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TRABALHO EM GRUPO - AMBIENTE NATURAL DO MUNICÍPIO DE MACEIÓ

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental
NOME DO ALUNO A
NOME DO ALUNO B
NOME DO ALUNO C
NOME DO ALUNO D
NOME DO ALUNO E
IMPACTOS AMBIENTAIS MAIS RELEVANTES NO: AMBIENTE NATURAL DO MUNICÍPIO DE MACEIÓ
Maceió/AL
2014
 
IMPACTOS AMBIENTAIS MAIS RELEVANTES NO: AMBIENTE NATURAL DO MUNICÍPIO DE MACEIÓ
Trabalho apresentado ao Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas: Ecologia, Biodiversidade e Áreas Protegidas; Legislação e Direito Ambiental; Ciências Ambientais; Metodologia Científica; Seminário Interdisciplinar. 
Professores: Luciana Andréia Pires; Tiago Garbin; Jossan Batistute, Cristina Célia Krawulski; Rodrigo Trigueiro; Wilson Sanches. 
	
Maceió/AL
2014
RESUMO
No Município de Maceió, a urbanização no contorno como está ocorrendo, é o maior problema ambiental que temos na atualidade, são exatamente os problemas urbanos que ocasionam grandes problemas ambientais. Compreender a apropriação e assimilação do procedimento de recurso ambiental, que ocorre na cidade de Maceió, na região e suas bacias hidrográficas, é possível catalogar um conjunto de problemas ambientais perfeitamente configurados, entre os quais vale a pena mencionar: o desenvolvimento descontrolado da área urbana de Maceió, a poluição das águas, principalmente por esgoto onde são encontrados grandes quantidades de resíduos domésticos e industriais, a presença de uma intensa atividade de cloro químico, abundância de pelo de cana que ao longo de sua bacia hidrográfica são fatores que procedem em uma circunstância crítica, quando colocados em frente à vulnerabilidade ambiental e importância sócio-econômico e cultural da região. A existência de alta poluição e de impactos ambientais em potenciais nas atividades na região, por si só justificam a necessidade de estudos, pesquisas e educação ambiental sistemática que irão fornecer informações e conhecimentos para o planejamento e desenvolvimento de mecanismos de gestão capazes de assegurar a sustentação e manutenção de modelos e padrões adequados de condições e qualidade ambiental e de uso múltiplo dos recursos hídricos da região.
Palavras-chave: urbanização, impactos ambientais, poluição, município de Maceió
SUMÁRIO
1. INTRUDUÇÃO...............................................................................................................5
 
2. IMPACTOS AMBIENTAIS MAIS RELEVANTES QUE AFETAM O AMBIENTE NATURAL NO MUNICÍPIO DE MACEIÓ..........................................................................6 
3. RELAÇÃO DE LEIS A SER EMPREGADAS PARA CONTROLAR E/OU ELIMINAR OS IMPACTOS AMBIENTAIS IDENTIFICADOS............................................8 
4. TECNOLOGIAS PREVISTAS NA LEGISLAÇÃO, EMPREGADAS PARA O CONTROLE E ELIMINAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS IDENTIFICADOS..........11
5. CONCLUSÃO..............................................................................................................12
REFERÊNCIAS...............................................................................................................13 
ANEXOS..........................................................................................................................14
�
1. INTRUDUÇÃO
Situada entre o mar e as lagoas de Mundaú e Manguaba, Maceió não é uma Metrópoles, mas como capital do Estado de Alagoas polariza os municípios vizinhos, que vivem sob sua influência. Sua imagem não se reduz de característicos sócios espaciais brasileiros, marcados por déficits e desigualdades históricas. O poder público, ao longo dos anos, apesar de algum esforço refletido no desenvolvimento de alguns instrumentos urbanos permitiu o crescimento da cidade informal e periférica, mesmo sem atingir e esboçar uma solução para os problemas urbano-ambientais que afetam os vários grupos sociais (MACEIÓ, 2004).
