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INTRODUÇÃO
O termo logística vem do francês logistique que em uma de suas definições significa “a parte da guerra que trata do planejamento e da realização de: projeto e desenvolvimento, obtenção, armazenamento, transporte, distribuição, reparação, manutenção, evacuação de material (para fins operativos ou administrativos)”. Além dessas definições, existem outras que de forma distinta remetem às mesmas conclusões de que, basicamente, logística significa em linhas gerais o processo de gerenciamento estratégico desde a aquisição do insumo ou produto, sua movimentação e controle, até a entrega aos consumidores ou clientes, com maximização de resultados e a custos reduzidos. A logística é uma das atividades que mais influencia na gestão dos negócios de organizações, independentemente do tipo ou tamanho da mesma. O que se percebe, no entanto, é que por desconhecimento ou falta de planejamento, principalmente os pequenos e médios empresários, não utilizam devidamente essa ferramenta. Neste artigo mostramos que a logística empresarial trata de como a gestão pode ser otimizada em termos de rentabilidade dos serviços de captação e distribuição dos fornecedores para os clientes e consumidores, através da junção de quatro atividades básicas que são: aquisição, movimentação, armazenagem e entrega de produtos.
Manter uma estrutura logística completa que atende todas as necessidades da sua empresa não é simples muito menos barato. deve garantir boas condições para estoque dos produtos e materiais, além de ter um espaço inteligente que otimize as operações de manuseio, preparo e despacho para transporte. E não basta comprar ou construir um empreendimento conforme as necessidades atuais do seu negócio. É importante considerar as projeções futuras, mas fique atento as operações intralogística e de distribuição. Não é novidade para ninguém que todas empresas, independentemente do setor buscam a redução de desperdícios e a melhoria na eficiência. Com base nisso o controle de estoque e armazenagem passa a ser essencial, se tomarmos como exemplo uma empresa varejista ou distribuidora percebemos que um controle efetivo dessas operações é essencial para manter competitividade no mercado e reduzir custos.
Análise bibliográfica sobre a gestão eficiente dos estoques
A implantação de uma política de estoques resulta diretamente na fluidez das atividades da empresa por meio de planejamentos concisos para a utilização de seus recursos. O estoque é o principal instrumento que dá seguimento às tarefas da empresa e ele precisa ser dimensionado conforme os padrões adotados para que os setores sejam bem atendidos. Saber o que e quando a empresa tem que comprar para saber o que, quanto e quando deverá produzir, para assegurar o atendimento e a reposição da forma mais enxuta possível, sem a geração de prejuízos, são os pontos cruciais e pertinentes a uma política de estoques eficiente e desejada por qualquer empresa que perceba seu estoque como seu maior bem – juntamente com seus clientes. Tudo isso com absoluto controle dos custos e conhecendo sua movimentação.
Para a definição de uma política de estoques adequada e eficiente, o objetivo sempre será o menor estoque possível com o maior nível de atendimento aos clientes, internos e externos. Para isso, ao planejar, se faz necessário responder a quatro perguntas:
– Quantos e quais são os itens considerados estratégicos para a operação?
– Qual é a relação de demanda do item (estoque – produção – vendas)?
– Qual é a quantidade necessária e quanto tempo para a reposição?
– Quais são os fornecedores e quais são as alternativas?
O segundo passo está ligado aos métodos para aquisição e armazenagem, aos controles e à manutenção do estoque acerca de sua movimentação – e sempre buscando a movimentação, pois estoque parado é sinal de que algo está errado.
Conhecer bem os tipos de estoque é essencial para que as empresas possam manter a eficiência dessa operação logística e trabalhar por meio da antecipação de demandas, o que previne perdas, reduz custos e aumenta a produtividade.
1. ESTOQUE DE ANTECIPAÇÃO
Também chamado de estoque sazonal, esse tipo de estoque é utilizado pelas empresas quando elas se veem diante de uma previsão de alta demanda, que exige produção elevada e prontidão na entrega.
É o que acontece, por exemplo, durante a Black Friday ou em épocas como o Natal, a Páscoa ou as grandes liquidações nas mudanças de estação.
