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Glicogênio - O que é? Estrutura compacta de glicose, encontrada no fígado e nos músculos esqueléticos. - Vantagens: seu armazenamento facilita a mobilização, solubilidade e osmolaridade¹. ¹ Como é muito compacto, a concentração da glicose na célula fica pequena, evitando problemas osmóticos. - Importância: a síntese e a degradação do glicogênio promovem a regulação do nível de glicose no sangue e fornecem uma reserva de glicose para atividade muscular persistente. Glicogenólise (degradação do glicogênio) A enzima glicogênio fosforilase permite a entrada de um fosfato no carbono 1 (redutor) quebrando a ligação de uma molécula de glicose do glicogênio, formando glicose 1-fosfato e (n-1) resíduos de glicose. A fosforilase catalisa a remoção sequencial de radicais de glicose da extremidade não redutora da molécula de glicogênio. Quando a fosforilase atinge um terminal a quatro “glicoses” de distância de um ponto de ramificação, não realiza mais a clivagem. Para que o processo prossiga, uma transferase promove a transferência de três glicoses de uma ramificação da molécula de glicogênio para outra. A transferência promove exposição da glicose que sobrou à ação de uma enzima desramificadora (alfa – 1,6 – glicosidase) que hidrolisa a ligação glicosídica. OBS: Para as células musculares, esse processo é vantajoso visto que a glicose 1-fosfato está na forma ionizada e não pode difundir-se para fora da célula, ao contrário da glicose. OBS: Para evitar que a água hidrolise a molécula, o piridoxal fosfato se liga a lisina no centro ativo da glicogênio fosforilase, permitindo a ligação da glicose no centro ativo – e, consequentemente, facilitando a fosforólise (retirada do fosfato). Células Musculares: A glicose 1-fosfato sofre processo de isomerização pela fosfoglicomutase, transformando-se em glicose 6-fosfato, entrando na via glicolítica. Células Hepáticas: O fígado é responsável por manter um nível constante de glicose no sangue, assim, ele libera glicose para a circulação sanguínea durante atividade muscular e no intervalo entra as refeições. A glicose 1-fosfato não se difunde para fora da célula tão facilmente como a glicose e, para isso, o fígado possui uma enzima (glicose 6-fosfatase) que promove a hidrólise da glicose 6-fosfato, retirando seu grupamento fosfato, e permitindo que a glicose se difunda para o meio extracelular. O transportador GLUT 2 permitirá a saída da glicose no sangue, regulando a glicose no organismo. Esse processo ocorre no retículo endoplasmático rugoso para evitar um ciclo fútil. Ciclo de Cori: O glicogênio é quebrado no músculo, gera ATP e lactato. O lactato alcança a corrente sanguínea e vai para o fígado, consumindo ATP para produzir a glicose que volta para a circulação. Depois, essa glicose será transformada em glicogênio (gliconeogênese).
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