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Aceitamos ou não a Homossexualidade?

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UNIVERSIDADE DE UBERABA – UNIUBE
ACEITAMOS OU NÃO A HOMOSSEXUALIDADE?
UBERABA – MG
2015
ANA LUIZA OLIVEIRA ASSUNÇÃO MOTTA, 5129798
CAMILA ALVES OLIVEIRA, 5115788
CAROLINY PAULINO SOUZA, 5129220
2P114 – TURMA 1
UBERABA – MG
2015
Homossexualidade e a Sociedade
Todos nós, integrantes de uma sociedade, sabemos que o homossexualismo ainda é caso de polêmicas e tabus, tanto na internet, na TV ou em qualquer manifestação de opinião. Mas porque a relação entre agentes de mesmo sexo, em pleno século 21, é ainda tão intolerável para uma sociedade que se diz revolucionária de pensamento.
 Me lembro de uma cena um pouco constrangedora para mim, - desculpa o personalismo deste trabalho – era uma noite normal de comemoração de aniversário, na casa dos meus familiares, a TV estava ligada bem no momento em que as atrizes Fernanda Montenegro e Nathália Timberg se beijaram em programa de execução nacional da novela Babilônia, exibida pela emissora Globo, eu em meio a animação daquela cena, me deparei com alguns familiares se indagando da “falta de vergonha” da emissora, alguns até pediram para desligar o aparelho, que já estavam indignados com a cena polêmica. E exatamente no outro dia, foi lançado uma nota de repúdio assinado pelo pastor João Campos do PSDB-GO convocando os fiéis a boicotarem a novela e seus anunciantes.
"A Frente Parlamentar Evangélica convoca todos os evangélicos, todos os cristãos, bem como as pessoas que se sentem violentadas por esses constantes estupros morais impostos pela mídia liberal, a não assistirem à novela Babilônia. Da mesma forma, a título de protesto, recomenda que não consumam os produtos dos anunciantes que patrocinam essa telenovela", diz o comunicado.
Nosso país, aquele que ocupa o décimo terceiro lugar do quadro dos que aceitam o homossexualismo, tentam o encerramento de uma novela por causa de apenas uma cena? E até onde essa cena implica a sociedade? Ela produz efeitos tão negativos assim?
Homossexualismo e a Antiguidade
Na Grécia e na Roma da Antiguidade, era absolutamente normal um homem mais velho ter relações sexuais com um mais jovem. O filósofo grego Sócrates (469-399), adepto do amor homossexual, pregava que o coito anal era a melhor forma de inspiração – e o sexo heterossexual, por sua vez, servia apenas para procriar. Para a educação dos jovens atenienses, esperava-se que os adolescentes aceitassem a amizade e os laços de amor com homens mais velhos, para absorver suas virtudes e seus conhecimentos de filosofia. Após os 12 anos, desde que o garoto concordasse, transformava-se em um parceiro passivo até por volta dos 18 anos, com a aprovação de sua família. Normalmente, aos 25 tornava-se um homem – e aí esperava-se que assumisse o papel ativo. Entre os romanos, os ideais amorosos eram equivalentes aos dos gregos. A pederastia (relação entre um homem adulto e um rapaz mais jovem) era encarada como um sentimento puro. No entanto, se a ordem fosse subvertida e um homem mais velho mantivesse relações sexuais com outro, estava estabelecida sua desgraça – os adultos passivos eram encarados com desprezo por toda a sociedade, a ponto de o sujeito ser impedido de exercer cargos públicos.
Homossexualismo e Medicina.
A homossexualidade ainda é considerada por alguns médicos uma doença que pode ser curada, revela um estudo da ILGA (Intervenção Lésbica, Gay, Bissexual e Transgénero), que indica que estas pessoas se sentem discriminadas no acesso a cuidados de saúde. 
No estudo filosófico do ser humano, na construção dele, temos os aspectos de valores, ações e heranças, sendo estas heranças de uma carga biológica, química e genética, logo, vemos que é possível atribuir a homossexualidade como motivo parcialmente genético, o que poderá quebrar o mito que exclusivamente o meio social que faz a pessoa homossexual.
