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SEMINÁRIO MANUTENÇÃO EM ELEVADOR

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
engenharia civil
Josileide souza silva (11102640)
jaira barboza da silva (1480713203)
lucas rezende leal Novaes (1131814003)
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TRABALHO INTERDISCIPLINAR EM GRUPO
MANUTENÇÃO DE UM ELEVADOR
Petrolina PE
2018
 
TRABALHO INTERDISCIPLINAR EM GRUPO
MANUTENÇÃO DE UM ELEVADOR
 
 
 
 
 
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO 
 
Trabalho apresentado às disciplinas de: Princípios de eletricidade e magnetismo, Cálculo diferencial integral III, Desenho técnico, Física geral e experimental: Energia, Desenho auxiliado por computador, Seminário Interdisciplinar IV, como requisito parcial paara obtenção de nota. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PETROLINA - PE
2018 
SUMÁRIO 
 
 
 
Lista de Figuras 
 
 
 
Figura 1- Instrumentos específicos para desenho técnico .............................................................7 
Figura 2- Opção Circle no Autocad ................................................................................................. 11 
Figura 3- Alterando a opção da linha para tracejada .................................................................... 12 
Figura 4- Opção Polygon .................................................................................................................. 12 
Figura 5- Comando hatch.................................................................................................................. 13 
Figura 6- Configuração da hachura ................................................................................................. 13 
Figura 7- Projeto Pronto .................................................................................................................... 14 
Figura 8- Desenho da imagem referente ao cálculo da questão ................................................ 14 
Figura 9-Exemplo de dilatação volumétrica ................................................................................... 16 
 
 
 
 
 
 
 1. INTRODUÇÃO 
As indústrias de autopeças fabricam produtos através de metodologias provenientes das montadoras ou criadas para a adequação ao próprio negócio. À medida que estas indústrias diversificam sua clientela, criam também a necessidade de usar outras metodologias para alcançar os diversos requisitos com o objetivo de desenvolver produtos que garantam a satisfação do cliente e, ao mesmo tempo, que realizem os objetivos estratégicos da empresa fornecedora. 
Souza, 2006 explica que o setor de autopeças utiliza com certa frequência o processo de Planejamento Avançado da Qualidade do Produto, Advanced Product Quality Planning (APQP), para desenvolvimento de produtos e processos. Segundo as empresas, Chrysler, Ford e General Motors, através do manual Advanced Product Quality Planning and Control Plan (1995), o APQP é um método estruturado de definir e estabelecer os passos necessários para assegurar que um produto satisfaça o cliente. Este processo orienta a empresa a seguir passos em busca da excelência do desenvolvimento baseados em diversas ferramentas e pontos de verificação. A saída do processo é o lançamento do produto validado e a liberação de seu respectivo processo produtivo para a fabricação em massa. Os desafios enfrentados pelos projetos consistem em obedecer ao escopo, custo e prazo determinados para que o produto possa ser lançado no mercado, com a competitividade esperada e para que isto ocorra, o modelo de gestão de projetos exerce forte influência no processo, de forma a garantir que as saídas do desenvolvimento sejam compatíveis com os resultados planejados. Segundo o Project Management Body of Knowlegde (PMBOK®, 2004), o projeto é definido como “um empreendimento temporário com o objetivo de criar um produto ou serviço único”. 
As disciplinas estudadas neste semestre nos auxilia na elaboração de projetos e no controle da qualidade do produto que está sendo projetado, avaliando desde o material que deve ser utilizado até o dimensionamento do mesmo, levando sempre em consideração aspectos que podem prejudicar não apenas a peça, mas também a qualidade do produto que a mesma será empregada, como também o bem estar do cliente. 
 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
 
