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1 Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional - SISVAN e-SUS na Atenção Básica CONCEITOS INICIAIS SAN VAN SISVAN Direito de todos ao acesso regular e permanente: alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer a satisfação de outras necessidades essenciais, respeitando a diversidade cultural e que sejam ambiental, econômica e socialmente sustentáveis. 4 15/09/2006, sancionado Lei que cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN): Abrangência da SAN a pessoa tem o direito de estar livre da fome e da má-nutrição pessoa tem o direito ter acesso a uma alimentação adequada. Princípios que orientam a SAN: Direito humano à alimentação Soberania alimentar SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL • Bolsa Família • Programa cartão-refeição • Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) Programas e estratégias de SAN • Programa Nacional de Alimentação Escolar • Programa de Alimentação do Trabalhador • Restaurantes Populares • Banco de alimentos Programas de Suplementação Alimentar PROGRAMAS DE SAN SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL Insegurança alimentar e nutricional: Fome, obesidade, D.associadas à má alimentação, consumo de alimentos de qualidade duvidosa ou prejudicial à saúde, produção de alimentos sem respeito ao meio ambiente (agrotóxicos que afetam a saúde de trabalhadores e consumidores), preços de alimentos abusivos, imposição de padrões alimentares que não respeitem a diversidade cultural. . SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL 4 Segurança Alimentar e Nutricional - SAN Vigilância Alimentar e Nutricional VAN SISVAN VIGILANCIA ALIMENTAR E NUTRICIONAL 4 VIGILANCIA ALIMENTAR E NUTRICIONAL 4 VIGILANCIA ALIMENTAR E NUTRICIONAL instituída no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) pela Lei nº 8.080 estar inserida no cotidiano das equipes de Atenção Básica (AB). Vigilância Alimentar e Nutricional VAN SISVAN Sistema de informações Objetivo principal: Promover informação contínua sobre as condições nutricionais da população e os fatores que as influenciam Base para decisões a serem tomadas pelos responsáveis por políticas, para realizar o planejamento e gerenciamento de programas Esta informação irá possibilitar melhoria dos padrões de consumo alimentar e do estado nutricional s SISVAN 4 Criação do Vigilância Alimentar e Nutricional – SISVAN • Dec. 70 baseada nas recomendações internacionais da OMS Organização Pan-Americana da Saúde - OPAS e da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação - FAO. • SISVAN busca construir um sistema de informações para realizar a vigilância do E.N e da situação alimentar de uma determinada população, devendo ser tratado em conjunto por vários setores, como agricultura, economia e saúde. • Brasil, Década de 90, atuando inicialmente no combate aos distúrbios nutricionais, como responsabilidade do setor saúde. SISVAN 4 SISVAN Conceito: É um sistema que consiste em um processo de transformação de dados em informações, as quais são, posteriormente, usadas para tomada de decisão, formulação ou reorientação de políticas públicas. Objetivos: • Realizar um diagnóstico descritivo e analítico população de risco e da situação alimentar e nutricional da população brasileira; • Conhecer a natureza e a magnitude dos problemas de nutrição, identificando áreas geográficas, segmentos sociais e grupos populacionais de maior risco aos agravos nutricionais; • Avaliar o E.N dos indivíduos para obter o diagnóstico precoce dos possíveis desvios nutricionais (seja, baixo peso ou sobrepeso/obesidade) evitando as consequências decorrentes desses agravos à saúde. 4 PRINCÍPIOS QUE COMPÕEM O CONCEITO DAS AÇÕES DO SISTEMA DE VIGILÂNCIA ALIMENTAR E NUTRICIONAL - SISVAN SISVAN Conj de atividades organizadas, padronizadas, complementares ou interdependentes e com tarefas definidas. Função: receber os dados transformá- los em informação divulgá-las à sociedade/gestores SISTEMA: Com essas ações, o sistema possibilita a identificação de grupos de risco biologicamente vulneráveis e utiliza os resultados para o monitoramento da saúde e nutrição da população. Propor ações de promoção à saúde, prevenção e cura de doenças. 