Podemos dizer sem medo que a urbanização, na forma como está acontecendo na cidade, é o maior problema ambiental que temos, eles são exatamente os problemas urbanos que originam os principais problemas ambientais. Mesmo com essa realidade, o crescimento da degradação do ambiente urbano reflete-se na segregação sócio espacial, nos ambientes construídos ilegalmente ou sem diretrizes e comprometida com a insuficiência de políticas públicas insatisfatórios. Em vez disso, a impressão que temos, muitas vezes é que Maceió está ficando para trás até de cidades menores e com menos riqueza de recursos naturais.
O objetivo deste trabalho não é para enumerar todos os problemas ambientais da cidade, mas vale a pena observar alguns para ter uma ideia da realidade em questão, particularmente aqueles com os problemas acima mencionados. Costuma-se dizer que poucos habitantes legais ou regulares da cidade têm ideia inadequada das ocupações dos vales e encostas de Maceió, que estão escondidos dos olhos dos menos atentos, o que torna difícil perceber as suas reais proporções. 
Essas ocupações, além de estar localizado em áreas ambientalmente frágeis, exerce pressão constante sobre os recursos naturais, que por sua vez são as principais atrações turísticas da cidade. Tomamos, como exemplo, a Lagoa Mundaú, integrante do CELMM (Complexo Estuarino Lagunar Mundaú-Manguaba), de encanto inquestionável e fundamental componente de integração entre a cidade e alguns municípios vizinhos (MACEIÓ, 2004). 
2. IMPACTOS AMBIENTAIS MAIS RELEVANTES QUE AFETAM O AMBIENTE NATURAL DO MUNICÍPIO DE MACEIÓ
Ao compreender a apropriação do processo de apelação ambiental, que ocorre na região do Município de Maceió e nas suas bacias hidrográficas, é possível relacionar um conjunto de problemas perfeitamente configurados ambientais, entre os quais vale a pena mencionar: poluição da água, especialmente por esgotos domésticos e resíduos industriais; contaminação do solo e águas subterrâneas; assoreamento acelerado dos rios, lagoas e canais, com deposição de sedimentos; queima, corte e aterro de manguezais; destruição progressiva de dunas e restingas; ocupação das encostas das bandejas; degradação dos recifes; redução de estoques e contaminação dos peixes; inadequada divisão de terrenos e edifícios impróprios para as bordas do mar e lagoa; isolamento de acesso às praias por empresas privadas; ocupação irregular de áreas marinhas; ocupação de áreas de risco (inundações, encostas, alta tensão e dutos); tráfego descontrolado de iates; e deterioração do patrimônio cultural (Secretaria Municipal de planejamento e Desenvolvimento- SEMPLA, 2013).
Os problemas de sedimentação e poluição por esgotos da ocupação ilegal de seus bancos estão entre os principais problemas da cidade de Maceió. Outro obstáculo é o complexo cloro químico, situada em local nobre da cidade, criando uma área de risco ambiental em seu ambiente, o que limita o desenvolvimento urbano na região. A faixa costeira, principal atração turística e local de maior valorização imobiliária da cidade também reflete os problemas ambientais.
Maceió está inserida no bioma de Mata atlântica, ainda é possível encontrar em pontos espalhados pela cidade espécies remanescentes da vegetação nativa da mata atlântica do estado. Vida que tenta resistir à ocupação desordenada do ser humano, essas árvores influencia nas condições climáticas da cidade. A importância dessas áreas nativas, no caso aqui de mata atlântica, é importantíssima na manutenção da cidade na seguinte forma: elas vão recarregar os lençóis freáticos, e os aquíferos, elas vão proteger o solo, vai também dar melhoria no clima, quanto mais áreas verdes existir numa cidade inclusive de plantas nativas essas plantas vão melhorar o clima do local.
 De acordo com instituto do meio ambiente de alagoas (IMA), a mataatlântica está presente em sessenta e dois municípios de Alagoas. Antes da colonização ocupava 17% do território, hoje ocupa menos de 5%. Esse tipo de vegetação se classifica como área de preservação permanente, mas o avanço da urbanização e a ação do homem têm sido uma ameaça à preservação do ecossistema, as pessoas estão invadindo essas áreas de Mata atlântica, desmatando e construindo casas que ocasionarão deslizamentos no futuro. De acordo com a lei de crime ambiental a punição para quem desmata varia de um a três anos de prisão ou multa, mas evitar esse tipo de crime é um desafio para o poder público, em uma aparente apatia da maior parte da população que ainda não despertaram para a importância de se discutir e buscar soluções para a conservação dos recursos naturais. 