A arte de representar um objeto ou fazer sua leitura por meio do desenho técnico é tão importante quanto a execução de uma tarefa, pois é o desenho que fornece todas as informações precisas e necessárias para a construção de uma peça. 
Catapan explica que: 
“O desenho técnico é uma linguagem gráfica utilizada na indústria. Para que esta linguagem seja entendida no mundo inteiro, existe uma série de regras internacionais que compõem as normas gerais de desenho técnico, cuja regulamentação no Brasil é feita pela ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas. Éderivado da Geometria descritiva, que é a ciência que tem por objetivo representar no plano (folha de desenho, quadro, etc.) os objetos tridimensionais, permitindo desta forma a resolução de infinitos problemas envolvendo qualquer tipo de poliedro, no plano do papel. O desenho técnico é um desenho operativo, ou seja, após sua confecção segue-se uma operação de fabricação e/ou montagem. Desta forma, para fabricarmos ou montarmos qualquer tipo de equipamento ou construção civil, em todas as áreas da indústria, sempre precisaremos de um desenho técnico” (2017). 
O desenho técnico é um dos ramos de estudo mais importantes dentro da engenharia, pois este é a base de todos os projetos, o qual à partir destes tornase possível a correta execução na fabricação dos objetos ou construção (quando se trata de obras civis). Desse modo é crucial que o engenheiro saiba fazer e ler desenhos.De acordo com Catapan, o desenho técnico trata-se do único meio conciso, exato e inequívoco para expressar a forma dos objetos, este torna-se importante na área da tecnologia, face à notória dificuldade da linguagem escrita ao tentar descrever a forma do mesmo, apesar a riqueza de outras informações que essa linguagem possa veicular. Diante da complexidade dos problemas relativos aos projetos de Engenharia e Arquitetura, poderia parecer excessiva a importância atribuída à forma e à sua representação, contudo, a forma não é um detalhe nos problemas de tecnologia, mas uma das partesprincipais dos mesmos (2017). 
É comum relacionar o desenho técnico à execuções manuais precisas, utilizando-se de instrumentos como: compasso, esquadros, escalímetro... entre outros. Contudo, o desenho técnico pode ser também executado à mão livre ou por meio de softwares, essas opções diferem apenas quanto ao método executivo, mantendo os princípios fundamentais. 
1.1 	Passo 1 
Para a elaboração do passo 1, foi solicitado a representação manual de uma polia, seguindo as normas da ABNT, solicitou-se ainda que o mesmo fosse realizado utilizando instrumentos específicos para desenho técnico, que são estes: escalímetro, compasso, esquadro, transferidor, lapiseiras profissionais (com ponta 
0.3, 0.5, 0.7 e 0.9), borracha profissional, como mostra afigura 1. 
 
Figura 1- Instrumentos específicos para desenho técnico 
 
Fonte: https://www.realmais.com.br/desenho-tecnico/borracha-desenho.html 
 
 Recomendou-se também, que o desenho fosse em folha A4, na orientação paisagem, com margem e legenda seguindo as NBRs, identificando na legenda o curso, título do projeto, autores, escala, unidade de medida e data. Apresentando a projeção da vista frontal e o corte, o qual deve ser representado na vista lateral esquerda, estando os desenhos devidamente cotados, e a hachura seguindo a NBR- 12292, representando que a polia possui ferro fundido como material de fabricação, vale também ressaltar que o desenho realizado na escala de 1/5 para representação das vistas deve estar utilizando da unidade de medida em milímetro (mm).Como realizado a seguir: 
 