Nesse caso, a produção ou a aquisição dos itens é elevada com a intenção de garantir o pronto atendimento do volume total de pedidos, suprindo a necessidade dos consumidores e aproveitando todas as oportunidades de negócio.
O estoque de antecipação também é uma estratégia a ser pensada quando os gestores percebem a possibilidade de problemas com o fornecimento dos itens, o que pode prejudicar o atendimento dos pedidos.
2. ESTOQUE DE CICLO
Esse é o tipo de estoque mais adequado para as empresas que possuem uma intensa rotatividade de produtos e precisam garantir a otimização dos níveis de estoque a partir de demandas diferentes e constantes.
Ainda que a produção dos vários itens não seja simultânea, é preciso manter todas as mercadorias sempre à disposição do consumidor. Isso exige a movimentação constante do estoque, por meio de códigos específicos que facilitem o monitoramento dos produtos e a definição de limites mínimos e máximos para cada um deles.
Dessa forma, a empresa pode manter o volume de vendas em alta e, ao mesmo tempo, evitar perdas em caso de mudanças na demanda do mercado.
3. DROPSHIPPING
Diante do crescimento do e-commerce e da consolidação de outras tendências do mercado atual, a gestão logística deve ser capaz de responder rapidamente às mudanças nos métodos de varejo e nas relações de consumo.
Nessa realidade, o dropshipping é tanto um modelo de varejo quanto um tipo de estoque, no qual o consumidor faz uma compra em uma loja virtual, que encaminha o pedido para o fornecedor e esse, por sua vez, envia o produto em nome da loja na qual foi feita a compra.
Aqui, é fundamental contar com bons parceiros de negócio, entre transportadoras e centros de armazenagem, capazes de atender prontamente às demandas e de fazer as entregas sempre dentro do prazo.
4. ESTOQUE DE PROTEÇÃO
Conhecido também como estoque isolador, esse é um dos tipos de estoque mais utilizados pelas empresas do varejo, principalmente em setores mais robustos como o automobilístico ou o alimentício.
Como o próprio nome diz, o objetivo é proteger as operações de venda e promover a disponibilidade dos produtos mesmo diante de situações desfavoráveis para a gestão de estoque, como altas de preço ou greve de fornecedores.
O estoque de proteção também ajuda as empresas a manter a atividade diante de elevações súbitas na demanda do mercado, garantindo a satisfação dos clientes.
5. ESTOQUE DE CANAL
O tempo que os produtos ou insumos passam nos caminhões e demais veículos responsáveis pelo transporte de cargas também deve ser considerado nas operações de gestão de estoque.
Por isso, o estoque de canal é um tipo intermediário de estoque, referente ao trânsito das mercadorias entre sua origem e seu destino final, também chamado, por essa razão, de estoque em trânsito.
O controle sobre os itens em trânsito é igualmente necessário, sobretudo no que diz respeito às operações de monitoramento de carga, as quais são amplamente favorecidas pelo emprego qualificado da tecnologia na atualidade.
6. ESTOQUE INATIVO
No varejo, o estoque inativo é composto por mercadorias que não tiveram um bom desempenho de vendas, tornando-se obsoletas e esquecidas pelos clientes.
Nesses casos, os gestores devem colocar em prática as melhores técnicas de negociação e fazer valer o bom relacionamento com os fornecedores, para conseguir trocar os itens parados por outros, de maior saída.
Outra alternativa válida é aguardar os períodos de saldão e realizar promoções que ofereçam esses itens por um preço mais atrativo, ainda que eles façam parte de combos promocionais,ao lado de produtos mais procurados.
7. ESTOQUE MÁXIMO
O estoque máximo trabalha sempre na perspectiva da quantidade máxima de produtos disponíveis no estoque durante um período de tempo previamente determinado. O seu cálculo considera o limite mais alto para aquisição de mercadorias, seja devido ao espaço para armazenamento disponível, seja por determinação do setor financeiro da empresa.
