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18/05/12 1 Lei nº 12.527/11 Regula o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5o, no inciso II do § 3o do art. 37 e no § 2o do art. 216 da ConsEtuição Federal; altera a Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990; revoga a Lei no 11.111, de 5 de maio de 2005, e disposiEvos da Lei no 8.159, de 8 de janeiro de 1991; e dá outras providências. O QUE É? • A lei regulamenta o direito à informação garanEdo pela ConsEtuição Federal, obrigando órgãos públicos a considerar a publicidade como regra e o sigilo como exceção. A divulgação de informações de interesse público ganha procedimentos para facilitar e agilizar o acesso por qualquer pessoa, inclusive com o uso da tecnologia da informação, e para fomentar o desenvolvimento de uma cultura de transparência e controle social na administração pública. 18/05/12 2 DESTAQUE • A Lei de Acesso à Informação não trata de tecnologia, mas, sim, de informação. • Os desafios de governança de tecnologia e de governança de informação que o texto propõe, explícita e implicitamente, fazem prever que haverá uma grande movimentação nas estruturas de TIC governamental. ELEMENTOS CENTRAIS • A garanEa ao direito à informação, inclusive com a delimitação de seu escopo; • Regras sobre a divulgação de roEna ou proaEva de informações; • Procedimentos de formulação e processamento de pedidos de informação; • O regime de exceções ao direito de acesso e regras que tratam do direito de recurso a qualquer recusa de liberação de informações; e • Sistema de sanções e proteções, assim como medidas desEnadas a facilitar a completa implementação da lei. 18/05/12 3 ESTRUTURA DA LAI • Das disposições gerais (arts. 1º a 5º); • Do acesso a informações e da sua divulgação (arts. 6º a 9º); • Do procedimento de acesso à informação (arts. 10 a 20); • Das restrições de acesso à informação (arts. 21 a 31); • Das responsabilidades (arEgos 32 a 34); e, • Disposições Finais e Transitórias (art. 35 a 47). SUMÁRIO • Assegurar o direito consEtucional de acesso dos cidadãos às informações públicas. • Define os mecanismos, prazos e procedimentos para a disponibilização das informações solicitadas por qualquer pessoa à administração pública. 18/05/12 4 QUEM ESTÁ SUJEITO À LEI? (ART. 1º E 2º) • Na União, Estados, Distrito Federal e Municípios, devem observar a lei: – Poderes ExecuEvo, LegislaEvo, incluindo Cortes de Contas, e Judiciário e o Ministério Público. – Autarquias, fundações públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista e enEdades controladas direta ou indiretamente pelos entes da federação. – EnEdades privadas sem fins lucraEvos que recebam recursos públicos. DIRETRIZES E PRINCÍPIOS (ART. 3º) • Publicidade como regra e o sigilo como exceção; • Divulgação proaSva de informações de interesse público, independentemente de solicitação; • UElização de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da informação; • Fomento ao desenvolvimento da cultura de transparência na administração pública; e • Desenvolvimento do controle social da administração pública. 18/05/12 5 O QUE É INFORMAÇÃO PÚBLICA? • De modo geral, toda informação pública está sujeita a publicidade. Isso inclui: – informação produzida ou acumulada por órgãos e enEdades públicas; – informação produzida ou manEda por pessoa isica ou privada decorrente de um vínculo com órgãos e enEdades públicas; – informação sobre aEvidades de órgãos e enEdades, inclusive relaEva à sua políEca, organização e serviços; – informações perEnentes ao patrimônio público, uElização de recursos públicos, licitação e contratos administraEvos; – informações sobre políEcas públicas, inspeções, auditorias, prestações e tomadas de contas. NORMAS GERAIS (ART. 5º) Direito de Acesso a Informação Procedimentos objeEvos e ágeis Forma Transparente e clara Linguagem de fácil compreensão 18/05/12 6 POLÍTICAS PÚBLICAS DE TRANSPARÊNCIA Inclusão Transparência Responsabilidade PolíScas Públicas CONDUTAS ILÍCITAS (ART. 32) • Recusar o fornecimento da informação solicitada • UElizar indevidamente informação que se encontre sob sua guarda ou a que tenha acesso ou conhecimento • Agir com dolo ou má-‐fé na análise das solicitações • Divulgar ou permiEr a divulgação ou acessar ou permiEr acesso indevido • Impor sigilo à informação para obter proveito pessoal ou de terceiro • Ocultar da revisão de autoridade superior competente informação sigilosa para beneficiar a si ou a outrem • Destruir ou subtrair documentos de violações de direitos humanos. 