Pessoas menos inteligentes tendem a ser mais conservadoras e preconceituosas.
O site Livre Pensamento traz como assunto pessoas com QI mais elevados, são menos preconceituosas. Não é nova a ideia de que o conservadorismo e o preconceito estão ligados umbilicalmente. Vários estudos já realizados chegaram a essa conclusão. A novidade é que o posicionamento conservador e o preconceito podem estar ligados à baixa inteligência.
Um estudo feito por pesquisadores de uma universidade de Ontario, no Canadá, chegou a conclusões bastante interessantes: adultos de baixo QI ou com dificuldades cognitivas tendem a ter atitudes conservadoras e preconceituosas (racismo, homofobia, machismo etc.).
O estudo foi dirigido pelos pesquisadores Gordon Hodson e Michael A. Busseri, do departamento de Psicologia da Universidade Brock, de Ontario, e foi publicado pela revista Psychological Science. Os dados levam a crer que as pessoas menos inteligentes se sentem atraídas por ideologias conservadoras porque estas exigem menos esforço intelectual, pois oferecem estruturas ordenadas e hierarquizadas, onde o indivíduo pode se sentir mais confortável. É bom deixar claro que inteligência nada tem a ver com escolaridade. Há vários exemplos históricos (como a Comuna de Paris ou a Revolução Russa) em que as classes mais baixas e com menos escolaridade se mostraram as únicas capazes de pensar de maneira progressista.
Hodson afirma que “menor capacidade cognitiva pode levar a várias formas simples de representar o mundo e uma delas pode ser incorporada em uma ideologia de direita, onde ‘pessoas que eu não conheço são ameaças’ e ‘o mundo é um lugar perigoso ‘…”. A grande contribuição dessa pesquisa pode ser a criação de novas formas de combater o racismo e outras formas de preconceito. “Pode haver limites cognitivos na capacidade de assumir a perspectiva dos outros, particularmente estrangeiros”, entende Hodson, já que a crença corrente é que o preconceito tem origens emocionais, não cognitivas.
Homossexualidade, como lidar com isso?
Tudo que é novo, traz consigo um certo receio, e o novo nesse assunto é ver pessoas se assumindo tão publicamente. Mas o que falar para o filho sobre esse “novo”? É sempre muito complicado conversar com os filhos sobre a homossexualidade, porém é mais difícil falar de sexo com o filho a falar de diversidade sexual, as crianças devem entender que aquele casal de mesmo sexo é normal, porém os pais já trazem a “doença do preconceito” desde a sua infância, o que torna mais problemático tentar passar essa imagem que ser gay é normal para os filhos. Seria isso então a tentativa da mídia de mostrar beijos homossexuais com livre exibição? Mostrar para as pessoas que ser gay é normal? Devemos mostrar para as crianças desde sempre que não existe apenas o modelo “papai e mamãe” de uma relação, mas que temos diversas formas de ser feliz, e ela podendo escolher como qual se sente melhor e sempre com respeito.
Mas é possível influenciar pessoas a serem homossexuais? Bom, ninguém pega uma homossexualidade, não é algo como doença, não é tendo pais do mesmo sexo, que seus filhos também serão gays. O fato da sociedade repudiar tanto a homossexualidade, vem a cada dia, diminuindo mais, e a mídia, com seu poder de persuasão, é uma das principais responsáveis. O Direito tem o poder de se adequar com a época e a sociedade em que está inserido, e por isso vem adotando medida para a aceitação da relação homo afetiva nas leis, com decretos de possibilidade de adoção de crianças por casais de mesmo gênero.
Falar em ser homossexual advêm da sua orientação sexual, mas essa orientação é não apenas a escolha de ser heterossexual ou não, aquele que é gay, é porque se sente feliz sendo gay, se relacionando com pessoas de mesmo sexo, e não porque a sociedade hetera o ensinou a ser hetero. Assim como pessoas tem suas tendências a preferir sua sexualidade, mas nunca esquecendo que diferença não significa desigualdade.

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