2.1 COMPLEXO ESTAURINO-LAGUNAR MUNDAÚ-MANGUABA - CELMM
A região de Mundaú Manguaba em Alagoas cobre um dos sistemas estuarinos mais importantes do país e sofreu uma rápida degradação ambiental, com cerca de 260.000 habitantes que vivem em seus arredores. Os problemas de sedimentação e poluição por esgotos da ocupação ilegal de seus bancos estão entre os principais problemas da cidade de Maceió. Outro obstáculo é o complexo cloro químico, situada em local nobre da cidade, criando uma área de risco ambiental em seu ambiente, o que limita o desenvolvimento urbano na região. A faixa costeira, principal atração turística e local de maior valorização imobiliária da cidade também reflete os problemas ambientais. Apesar da beleza inquestionável, o saneamento insuficiente / inexistente afetando a região, bem como outras, como a especulação fundiária desenfreada e a apropriação dos espaços públicos por particulares (ANA, 2004).
A existência de alta poluição potenciais atividades na região, por si só, justificam a necessidade de estudos, pesquisas e educação ambiental sistemática que irá fornecer informações para o planejamento e desenvolvimento de mecanismos de gestão capazes de assegurar a manutenção dos padrões de qualidade adequada ambiental e o uso múltiplo de recursos naturais.
3. RELAÇÃO DE LEIS A SER EMPREGADAS PARA CONTROLAR E/OU ELIMINAR OS IMPACTOS AMBIENTAIS IDENTIFICADOS 
3.1 DO SANEAMENTO AMBIENTAL NO MUNICÍPIO DE MACEIÓ
Art. 68. Constituem prioridades para a implementação da gestão do saneamento ambiental no Município de Maceió:
I – implementação da Política Municipal de Saneamento Ambiental, de acordo com a lei municipal no 5.239, de 7 de novembro de 2002 e em consonância com as políticas estadual e federal de saneamento.
II – elaboração e implementação do Plano Diretor de Esgotamento Sanitário de Maceió considerando os municípios da Região Metropolitana;
III – definição do Plano Diretor de Drenagem Urbana com revisão das soluções previstas para o tabuleiro e para o aproveitamento de águas pluviais na recarga dos aquíferos de Maceió;
IV – implantação de um sistema de gerenciamento dos resíduos sólidos que adote uma gestão integrada e participativa, com a definição de um local adequado para destinação final, promovendo a recuperação ambiental da área degradada de Jacarecica, com a inserção social dos catadores de materiais recicláveis;
Art. 69. São diretrizes gerais para a gestão do saneamento ambiental no Município de
Maceió:
I – integração das políticas, programas e projetos de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos, drenagem pluvial, coleta e disposição final de resíduos sólidos;
II – integração nos programas e projetos da infraestrutura de saneamento básico, componentes de educação ambiental, de melhoria da fiscalização, do monitoramento e da manutenção das obras;
III – adequação das características tecnológicas e do dimensionamento da infraestrutura dos sistemas de saneamento básico às características do meio ambiente e às condições de ocupação do solo no Município;
IV – articulação dos órgãos responsáveis pelo planejamento e controle urbano com a concessionária de água e esgoto para integrar as diretrizes e medidas relativas ao uso do solo à capacidade de infraestrutura implantada e prevista para o Município;
V – articulação com municípios vizinhos para ações conjuntas de apoio na implantação ou adequação dos sistemas de saneamento básico;
VI – atendimento dos serviços de saneamento básico de acordo com a vulnerabilidade ambiental das áreas urbanas e da intensidade da ocupação, especialmente por população de baixa renda;
VII – apoio no cadastramento e mapeamento de equipamentos e serviços de infraestrutura de saneamento básico.
