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DIREITO CIVIL

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DIREITO CIVIL – 24/01/2017
O código civil é dividido em duas partes, a geral e a especial.
	PARTE GERAL
	PARTE ESPECIAL
	Relação jurídica:
Sujeito
Objeto 
Forma
	Obrigação 
Empresa
Direito das coisas
Direito da família
Sucessões
A parte geral é a base da parte especial, deste modo, todo o exame cai perguntas sobre parte geral.
PESSOA NATURAL:
Somente as pessoas podem ser sujeitos de relação jurídica.
É a pessoa física, o ser humano.
PERSONALIDADE: é uma aptidão para adquirir direitos e contrair deveres. No art. 2º do CC, tem-se que a personalidade se adquire com o nascimento com vida, tendo que ter nascido com vida. 
O NATIMORTO, é aquele que nasce morto, não respirou, então não adquire personalidade, não tendo direito a sucessão, transmissão hereditária. (ler os art. 9 e10 do CC).
O NASCITURO foi concebido mais ainda não nasceu, tem direitos.
Personalidade plena = personalidade formal + personalidade material
 Direitos da Personalidade
 (art. 11 ao 21)
Direitos da Personalidade:
Direito a vida
Direito ao nome – art. 16
Direito a imagem 
Direito a honra
Vida privada
Proteção ao direito das partes do corpo vivo e partes do corpo morto
O consenso afirmativo é um ato revogável, ou seja, pode declarar que é doador de órgãos mas depois pode revogar.
Os direitos da personalidade são intransmitível e irrevogável, salvo disposição legal em contrario.
Personalidade Material: é aquela que tem direito a patrimônio.
Assim o nascituro tem personalidade, a personalidade formal, ou seja todos os direitos da personalidade. (art. 542)
CAPACIDADE CIVIL:
	Capacidade de direito
	Capacidade de fato
	Permite ser sujeito de relação jurídica.
Adquire-se com o nascimento com vida
	Permite praticar pessoalmente os atos da vida civil.
Adquire-se com a maioridade, 18 anos, ou ainda com a emancipação (art. 5º,§ú)
INCAPACIDADE
	ABSOLUTA – art. 3º CC
	RELATIVA – art. 4º CC
	Não pode praticar pessoalmente atos da vida civil, deverá fazê-lo por meio de seu representante legal. Ato praticado pelo absolutamente incapaz é considerado NULO, surge o instituto da Representação. Hoje só temos um caso de incapacidade absoluta, o menor impúbere, que é o menor de 16 anos.
	Pode praticar atos, porém conjuntamente com seu representante legal, surge o instituto da Assistência. Caso seja praticado o ato pelo Relativamente incapaz, este pode ser ANULÁVEL, art. 171 e 178
Deficiente é capaz (art. 6º do EBD), em regra todos os deficientes são capazes.
Nova hipótese de incapacidade relativa: a nova hipótese de incapacidade relativa, daqueles que por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir vontade.
DOMICILIO DA PESSOA NATURAL: art. 70 CC, local onde a pessoa estabelece residência com animo definitivo.
Art. 71 – autoriza a pluralidade de domicilio
Domicilio profissional – local onde a profissão é exercida.
Existe ainda os que não possuem domicilio, como no caso dos ciganos.
ESPECIES:
Eleição – art. 78, quando é eleito pelas partes numa relação contratual
Necessario – imposto por lei
Incapaz
Servidor publico – onde estiver estabilizado
Militar – onde estiver lotado, no caso da aeronáutica e da marinha, a sede do local onde 
Marítimo – local do navio que esta matriculado
Preso – o local onde cumpre sentença
PESSOA JURIDICA
PERSONALIDADE: a pessoa jurídica tem personalidade distinta de seus membros, significa que a pessoa jurídica tem seus direitos e deveres, sendo somente dela, não dos sócios, como por exemplo, as dividas. Já os sócios por sua vez, tem seus direitos e deveres, que não podem ser confundidos com a pessoa jurídica
Existem ainda a TEORIA DA PENETRAÇÃO, quando os sócios utilizam de má-fé e acabam por utilizar os bens da pessoa jurídica, podendo então ingressar com a ação de desconfiguração da personalidade jurídica (art. 50), e assim conseguir afetas os bens dos sócios.
