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Resumo de Artigos Denstistica, Endodontia e Cirurgia

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ATIVIDADE 1:
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Variações anatômicas que podem dificultar o tratamento endodôntico.
O conhecimento das variações anatômicas da cavidade pulpar é essencial para que o sucesso do tratamento seja garantido, tendo em vista que as alterações podem dificultar a execução correta da conduta a ser tomada durante o tratamento, havendo grandes possibilidades de termos insucesso no mesmo. 
Decorrente de processos fisiológicos a partir da erupção do dente inicia-se a deposição da dentina secundária e ao decorrer do seu envelhecimento acaba sendo diminuído o espaço da câmara pulpar, o que dificulta o acesso a câmara pulpar e a instrumentação dos condutos radiculares. 
A dentina terciária é formada a partir de um trauma induzidos por fatores externos, cáries ou restaurações, caso ocorra próximos a entrada de um conduto poderá dificultar ou até mesmo impedir o acesso ao conduto. 
A dilaceração é uma curvatura na raíz ou na coroa do dente formado durante a Rizogênese pode afetar qualquer dente, porém é mais frequente em incisivos superiores permanentes seguidos de incisivos inferiores.
As calcificações disfóricas são alterações no tecido pulpar, quando localizadas na câmara pulpar são chamados de nódulos pulpares, no conduto são denominadas de agulhas calcicas.
A reabsorção radicular interna é uma patologia rara em dentes permanentes, por ser decorrente de um processo inflamatório e caracterizada pela reabsorção da superfície interna da cavidade pulpar, que é desencadeada por um trauma ou uma pulpite crônica. As reabsorções internas possuem uma dificuldade grande no tratamento endodôntico devido a localização da continuidade do conduto.
A Reabsorção cemento-dentinária externa fica na superfície da raiz e em alguns casos pode alcançar o conduto. Esse tipo de reabsorção costuma fazer com que desapareça a união cemento-dentina-conduto, o que consequentemente dificulta na instrumentação e obturação. 
Dens in dente é uma anomalia caracterizada pela presença de tecidos calcificados no espaço da cavidade pulpar. A invaginação destes tecidos mineralizados, antes da sua calcificação, é a causa mais provável da anomalia, devido a sua presença a retenção de alimentos na invaginação deve ocasionar carie e atingir a polpa com mais rapidez.
 Fusão ou geminação dentária é a união ou fusão de dois ou mais dentes. Durante a formação do órgão dental, que irá formar o dente, a cavidade pulpar pode ser unida no caso de geminação, ou isolado no caso de fusão. No primeiro caso pode ser tratada apenas a cavidade comprometida e no segundo o tratamento do conduto completo se faz necessário.
Hipercementose é caracterizada pelo aumento do cemento e pode implicar na obturação do conduto.
A anatomia dental vai se modificando com o tempo, e a vitalidade pulpar possui várias fases de desenvolvimento, o ápice dental em desenvolvimento normal está completamente formado após 3 a 5 anos da erupção dentária, a partir desse momento acontece a deposição de dentina no interior do canal radicular podendo ou não ocorrer algumas variações anatômicas. 
Devido as cargas fisiológicas a deposição do cemento continua podendo fazer que o o vértice apical tenha uma curvatura de aproximadamente 2 ou 3 mm. 
Com a presença de calcificações podemos afirmar que elas dificultam o acesso ao canal podendo apresentar resultado insatisfatório durante todo o tratamento. 
A deposição cementária contínua devido ao acúmulo de cargas fisiológicas
sobre o dente também pode influenciar no desvio do vérticie apical do dente para o
lado, podendo chegar à de 2 ou 3 mm de curvatura.
Nos casos de dens in dente, teremos possibilidades de tratamento diferentes para cada caso, isso varia devido ao tipo da anomalia. 
Quando existe comunicação do canal radicular com o periodonto devido as reabsorções, tanto externa quanto interna podem haver dificuldades no tratamento e no retratamento do canal. 
