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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIÃO DINÂMICA DAS CATARATAS – UDC Missão: Formar profissionais capacitados, socialmente responsáveis e aptos a promoverem as transformações futuras. MECANISMO FOKKER Alunos: ALINE BIFF EDILEY FRANCISCO ANTONIOLLI IHURY SILVESTRE RIBEIRO JOSÉ HANCHUCK JUNIOR TEFF CHAMORRO XIA Foz do Iguaçu, 30 de setembro de 2014 CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIÃO DINÂMICA DAS CATARATAS – UDC Missão: Formar profissionais capacitados, socialmente responsáveis e aptos a promoverem as transformações futuras. Trabalho realizado para a disciplina de Mecanismo de Máquinas apresentado ao curso de Engenharia Mecânica da instituição de ensino UDC- Centro Universitário União Dinâmica das Cataratas Professor: Edmundo Neto Foz do Iguaçu, 30 de setembro de 2014 SUMÁRIO 1.INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 4 2.UM POUCO DA HISTÓRIA ............................................................................................................. 4 2.1Aviação bélica: o lado bom da guerra ..................................................................................... 4 3.GARROS TESTA SEU DEFLETOR .............................................................................................. 8 4.MECANISMO DE FOKKER ........................................................................................................... 10 4.1Fokker desenvolve seu sincronizador .................................................................................. 10 5.DESIGNAÇÕES MILITARES ........................................................................................................ 16 6.CONCLUSÃO .................................................................................................................................. 20 7.BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................................ 20 4 1. INTRODUÇÃO O mecanismo de Fokker deu aos alemães a superioridade aérea sobre o campo de batalha no final de 1915, devido o fato de ser o primeiro avião de caça capaz de disparar para frente, Já que se tratava de um mecanismo sincronizado que permitia disparar uma metralhadora através do campo da hélice sem que a mesma fosse atingida, antes desse fato os aviões era utilizados mais para espionagem e bombardeio e o combate de aviões inimigos era com bastante dificuldades devido ao posicionamento das metralhadoras. Com seu surgimento tudo mudou. Neste trabalho contaremos um pouco da história da aviação bélica e como surgiu este mecanismo, além de mostrar seu funcionamento. 2.UM POUCO DA HISTÓRIA 2.1Aviação bélica: o lado bom da guerra A partir da década de 1870, surgiu uma competição internacional para a criação de uma arma simples, barata, confiável e que disparasse mais de um tiro de rifle por vez, de forma automática. Com uma cadência de tiro de 450 a 600 tiros por minuto, então surgiram as metralhadoras e estas mudaram o futuro das guerras. A primeira demonstração do poder das metralhadoras veio em meados da década de 1890, no Sudão, na época, uma colônia do império Britânico. Durante uma rebelião dos colonos, alguns poucos soldados ingleses abateram, com metralhadoras, 15 mil sudaneses, estes armados com lanças e mosquetes. Entretanto, a maior prova do poderio das metralhadoras viria entre os anos de 1914 e 1918, na Primeira Guerra Mundial. O uso bélico das aeronaves foi fundamental para o desenvolvimento da aviação. A tecnologia criada para fins militares tornou os aviões de passageiros também mais seguros e eficientes. 5 Enquanto o brasileiro Alberto Santos Dumont opunha-se ao emprego do aeroplano como máquina de guerra, nos Estados Unidos, os irmãos Wilbur e Orville Wright consideravam a atividade militar como uma das principais aplicações da nova invenção. Em fevereiro de 1908, eles conquistaram o primeiro contrato assinado pelo governo americano para desenvolver um avião militar. As especificações previam que o aeroplano deveria ser capaz de transportar duas pessoas e atingir velocidade de pelo menos 64 quilômetros por hora, percorrendo cerca de 200 quilômetros. Em junho de 1909, os irmãos Wright entregaram a primeira unidade, conta o historiador americano John Guilmartin Jr., da Universidade do Estado de Ohio. A partir de 1910, começaram as experiências para equipar os aviões com armamento, quando o alemão August Euler obteve a primeira patente para a instalação de uma metralhadora num biplano. As décadas seguintes provaram que os irmãos Wright estavam certos: a utilização do aeroplano para fins militares seria fator essencial para o desenvolvimento da aviação. 