18/05/12 7 SANÇÕES (ART. 32, § 1º, II E § 2º) • Aos servidores públicos federais, sujeitos a Lei no 8.112,de 11 de dezembro de 1990, e suas alterações, as infrações administraEvas, deverão ser apenadas, no mínimo, com suspensão, segundo os critérios nela estabelecidos. • Aos servidores públicos de demais entes federados estarão sujeitos ao que disciplina o Estatuto do Servido Público Municipal/Estadual • Pelas condutas descritas no art. 32, poderá o militar ou agente público responder, também, por improbidade administraSva, conforme o disposto nas Leis nos 1.079, de 10 de abril de 1950, e 8.429, de 2 de junho de 1992. SANÇÕES APLICÁVEIS A PESSOA FÍSICA OU ENTIDADE PRIVADA (ART. 33) • Advertência; • Multa; • Rescisão do vínculo com o poder público; • Suspensão temporária de parEcipar em licitação e impedimento de contratar com a administração pública por prazo não superior a 2 (dois) anos; e • Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a administração pública, até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade. 18/05/12 8 DIREITO DE REGRESSO (art. 34) • Os órgãos e enSdades públicas respondem diretamente pelos danos causados em decorrência da divulgação não autorizada ou uElização indevida de informações sigilosas ou informações pessoais, cabendo a apuração de responsabilidade funcional nos casos de dolo ou culpa, assegurado o respecEvo direito de regresso. DESIGNAÇÃO DE AUTORIDADE (ART. 40) • Prazo: – 60 (sessenta) dias, a contar da vigência desta Lei • Competência para designar: – Autoridade máxima • Atribuições: – Assegurar o cumprimento da lei – Monitorar a implementação, apresentando apresentar relatórios periódicos – Recomendar normas e procedimentos indispensáveis à implementação e aperfeiçoamento do disposto na lei – Orientar as unidades quanto ao cumprimento da lei e seus regulamentos. 18/05/12 9 ESTABELECER ÓRGÃO PROMOTOR DA LAI (ART. 41) • Responsabilidades – Pela promoção de campanha de abrangência local de fomento à cultura da transparência na administração pública e conscienEzação do direito fundamental de acesso à informação; – Pelo treinamento de agentes públicos no que se refere ao desenvolvimento de práEcas relacionadas à transparência na administração pública; – Pelo monitoramento da aplicação da lei no âmbito da administração pública local, concentrando e consolidando a publicação de informações estamsEcas relacionadas no art. 30; – Pelo encaminhamento ao Câmaras Municipais de relatório anual com informações aEnentes à implementação desta Lei. LEGISLAÇÃO PRÓPRIA • Art. 45. Cabe aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, em legislação própria, obedecidas as normas gerais estabelecidas nesta Lei, definir regras específicas, especialmente quanto ao disposto no art. 9o e na Seção II do Capítulo III. 18/05/12 10 PROCEDIMENTOS PASSIVOS DE REGULAMENTAÇÃO • Art. 8º, § 3º: – Regulamenta os requisitos minimos do síEo oficial de que trata o § 2º do já citado arEgo. • Art. 25, § 1º cc § 3º – Regulamento disporá sobre procedimentos e medidas a serem adotados para o tratamento de informação sigilosa, de modo a protegê-‐la contra perda, alteração indevida, acesso, transmissão e divulgação não autorizados. PROCEDIMENTOS PASSIVOS DE REGULAMENTAÇÃO • Art. 27, § 2º – Regulamentar o prazo previsto para a classificação de informação no grau de sigilo ultrassecreto pelas autoridades previstas nas alíneas “d” e “e” do inciso I para ser raEficada pelos respecEvos Ministros de Estado do referido arEgo. • Art. 27, § 3º – Regulamentar o prazo previsto para a autoridade ou outro agente público que classificar informação como ultrassecreta encaminhar a decisão de que trata o art. 28 à Comissão Mista de Reavaliação de Informações, a que se refere o art. 35, do arEgo 27. 