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MAGREZA Profª: Luana Mota EN INGESTÃO CONSUMO DE NUTRIENTE Doença Stress Necessidades básicas Crescimento Infecção; Febre Influência Cultural Aspectos Emocionais Doença Comportamento Alimentar Fatores Econômicos Balanço Energético MAGREZA CONCEITO: l É um estado orgânico caracterizado por uma redução do peso de 15 a 20% abaixo do padrão aceito de peso normal ou de peso dese jado, acompanhado, principalmente pela diminuição de água e tecido adiposo. MAGREZA Características gerais: l Peso e volume corporal reduzidos; l Tecido subcutâneo reduzido; l Redução de tecido adiposo e água; l Sensibilidade ao frio; l Musculatura pouco desenvolvida; l Baixa resistência a infecções; l Fraqueza; l Alterações psíquicas (humor). MAGREZA Consequências: Resistência Orgânica Risco de morbimortalidade Produtividade Capacidade Física para o Trabalho MAGREZA ETIOLOGIA: INGESTÃO ALIMENTAR INSUFICIENTE ü Anorexia; ü Naúseas; ü Disfagia/dor; ü Dentição deficiente; ü Disponibilidade de alimentos (fatores socioeconômicos, isolamento social, idade avançada, probreza, depressão, abuso de drogas – álcool,fumo, drogas ilícitas). MAGREZA ETIOLOGIA: AUMENTO DO GASTO ENERGÉTICO MAIOR ATIVIDADE FÍSICA Atletas compulsivos em treinamento MÁ ABSORÇÃO E UTILIZAÇÃO DE NUTRIENTES PERDA DE NUTRIENTES ü Má absorção; ü Diarreia; ü Sangramentos; ü Síndrome nefrótica; ü Glicosúria; ü Enteropatia perdedora de proteínas. MAGREZA ETIOLOGIA: ESTRESSE PSICOLÓGICO OU EMOCIONAL ü Magreza Constitucional FATORES GENÉTICOS MAGREZA ETIOLOGIA: HIPERCATABOLISMO INDUZIDO POR PATOLOGIAS ü Febre; ü Infecções; ü Neoplasias; ü Hipertireoidismo; ü Traumatismos; ü Queimaduras ü Cirurgias. MAGREZA CLASSIFICAÇÃO QUANTO A ETIOLOGIA: l Magreza primária: l Alimentar; l Psicogênica. l Magreza Secundária: l Resultante de uma patologia. l ↓ ingestão alimentar l Inadequada absorção ou utilização de nutrientes l ↑ dos requerimentos nutricionais l ↑ da perda de nutrientes l Magreza constitucional: l Dependente de herança genética, portanto inerente ao desenvolvimento do indivíduo, caracterizada por peso baixo do padrão aceito de peso normal, mas, apesar disso, encontra-se em perfeito estado de higidez. MAGREZA MAGREZA CONSTITUCIONAL ESTÊNICA: l Baixo percentual de panículo adiposo; l Adequado funcionamento do aparelho digestivo; l Bom apetite; l É uma magro saudável l Frequentemente sua condição de magreza é fator de: l Angustia; l Desprazer; l Complexos e transtornos emocionais. MAGREZA MAGREZA CONSTITUCIONAL ASTÊNICA: l Formação excassa de panículo adiposo; l Fases de inapetência (pouco apetite); l Astenia (fraqueza orgânica, debilidade); l Transtornos do aparelho digestivo; l Transtornos no sistema nervoso: l Palpitações; l Taquicardia; l Crises de angustia e depressão; l Insônia frequente. MAGREZA Manifestações clínicas: l Alterações psicológicas e comportamentais; l Alterações físicas: l Tecido subcutâneo reduzido e proeminência óssea; l Redução da temperatura, pressão arterial e pulso. l Alterações metabólicas e endócrinas: l Hipoglicemia, desidratação, osteoporose; l Amenorréia ou mestruação irregular, redução das mamas, perda parcial dos pelos pubianos e redução da fertilidade. MAGREZA Avaliação nutricional: l Medidas antropométricas; l Exame físico; l Exames laboratoriais; l História dietética deve focar: l Avaliação da ingestão dos principais grupos de alimentos; l História recente de perda de peso; l Alteração de apetite; l Sinais e sintomas de