1909: August Euler with his pilot trainee Prince Heinrich of Prussia. The foto was taken in front of a biplane constructed by Euler on the airfield “Griesheimer Sand” near Darmstadt. Source: August Euler Archiv A primeira vez que um avião foi usado numa guerra foi em 23 de outubro de 1911, durante a Guerra Ítalo-Turca. Naquele dia, um piloto italiano fez um vôo de reconhecimento com uma hora de duração sobre as posições inimigas perto de Trípoli, na Líbia. Nove dias depois, ocorreu o primeiro bombardeio feito por aeroplano em toda a história, quando outro piloto italiano lançou quatro granadas sobre posições turcas. Quando começou a Primeira Guerra Mundial, em 1914, os aviões ainda eram empregados quase exclusivamente em atividades de reconhecimento. Durante o conflito, novos desenhos surgiram e foram aperfeiçoados para adaptar-se a novas missões. 6 Até então os aviões utilizados para fins de reconhecimento e ou defesa não ofereciam condições de precisão na utilização dos armamentos utilizados. Os aviões da Primeira Guerra sempre tiveram metralhadoras, mas quase sempre, ela era colocada sobre a asa superior ou apontando para a ré. E muitas vezes as balas acertavam a hélice. O bservador empunhando um fuzil em um monoplano Bleriot O observador sobre a asa de um Voisin, empunhando um fuzil para se defender de um avião inimigo. 7 Monoplano Deperdussin francês com metralhadora em montagem sobre a hélice. Exemplo de posição para tiro num FE.2b inglês com duas montagens. A solução surgiu ainda em 1915 com o engenheiro francês Raymond Saulnier. Ele aperfeiçoou um dispositivo para controlar a ação da arma, sincronizando-a com a hélice para impedir que as balas atingissem suas pás. 8 3.GARROS TESTA SEU DEFLETOR Em fevereiro de 1915, enquanto os aviadores que tinham a sorte de encontrar um inimigo, contra o qual atiravam com revólveres e até com granadas, um aviador francês instalou um engenho simples em seu monoplano Morane Saulnier N que estava destinado a mudar todo o aspecto da guerra no ar. Roland Garros, um piloto famoso desde antes da guerra, examinou o invento que Raymond Saulnier desenvolvia e aproveitou somente um pequeno painel triangular de aço adaptado em cada uma das pás da hélice para protegidas dos impactos estilhaçastes das uma em cada doze balas que a atingiam, na esperança de que as balas que aí ricocheteassem não atingissem nenhuma parte vital do seu próprio avião, descartando o mecanismo de sincronização que fazia parte do invento, restando somenteuma metralhadora Hotchkiss montada no capô para atirar diretamente para frente através da hélice sem mecanismos interruptores de qualquer 9 espécie. O sincronizador de Raymond Saulnier foi patenteado em 14.04.1914, mas não satisfez a Garros. Apesar de tão primitivo, Garros abateu sua primeira vítima em 1o de abril de 1915 e mais 3 até 18 de abril, quando um defeito no motor o obrigou a pousar em território alemão. É muito provável que outros franceses houvessem aproveitado seu invento antes dessa data, porque os alemães estavam certos de que os franceses tinham armado seus aviões escoteiros, de maneira que pudessem atirar para frente através da hélice e estavam inclinados a acreditar que todos os monoplanos aliados estivessem dotados de tal aparelho. Os ingleses experimentaram o desenho até o ponto de adaptá-lo em alguns monoplanos, embora não existam dados de que ele tenha alguma vez sido usado em combate. O dispositivo caiu nas mãos dos alemães, e o engenheiro holandês Anthony Fokker, que trabalhava para eles, em pouco tempo desenvolveu um sistema ainda mais eficiente para resolver de vez o problema. O dispositivo interrompia os disparos da metralhadora toda vez que a hélice entrava na linha de tiro, impedindo que fosse atingida. 