Ao adquirir uma quantidade elevada de itens de uma só vez, as empresas podem negociar preços melhores por cada mercadoria, assim como facilidades no pagamento, o que favorece a economia de recursos.
Chegando ao final do nosso artigo, fica claro que conhecer bem os tipos de estoque tornou-se uma exigência do mercado atual, que permite otimizar as práticas da sua empresa e alcançar os melhores resultados junto a clientes e fornecedores.
A rotatividade do estoque é usualmente empregada para indicar a velocidade do giro de capital e verificar se o estoque está dentro de limites aceitáveis. A rentabilidade de uma empresa é significativamente influenciada pela qualidade do controle de estoques, uma vez que este absorve o capital que poderia ser investido de outras maneiras. Desse modo, o aumento de rotatividade do estoque possibilita a liberação de ativo e reduz o custo de manutenção de armazenamento dos produtos.
Mas todo estoque implica em custos que devem sempre ser considerados na hora em que ão feitas estimativas de estoque máximo e mínimo. Então preste bastante atenção nos custos associados ao controle de estoque:
Custos de manutenção: incluem o custo de oportunidade do capital, os custos associados aos impostos e seguros, os custos de armazenagem física, e, finalmente, os custos associados ao risco de manter o estoque, ou seja, custos de perdas por deterioração, obsolescência, dano e furto.
Custos de pedido: custos associados ao processo de aquisição dos itens de reposição do estoque (custo do processamento dos pedidos, custo do envio dos produtos, custo de preparação da produção ou do manuseio para atender o lote solicitado, custo incorrido nas operações de recebimento).
Custos do produto: preço do item obtido de uma fonte externa quando sua reposição é necessária.
Custos de falta de estoques: ocorrem quando há demanda por itens em falta no estoque e podem ser classificados em dois tipos: custos de vendas perdidas e custos de atrasos. O custo de venda perdida pode ser estimado como o lucro perdido na venda (no caso dos produtos acabados, é a margem de contribuição de cada venda perdida por indisponibilidade do produto) somado a qualquer perda de lucro futuro pela imagem prejudicada da empresa; já o custo de atraso resulta em gastos diretos para a empresa e também podem afetar a imagem da empresa. Por outro lado, no caso de insumos, o custo da falta deve ser mensurado em função do impacto que a indisponibilidade causa para a empresa. Isto pode ser estimado pelas paradas de produção devido à falta de insumos.
Pesquisa teórica sobre Armazenagem
Armazenagem Armazenagem é a atividade que diz respeito a ordenação do estoque para um melhor controle e rapidez na distribuição, garantindo uma integração entre a cadeia de suprimentos, a movimentação de materiais e a distribuição física. A armazenagem é constituída por um conjunto de funções de recepção, descarga, carregamento, arrumação e conservação de matérias-primas, produtos acabados ou semiacabados. Uma vez que o processo de armazenagem envolve mercadorias, todos os envolvidos na gestão do armazém devem ficar atentos a organização, a separação das mercadorias deve ser uma tarefa bem administrada para facilitar a localização das mesmas, ganhando mais rapidez no processo e agregando valor (DIAS, 2012)
Estoques De acordo com Ballou (2009), estoques são pilhas de matérias-primas, insumos, componentes, produtos em processo e produtos acabados que aparecem em numerosos pontos por todos os canais logísticos e de produção da empresa. Já Borges et.al. (2010) expõe que estoques são quaisquer quantidades de bens físicos que sejam conservados, de forma produtiva, por algum intervalo de tempo; constituem estoques tanto os produtos acabados que aguardam venda ou despacho quanto matérias-primas e componentes que aguardam utilização na produção. Assim, o estoque não é apenas os produtos que estão armazenados nos depósitos, mas também, deve-se levar em consideração os produtos expostos nas prateleiras em exposição ao consumidor.
A embalagem se tornou item fundamental da vida de qualquer pessoa e principalmente das atividades de qualquer empresa.
Para a logística, a embalagem é item de fundamental importância, possui relacionamento em todas as áreas, e é essencial para atingir o objetivo logístico de disponibilizar as mercadorias no tempo certo, nas condições adequadas ao menor custo possível.