18/05/12 11 PROCEDIMENTOS PASSIVOS DE REGULAMENTAÇÃO • Art. 29, caput cc § 1º – Regulamentar termos e prazos para classificação das informações que será reavaliada pela autoridade classificadora ou por autoridade hierarquicamente superior, com vistas à sua desclassificação ou à redução do prazo de sigilo, observado o disposto no art. 24, considerando as peculiaridades das informações produzidas no exterior por autoridades ou agentes públicos PROCEDIMENTOS PASSIVOS DE REGULAMENTAÇÃO • Art. 30 – Regulamentar termos para veiculação de dados e informações administraEvas, pela autoridade máxima de cada órgão ou enEdade para publicação anual. • Art. 31, § 5º – Regulamento disporá sobre os procedimentos para tratamento de informação pessoal. • Art. 35, § 5º – Regulamento disporá sobre a composição, organização e funcionamento da Comissão Mista de Reavaliação de Informações, observado o mandato de 2 (dois) anos para seus integrantese demais disposições desta Lei. 18/05/12 12 PROCEDIMENTOS PASSIVOS DE REGULAMENTAÇÃO • Art. 37, parágrafo único – Regulamento disporá sobre a composição, organização e funcionamento do NSC (Núcleo de Segurança e Credenciamento). METODOLOGIA DE IMPLANTAÇÃO 18/05/12 13 METODOLOGIA DE IMPLANTAÇÃO • Realização de ampla pesquisa documental sobre o tema “Transparência e Acesso à Informação Pública”, com fornecimento de uma coletânea, que idenEfique e relacione as legislações, publicações de organizações nacionais e internacionais, acadêmicas ou não acadêmicas, governamentais ou parEculares, nacionais ou internacionais, como livros, dissertações, estudos, arEgos, relatórios, sites, blogs e bancos de dados, entre outros; METODOLOGIA DE IMPLANTAÇÃO • Realizacão de pesquisa eletrônica qualitaEva com os dirigentes e quanEtaEva à disposição de todos os demais agentes públicos, de modo que possibilite o diagnósEco sobre valores, conhecimento e cultura de acesso à informação pública. Essas pesquisas têm por objeEvo analisar a experiência e a percepção de agentes públicos em relação a essa temáEca, assim como de mapear setores nos quais esses valores e essa cultura já existam, tanto quanto idenEficar pontos de resistência a eles. 18/05/12 14 METODOLOGIA DE IMPLANTAÇÃO • Elaborar cadastro de aEvidades dos agentes públicos, dos serviços e documentos por eles produzidos, recebidos e/ou custodiados, que permita conhecer e classificar informações de natureza pública, sigilosa e pessoal, e os responsáveis pelos documentos que formarão a base de consulta permanente do Serviço de Informação ao Cidadão (SIC), de criação obrigatória METODOLOGIA DE IMPLANTAÇÃO • DiagnosEcar ações, projetos, programas e políEcas em curso que resultem na oferta de informações ao público, com o objeEvo de mapear setores em que a cultura de acesso à informação esteja latente e com isso integrar a nova políEca de transparência e acesso às informações públicas baseada na Lei nº 12.527/11; • Analisar a legislação aplicável, com o objeEvo de elaborar normas e procedimentos das aEvidades previstas na Lei n.º 12.527/11; • Orientar na criação e operação do Serviço de Informações ao Cidadão; 18/05/12 15 LEGISLAÇÃO DE APOIO DA LAI • Lei Federal nº 4.320/64 • Lei Federal nº 8.429/92 • Lei Federal nº 8.666/93 • Lei Federal nº 9.755/98 • Lei Complementar nº 101/00 (LRF) • Lei Federal nº 10.520/00 • Lei Complementar nº 131/09 • Demais normas legais Obrigada! Margareke Lucena Gerente de PolíEcas Públicas Tel.: (71) 2105-‐7922 Cel.: (71) 9638-‐2606 E-‐mail: margareqe.lucena@tmunicipal.org.br
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