	DIREITO PUBLIO
	DIREITO PRIVADO
	Começa a personalidade começa com a vigência da lei ou o tratado que a criar.
Interno – art. 41 CC
Externo – art. 42 CC
	Começa a personalidade com o registro, que pode ser feito na Junta comercial ou no cartório extrajudicial, RCPJ
Art. 45 CC
27/01/17
FATO JURIDICO
FATO NATURAL: é strito sensu que subdivide-se em duas espécies:
Ordinário: é uma certeza da natureza, todos sabemos que irá acontecer. EX:Morte.
Extraordinário: Não sabemos se algo vai acontecer, algo que nem imaginamos. EX: choque da Terra com a Lua.
ATO HUMANO: é a expressão de vontade da pessoa, que subdivide-se em duas espécies:
Lícito: aquele realizado de acordo com o ordenamento jurídico. Ex: art. 188, CC – legitima defesa, estado de necessidade
Ilícito: realizado em desacordo com o ordenamento jurídico. Ex: art. 186/187 CC
Licito: se subdivide-se em duas outras espécies:
Ato Jurídico: Este por sua vez, se divide-se em:
Ato Material: Aquele em que o homem expressa sua vontade – Ex: a compra de uma casa.
Ato de Participação: ato jurídico licito humano, qual tem participação. Ex: Notificação.
Negócio Jurídico: Ato humano licito cuja as consequências são escolhida pelas partes. Ex: Contrato
ATO-FATO JURIDICO: acontecimento produzido pelo homem sem manifestação de vontade. Ex: achado de tesouro. (ART. 1.264 a 1.266 CC)
TEORIA GERAL DO NEGOCIO JURIDICO
Conceito:
Classificação:
Unilateral: art. 854 e ss – realizado por 1 pessoa – Ex: Testamento, porque só pode ter uma pessoa – art. 1.863 CC
Bilateral: 2 pessoas
Plurilateral: mais de pessoas
Negócio consigo mesmo: surge com o contrato de mandato, que não permite, conforme o art. 117 do CC, tal negocio é anulável, porem existe exceções, que são chamadas de clausulas “in rem suam”, quando no mandato existir esta clausula, o mesmo é chamado de mandato de clausula própria. (at. 685, CC)
Escada Ponteana
 Plano eficácia
 
 Ok = Válido
 
 Plano da validade
 Requisitos validade
 Se invalido – verificar
 É nulo ou anulável 
 
 Se existir = OK
 Plano da existência
ELEMENTOS DE EXISTÊNCIA:
AGENTE
OBJETO
FORMA
VONTADE
A forma e a vontade podem ser exteriorizada de forma: escrita, verbal, gestual e silêncio (art. 111)
PLANO DA VALIDADE
O ato pode se transformar em ato nulo e ato anulável
	Ato Nulo
	Ato Anulável
	Fere preceito de ordem pública, podendo o juiz agir de ofício, sem provocação. Nestes caso a ação cabível é a AÇÃO DECLARATÓRIA de nulidade, podendo ainda ingressar com a ação de declaração qualquer interessado, ou seja, pode o MP requerer, não tendo prazo pra ingressar com tal ação.
Efeito Ex-Tunc”.
Ato nulo não pode ser concertado 
	Fere preceito de ordem privada, não podendo então o juiz agir de oficio. Já nesses casos a ação cabível a AÇÃO ANULATÓRIA, podendo ingressar somente os interessados, não podendo o MP requerer, estando sujeito a prazos (art. 178/179)
Efeito “ex-nunc”.
