventilação sanitária em circuito 
 
Ventilação em circuito (VC) 
Fontes desta Apresentação 
 - NBR-8160. Instalações Prediais de Esgotos Sanitários. 
Procedimento. 
 
- Manual de Instalações Hidráulicas e Sanitárias –A. J. Macintyre, 
1990 
 
- Instalações Prediais Hidráulico Sanitárias –Vanderlei de 
Oliveira Melo e José M.de Azevedo Neto, 1988 
 
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