10 4.MECANISMO DE FOKKER 4.1Fokker desenvolve seu sincronizador O avião avariado de Garros foi imediatamente enviado para Berlim, onde o Estado Maior Alemão convidou um ainda desconhecido mas muito engenhoso jovem construtor chamado Anthony Fokker para fazer uma cópia do mecanismo. A escolha foi singular e parece ter sido baseada no fato de que o monoplano Fokker, então em uso na frente de combate, lembrasse superficialmente o Morane de Garros. Fokker recebeu uma metralhadora Parabellum e a ordem de voltar quando tivesse um mecanismo operacional. A Parabellum era uma nova metralhadora da infantaria, leve e refrigerada a ar; que se tornou disponível em janeiro de 1915 e era o primeiro modelo alemão finalmente adequado para o uso em aviões. A falta de uma arma comparável à Lewis, Vickers, ou até a Hotchkiss durante 1915 foi responsável pela escassez de aparelhos alemães armados e pelas poucas vitórias que obtiveram. Fokker, um inventor imaginoso, reconheceu que os defletores eram muito primitivos para perder tempo com eles e os abandonou imediatamente. Nada conhecendo sobre o funcionamento de uma metralhadora, desmontou completamente a Parabellum e a estudou até saber exatamente como funcionava. Então ele concebeu, desenhou e construiu e depois testou um no curto período de 3 dias desenhou uma articulação acionada pela hélice para disparar a arma. Um excêntrico no eixo da hélice movia uma alavanca com ação de joelho que operava uma barra que percutia o gatilho. Para controlá-lo, a barra tinha uma seção articulada que o piloto dobrava para deixar de acionar o gatilho e parar de atirar. Assim podia por em funcionamento a arma ou não. Mecanismo sincronizador que permitia disparar uma metralhadora através do campo da hélice. 11 O mecanismo era um verdadeiro sincronizador (não um interruptor como é dito algumas vezes); isto é, a arma era acionada pelo motor cada vez que as pás não estivessem na frente de seu cano. No tipo interruptor, a ama é operada pelo piloto e simplesmente não atira durante a fração de segundo em que a hélice está na frente, daí: interruptor. O interruptor tem a vantagem que a quantidade de tiros disparada é usualmente maior usando a mesma arma, mas tem a desvantagem de que em alguma falha, a hélice é estraçalhada no momento em que o piloto atira. Isso também ocorria ocasionalmente com o sincronizador. Alguns interruptores entraram em serviço, mas todos os usados por mais tempo foram os sincronizadores. Fokker armou um pequeno monoplano que tinha na fábrica com a sua invenção e rebocou-o com um automóvel por 220 milhas até Berlim somente três dias depois que viu o avião de Garros. Seguiu-se um número de demonstrações diante dos incrédulos generais, que esperavam que Fokker demorasse mais tempo. O holandês por fim os convenceu que seu sincronizador podia funcionar. Alguns Fokker E.I Eindeckers foram modificados para aceitar a Parabellum. Os dois primeiros chegaram à frente em junho de 1915. O Tenente Boelcke fez a primeira vítima usando a máquina original, enquanto pouco depois estava outro ás - Max Immelmann, no terceiro avião. Depois de poucos Fokker E.l entregues, a produção continuou com o E-II, que reteve a arma única, mas tinha um motor rotativo Oberursel de 100 hp em lugar do normal de 80 hp. Durante julho de 1915 somente 11 estavam em uso em toda a frente ocidental. No início de 1915, a Grã-Bretanha colocou em serviço o Vickers F.B.5 Gunbus, o primeiro avião projetado especificamente para transportar armamento (uma metralhadora). 