Quanto à classificação, a mais referenciada é a que classifica de acordo com as funções em primária, secundária, terciária, quartenária e de quinto nível.
• a) Primária: é a embalagem que está em contato com o produto, que o contém. Exemplo: vidro de pepino, caixa de leite, lata de leite condensado.
• b) Secundária: é aquele que protege a embalagem primária. Exemplo: o fundo de papelão, com unidades de caixa de leite envolvidas num plástico. É geralmente a unidade de venda no varejo.
• c) Terciária: São as caixas, de madeira, papelão, plástico.
• d) Quaternária: São embalagens que facilitam a movimentação e a armazenagem, qualquer tipo de contenedor. Exemplo: Contêiner
• e) Embalagem de Quinto nível: é a embalagem conteinerizada, ou embalagens especiais para envio a longa distância.
A unitização consiste na operação de união de mercadorias de peso, tamanho e formato distinto em cargas de volumes unitários, possibilitando uma racionalização do espaço útil e maior agilidade e segurança em processos de desembarque e embarque. As cargas unitárias devem possuir o maior tamanho possível, desde que este tamanho seja compatível com os equipamentos de movimentação.
Os tipos mais comuns de unitização de cargas são as seguintes:
· Cargas paletizadas
· Cargas pré-lingadas
· Contêineres
Armazém alfandegado (Bonded Warehousing) consiste em um tipo de armazém na qual as empresas colocam os produtos sem a necessidade de pagar taxas ou tarifas aduaneiras. Local reservado para armazenagem e custódia de mercadorias importadas que estão sujeitas as taxas ou tarifas alfandegárias: até que elas sejam quitadas os produtos devem ficar retidos ou ser devolvidos para o país de origem. Este armazém deve ter aprovação do governo e estar sob leis e garantias de funcionamento.
Revisão bibliográfica sobre processos de exportação
A atividade exportadora é essencial para o desenvolvimento econômico de um país. Através da exportação, há entrada de divisas na nação, possibilitando o pagamento das dívidas contraídas. Nesse sentido, Vazquez (2007, p. 177) mostra que “o ponto de vista da economia nacional, o principal motivo para exportar é obter recursos para pagamento das importações necessárias a sua vida econômica”. Outra razão benéfica da exportação, também de extrema importância para o país, é geração e criação de novos empregos. (SOUZA, 2003, p. 132).
O Plano Nacional de Exportação (PNE) visa estimular o crescimento econômico, a agregação de valor, a diversificação e a intensidade tecnológica das exportações brasileiras. Esta expansão se soma às iniciativas governamentais de ampliação de investimentos em infraestrutura, focada no modelo de concessões, de melhorias nos regulamentos tributários, de desburocratização e simplificação. 
O Plano busca o fortalecimento do papel exportador das pequenas e médias empresas para a diversificação da pauta do comércio exterior brasileiro. Promovendo simultaneamente um apoio sólido à todos os setores da economia que buscam sua internacionalização via exportação de produtos industrializados, produtos básicos e serviços. 
Em sua base, o PNE tem por objetivo implementar ferramentas que tornem o mercado brasileiro maiscompetitivo nas exportações, valendo-se de instrumentos como desonerações tributárias, facilitando os processos logísticos com a modernização da aduana e oferecendo subsídios às empresas que desejam exportar. 
O Plano define-se por cinco pilares estratégicos de atuação:
Promoção Comercial: Apoio às vendas de bens e serviços brasileiros ao exterior com vistas à abertura, consolidação, manutenção e recuperação de mercados tradicionais e emergentes; 
Acesso a Novos Mercados: Ampliar o acesso brasileiro aos mercados de nossos parceiros comerciais em todo o mundo, a partir de interesses ativos do Brasil, através de iniciativas como negociações comerciais, acordos de investimentos, apoio a internacionalização das empresas, superação de barreiras às exportações brasileiras entre outros; 
Facilitação de Comércio: O governo brasileiro trabalhará para consolidar, simplificar, racionalizar e aperfeiçoar a legislação e os processos administrativos e aduaneiros de comércio exterior, com reflexos positivos para a atividade exportadora brasileira, implementando um portal único de comércio exterior, acordo de facilitação de Comércio da OMC e transparência e acesso às normas de comércio exterior; 
Aplicação de Benefícios Tributários: O Governo buscará simplificar, racionalizar e aprimorar o sistema tributário relacionado ao comércio exterior, inclusive por meio da desoneração de tributos e da redução da acumulação de créditos tributários, com o objetivo de estimular a produção e as exportações brasileiras, em especial de bens de maior valor agregado.