Admite concerto
Requisitos de validade:
AGENTE CAPAZ
Absolutamente incapaz – NULO
Relativamente incapaz – ANULAVEL
OBJETO LICITO, POSSIVEL, DETERMIADO – ato NULO
FORMA PREVISTA EM LEI – em regra o negocio jurídico é não formal (art. 107) – ato NULO
VONTADE ISENTA DE VICIO – ato ANULAEL
Art. 166; 167; 171; 178 e 179 do CC
31/01/2017
VÍCIOS OU DEFEITOS DO NEGOCIO JURIDICO
	VICIO DA VONTADE
	VICIO SOCIAL
	São chamados de vontadeporque prejudicam o consentimento, vai atuar na vontade do agente, sendo estes:
Erros: art. 138,CC 
Dolo: art. 145, CC
Coação: art. 151, CC
Estado de Perigo: art. 156, CC
Lesão: art. 157, CC
O ato será anulável dentro do prazo de 04 anos, contados da celebração.
O vicio da coação também gera a anulabilidade no prazo de 04 anos, porém contado de quando ela cessar.
	É o vicio que prejudica a sociedade, prejudica as pessoas, podendo citar a fraude contra credores, art. 158, CC.
O ato será anulável dentro do prazo de 04 anos, contados da celebração.
ERRO: é uma noção falsa sobre uma coisa ou pessoa, existindo então, erro sobre coisa e erro sobre pessoa, o qual é dividido em erro substancial, que é aquele que recai sobre a qualidade essencial da pessoa ou coisa, e erro acidental, que é aquele que recai sobre qualidade secundaria. Quando o erro é ESSENCIAL, se a pessoa soubesse do erro, a mesma não celebraria o negocio jurídico, ou seja, muito forte, gerando a anulação do negocio jurídico no prazo dos 04 anos. Já o erro ACIDENTAL, não afeta na vontade da pessoa, tendo assim, um tratamento diferente pelo código, não gerando anulação, resolvendo então, em perdas e danos.
DOLO: é o artificio astucioso usado para enganar a vitima. Existe sois tipos de dolos, o PRINCIPAL, conhecidos como dolo causam, porque ele é a causa principal do negócio jurídico, e o dolo ACIDENTAL, o dolo incidem, não contamina a vontade, pois é usado para que a vitima pratique o negocio desejado em condição desfavorável. Deste modo, o dolo principal gera a anulação do negocio jurídico, e o dolo acidental não anula, se resolvendo em perdas e danos.
COAÇÃO: é a pressão física ou moral que impede a real manifestação vontade, por isso que na coação temos a VIS ABSOLUTA, que é a violência física, e a VIS COMPULSIVA, é a violência moral, a chantagem.
Características:
Medo;
Sexo, idade, saúde, condição, temperamento;
Dano, que pode ser cometido contra a própria pessoa, ou a sua família, ou ainda seus bens;
Se disser respeito a pessoa não pertencente a família, o juiz decidirá se houve ou não coação;
Não confundir coação com exercício regular do direito ou temor reverencial.
ESTADO DE PERIGO: ocorre quando alguém assume obrigação excessivamente onerosa, para salvar a si, ou alguém de sua família de um grave dano conhecido pela outra parte. Ex.: Hospital é o lugar que mais ocorre estado de perigo.
LESÃO: ocorre a lesão quando alguém assume obrigação manifestamente desproporcional, em razão de necessidade ou inexperiência.
FRAUDE CONTRA CREDORES: é uma pratica maliciosa de alienação de bens para tornar o devedor insolvente, tornando então anulável. Podendo ingressar com uma ação Paulina.
PLANO DA EFICÁCIA
São os efeitos do negocio jurídico.