O tratamento de dentes geminados merece atenção especial, pois decorrente de mudanças da anatomia interna dificulta e altera a modo em que o caso será resolvido.
Tendo em vista todas as variações anatômicas apresentadas é de extrema importância o exame clínico e radiográfico detalhado para que se obtenha o diagnóstico correto e assim o tratamento ideal para cada caso exposto, mesmo que algumas das anomalias só possam ser de fato descobertas apenas durante o procedimento, devemos estar cientes das possibilidades para que por fim tenhamos sucesso durante todo o tratamento
Quais as condutas clínicas que você terá diante das situações apresentadas nos artigos lidos?
Antes do tratamento é necessário que sejam feitos os exames clínicos e radiográficos para complementar o diagnóstico de cada caso, algumas anomalias só serão descobertas durante o tratamento. As condutas clínicas a serem tomadas diante das situações serão estudar cada caso utilizando de radiográficas e exames clínicos para definir o melhor acesso a cavidade pulpar e o tratamento correto para cada situação. 
Quais as possíveis complicações que você terá atendendo um paciente com as situações relatadas nos artigos?
Dificuldade de acesso ao canal, modificações na anatomia do ápice ou do conduto radicular, dificuldade na modelagem e na desinfecção do canal e resultado insatisfatório na obturação. 
 “Efeito tópico da sinvastatina no metabolismo ósseo: revisão crítica de literatura.
As estatinas são inibidores competitivos da 3-hidroxi-3-metilglutaril coenzima-A (HMG-CoA) redutase, enzima que cataliza a conversão do HMG-CoA a mevalonato, após metabolisado o mevalonato dá origem a compostos isoprenóides vitais para outras variedades de funções celulares. Ao ser inibido esse componente leva a outros efeitos benéficos como redução do processo inflamatório, inibição da proliferação celular com propriedades anticarcinogênicas, estabilização de placas ateroscleróticas, redução do stress oxidativo, melhora da função endotelial, modulação da resposta imune, auxílio na cicatrização de lesões traumáticas cerebrais, lesões da medula espinhal cervical e ação no tecido ósseo.
Foi descoberto por Mundy, em 1999, o mecanismo pelo pelo qual as estaninas podem afetar o metabolismo ósseo, ou seja, cerca de 30.000 compostos naturais foram testados em culturas de células ósseas derivadas das calvárias de camundongos à procura daqueles que pudessem aumentar a produção da proteína morfogenética-2 (BMP-2). Após os testes, os observadores concluíram que lovastatina , fluvastatina, sinvastatina e mevastatina aumentaram a expressão de RNAm e proteica de BMP-2 in vitro. Após todas as estatinas estudadas, a sinvastatina mostrou-se ter o melhor desempenho, pois é uma estatina lipossolúvel e estimula a formação óssea quando aplicada localmente, amém de ter vantagens de custo e estabilidade química. Diversos estudos têm investigado os efeitos da administração sistêmica e aplicação local da sinvastatina sobre a cicatrização óssea. Observou-se efeitos adversos da sinvastatina quando aplicada em altas doses por via sistêmica, aumentando o risco de problemas no fígado, doenças renais e danos aos tecidos musculares, enquanto baixas doses não são suficientes para a cicatrização óssea. 
Foram feitos estudos relacionando o uso de ação local das estatinas em neoformação ósseas e embora os estudos sejam grande parte de informações benéficas, também existem estudos que afirmam que a sinvastatina não tem efeito anabólico sobre tecido ósseo, isso pode decorrer devido a forma de administração, dose, biodistribuição entre outros métodos de aplicação.
Nos estudos sobre o efeito da sinvastatina de ação local empregados em defeitos ósseos foram incialmente enfatizados as variadas concentrações da sinvastatina utilizada nas pesquisas. Alguns pesquisadores relataram a importância do uso de um substituto ósseo associado a sinvastatina, pois foi observado que ao serem usados de forma isolada os materiais apresentavam desvantagem na reabsorção e muitas vezes permanecia no local como resíduos. Pode-se perceber que a maior limitaçãoda aplicação clínica da sinvastatina para a regeneração óssea é o meio adequado de liberação dessa droga. Foi relatado também que baixas doses desse fármaco não se têm estímulo, não tem impacto na neoformação óssea e doses elevadas podem provocar toxicidade elevada e estímulo de processo inflamatório.