Art. 70. São diretrizes específicas para a gestão do sistema de abastecimento de água:
I – adoção de sistema misto de captação de água, incluindo sistemas superficiais e subterrâneos, equilibrando as ofertas e buscando a universalização do acesso ao uso da água;
II – implantação de cobrança diferenciada do serviço de abastecimento de água, de acordo com a faixa de renda dos segmentos da população, o consumo dos usuários e a qualidade da infraestrutura instalada;
III – apoio aos órgãos e entidades estaduais na fiscalização de operações irregulares de captação de água, superficiais ou de subsolo, e no cumprimento de medidas rígidas para controle de perfuração de poços por particulares;
IV – apoio ao controle, à institucionalização e ao monitoramento da abertura de poços profundos de captação para preservação da qualidade e quantidade da água subterrânea, através de parcerias com as empresas perfuradoras, e dos poços rasos, por convênios com a concessionária;
V – conscientização da população para a necessidade de diminuir o consumo e racionalizar o uso de água, através de campanhas de educação e ações técnicas específicas.
Art. 71. São diretrizes específicas para a gestão do sistema de esgotamento sanitário:
I – universalização da rede coletora de esgoto;
II – prioridade do atendimento às áreas de vulnerabilidade ambiental e de alta densidade populacional;
III – utilização de recursos dos instrumentos urbanísticos para a melhoria do sistema de esgotamento sanitário (SEMPLA, MACEIO/AL, 2006).
Art. 72. São diretrizes específicas para a gestão do sistema de drenagem urbana:
I – adequação do sistema de drenagem urbana com a ampliação e recuperação das galerias de águas pluviais existentes;
II – articulação entre órgãos municipais e entidades comunitárias para implementação de um programa de prevenção à obstrução das galerias de águas pluviais, através da educação ambiental;
III – ampliação do conhecimento das condições de drenagem com a identificação e mapeamento das principais áreas de recarga de aquíferos de Maceió.
Art. 73. São diretrizes específicas para a gestão dos resíduos sólidos:
I – conscientização da população para a necessidade de minimizar a produção dos resíduos sólidos;
II – ampliação e fortalecimento das ações para coleta seletiva na Cidade.
III – incentivo à formação de cooperativas de catadores de materiais recicláveis.
Art. 74. Deverão ser contempladas na legislação urbanística as seguintes medidas relativas ao saneamento básico:
I – implantação de faixas sanitárias com arborização nas vias de fundo de vales;
II – reservas de áreas para implantação de sistemas de tratamento de esgotos em regiões não servidas por rede coletora em novos empreendimentos;
III – exigência de sistemas alternativos de tratamento de esgotos para novos empreendimentos nas áreas não servidas por rede coletora e de acordo com a densidade populacional prevista;
IV – exigências quanto à permeabilidade do solo, compatíveis com as necessidades de absorção das águas pluviais, especialmente para empreendimentos de grande porte e nas áreas alagáveis da Cidade;
V – preservação das áreas de recarga de aquíferos, restringindo o uso e a ocupação urbana.
Art. 75. A ocupação urbana no Município deverá ser norteada pelo Sistema de
Saneamento Básico de Maceió de acordo com as diretrizes desta Lei (SEMPLA, MACEIO/AL, 2006).
4. TECNOLOGIAS PREVISTAS NA LEGISLAÇÃO, EMPREGADAS PARA OCONTROLE E ELIMINAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS IDENTIFICADOS
Desde os anos 70, o crescimento da consciência ecológica e do movimento ambientalista vem imprimindo uma nova dinâmica social aos riscos tecnológicos ambientais. Essa mobilização social em torno desses riscos tem sido responsável, em boa parte, pelo esforço da comunidade científica no desenvolvimento teórico e aplicação de novas metodologias para estimar e avaliar os riscos de maneira quantitativa e probabilística (RENN, 1985). 
As experiências institucionais e acadêmicas revelam uma tendência à ampliação espacial, ecológica e social, tanto dos efeitos como da percepção pública dos riscos decorrentes dos processos produtivos, em particular envolvendo questões como os desastres industriais, à degradação dos ecossistemas e os problemas de saúde das populações circunvizinhas aos sítios industriais. Diante deste contexto, surge uma demanda social por mecanismos que controlem os impactos ambientais das ações humanas em geral, e em particular dos empreendimentos industriais, por serem estes de grande escala. Pode-se destacar como principal resultado deste processo a necessidade de obtenção de licença de um órgão ambiental. 