Elementos: art. 121, CC
Condição: clausula que subordina o efeito ao evento futuro e incerto;
Termo: a clausula que subordina o efeito do negocio, ao evento de um futuro e certo;
Modo/Encargo: é um ônus imposto para que o negocio produza efeito. Ex.: dação modal, te dou uma casa se você cuidar do meu irmão até ele morrer.
PRESCRIÇÃO E DECADÊCIA:
	PRESCRIÇÃO –art. 189, CC
	DECADÊNCIA
	Extingue a pretensão, sendo pretensão a possibilidade de se exigir o cumprimento de uma obrigação, que pode ser de dar, fazer ou não fazer. Prescrição esta atrelada ao cumprimento obrigacional.
O art. 882 é taxativo, onde diz que a divida prescrita é irrepetível.
Causas de que suspendem a prescrição – 197, 198 e 199 do CC.
Causas que interrompem a prescrição - 202 do CC.
	A decadência extingue direito potestativo, que é o direito incontroverso. 
OBRIGAÇÕES
Vinculo jurídico de colaboração entre credor e devedor na busca pelo adimplemento (pagamento).
Se a realização da prestação se tornar impossível, a obrigação se resolve, ou seja, se extingue.
Se a impossibilidade ocorrer:
Por culpa do devedor, ele responde pelo equivalente, mais perdas e danos;
Sem culpa do devedor, não responde por perdas e danos, se já havia recebido a contraprestação deverá devolvê-la;
Favor debitoris: o direito parte da premissa de que o credor esta em posição de vantagem e por isso sempre que possível, procura favorecer o devedor. Na duvida, optar pela mais favorável ao devedor.
OBRIGAÇÃO DE DAR
Antes da entrega a coisa pertence ao devedor. No Brasil, o contrato não transfere a propriedade, a transferência só ocorre após a tradição (coisa móvel), ou o registro (coisa imóvel). 
Quem sofre prejuízo pela perda do bem é o dono (res perit domino).
Se o devedor não teve culpa na perda do bem não pagará perdas e danos.
Obrigação de dar coisa certa:
Coisa certa é aquela determinada, individualizada, por exemplo, o cavalo Ventania...
CONSEQUÊNCIAS DA PERDA DA COISA CERTA:
Ver regra geral nº 1
Obrigações de dar coisa incerta:
Coisa incerta é aquela que se determina no mínimo pelo gênero e quantidade, por exemplo, quero um carro fiat, uma vaca...
Com a escolha ocorre a concentração, e a obrigação que era incerta, passa a ser certa.
No silencio do contrato, a escolha cabe ao devedor, que não estará obrigado a entregar a melhor, porém não poderá entregar a pior. – Critério do meio termo.
Antes da escolha ser comunicada a outra parte, o devedor não pode alegar perda da coisa incerta, ainda que sem culpa, para se livrar da obrigação de prestar, afinal, deve o gênero, e o gênero não perece.
OBRIGAÇÃO DE FAZER
Consiste na realização de um serviço.
Modalidades:
Fungível: a figura do devedor é de importância secundária, ao credor o que interessa, é a realização do serviço ou tarefa, por isso, que no caso de mora do devedor, o credor pode pedir ao juiz que nomeie terceiro para realizar o serviço as custas do devedor;
Infungível ou Personalíssima: a figura do devedor é fundamental, ele foi escolhido por suas características pessoais. O credor pode pedir ao juiz que fixe multa cominatória, caso o devedor não realize o serviço.
OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER/NEGATIVA:
O devedor se obriga a não realizar uma conduta que antes podia realizar.
Ocorre o inadimplemento, quando o devedor realiza a prestação que não poderia realizar.
É perfeitamente possível, o inadimplemento sem culpa da obrigação de não fazer, por exemplo, se uma lei passa a obrigar aquele comportamento.
OBRIGAÇÃO DIVISÍVEL/ INDIVISÍVEL E SOLIDARIA:
Divisível
é aquela cujo o objeto da prestação é divisível. Se o objeto é divisível, a obrigação se presume dividida em partes iguais entre tantos quantos forem os credores ou devedores. Ex.: divida de dinheiro.