2.1 	Passo 2 
Atualmente os profissionais utilizam de software para auxiliá-los na elaboração dos projetos, e diversas são as plataformas voltadaspara desenhos técnicos, como por exemplo: 
SolidWorks 
Reis explica que o software em questão foi desenvolvido pela SolidWorks Corporation em 1993 e adquirido pela DassaultSystémes S.A. em 1997. Possuindo sua sede localizada na França, tal programa tende aos setores industriais, médico, científico, consumidor, produção, educacional, tecnológico e de transportes. Possuindo como objetivo principal oferecer aos profissionais da área, um trabalho mais simples, dessa forma, ele permite que você crie, simule e até faça publicação e gerenciamento dos seus dados. Tal dispositivo de projeto utiliza a modelação paramétrica de sólidos, todos possuem características das propriedades e de seus elementos, por isto é possível mudar no processo de modelação. Sendo assim, o software de CAD (Computer Aided Design) tem uma interface fácil de interagir e várias ferramentas para produção, aos que procuram por uma alternativa viável e necessita de facilidade, rapidez e redução de custos (2017). 
Sketchup 
Um software interativo que possui modelagem 3D, o sketchup permite que o profissional apresente seu projetos com detalhes, facilitando o entendimento do cliente com relação ao planejamento do mesmo. De acordo com Reis, 2017: 
“O sketchup tornou-se uma das ferramentas de modelagem mais popular do mundo. O item é utilizado para criação de modelos em 3D no computador, permite a criação de maquetes em 3D com detalhes e precisão, fazendo com que a apresentação seja mais real, além de facilitar a visualização das etapas do projeto e como ele vai ficar ao final. Esta ferramenta é bastante intuitiva se comparada com os outros softwares do mesmo propósito. Graças a estas características ele ganhou abertura e conquistou os profissionais que desejam eficiência em sua modelagem. Com aplicação simples e ferramentas definidas e bem desenvolvidas o software permite uma resposta direta aos comandos, portanto é possível trabalhar com diferentes formas e volumes. Como na maquete física que utiliza a arquitetura por meio da modelagem 3D é possível avançar no projeto com precisão. De extrema praticidade, o programa auxilia o profissional e permite que ele desenvolva o seu projeto em todas as etapas de forma ágil. O item funciona como uma espécie de lápis de desenho digital, pois permite a criação de casas, cidades, personagens... entre outros. Sua interface não é tão diferente da estrutura de softwares gráficos, porém é muito mais simples que alguns similares no mercado. O programa ainda oferece uma variedade de texturas que podem ser usadas para preencher figuras, criar volumes, entre outras funções”. 
Revit 
Lurassek explica que as qualidades da tecnologia BIM que compõem o Revit são diversas, onde uma das principais é a possibilidade de se ter o quantitativo e o qualitativo completo de seus projetos, o qual a partir destas informações podemos obter um relatório prévio de custos para sua execução. Sendo assim, o modelo elaborado nesta plataforma permite um desenvolvimento projetual mais realista podendo ser facilmente ajustado de acordo com a necessidade do cliente. No BIM é possível possuir todas as tabelas necessárias, com os seus respectivos custos, como caxilhos, elétrica, hidráulica e demais projetos complementares que ajudarão em sua apresentação ao cliente. Na presente plataforma existe também a possibilidade de criar uma metodologia de desenvolvimento projetual multidisciplinar, quando o arquivo é compartilhado e elaborado em diferentes frentes, evitando qualquer tipo de conflito nas diversas etapas que se passam, a alteração de revisão dos projetos também se torna mais tranquila, pois o revit permite a modificação dos elementos construtivos todos de uma vez, como a alteração da altura de todas as portas ou até mesmo o alargamento de todas as janelas de todo o seu projeto. Outro diferencial também é a estreita relação com os softwares da Autodesk (2017). 
AutoCad 
Antes de sua criação, as plantas e desenhos arquitetônicos eram feitas à mão, em pranchetas. Logo no início, quando foi lançado pela Autodesk, este era um software bem primário, o qual apresentava poucas funcionalidades, porém tal programa evoluiu muito, juntamente com as necessidades dos clientes, tornando-se então uma das ferramentas mais cobiçadas e poderosas do mercado gráfico. O AutoCad chegou para modernizar todos os processos e facilitar a vida dos profissionais. Em 2007 passou a disponibilizar funcionalidades tridimensionais muito mais avançadas, possibilitando projetos com extrema qualidade e precisão. Sua possibilidade de criar plantas de maneira prática conquistou os profissionais da área (LURASSEK, 2018). 
 
