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LIZ LANNE VARGAS LAMPE RA: 002202003694 RESUMO - GLICOGÊNIO E GLICONEOGÊNESE A molécula de glicose precisa ser fosforilada para impedir sua saída da célula; Glicose- monossacarídeo de carboidrato -veio a maioria da alimentação; A via anaeróbia ocorre em todas as células em que não se tem mitocôndria, pois é preciso reoxidar as enzimas; A partir da união de moléculas de glicose, temos a formação do glicogênio, que é a nossa reserva de carboidratos, de moléculas de glicose; A célula animal não consegue ter uma proteção contra um rompimento/ lise de membrana, e com grande quantidade de água entrando na célula, ela pode se romper e entrar em apoptose; Para que a apoptose, o rompimento não ocorra, temos a formação de glicogênio; Esse processo de formação de glicogênio ocorre no citoplasma de células hepáticas (fígado) e de células musculares; No tecido hepático o glicogênio é armazenado para manter a glicemia, ter os níveis de glicose normais; No tecido muscular, o armazenamento de glicose na forma de glicogênio é unicamente para o músculo, para quando ele necessitar de energia, ex.: momento de exercício físico; A molécula de glicogênio é um polímero; LIZ LANNE VARGAS LAMPE RA: 002202003694 Quanto mais ramificado for o glicogênio, menor será a osmolaridade, ou seja, menor será a quantidade de água necessária para manter o glicogênio; A síntese de glicogênio acontece toda vez que se tem excesso de molécula de glicose no citoplasma, ex.: estado bem alimentado, após a alimentação; A glicose no citoplasma está na forma cíclica; De que forma a célula sabe que a molécula de glicose precisa estar associado ao glicogênio, ou seja, que será armazenada? Ocorre uma alteração na posição do fosfato na molécula de glicose, a enzima isomerase que atua nesse caso; A molécula de glicose passa de Glicose 6 fosfato para Glicose 1 fosfato Todas as moléculas glicose 1 fosfato nas células hepáticas e musculares serão direcionadas para serem armazenadas na forma de glicogênio, para que a molécula de glicose se associe ao glicogênio, o complexo UTP faz isso; O complexo UTP reconhece a molécula de glicose 1 fosfato e consegue fazer a sua associação ao glicogênio; A molécula de glicose 1 fosfato se une ao UTP e forma o UDP- Glicose; LIZ LANNE VARGAS LAMPE RA: 002202003694 O glicogênio(com seus resíduos de glicose) se associa a molécula UDP-glicose, e essa glicose se une ao glicogênio também; O complexo UDP depois se associa a outro grupo fosfato e dá origem a um novo complexo UTP, que reconhece uma nova molécula de glicose 1 fosfato, e o ciclo ocorre novamente; Esse processo de unir glicose ao glicogênio, precisa de energia, 2 ATP, por isso dizemos que: Além disso, precisa acontecer um processo de ramificação de glicogênio, evitando o seu contato com a água; A ramificação acontece por uma enzima ramificadora; Toda vez que fazemos a ligação da molécula de glicose ao glicogênio pelo complexo UTP, é uma ligação alfa 1,4; Já no caso dos resíduos de glicose que contém a ramificação é uma ligação alfa 1,6; LIZ LANNE VARGAS LAMPE RA: 002202003694 Assim se tem a molécula de glicogênio ramificada, reduzindo a osmolaridade; A degradação de glicogênio é o mesmo processo de síntese só que ao contrário; A molécula de glicogênio ramificada, perderá 1 resíduo de glicose, na forma de glicose 1-P, e essa molécula será convertida em glicose 6-P; No fígado essa molécula 6-P será convertida em glicose e conseguira sair da célula hepática para o sangue, por transporte passivo, a fim de manter os níveis de glicemia; No músculo a molécula de glicose 6-P irá entrar na via glicolítica e será convertida em piruvato, e terá a formação de lactato; A enzima vai retirando resíduos de glicose na molécula de glicogênio, no entanto, quando estiver faltando 3 resíduos para chegar na molécula de glicose que contém a ramificação, ou seja, LIZ LANNE VARGAS LAMPE RA: 002202003694 faltando 4 resíduos para terminar a ramificação total, a enzima que retira esses resíduos não consegue mais atuar nesse pedaço, e por isso existem 2 enzimas que irão atuar nesse processo de desramificação; A 1º enzima desramificadora reconhece os 3 últimos resíduos que faltam para chegar naquela molécula de glicose que contém a ramificação, retira esses 3 resíduos da ramificação, e religa eles em qualquer uma das extremidades do glicogênio; A 2º enzima desramificadora, retira o resíduo de glicose do glicogênio com ligação alfa 1,6; só que na forma de glicose; Toda vez que o resíduo for de ligação alfa 1,4 ele será retirado na forma de glicose 1-P; Toda vez que os resíduos de glicose for de ligação alfa1,6 eles serão retirados na forma de glicose; Gliconeogênese- forma novas moléculas de glicose; Existem células que não utilizam outra forma de energia além de glicose, que são as do cérebro, medula renal, hemácia, leucócito e intestino; As fontes de glicose podem ser a alimentação, rica em carboidratos, glicogênio-hepático (mas ele é limitante) e por isso temos uma terceira opção para produzir glicose a esses tecidos que a usam como principal fonte de energia, que é o caso da gliconeogênese; Glico - vem de glicose Neo- vem de novo LIZ LANNE VARGAS LAMPE RA: 002202003694 Gênese- vem de origem As novas moléculas de glicose não serão sintetizadas a partir de carboidratos, mas sim de outros compostos como o Lactato, o glicerol e a alanina (aminoácidos); O lactato é produzido na via anaeróbia - durante exercícios físicos; O glicerol é produzido a partir da degradação de lipídios (triacilglicerol)- casos de jejum, diabetes não tratada, exercício físico; A alanina vem da degradação de proteínas, de aa - ocorre em casos de jejum, diabetes não tratada e exercício físico; A via da gliconeogênese é a via contrária da glicólise, precisando assim de 2 moléculas de piruvato para formar 1 de glicose; Através da alanina e do lactato há gasto de 6 ATP; Através do glicerol o gasto energético é de 2 ATP;