Indivisível:
É aquela cujo o objeto é indivisível, ou seja, não consegue dividir. Ex.: O cavalo.
Se a obrigação se converter em perdas e danos, a obrigação que era indivisível passa a ser divisível.
Solidária:
Pela solidariedade cada um dos vários credores (solidariedade ativa), ou entre vários devedores (solidariedade passiva), tem direito ou são obrigados pela divida toda. Por isso, é irrelevante se o objeto é divisível ou indivisível.
Atenção!!! A solidariedade não se presume nunca, ela vem da lei ou do contrato.
EXTINÇÃO DAS OBRIGAÇÕES – art. 304 a 333 CC
Pagamento: é o efetivo cumprimento da obrigação, sendo que, o pagamento não é somente a entrega do dinheiro, poderá ser paga também com veículos, quando se tratar de obrigação de fazer, quando o devedor fizer e assim por diante.
Quem deve pagar?
Devedor:
3º interessado: ex. fiador
3º não interessado: não tem interesse econômico, porem deve haver o interesse moral... Ex. pagamento da divida pelo pai.
Quando for paga pelo devedor a divida se extingue, porém se for paga pelo terceiro interessado, a divida fica sub rogado pelo devedor satisfeito, ou seja, os mesmos direitos que o credor teria são passado para o terceiro interessado.
Se tratando de 3º não interessado, se a divida for feita em nome próprio, fica o direito de regresso; se pagar no nome do devedor, terá feito uma liberalidade, não podendo mais exigir nada do efetivo devedor.
A quem se deve pagar:
Credor:
Representantedo credor: aquele que portar a quitação presume-se representante do credor;
Sucessores do credor
Hipóteses em que vale o pagamento mesmo que feito a pessoa não autorizada:
Quando for confirmado pelo credor
Quando reverter em proveito o credor
Quando feito de boa-fé ao credor putativo: putativo é aquele que aos olhos de todos parecia ser o credor
Hipóteses em que o pagamento para o credor não extingue a divida:
Quando ele era sabidamente incapaz, salvo se houver prova que revertei em proveito dele;
Quando o credito já estava penhorado por um terceiro.
Objeto do pagamento: art. 313 CC
O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa.
Se o credor aceitar coisa diversa será realizada a Dação em Pagamento (356 a 359 CC).
Ainda que o objeto seja divisível, o credor não é obrigado a receber em partes se assim não se ajustou, porém não é proibido.
Hipóteses que se presume o pagamento, as quais admite-se prova em contrario:
Art. 322 CC – obrigações em cotas periódicas, a quitação da ultima parcela faz presumir o pagamento das anteriores;
Art. 323 CC – a quitação do capital sem reserva de juros faz presumir que tenham sido pagos;
Art. 324 CC – a devolução do titulo que representa a divida, faz presumir o pagamento.
Lugar do pagamento:
Salvo disposição em contrario, o pagamento deve ser feito no domicilio do devedor.
O pagamento reiteradamente feito em outro lugar faz presumir a renuncia do credor em relação ao lugar indicado no contrato (art. 330 CC).
Tempo do pagamento:
Obrigações sem data de pagamento: o credor pode exigir o pagamento a qualquer tempo;
Obrigação sob condição: são exigíveis quando houver implementos da condição;
Obrigações com data e vencimento: são exigíveis no vencimento.
Hipóteses de pagamento fora do prazo:
Em caso de falência do devedor;
Quando o bem dado em garantia, for penhorado por outro credor;
Quando desaparecer as garantias da divida e o devedor intimado se recusar a reforça-las.
Consignação em pagamento: (art. 334/345 CC; 539 e ss do NCPC) é o deposito judicial, ou em estabelecimento bancário da coisa devida feito pelo devedor ou por terceiro, afim de extinguir a obrigação.