12 Vickers F.B.5 Gunbus. Também em 1915 voou o britânico Handley Page 0/100, primeiro aeroplano desenhado para atuar como bombardeiro pesado. No mesmo ano, os franceses empregavam o Voisin L para levar cerca de 75 quilos de bombas, lançadas a mão pelo co-piloto. Handley Page 0/100 Quando mencionado com aviões da primeira guerra, o nome Fokker lembra dois desenhos - o famoso triplano DR.I e o ainda melhor biplano D.VIl, houveram muitos protótipos obscuros que marcaram época importante na evolução de seus famosos 13 irmãos Dr.I e D.VII. Fokker Dr1 on the ground Fokker D VII São conhecidos mais de 60 modelos produzidos pela Fokker Flugzeugwerke em 14 Schwerin-Mecklenburg entre agosto de 1914 e novembro de 1918. A série original da Fokker iniciou-se com o M.1 "Spider" em 1911, e continuou até a invasão da Holanda em 1940. Muitos deles não eram desenhos no verdadeiro sentido da palavra, mas sim construídos de peças existentes, ou feitos maquetas para testar alguma idéia nova. Se não funcionava, ninguém se preocupava em copilar dados exatos ou de tirar fotos do desenho rejeitado. Detalhes eram esquecidos até dos tipos fabricados mais conhecidos. Quando foi ordenado que a fábrica Albatros produzisse o Fokker D.VII em 1918, a Fokker não pode fornecer nem as plantas nem desenhos do ferramental. Em vez disso, enviou um avião montado. A Albatros fez então seus desenhos, resultando que as peças da Albatros e da Fokker não eram intercambiáveis. A pequena quantidade de informações sobre as experiências que a fábrica Fokker na Holanda estava fazendo foi destruída quando a fábrica foi arrasada em 1945. Anthony H. G. Fokker, uma das maiores figuras na aviação por mais de 25 anos. Foi um inventor holandês que construiu seu primeiro avião pouco depois de sair da escola em 1911. Incapaz de obter aceitação de suas idéias um tanto radicais em sua própria pátria, estabeleceu uma fábrica na Alemanha, onde sofreu alternados períodos de reconhecimento mundial e triste obscuridade inclusive com diversas ameaças de prisão por fornecer aeroplanos construídos com materiais inferiores. Apesar de não alcançar fama como projetista nem como construtor, Fokker ganhou reconhecimento através de suas assombrosas habilidades como piloto de provas analítico e como vendedor. Muitas de suas idéias para desenhos de aeroplanos caracterizavam o seu talento consumado, enquanto outras eram impraticáveis. Apesar de um corpo de engenheiros trabalhar no desenho dos aviões, Fokker ditava as características gerais e usava sua posição para forçar suas idéias contra a oposição dos engenheiros. O primeiro desenho da Fokker a alcançar significativa encomendamilitar foi o M.5, desenvolvido em princípios de 1914 como avião esporte e usado por Fokker para ganhar reputação de piloto acrobático. 15 Protótipo M.5K/MG, armado com uma metralhadora Parabellun com coronha de infantaria, que depois se tornou o E.I. Estruturalmente esse modelo estabeleceu o passo básico de todos os Fokker fabricados até 1916, com certas características que permaneceram por mais tempo. Enquanto o desenho aerodinâmico do monoplano fosse acusado de ser cópia do monoplano francês Morane, apresentou uma inovação radical, tinha a fuselagem e deriva construídas de tubos de aço soldados, o que depois se tornou padrão mundial. As asas desses e de outros modelos seguintes eram construídas de madeira, cobertas de tela e os motores rotativos de pequeno peso eram os preferidos. Muitos dos antigos Fokker eram mais leves ao invés de mais potentes para uma mesma performance. Praticamente, todos os modelos M e V, seguintes ao M.5, tiveram um mesmo protótipo. Fokker alcançou grande fama em princípios de 1915, quando revolucionou as táticas de combate aéreo com seu desenho de um mecanismo sincronizador que permitia disparar uma metralhadora através do campo da hélice. 16 5.DESIGNAÇÕES MILITARES Fokker E.I "Eindecker" (monoplano). Era a versão militarizada do M.5 de antes da guerra, na versão M.5K. Em abril de 1915, Fokker usou um para demonstrar a primeira instalação de uma metralhadora sincronizada com a hélice e subsequentes M.5K portando metralhadoras foram redesignados M.5K/MG. O protótipo MG usava uma metralhadora Parabellun com coronha do tipo rifle e alimentador tipo pente. Os modelos de produção usavam a Spandau com alimentador em cinta. O motor era um Oberursel Gnome de 80 hp rotativo de 7 cilindros. Envergadura 27' 11", comprimento 22" 02", área da asa 172 pés quadrados. Pesava vazio 700 libras e normalmente carregado 1.230 libras. Velocidade máxima 81 milhas/hora. Climb a 3.280 pés em 7 minutos. Fokker E.I de Max Immelman do Feld Flieger Abteilung 62 em Douai, França em agosto de 1915. O holandês, como resultado de seu trabalho pioneiro, tinha