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CASO CONCRETO 3: 
Maria foi contratada em 17/05/2010 pela Indústria Automobilística Vitória S/A. 
Em 25/03/2016 sofreu acidente de trabalho ficando incapacitada para o 
trabalho até 01/04/2016, quando obteve alta médica e retornou ao serviço. Em 
03/06/2016 foi dispensada sem justa causa. Maria entende ser detentora da 
estabilidade acidentária, razão pela qual ajuizou ação trabalhista postulando 
sua reintegração no emprego. 
Diante do caso apresentado, responda se as seguintes indagações: 
A) Quais os requisitos necessários para a concessão da estabilidade 
acidentária? Justifique indicando o prazo da garantia de emprego. 
É necessário primeiramente que tenha acontecido um acidente de 
trabalho, ou doença ocasionada em decorrência dele. Ter recebido o 
auxílio-doença (direito do empregado que foi afastado por pelo menos 15 
dias consecutivos). E receber alta médica. De acordo com o art. 118 da lei 
nº 8213/91 c/c Súmula 378 TST, a estabilidade provisória é de 12 meses 
após a cessação do auxílio-doença concedido ao empregado acidentado. 
B) No caso apresentado, Maria terá êxito na ação trabalhista? Justifique. 
Maria não terá êxito, pois faltou cumprir um requisito: adquirir o auxílio-
doença, a qual teria direito se fosse necessário o seu afastamento por 15 
dias consecutivos. 
 
QUESTÃO OBJETIVA: 
Mônica celebrou contrato de trabalho com Construtora Aurora Ltda. em 
19/10/2014. Em 12/04/2016 foi dispensada imotivadamente, com aviso 
prévio indenizado, sem receber qualquer valor rescisório ou indenizatório. 
No dia 19/04/2016 obteve os resultados dos exames que confirmaram 
sua gravidez de 2 (dois) meses. 
Em face dessa situação hipotética, assinale a opção correta. 
A)Caso Mônica ajuíze ação trabalhista após o período da estabilidade 
garantido à gestante, não terá direito a qualquer efeito jurídico referente 
à estabilidade. 
B)Não há direito da empregada gestante à estabilidade provisória na hipótese 
de admissão mediante contrato de experiência, uma vez que a extinção da 
relação de emprego, em face do término do prazo, não constitui dispensa 
arbitrária ou sem justa causa. 
C) O desconhecimento, pelo empregador, do estado gravídico de 
Mônica afasta o direito ao pagamento da indenização decorrente 
da estabilidade. 
D) Na hipótese de ajuizamento de ação trabalhista no último dia do 
prazo prescricional, Mônica terá direito apenas aos salários e 
demais direitos correspondentes ao período de estabilidade 
garantido à gestante. 
Resposta: Letra D

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