Apesar de vários trabalhos mostrarem o uso da sinvastatina positivamente com a neoformação óssea, alguns trabalhos não foram favoráveis ao uso tópico de sinvastatina, a forma local e injetável foi defendida por diversos autores por ser de utilização simples, conservadora e bastante promissora com menos edema e inflamação garantindo assim uma boa neoformação óssea. Sendo assim a maioria dos pesquisadores defendem o uso da sinvastatina, sendo seu efeito carreador/dose dependente e poderão ser ajustadas de acordo com a necessidade do carreador modelo de estudo, ainda não houve um consenso de uma dose certa em cada tipo de defeito ósseo estudado, deverão ser feitos outros estudos mais a fundo referente a doses para cada necessidade.
Quais as condutas clínicas que você terá diante das situações apresentadas nos artigos lidos?
Para melhor efeito da neoformação óssea é importante que se associe com a sinvastatina algum biomaterial compatível com o tipo de trabalho a ser feito, para que os efeitos sejam mais adequados e que seja evitado qualquer tipo de inflamação ou edema que atrapalhe na formação óssea, é importante também estudar a dose a ser utilizada tento em vista que ainda não se obteve em estudo uma dose certa para cada caso de defeitos ósseos.
Quais as possíveis complicações que você terá atendendo um paciente com as situações relatadas nos artigos?
Toxicidade elevada e estímulo de processo inflamatório em caso de altas doses, ou em caso de baixas doses o não estímulo de formação óssea. 
 Técnicas para reduzir os efeitos da contração de polimerização das resinas compostas fotoativadas.
A procura pela estética na odontologia vem crescendo cada dia mais. Pacientes procuram se informar sobre procedimentos estéticos devido a grande exposição e divulgação dos trabalhos em que muitas vezes demonstram os resultados em apenas um único atendimento, esses procedimentos costumam ser menos invasivos e acometem menos danos nas estruturas dentárias. 
A fotopolimerização das resinas composta faz com que elas percam de 2% a 3% do seu volume o que pode comprometer microscopicamente e macroscopicamente o resultado final, afetando a qualidade e a durabilidade da resina. Vários fatores podem ser responsáveis pela contração durante a fotopolimerização da resina, porém vários estudos foram realizados nos últimos anos e levantaram hipóteses a partir de técnicas e manobras clinicas que visam diminuir a contração, sendo assim, o resultado do procedimento restaurador tem mais chances de sucesso. 
São exemplos de manobras específicas para casos de diminuição da contração a manutenção do fator C, o tipo de fotoativação, técnica incremental, uso de resinas foto em junção com as quimicamente ativadas, aplicação de sistemas adesivos eficientes, utilização de materiais forradores, maior incorporação de carga em relação à matriz orgânica, manutenção da fase pré gel e seleção de resinas com baixo módulo de elasticidade.
Na foto ativação um dos fatores de maior importância para o bom desempenho nas restaurações com compósitos é a intensidade de luz dos aparelhos fotopolimerizadores, dependendo da intensidade podem promover alterações na polimerização final e causar complicações. As técnicas utilizadas e o tempo da fotoativação devem ser levadas em consideração para que um comprimento de onda que alcance toda a área da restauração seja colocado sobre a mesma fazendo com que obtenha-se uma melhor polimerização, pode ser levado em consideração também a distância da luz pois quanto maior a distância, menor a intensidade, aumentando também o tempo de fotoativação. 
Alguns métodos de fotopolimerização são propostos na literatura sendo o mais indicado o pulso tardio, com ele, cada incremento é fotoativado por 5 segundos em baixa intensidade de luz numa potência de aproximadamente 300mW/cm². A velocidade de polimerização ocorre de maneira paulatina, sendo após o fim da restauração uma fotoativação com potência e tempo de exposição maior necessária. Teremos assim uma melhor adaptação marginal e redução dos efeitos gerados pela contração de polimerização.