4 OS PRINCÍPIOS QUE COMPÕEM O CONCEITO DAS AÇÕES DO SISTEMA DE VIGILÂNCIA ALIMENTAR E NUTRICIONAL - SISVAN SISVAN Realiza atividades continuadas e rotineiras de observação, coleta, análise de dados e informação. VIGILÂNCIA Trata de aspectos que envolvem a produção, a comercialização e o acesso aos alimentos. ALIMENTAR Com essas ações, o sistema possibilita a identificação de grupos de risco biologicamente vulneráveis e utiliza os resultados para o monitoramento da saúde e nutrição da população. 4 OS PRINCÍPIOS QUE COMPÕEM O CONCEITO DAS AÇÕES DO SISTEMA DE VIGILÂNCIA ALIMENTAR E NUTRICIONAL - SISVAN SISVAN Refere-se ao E.N do indivíduo, ou seja, o resultado do acesso e ingestão dos alimentos e de sua utilização biológica. NUTRICIONAL Com essas ações, o sistema possibilita a identificação de grupos de risco biologicamente vulneráveis e utiliza os resultados para o monitoramento da saúde e nutrição da população. 4 SISVAN Com essas ações, o sistema possibilita a identificação de grupos de risco biologicamente vulneráveis e utiliza os resultados para o monitoramento da saúde e nutrição da população. Está concebido por uma combinação de estratégias de Vigilância Epidemiológica que são: Onde os profissionais realizam a coleta de dados? Enfermeiros Técnicos de enfermagem Médicos Agentes de saúde Como deve ser realizada a Vigilância Alimentar e Nutricional? Nutricionistas Deve ser incluída na rotina dos serviços de saúde por meio da sensibilização e capacitação dos profissionais envolvidos, da determinação na periódica de envio de dados, e da análise dos indicadores obtidos. 4 Fases do ciclo de vida contempladas pela Vigilância Alimentar e Nutricional – SISVAN • Criança: <10 anos de idade • Adolescente: >=10 anos e < 20 anos de idade • Adulto: > = 20 anos e < 60 anos de idade • Idoso: >= 60 anos de idade • Gestante: mulher com idade > = 10 anos e < 60 anos de idade Atende a clientela assistida pelo SUS, que procurar por demanda espontânea um Estabelecimento Assistencial de Saúde - EAS ou que é assistida pelos Programas: PSF e PACS ( Agente Comunitário de Saúde), bem como outros vinculados ao SUS SISVAN 4 • VAN, realizada nos AB, inclui a avaliação antropométrica e do consumo alimentar. • Tais dados são consolidados no Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN). Avaliação do EN Sistema de gestão das informações de Vigilância Alimentar e Nutricional Estado N utricional Consumo Alimentar VAN, realizada nos AB, inclui a avaliação antropométrica e do consumo alimentar • Avaliação do EN é feito por meio de o documento "Protocolos do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional - SISVAN" que apresenta orientações para cada fase do curso da vida. 4 O estado nutricional pode ter três tipos de manifestação orgânica: • Adequação Nutricional (Eutrofia): equilíbrioentre o consumo em relação às necessidades nutricionais. • Carência Nutricional: insuficiência quantitativa e/ou qualitativa do consumo de nutrientes em relação àsnecessidades nutricionais. • Distúrbio Nutricional excesso e/ ou desequilíbrio de consumo de nutrientes em relação às necessidades nutricionais. Critérios para diagnostico e acompanhamento do EN: Avaliação do EN 4 Método usado na avaliação do E.N em serviços de saúde Antropométrico: • Permite a classificação de indivíduos e grupos segundo o seu estado nutricional. • Dados de identificação : Sexo e idade • Dados antropométricos: Peso e Altura. Pontos de corte diferenciado para cada ciclo da via O Cartão da Criança é, atualmente, o instrumento usado para orientar o monitoramento nutricional de crianças menores de 7 anos. Avaliação do EN CRIANÇAS (< 10 anos de idade) O acompanhamento sistemático do crescimento e do desenvolvimento infantil é para monitorar e favorecer as condições de saúde e nutrição da criança assistida. Além dos dados antropométricos, são também coletados: a) Peso ao nascer: É o primeiro diagnóstico nutricional, feito imediatamente após o nascimento. Reflete problemas nutricionais ocorridos durante a gestação. A classificação usada é: - Peso adequado: ≥ 