1.1.1 Vantagens e Desvantagens da utilização de Software 
 
A tecnologia CAD tem revolucionado o mundo, o uso do desenho auxiliado por computador permite que designers, engenheiros e arquitetos, como também vários outros profissionais consigam dinamizar seus projetos. Tal avanço tecnológico trouxe consigo diversos benefícios aos que o usam, quando comparado com as técnicas de desenho tradicional (manual). 
Fácil Edição 
Uma das maiores vantagens dos sistemas CAD é a capacidade de forma rápida e fácil de revisar um projeto. Seguindo o método tradicional, fazer alterações no projeto, era sinônimo de apagar cuidadosamente a área que precisava da alteração e redesenhar, tal processo poderia levar horas, e, posteriormente, ter de ser repetido novamente com mais revisões. 
Avaliação Facilitada 
O projeto realizado no sistema CAD torna-se mais fácil para avaliar, pois muitas vezes o próprio sistema cria modelos tridimensionais o qual podem ser vistos a partir de qualquer ângulo e rodado em qualquer eixo, possuindo também um recurso de zoom, permitindo que os detalhes sejam visualizados melhor. 
Armazenamento 
A capacidade de armazenamento também é outra vantagem, onde os dados pertinentes ao projeto podem ser arquivados em um único computador. Este servidor pode ser acessado por qualquer pessoa envolvida no processo, os planos podem ser enviados instantaneamente através da internet. 
Custo 
Inicialmente tal programa exige um custo inicialmente alto, porém quando levamos em consideração o custo x benefício pode-se considerar que tal investimento vale muito à pena. 
 
2.1.1 Passo a Passo da Elaboração do Projeto no AutoCAD 
O programa escolhido para a elaboração do projeto da polia em software, foi o Autocad por ser o programa mais utilizado pelos projetistas quando se trata de elaboração de projetos. 
Antes de se iniciar um desenho a primeira coisa que devemos atentar é a escala do desenho (o qual a atividade solicita que seja de 1/5), depois disso devemos atentar aos layers, no Autocad, as cores especificam a espessura da linha, logo, as linhas mais próximas são mais grossas e as mais distantes mais claras. Feito isso podemos dar início ao desenho: 
Para a vista frontal usamos as duas circunferências de dentro mais escuras, pois quando visualizamos a peça frontalmente estas estão mais próximas (logo, utilizamos a cor magenta), pra fazer o círculo clicamos na opção circle, onde os raios possuem respectivamente: 150mm, 250mm e 500mm, para as duas circunferências internas a cor adotada foi magenta e na circunferência externa a cor adotada foi yellow. 
Figura 2- Opção Circle no Autocad 
 
 Fonte: Autores 
Para a demonstração do corte foi utilizado uma linha tracejada na dor cyan, para realizar a linha tracejada no cad realiza-se o seguinte passo a passo: 
 
 
 
 
 Figura 3- Alterando a opção da linha para tracejada 
 
Fonte: Autores 
 Após alterar a opção bylayer, digitamos o comando “line” e traçamos a linha atravessando o meio das circunferências, e respectivamente desenhamos os triângulos apontando para o lado esquerdo (representando que a vista do corte é olhando para o lado esquerdo, como pede a atividade). Para o desenho do triângulo selecionamos a seguinte opção: 
 Figura4-OpçãoPolygon
 Fonte: Autores 
Digita o númerode arestas (no caso do triângulo são 3), especifica o ponto e clica enter. 
Na realização do corte, utilizou-se apenas o comando “line”, mudando penas as camadas (pois na mudança das cores mudam-se as espessuras das linhas). 
Após o desenho do corte inseriu-se a hachura, para tal clicamos no comando “hatch” 
 Figura 5- Comando hatch 
 
 Fonte: Autores 
Ao clicar na opção acima aparece a seguinte tela: 
 