Os aparelhos com luzes de led foram pensados para aperfeiçoar as técnidas de polimerização, de acordo com alguns estudos houveram diminuição significativa de infiltração marginal em restaurações mesio-ocluso-distal (MOD), também foi notado positivamente que estes aparelhos não necessitam de resfriamento, filtro ou refletor, proporcionando assim uma luz uniforme e com intensidade constatne, além de mostrarem menos agressões aos tecidos pulpar e gengival por emitir menos calor e serem mais resistentes, porém comparado a materiais de luz halógena os aparelhos de led necessitam de incrementos de material menos espessos, no entanto, o curto espectro de luz emitido pelas lâmpadas de LED impossibilita seu uso em materiais que não usam a canforoquinona como agente ativador principal. 
Com relação a manutenção da fase pré gel alguns autores são a favor do uso de resinas quimicamente ativadas no fundo da cavidade e de resinas fotoativadas na superfície da cavidade afim de diminuir a contração e quantidade de compósitos.
Uma das técnicas mais simples no controle de contração é a manutenção do fator C. O fator C é a divisão das paredes que estão, ou não aderidas a resina. Essa divisão nos dá a uma previsão do quanto de contração teremos facilitando assim o processo de preenchimento da cavidade. O uso da técnica incremental durante o controle de contração e o uso de sistema adesivo com boas propriedades químicas e mecânicas também é essencial para o bom resultado da adaptação marginal. 
A técnica incremental constitui em introduzir na cavidade incrementos de material restaurador de forma oblíqua com no máximo 2mm polimerizados individualmente com luz baixa, por ser polimerizado individualmente cada incremento, as áreas de superfícies livres são maiores, favorecendo a adaptação e reduzindo os efeitos de contração, além disso uso de incrementos intervém positivamente na resistência adesiva dos materiais resinosos com o remanescente dental, diminuindo as tensões nessa junção.
A resina fluida também pode ser considerada uma boa técnica para se minimizar os efeitos de stress de contração, elas formam uma parede elástica quando colocadas sobre os sistemas adesivos aliviando as tensões aliviando o stress e adaptando melhor as margens. Podem ser usadas resinas flow na primeira camada de resina composta da cavidade, para possibilitar uma boa união a dentina, propiciando com esse material uma parede cavitária elástica e mais resistente a esforços. 
Técnicas indiretas mais conhecidas como onlays/inlays visam melhorar estética, maior durabilidade, resistência, melhor acabamento e ajuste em relação a técnicas diretas pois a maior parte do stress ocorre fora da boca. O maior benefício da técnica é o fato do estresse gerado no momento da polimerização não ser transferido sobre a linha de união dente/restauração. Portanto esse tipo de procedimento necessita de uma maior destreza e conhecimento do profissional, no que se refere a conceitos de moldagem e cimentação.
Se faz necessário o conhecimento do profissional a todos os materiais novos e antigos utilizados para restaurações e conhecimento teórico visando conhecer, entender como o material se porta no procedimento e utiliza-los em situações corretas onde se fazem necessários. Uma restauração de qualidade pode ser feita com o uso de vários materiais diferentes podendo ou não ser alternados em uma mesma restauração, a falsa impressão de que tudo que é novo é melhor é falha e portanto devemos conhecer cada situação e onde o uso de cada material se aplica, sendo assim, deve-se ao conhecimento do profissional e do uso de técnicas e manobrasclinicas para que obtenham-se sucesso nas restaurações. 
Quais as condutas clínicas que você terá diante das situações apresentadas nos artigos lidos?
Devemos aplicar a teoria e conhecer as técnicas e material para cada tipo de preparo. 
Quais as possíveis complicações que você terá atendendo um paciente com as situações relatadas nos artigos?
Má adaptação marginal, infiltração, desgaste maior da restauração, maior tempo de fotopolimerização, pouca adesão da resina nas paredes.

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