2.500 g - Baixo peso ao nascer (BPN): < 2.500 g - Muito baixo peso ao nascer: < 1.500 g Avaliação do EN CRIANÇAS (< 10 anos de idade) b) Aleitamento materno • A alimentação adequada desde o nascimento, tendo início com o aleitamento materno, é a garantia de que a criança crescerá com todo potencial genético com o qual nasceu e herdou da família. Classificação: • Exclusivo: • Predominante: • Alimentação Complementar • Não recebe leite materno: • Sem informação Avaliação do EN 4 SISVAN Coleta dos dados antropométricos ADOLESCENTE (≥ 10 anos e < 20 anos de idade) Diagnóstico e acompanhamento do EN de adolescentes, o SISVAN utiliza o critério de classificação percentilar do IMC segundo idade e sexo ADULTO (≥ 20 e < 60 anos de idade) utiliza a classificação do IMC, recomendada pela OMS Em complementação ao diagnostisco: relação cintura/quadril – RCQ, que afere a localização da gordura corporal, mostrando relação direta com o risco de morbi-mortalidade. IDOSO (≥ 60 anos) O SISVAN utilizará como critério prioritário IMC, considerando os pontos de corte diferentes daqueles utilizados para adultos. Avaliação do EN GESTANTE (> 10 anos e < 60 anos) Para avaliar o estado nutricional da gestante, são necessários a aferição do peso e da estatura da mulher e o cálculo da idade gestacional. Avaliação do EN 4 SISVAN Web apresenta dois formulários: • crianças menores de cinco anos • para indivíduos com 5 anos de idade ou mais. A fim de captar melhor as práticas alimentares na infância, principalmente para identificar a prevalência e o tipo de aleitamento materno, e caracterizar melhor o período de introdução de alimentos Avaliação de marcadores de consumo alimentar: Sistema de gestão das informações de Vigilância Alimentar e Nutricional Estado N utricional Consumo Alimentar 4 Periodicidade de registro de dados? Por grupo etário segundo definido nos protocolos da SISVAN. Ex: crianças 31 4 Inquéritos Populacionais: Pesquisas abrangendo uma amostra representativa da população sob vigilância e permitem a obtenção de uma informação pontual da situação de saúde do grupo incluindo a temática de alimentação e nutrição. SISVAN 4 Chamadas nutricionais: estratégias realizadas durante as Campanhas Nacionais de Imunização a fim de mobilizar a população e gestores de saúde sobre a importância do acompanhamento do crescimento e desenvolvimento na infância. Realizando levantamento de informações sobre situação de saúde, dados antropométricos e consumo alimentar de crianças menores de cinco anos SISVAN e-SUS na AB O e-SUS Atenção Básica (e-SUS AB) é uma estratégia do Departamento de Atenção Básica para reestruturar as informações da Atenção Básica em nível nacional. É um processo de informatização qualificada do SUS em busca de um SUS eletrônico. Objetivo: O objetivo é reduzir a carga de trabalho na coleta, inserção, gestão e uso da informação na AB, permitindo que a coleta de dados esteja inserida nas atividades já desenvolvidas pelos profissionais. e-SUS na AB • O e-SUS Atenção Básica (AB) é o novo sistema da AB que substitui o Sistema de Informação da Atenção Básica (Siab). • A utilização do e-SUS deve se adaptar à realidade dos municípios. • Para atender aos diversos cenários de informatização e conectividade nos serviços de saúde, oferece dois sistemas de software. e-SUS na AB Tipos de sistemas de software do e-SUS AB e-SUS/AB PEC : um Sistema com Prontuário Eletrônico do Cidadão. Destinado a municípios cujas UBS são informatizadas, possuem algum grau de conectividade e contam com profissionais capacitados para apoiar sua implantação. e-SUS/AB CDS: Software para UBS sem computador. A Coleta de Dados Simplificada (CDS) é feita a partir do uso de fichas. Tem caráter transitório, a ser utilizado até que os municípios alcancem os padrões necessários para implantação do prontuário eletrônico SISTEMA DE VIGILÂNCIA ALIMENTAR E NUTRICIONAL Bibliografia: Vigilância alimentar e nutricional - Sisvan: orientações básicas para a coleta, processamento, análise de dados e informação em serviços de saúde / [Andhressa Araújo Fagundes et al.]. – Brasília: Ministério da Saúde, 2004.
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