 Figura 6- Configuração da hachura 
 
 Fonte: Autores 
 
Nesta tela modificamos o tipo da hachura, a escala da mesma e selecionamos onde queremos coloca-la. 
Utilizando os comandos acima como base também foi possível elaborar margem e o carimbo, durante a execução também foram utilizados alguns outros comndos, como rotate, move, offset, copy, scale e também as cotas lineares. No final o projeto ficou da seguinte forma: 
 Figura 7- Projeto Pronto 
 Fonte: Autores 
Obs:. O projeto em DWG to PDF encontra-se nos anexos. 
3.1 	PASSO 3 
 
Figura 8- Desenho da imagem referente ao cálculo da questão 
 
Fonte: Autores 
 
Vcasca= Ve – Vi  π(re )2.h – π (ri)2 .h π h (re2– ri2) π h (re – ri).(re – ri) 2 πh(re – ri). (re – ri)/2 
Vcasca= 2 πhṙΔr 
 
Obs:. re=raio externo; xi=ri= raio interno; ẋ=ṙ= (re+ri)/2; Δx= Δr= re – ri 
 
 
 
4.1 	PASSO 4 
 
Campo Magnético 
 
 
 
𝐵 = 4𝜋 𝑥10−7. 10000. 32 
𝐵 = 4𝜋 𝑥 10−7. 10 𝑥 103. 32 
𝐵 = 4𝜋. 10. 32 𝑥 103 . 10−7 
𝐵 = 4𝜋. 320 𝑥 10−4 
𝐵 = 1280𝜋 𝑥 10−4 𝑇 
 
Fluxo Magnético 
Φ = B . A . N 
Φ = 1280 π . 4500 .π . (0,025)2. 4500 
Φ = 1280 π . 4500 . 10−4 .6,25 X 10−4 
Φ = 1280 . π ² . 45 . 6,25 .10−4 . 10−2 
Φ = 3,55 Wb 
O fluxo magnético gerado sobre o indutor dentro do motor suficiente para permitir o movimento do elevador, dessa forma, não há necessidade de acrescentar mais espiras no indutor, pois o fluxo magnético gerado é o necessário. 
5.1 	PASSO 5 
“Assim como na dilatação superficial, este é um caso da dilatação linear que acontece em três dimensões, portanto tem dedução análoga à anterior. 
Consideremos um sólido cúbico de lados Lₒ que é aquecido uma temperatura ΔT de forma que este sofra um aumento em suas dimensões, mas como há dilatação em três dimensões o sólido continua com o mesmo formato, passando a ter lados L” 
(Secretaria de Desenvolvimento Social de Juiz de Fora, 2013). Como mostra a figura 
2. 
 
Figura 9-Exemplo de dilatação volumétrica 
 
 
 Fórmula para o cálculo de dilatação volumétrica 
 ΔV= Vₒ٠γ٠ ΔT 
Onde: ΔV= variação volumétrica; Y= coeficiente de dilatação volumétrica (corresponde a 3x o coef. de dilatação linear) e ΔT= Variação da temperatura. 
 
 No momento em que ocorre um impedimento à livre dilatação ou contração de um determinado corpo, surgem forças internas de tensão que podem fazer com que o mesmo se rompa ou deforme. Por tal motivo, há muitas situações do cotidiano onde a dilatação ou contração térmica é “facilitada” para evitar problemas posteriores. Como exemplo, podemos citar as ferrovias- São assentadas nas barras de trilho um espaço entre estas, permitindo assim a livre dilatação com a variação da temperatura, caso esta medida não seja tomada, os trilhos podem entortar devido a tensão ao qual são submetidos; Nas pontes, viadutos e grandes construções, utiliza-se como medida preventiva a junta de dilatação, estas evitam que as variações das dimensões ocorridas devido a mudanças de temperatura danifiquem a estrutura de concreto; Já nas canalizações muito longas, colocam-se em trechos canos formando curvas (cotovelos), com o objetivo de permitir a ocorrência da dilatação ou contração térmica sem danos no material. 
 