Financiamento e Garantia às Exportações: Financiamento às exportações com custos competitivos em relação aos praticados no mercado internacional, aprimorar e ampliar as coberturas ofertadas pelo sistema de garantia à exportação.
A exportação direta consiste na operação em que o produto exportado é faturado pelo próprio produtor ao importador. Este tipo de operação exige da empresa o conhecimento do processo de exportação em toda a sua extensão. Cabe assinalar que a utilização de um agente comercial pela empresa produtora/exportadora não deixa de caracterizar a operação como exportação direta. Nesta modalidade, o produto exportado é isento do IPI, e não ocorre a incidência do ICMS. Beneficia-se também dos créditos fiscais incidentes sobre os insumos utilizados no processo produtivo. No caso do ICMS, é recomendável consultar as autoridades fazendárias estaduais, sobretudo quando houver créditos a receber e insumos adquiridos em outros Estados.
A exportação indireta é realizada por intermédio de empresas estabelecidas no Brasil, que adquirem produtos para exportá-los. Estas empresas podem ser:
trading companies (a venda da mercadoria pela empresa produtora para uma trading que atua no mercado interno é equiparada a uma operação de exportação, em termos fiscais); empresas comerciais exclusivamente exportadoras; empresa comercial que opera no mercado interno e externo; outro estabelecimento da empresa produtora - neste caso a venda a este tipo de empresa é considerada equivalente a uma exportação direta, assegurando os mesmos benefícios fiscais – IPI e ICMS; e consórcios de exportadores.
Apesar de bem sucedidos em vários países, os consórcios de exportação ainda são pouco utilizados no Brasil. Trata-se de associações de empresas, juridicamente constituídas, que conjugam esforços e/ou estabelecem uma divisão interna de trabalho, com vistas à redução de custos, aumento da oferta de produtos destinados ao mercado externo e ampliação das exportações. Os consórcios podem ser formados por empresas que ofereçam produtos complementares ou mesmo concorrentes.
Modais
Os modais de transporte apresentam vantagens e desvantagens, em decorrência de fatores como a segurança e rapidez no atendimento às demandas do comprador, o custo do frete em relação ao valor da mercadoria, o tipo e a natureza da mercadoria e vários outros fatores. Deve-se, portanto, avaliar as vantagens e desvantagens dos modais, para determinar qual o modal que trará o melhor custo/benefício para o transporte da mercadoria desejada.
O transporte rodoviário ainda é o mais utilizado pelas empresas no Brasil. Os principais motivos para isso são a possibilidade de criar rotas flexíveis, viabilidade para diversos tipos de cargas — desde grãos até itens de alto valor agregado —, prazos razoáveis e preços competitivos.
PRINCIPAIS VANTAGENS
Além das que foram citadas acima, é possível contar com outras vantagens, como:
grande acessibilidade (já que consegue chegar a diversos lugares, mesmo os mais afastados);
facilidade e agilidade para contratar o serviço;
pouca burocracia na hora de emitir a documentação necessária;
comparado a outros modais, o rodoviário é o que mais recebe investimentos do Governo.
PRINCIPAIS DESVANTAGENS
Assim como essa opção apresenta algumas vantagens, ela também tem alguns pontos fracos que comprometem a eficiência e a obtenção de resultados ainda mais satisfatórios. Entre eles, estão:
custo de frete elevado (em decorrência do preço do combustível e do pagamento de pedágios);
capacidade de carga limitada;
risco elevado (de acidentes, furtos e roubos nas estradas, por exemplo).
