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EMBOLIZAÇÃO Embolização. Procedimento minimamente invasivo que bloqueia o fluxo sanguíneo para os vasos e arteriais com presença de placa de ateromas, também utilizado para prevenir e deter hemorragias, e reduzir o fluxo para uma mal formação artério venosa. Utiliza-se para a embolização desde microesferas, colas especiais até molas e materiais para interromper algum tipo de sangramento. • Tem sido empregada na medicina para corrigir numerosos defeitos como sangramentos, aneurismas, malformações vasculares, tumores; • Na área ginecológica tem sido empregada como tratamento em situações hemorrágicas como as observadas no pós-parto, nas malformações vasculares da pelve, no pós-operatório de intervenções ginecológicas, nos tumores malignos, assim como em outros áreas do corpo. Embolização. MATERIAL UTILIZADO NA EMBOLIZAÇÃO Partículas de PVA: é um polímero derivado do petróleo parecido com o PVC, que produz oclusão vascular permanente. -O PVA causa obstrução mecânica direta e induz uma reação de tipo corpo estranho e formação de tecido de granulação. - Este agente é injetado através de cateter em forma de suspensão. • Esponja hemostática do tipo Gelfoam: - É uma esponja gelatinosa não tóxica utilizada em cirurgia. Este material funciona ativando a agregação plaquetária e a cascada da coagulação; -Gelfoam é vendido na forma de placas de diferentes tamanhos e espessuras; - injetado através do cateter, em partículas ou fragmentos cortados com tesoura com tamanho de 1 ou 2mm que são misturados numa solução com contraste e injetados através do cateter pela força hidrostática gerada por uma seringa pequena; • Microesferas calibradas de gelatina - são esferas não reabsorvíveis, pode ser injetada através de microcateteres adquirindo uma forma cilíndrica e quando liberada na luz vascular recupera rapidamente a sua forma esférica. - A esfera consegue tamponar distalmente no leito vascular e, portanto, uma boa escolha do tamanho é fundamental para evitar uma embolização fora do alvo. - As embosferas são utilizadas para embolizar mioma uterina, tumores de fígado e tumores hipervascularizados em geral. Molas embólicas. • As molas para embolização também são agentes embólicos, porém possuem formato de uma mola de platina com cobertura de hidrogel, que se expande quando em contato com a água do sangue, obstruindo assim os vasos sanguíneos em questão Toda mulher que tem fibróide (mioma) no útero Apresenta sintomas desconfortáveis como (dor durante o coito, sangramentos, anemia, cólicas fortes durante a fase de mestruação) Independentemente da quantidade, tamanho e/ou localização dos nódulos de mioma Embolização das artérias uterinas Embolização das artérias uterinas É uma alternativa a cirurgia Vantagem de tratar todos os miomas simultaneamente, de forma minimamente invasiva Reduz o volume uterino, com controle clínico em até 90% dos casos. O PROCEDIMENTO DE EAU É realizada por via endovascular, sem cortes guiado por um equipamento de fluoroscopia digital Realiza-se uma punção da artéria femoral, à direita, que se localiza na região da virilha. Com agulha apropriada, coloca- se um sistema introdutor vascular por onde será realizada toda cirurgia de embolização. Procedimento Através desta punção é introduzido um fino cateter que será conduzido por via endovascular até a artéria uterina. Com o cateter posicionado seletivamente injeta-se a mistura do agente embolizante juntamente com o contraste iodado, até que haja a oclusão do fluxo sanguíneo através da artéria uterina. Embolização da Artéria Uterina: Pós- operatório • Não é necessário dar pontos • A paciente permanece por aproximadamente duas horas na sala de recuperação • geralmente demanda um único dia de hospitalização • possibilita que as mulheres retornem para as suas atividades apenas três ou quatro dias após a cirurgia. Acompanhamento médico pós-operatório • Acompanhamento médico após o procedimento de embolização deve se estender por pelo menos um ano. • Após a alta hospitalar, as pacientes são orientadas a permanecerem em repouso por 48 horas e geralmente é prescrito um antiinflamatório e antibióticos para evitar infecções. Vídeo de Embolização das artérias Uterinas. OUTROS TIPOS DE EMBOLIZAÇÃO. OUTROS TIPOS DE EMBOLIZAÇÃO. Embolização das artérias prostáticas • A hiperplasia prostática benigna (HPB) é o tumor benigno mais frequente na população masculina. • sintomas da HPB: Jato urinário fraco, demora e dificuldade para urinar, esforço miccional, interrupção da micção, aumento da frequência da micção (sobretudo à noite), sensação de esvaziamento incompleto da bexiga, urgência para urinar, entre outros. Vídeo de Embolização das artérias prostáticas • A embolização das artérias prostáticas é um procedimento minimamente invasivo, com objetivo melhorar os sintomas da HPB. • É realizada sob punção da artéria femoral, introduz um microcateter, sob orientação de um fluroscópio, são injetadas microesferas (agentes embolizantes) na circulação arterial prostática, reduzindo a circulação. Pós-embolização: redução do tamanho prostático e melhora dos sintomas. Embolização das artérias prostáticas Embolização das artérias prostáticas Vídeo de Embolização das artérias prostáticas Quimioembolização • É a combinação da injeção local de medicamentos de quimioterapia com o procedimento de embolização para tratar o câncer. As drogas anticancerígenas são injetadas diretamente no vaso sanguíneo que alimenta o tumor e o agente embólico. • Os tumores que podem ser tratados por quimioembolizac ̧ão: Cancer de colon Cancer de fígado Cancer de mama Outros tumores primários no organismo. Vídeo de Quimioembolização Hepática.
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