Tem cabimento quando houver algum obstáculo ou algum risco para o pagamento direto.
Novação (art. 360 a 367 CC): é o negocio jurídico pelo qual o credor aceita uma divida nova com objetivo de extinguir a anterior.
Requisitos:
A divida anterior não seja nula nem extinta;
Que seja criada uma divida substancialmente nova e válida; 
“Animus novandi”, é a inequívoca intenção do credor de aceitar a divida nova no lugar da antiga.
Compensação: (art. 368 a 380 CC) é o modo de extinção as obrigações que se verifica quando duas pessoas forem ao mesmo tempo credora e devedora uma da outra.
Só ocorre se as dividas forem do mesmo objeto, além disso, ambas devem ser liquidas e vencidas.
Não se admite a compensação quando uma das dividas for proveniente de:
Furto, roubo ou esbulho;
De deposito, comodato ou alimentos;
De coisa impenhorável. Ex. salários
Se tratando de uma dessas espécies, por mais que saibam que o devedor deve, não pode haver a compensação.
Confusão (art. 381/384 CC): é a extinção de uma divida quando as qualidades de credor e devedor se reunirem em uma mesma pessoa.
Remissão (art. 385 a 388 CC): é o perdão da divida concedido pelo credor e aceito pelo devedor.
RESPONSABILIDADE CIVIL (art. 186/188; 927/954 CC)
Conceito:
É a obrigação de reparar um prejuízo/dano injustamente sofrido por alguém.
Espécies:
Contratual/negocial: é a que decorre do inadimplemento culposo de uma obrigação assumida, o que pressupõe que as pessoas possuem um vinculo.
Extracontratual/aquiliana: é aquela que surge da violação do dever geral de não causar dano a outrem.
Subjetiva: é a regra do CC e depende de demonstração de culpa do responsável.
Objetiva: é aquela que dispensa a demonstração de culpa, basta provar o dano e o nexo causal. Só se aplica em três casos, 1) quando houver expressa previsão na lei; 2) quando o causador do dano exercer atividade de risco; 3) quando for praticado um ato licito que cause um dano injusto.
Quem causa dano em estado de necessidade, embora cometa ato licito, fica obrigado a indenizar a vitima, exceto se ela for responsável pela situação de perigo; paga a indenização o agente, terá ação de regressa contra o causador do perigo.
Exemplos de responsabilidade objetiva:
Responsabilidade do estado por seus agentes;
Responsabilidade o fornecedor pelos ascendentes de consumo;
Responsabilidade por dano ambiental ou nuclear;
Responsabilidade dos pais por seus filhos menores (art. 932) – quem indeniza por ato de terceiro, fica com direito de regresso contra o efetivo causador do dano, em regra, porém quando os pais pagam indenização por atos dos filho, não terão direito a regresso
EXCEÇÂO: a responsabilidade dos profissionais liberais, dependem da demonstração de culpa, portanto, a regra do código do consumidor é objetiva, porém comporta exceções
Prazo prescricional:
Prazo pra vitima ingressar com a ação é de 3 anos a contar do fato.
Quando se tratar de responsabilidade do estado, o prazo será de 05 anos a contar do evento. 
Também é de 05 anos a prescrição no caso de responsabilidade por acidente de consumo.
Pressupostos da responsabilidade civil subjetiva:
Conduta: comportamento comissivos ou omissivos, sendo que o omissivo é o dever jurídico de agir, seja ele imposto pela lei, contrato ou causador da situação de perigo. É possível que se responda por conduta de terceiros, e até mesmo sem condutas, na chamada responsabilidade pelo fato da coisa.
Culpa: culpa “lato sensu” – em sentido amplo, a qual envolve o dolo, que é a intenção de causar o dano, ou a culpa estrito senso, que se manifesta através da, negligencia, imprudência ou imperícia. (art. 944 – principio da reparação integral, a indenização mede-se pela extensão do dano).