Dessa forma, sabendo que a fórmula para a resolução da atividade 5 é: 
ΔV= Vₒ٠γ٠ ΔT e que o Y (Coeficiente de dilatação volumétrica do ferro fundido) vale: 12°C-1, temos: 
ΔV= Vₒ٠γ٠ ΔT 
ΔV= 0,00010013826 x 12 x (50-23) 
ΔV= 0,0324m³ 
 3. CONCLUSÃO 
 
Trazendo como tema “Manutenção de um elevador”, o presente trabalho proporciona aos alunos uma aprendizagem interdisciplinar, envolvendo as disciplinas de: Princípios de Eletricidade e Magnetismo, Cálculo Diferencial Integral III, Desenho técnico, Física geral e experimental: Energia, Desenho auxiliado por computador, Seminário interdisciplinar IV. As disciplinas citadas acima, nos permitiu um embasamento técnico para a elaboração da presente atividade, conseguindo assim cumprir os objetivos estabelecidos que foram: Compreender e analisar conceitos da eletricidade e do magnetismo na visão conceitual, aplicando os conhecimentos em situações do cotidiano dentro do mercado de trabalho, Habilitar o aluno a desenvolver e interpretar desenhos, projeções e projetos mecânicos e arquitetônicos dentro dos padrões normativos, Conhecer programas de CAD- Computer Aided Design (Desenho auxiliado por computador) e suas ferramentas para a elaboração de projetos e Aplicar cálculo de volume, podemos afirmar que tais objetivos foram atingidos, além de nos permitir uma aproximação com o mercado de trabalho, fornecendo um visão sobre controle e qualidade de projeto, envolvendo desde os aspectos iniciais para elaboração do mesmo, como também dimensionamento e execução. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
CATAPAN, Márcio Fontana. Apostila de Desenho Técnico I, 2017. Curitiba- 
Universidade 	Federal 	do 	Paraná. 	Disponível 	em: http://www.exatas.ufpr.br/portal/degraf_marcio/wpcontent/uploads/sites/13/2014/09/Apostila-DT-Prof-Marcio-Catapan-1.pdf. 	Acesso em: Outubro de 2018. 
LURASSEK, Dimitri. Tecnologia BIM: Faça mais projetos, em menos tempo e com mais 	qualidade 	usando 	Revit, 	2017. 	Disponível 	em: https://www.vivadecora.com.br/pro/tecnologia/tecnologia-bim/. Acesso em: Outubro de 2018. 
LURASSEK, Dimitri. Saiba o que é AutoCad e porque arquitetos, designers e engenheiros usam o programa, 2017. Disponível em: https://www.vivadecora.com. br/pro/tecnologia/o-que-e-autocad/. Acesso em: Outubro de 2018. 
REIS, Cleber. O que é SolidWorks? Veja o que ele pode fazer!, 2017. Disponível em: https://www.plataformacad.com/o-que-e-solidworks/. Acesso em: outubro de 2018. 
SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL DE JUIZ DE FORA. Curso 
Preparatório para concursos: Física, 2013. Prefeitura de Juiz de Fora. Disponível em:https://www.pjf.mg.gov.br/secretarias/sds/cpc/modulos/pism2/2018/fisica/fisica.pd f. Acesso em: outubro de 2018. 
SOUZA, Valdir P. de. Gestão de Projetos de Autopeças, 2006. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Disponível em: http://www.mecanica-poliusp.org.br /05pesq cont/pdf/713.pdf. Acesso em: outubro de 2018. 
INSTITUTO DA QUALIDADE AUTOMOTIVA – Planejamento Avançado da 
Qualidade do Produto e Plano de Controle, IQA, 1994 – 1995. 
PMI PROGRAM MANAGEMENT INSTITUTE. Program Management Body of knowledge PMBOK®, Newtown Square, Pennsylvania, USA, Program Management 
Institute, 2004, 390 p. 
 
 
 
5. ANEXOS

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