distúrbios gastrointestinais MAGREZA Tratamento global: l Mudanças de comportamento; l Medicações de apoio (princ. secundária); l Suporte psicológico; l Tratamento dietoterápico. MAGREZA Características gerais da dieta: l VET- hipercalórica (30 a 35 kcal/kg/dia); l Proteínas – hiperprotéica (1,1 a 1,5g/prot/kgpt); l Glicídeos – normo a hiperglicídica; l Lipídeos – normolipídica; l Fracionamento: aumentado (6 a 8 vezes) l Consistência: branda a normal l Priorizar alimentos e preparações da fácil digestibilidade. MAGREZA ENERGIA: l Dieta hipercalórica, respeitando os hábitos alimentares e capacidade gástrica do organismo; Aumento gradativo de 500 a 1000kcal extras/dias l CHO 55% a 65% do VET; l Lipídios 25 % VET; l Proteínas 11% a 13% ( preferir de AVB) l Fibras (normal): 20 – 30g DIETOTERAPIA MAGREZA PARA AUMENTAR A QUANTIDADE DE CALORIAS DA DIETA: l Adicionar geléia com pão e manteiga; l Adicionar geléias e compotas a bolos, pudins e sobremesas. l Adiciona leite em pó desnatado ao leite, bebidas com leite ou pudim. l Servir sopas cremosas ao invés de caldos ralos; l Comer frutas secas entre as refeições; l Servir molho com carnes e batatas; l Servir batatas, macarrão e massas 2 vezes ao dia; l Adicionar azeite de oliva e molhos nas saladas cozidas; l Adicionar leite condensado ou mel nas saladas de frutas. MAGREZA Orientações nutricionais: l Faça várias refeições durante o dia com menor volume, para evitar desconforto gástrico; l As refeições podem ser enriquecidas com alimentos do tipo: farinha láctea, achocolatado, mel, creme de leite, leite consensado, iogurte, etc.; l Preferir uma dieta branda ou pastosa (com fibras modificadas pela cocção) para evitar saciedade; l Utilize alimentos com alto conteúdo de carboidratos: açúcar, mel, melado, geléias, leite condensado, frutas secas (uva passa, banana passa, damasco seco, etc.). l Evite ingerir líquidos durante as refeições. l CASO CLÍNICO: MAGREZA. Suplementos Nutricionais Definiçã o Dietary Supplement Health and Education Act (DSHEA) Produto alimentício acrescido à dieta, que contém pelo menos um dos seguintes ingredientes: vitamina, mineral, ervas ou planta, aminoácido, metabólito, extrato ou a combinação de qualquer um desses ingredientes. Produto acrescido à alimentação com o intuito de corrigir alguma deficiência. Suplementos nutricionais fazem bem? Alegação benéfica à saúde - perder peso -Recuperar o estado nutricional (ganho de peso) - retardar efeitos adversos do envelhecimento Interesse comercial WILLIAMS, 2002 Algumas razões para o controle do uso de suplementos Os suplementos variam em qualidade - nutriente ativo? Falsa sensação de segurança com negligenciamento de outros hábitos – exercício físico/dieta saudável WILLIAMS, 2002 Suplementos utilizados com objetivo de recuperação nutricional- Empresas Algumas razões para o controle do uso de suplementos Benefícios para populações específicas – mulheres em idade fértil Consumo isolado de nutrientes interação no alimento O excesso é prejudicial WILLIAMS, 2002 Quando utilizar? Dificuldades na ingestão de grandes quantidades de alimentos Reduzir a necessidade de defecção durante a competição Quando a redução de peso pode ser útil à performance Necessidade de supercompensação com dificuldade de obtenção de alimentos ricos em carboidratos ou com condições higiênicas que prejudiquem a preparação e/ou o consumo de alimentos Anorexia e necessidade de rápida recuperação BACURAU, 2001
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