Dano: é ofensa ao bem jurídico da vitima, merecedor de tutela. Esses danos podem ser patrimoniais.
Nexo causal: é o nexo entre a conduta e o dano, tem que provar que a conduta do agente causou o dano.
 Art.945 – quando houver culpa concorrente da vitima, o valor a indenização poderá ser fixado com base no confronto da gravidade da sua culpa, com a do autor do dano.
Excludentes de responsabilidade:
Culpa exclusiva da vitima
Caso fortuito ou força maior
TEORIA GERAL DOS CONTRATOS – art. 421 a 480 CC
Contrato é um negocio jurídico bilateral ou plurilateral que cria, modifica ou extingue, relações jurídicas patrimoniais.
O contrato que tem por função extinguir contrato recebe o nome de destrato, ou resilição bilateral.
O destrato deve ter a mesma formula exigida para o contrato. Se o contrato for de forma livre, o destrato também será. Ex.: poso comprar um computador por escrito e destratar verbalmente.
Princípios contratuais:
Os princípios podem ser divididos em dois grupos:
	CLASSICOS
	MODERNOS OU SOCIAIS
	 - autonomia privada: em matéria contratual fala-se em liberdade de contratar e liberdade contratual, a primeira é a liberdade de escolher entre contratar ou não, e a segunda, de estabelecer o conteúdo do contrato.
- Obrigatoriedade: Pacta sun servanda- o contrato é lei entre as parte. o direito de arrependimento é excepcional, só existe quando a lei ou o contrato estabelece.
- Relatividade dos efeitos: o contrato produz efeito entre os contratantes, em regra, não beneficia, e nem prejudica terceiros, excepcionalmente, o contrato pode produzi efeito para terceiros, por exemplo, o seguro de vida.
	- Função social do contrato: (421 e §Ú do art. 2.025), é uma norma de ordem publica, por isso o juiz pode conhecer de oficio, a função social tem dupla eficácia, primeira, eficácia interna, o contrato deve gerar entre os contratantes trocas uteis e justas, não podendo significar o enriquecimento e uma as custas da outra, este principio informa por exemplo, o art. 478, que trata da resolução por onerosidade excessiva, o contratonão pode causar danos sociais, como por exemplo, dano ambiental, dano abusivo de preço...
- Boa-Fé objetiva: (art.113 e 422), é o estado mental de ignorância, ignorar é não saber, a boa-fé objetiva consiste em agir com lealdade, comportar-se com o outro, como gostaria que ele se comportasse com você. A boa-fé objetiva, cria deveres para as partes como, dever de colaborar e informar, além de protege-las contra comportamentos desleais. 
Proteção do adquirente no CC:
O código civil protege o adquirente contra dois tipos de vícios: o vicio redibitório e a evicção.
Vicio redibitórios (art. 441 a 446): são vícios ou defeitos ocultos que tornam a coisa impropria ao uso pra que se destina ou lhe diminui o valor. Para poder reclamar por vicio redibitório o contrato deve ter sido oneroso ou tratar-se de doação com encargo. Ações que cabem ao adquirente são chamadas edilícias, sendo elas: 1) REDIBITÓRIA, onde o adquirente rejeita a coisa, recobrando o preço mais as despesas do contrato. 2) ESTIMATÓRIA/QUANTI MINORIS, o adquirente fica com a coisa, porém requer abatimento do preço.
Atenção!! Somente haverá direito a indenização por perdas e danos, se o alienante conhecia o vicio ou defeito.
Prazos: 30 dias se a coisa for móvel, 01 ano se a coisa for imóvel, a contar da entrega efetiva. Se o adquirente já estava na posse o prazo será contado pela metade.