o monopólio completo sobre desenhos e produção de sincronizadores na Alemanha, mas ele não dormiu sobre seus lauréis, porque a unidade original tinha um defeito - a ligação mecânica operava todo o tempo em que o motor estivesse funcionando e estava sujeita a um desgaste considerável e necessitava constantemente manutenção para prevenir que a arma saísse de sincronização, como os primeiros equipamentos aliados. Fokker o redesenhou para acionar a arma a partir do virabrequim, através de um gatilho operado pelo piloto com um eixo flexível ligado à Spandau, eliminando a dificuldade original. Efetivamente, a maioria dos fabricantes de motores padronizaram seus virabrequins, mas ainda era necessário estocar uma variedade de eixos flexíveis (cabos) na frente de combate. Mesmo modernizado, esse mecanismo não se igualava ao sincronizador Constantinesco. É difícil precisar a data em que o novo desenho de Fokker entrou em uso, mas uma vez Richthofen pediu e obteve uma modificação no gatilho pouco depois de sua introdução, indicando que era um ás bem conhecido nesse tempo. Isso ocorreu durante os primeiros meses de 1917. 17 Alguma idéia da disponibilidade dos mecanismos de Constantinesco e Fokker pode ser tomada dos dados de suas produções. Dos primeiros havia 6.000 em uso em 1917 e 20.000 em 1918. A produção de Fokker excedia 3.000 por mês quando a produção foi transferida de sua fábrica de aviões para Berlim (provavelmente em 1917) e os alemães tinham menos aviões a equipar do que os aliados. O Fokker E.I com metralhadora Spandau. E.Il. Versão ligeiramente maior que o E.l, com estrutura redesenhada para aceitar a instalação da arma descentrada para a direita. Usava o motor Oberursel Gnome de 100 hp rotativo de 9 cilindros. Envergadura 31' 2,5", comprimento 23' 7 1/4". Peso normal 1.340 lbs. Vel. max. 87 milhas/hora e climb a 3.280' em 5,5 minutos. Fokker E.II do Leutnant Otto Parschau, do Kagohl 1 em princípios de 1916. 18 E.lll. Refinamento adicional do E-lI, usava motor idêntico e o mesmo tamanho, mas foi produzido em maior número. O E-lI e E-lII tinham a mesma designação de fábrica: M.14. Pesava vazio 877 lbs e normal 1.344 lbs. Climb a 3.280' em 5 minutos. Autonomia de 90 minutos. Teto máximo 9.840', que atingia em 30 minutos. Fokker E.III. E.IV. Era o modelo básico do E.lI e do E.IIl redesenhado para usar o motor Oberursel de 160 hp rotativo com 14 cilindros em duas filas, e a instalação de duas metralhadoras. As coronhas das armas eram cobertas por um capô como no Sopwith Camel posterior. Uma versão especial, fabricada para Max Immelmann carregava uma bateria de três metralhadoras. Envergadura 32' 9 5/8", comprimento 24' 7 1/4". Mesma área de asa. Vel. max. 99 milhas/hora e climb a 3.280' em 3 minutos com peso normal de 1.590 libras. Designado na fabrica como M.15. Fokker E.IV. Com duas Metralhadoras. 19 Fokker E.IV. Com duas Metralhadoras. Fokker E.IV com 3 metralhadoras sincronizadas no capô, fabricado especialmente para o ás Max Immelmann. 20 Um ano depois, caiu em desfavor do governo por causa de manobras políticas de seus concorrentes e produziu poucos desenhos significativos até 1917. 6.CONCLUSÃO A ganância pelo poder bélico ocasionou muita destruição, na época em que “os aviões eram de madeira e os pilotos eram de aço” surgiu o mecanismo de Fokker e então a guerra mudou, agora não somente por terra mais também aérea tomando mais força com menos erros. Mesmo sendo as guerras lembradas com tristezas e com o desejo de não telas mais, elas fizeram e ainda fazem parte da nossa história e mesmo sendo uma forma negativa de evolução muitas coisas surgiram devido a ela. Este trabalho nos proporcionou grande aprendizado, com ele foi possível entendermos o funcionamento do mecanismo de Fokker além de conhecermos um pouco da história da aviação bélica e de como tudo mudou com o surgimento desse mecanismo. 7.BIBLIOGRAFIA Historia das Armas Aeronauticas – Wikipédia, a enciclopédia livre Mecanismo sincronizador – Wikipédia, a enciclopédia livre Aviação bélica_ o lado bom da guerra - Guia do Estudante Metralhadora – Wikipédia, a enciclopédia livre
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