Modal Ferroviário
O ferroviário é uma excelente opção para empresas que precisam enviar grandes volumes de cargas para um destino fixo e que envolvem trajetos de longas distâncias. Está entre os modais que têm custos mais baixos.
É mais utilizado para o transporte de commodities, como produtos siderúrgicos e agrícolas, derivados do petróleo e minério de ferro — que podem ser levados em grande escala.
PRINCIPAIS VANTAGENS
baixo custo, em decorrência da incidência menor de taxas e dos combustíveis mais baratos;
mais segurança no transporte de cargas;
menor risco de acidentes.
PRINCIPAIS DESVANTAGENS
Apesar das vantagens que se mostram bem atraentes, o transporte ferroviário apresenta algumas limitações — que muitas vezes impedem as empresas de optarem por essa modalidade. Entre os principais pontos fracos, podemos citar; inflexibilidade, decorrente das rotas fixas; geralmente depende de outro modal (como o rodoviário) para finalizar o transporte; necessidade de transbordos (aumentando o manuseio e o risco de avarias nas cargas); falta de investimentos por parte do Governo.
O Transporte Marítimo é uma das modalidades dos transportes aquáticos (ou aquaviários) que ocorrem nos mares e oceanos por meio de embarcações (barcos, navios, caravelas, transatlânticos), sendo muito utilizado para o transporte de pessoas e cargas a curtas e longas distâncias.
De acordo com o itinerário realizado, o transporte marítimo pode ser:
Cabotagem: Também chamado de “Transporte Costeiro”, esse tipo de transporte é doméstico, posto que é realizado somente entre os portos do território nacional.
Internacional: Também chamado de “Transporte de Longo Percurso”, o nome já indica que a distância é maior, sendo esse transporte realizado entre portos nacionais e internacionais.
CONSIDERAÇÃO FINAL
A partir das grandes guerras mundiais até os tempos atuais fica evidente a necessidade
do gerenciamento da cadeia logística independentemente do seguimento, seja ele
industrial ou comercial e de serviços. A competitividade atual está vinculada a um bom
sistema de gerenciamento que consiga absorver todas as informações de uma empresa
desde o fornecedor até o cliente final, inclusive o serviço de pós venda, pois podemos
incorporar a este estudo a logística reversa que muitas vezes, por serem tratados como
anomalias, ocasionam prejuízos que acumulados a um determinado período de tempo
podem trazer serias consequências na gestão de uma empresa. Assim, não podemos
esquecer que a cumplicidade entre todos os componentes de uma cadeia de suprimentos
como antes mencionado, desde o fornecedor até o cliente final, devem ser trabalhados
com clareza e de forma concomitante em busca de melhores preços e a estes devem
estar entrelaçados, não só esta cumplicidade, como também a redução dos gastos de
formaconstante e aprimoramento de todos os integrantes desta cadeia, para que uma
empresa se fortaleça constantemente, pois nos dias atuais em função de uma
competitividade constante sobreviverá os bons gestores, com ótimos sistemas, excelente
equipe envolvida nesta cadeia logística e grandes parcerias, em que todos trabalhem
com o mesmo objetivo. E o principal deles é a sobrevivência.
REFERÊNCIAS
CATELLI, Armando (Coordenador). Controladoria: uma abordagem da gestão econômica -
GECON. FIPECAFI. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2001.
CORONADO, Osmar. Controladoria no atacado e no varejo: logística integrada e modelo de
gestão sob a óptica da gestão econômica logisticon. São Paulo: Atlas, 2001.
DIAS, Marco Aurélio P. Administração de materiais: uma abordagem holística. 4ª ed. São
Paulo: Atlas,1993.
FERRAES NETO e KÜEHNE JÚNIOR . Suplemento de Logística. Revista FAE, 2000.
SCHIER, Carlos Ubiratan da Costa. Controladoria como instrumento de gestão. Curitiba. Juruá.
2010.
SCHIER, Carlos Ubiratan da Costa. Gestão de Custos. Curitiba. IBPEX.2011.

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