Vicio de evicção (art. 447 a 457): é a perda total ou parcial da coisa em razão do direito, ou seja, a pessoa perde a coisa porque não tinha o direito de estar com ela, aquele que perde a coisa é chamado de evicto e aquele que tem melhor direito sobre a coisa, recebe o nome de evictor. Na evicção, as partes podem por clausula expressa, reforçar, diminuir ou excluir a responsabilidade pela evicção. O alienante deve restituir para o evicto o valor que recebeu mais as despesas do contrato, além da indenização. Se havia clausula de exclusão, mas o adquirente não foi informado os riscos, ou não os assumiu, o alienante devolverá o valor do contrato, sendo este, o valor do bem na data que se evenceu (se perdeu).
Obs.: se o adquirente sabia que a coisa era alheia ou litigiosa, não poderá reclamar por evicção.
DIREITOS DAS COISAS – art. 1196 a 1224 CC
Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de alguns dos poderes da propriedade.
Art. 1228 – usar, fruir dispor e reaver a propriedade.
Assim, pode-se dizer que a posse no Brasil consiste no exercício, no mundo dos fatos, de qualquer dos poderes da propriedade, ou seja, dos poderes de usar, gozar, fruir e dispor e reaver. Diz-se que, a propriedade que tem todas essas características, é considerada plena.
Em regra, todo aquele que estiverem contato com a coisa será possuidor. Somente não será possuidor em três casos:
Detenção: considera-se detentor que, achando-se em relação de dependência para com outro, conserva a posse em nome deste, seguindo ordens ou instruções suas. Ex.: Caseiro (art. 1198);
Se o contato com a coisa ocorreu por ato de mera permissão ou tolerância: a palavra mera é um adjetivo que significa que o sujeito entre em contato com a coisa, mas não tem poder sobre ela, por exemplo, permito que alguém passe por minha fazenda;
Se não tem a posse, não há como ingressar com ação para preservar a posse.
Se o contato com a coisa ocorrer por ato violento ou clandestino: neste caso, somente nascerá a posse quando cessar a violência ou clandestinidade (Art. 1208 CC)
Classificação da posse:
A posse pode ser classificada a partir dos seguintes critérios:
Quanto ao contato com a coisa: 
Direta: é aposse de quem tem a coisa sob o seu poder de controle, por exemplo, o locatário, o comodatário e o usufrutuário;
Indireta: é a posse de quem transferiu temporariamente a posse direta, por exemplo, o locador, o comodante e nu-proprietário.
O possuidor direto pode defender sua posse contra o indireto, e vice-versa.
Quanto a licitude da posse:
Justa: é a que não for nem violenta, nem clandestina e nem precária.
Injusta: é a posse que for violenta, clandestina ou precária.
Violenta é a posse efetiva mediante a força ou grave ameaça. 
Clandestina é a posse obtida às escondidas, de quem teria interesse em conhece-la.
Precária é a posse de quem recebe a coisa com o dever de posteriormente restitui-la, mas no momento de devolver se recusa.
Quanto ao conhecimento ou não dos vícios:
Boa-fé: o possuidor não conhece, não sabe que a posse tem vícios.
Má-fé: o possuidor sabe que possui mal.
Dois efeitos principais da posse:
A posse pode ser defendida por meio dos chamados interditos possessórios (reintegração da posse, manutenção de posse e interdito proibitório)
Atenção!! O §1º do art. 1210 do CC, permite o chamado desforço imediato, é a legitima defesa da posse, o sujeito por sua própria força defende a posse. Para tanto, deve agir logo e valer-se apenas dos meios indispensáveis.
Usucapião: a posse pode dar direito ao usucapião, para tanto ela deve observar os seguintes requisitos: 1) a coisa deve ser passível de usucapião; 2) posse continua, ou seja, durante todo o período legal o possuidor não pode perder a posse; 3) deve ser sem oposição (mansa e pacifica); 4) duradoura; 5) o sujeito deve cuidar da coisa como se sua fosse (animius domini).

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