A auditoria ambiental surgiu nos Estados Unidos no final da década de 70, com o objetivo principal de verificar o cumprimento da legislação. Inicialmente as empresas consideravam a auditoria ambiental como um meio de minimizar os custos envolvidos com reparos, reorganizações, saúde e reivindicações. 
Na Bahia, a Lei Estadual N° 7.799/2001 foi publicada no Diário Oficial do Estado em 08/02/2001, instituindo a Política Estadual de Administração dos Recursos Ambientais. A Avaliação de Impacto Ambiental – AIA é tratada no Capítulo I, seção VII. A presente lei atribui aos empreendedores á obrigatoriedade da AIA para todas as atividades que apresente potencial ou efetivo impacto ambiental: “Art. 35º - A avaliação de impacto ambiental dos planos, programas, projetos e políticas públicas setoriais, bem como a realização de Audiências Públicas para sua discussão far-se-ão na forma do disposto nas normas regulamentares desta Lei” (TECLIM, 2007).
5. CONCLUSÃO
O município de Maceió reflete a realidade do Estado de Alagoas, que possui o segundo menor IDH do país (IPEA) e péssima distribuição de renda. Além disto, existe a forte herança do “coronelismo”, onde o “senhor de engenho” mandava e a população obedecia. Tal “herança” pode ser observada até hoje em vários movimentos populares que não possuem representatividade legítima, estando muitas vezes ligados a políticos. Estas particularidades refletem-se em restrições para uma população participativa, capaz de sugerir mecanismos de autorregulação mesclados com a regulação pelo poder público. Sendo assim, qualquer reordenamento precisa partir da priorização do esclarecimento através da educação sem que haja um comprometimento da sociodiversidade. 
Concluímos este trabalho despontando que é preciso muito trabalho e sobre tudo uma conscientização por parte da população que possa contribuir para a preservação do meio ambiente, mas também um maior comprometimento das autoridades governamentais, estes últimos em especial para que eles possam investir mais recursos financeiros na urbanização pública no município de Maceió, igualmente é importante cobrar do governo ações que combatam o aniquilamento de mananciais, a poluição de rios e o desperdício de todo o tipo. Preocupar-se com o meio ambiente é uma obrigação e também um desafio para todos. Esta é uma preocupação que a cada dia ganha novas adjacências e que estabelece providências sérias e rápidas.
REFERÊNCIAS 
ANA. GOV. Complexo Estaurino Lagunar Mundaú-Manguaba – CELMM. Acesso em 12/05/2014. Disponível em: 
<http://www2.ana.gov.br/Paginas/servicos/planejamento/planoderecursos/. aspx>.
CONNEPI. IFAL. Observações das Ações Antrópicas e seus Impactos Ambientais Negativos no Parque Municipal de Maceió. 2004. Acesso em: 08/05/2014. Disponível em:<http://connepi.ifal.edu.br/ocs/anais/conteudo/anais/files/conferences/1/schedConfs/1/papers/445/public/445-4778-1-PB.pdf>.
MACEIÓ. Plano de Manejo em Projeto do Parque Municipal de Maceió – PqMM. Secretaria Municipal de Proteção ao Meio Ambiente - SEMPMA. Maceió, 2004. 
SEMPLA. MACEIO. AL. Acesso em: 12/05/2014. Disponível em: <http://sempla.maceio.al.gov.br/sempla/dpu/PLANO%20DIRETOR_MAPAS%20A3/PLANO%20DIRETOR%202006_AT3.pdf>.
TECLIM. UFBA. Ganhos na Prevenção de Impactos Ambientais pela 
Aplicação da Técnica de Análise de Riscos Denominada HAZOP. Acesso em: 10/05/2014. Disponível em: 
<http://www.teclim.ufba.br/site/material_online/monografias/mono_eduardo_barata.pdf>.
ANEXOS
 Fonte: SMPD.
Fig. 01 – Ocupação irregular às margens da Lagoa Mundaú.
Fonte: SMPD.
Fig. 02 – Ocupação irregular às margens da Lagoa Mundaú.
Fonte: CONNEPI. IFAL
Fig. 3 - Lixo no Riacho do Silva na Trilha da Aventura

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