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protocolo de fitoterapia em ginecologia

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Ceci Mendes Carvalho Lopes
Professora assistente-doutora da Clínica Ginecológica do 
HCFMUSP
Diretora da Sobrafito (Associação Médica Brasileira de 
fitomedicina)
Fitoterapia em Ginecologia
 Uma das opções terapêuticas
 Escolha individualizada
 Procurar o melhor para a paciente
 Preferir Fitomedicamentos
 Padronização
 Confiabilidade
 Registro na agência reguladora
 Suportados por evidências científicas
Exemplo de protocolo
 Climatério
 Fase de transição do período reprodutivo para o não-
reprodutivo
 Abrange a menopausa (última menstruação)
 Quadro sintomático variável caso a caso
 Alterações menstruais depois ausência de menstruação
 Ondas de calor
 Outros
 Confirmação: gonadotropinas
Climatério: atendimento
 Ótima oportunidade para avaliação geral da saúde
 Concomitância de problemas de outras naturezas
 Dislipidemia
 Perda óssea
 Hipertensão arterial
 Diabete
 Problemas emocionais
 Problemas de memória, insônia
 Envelhecimento da pele, pelos, cabelos
 Diminuição da sexualidade
 Secura vaginal
 Cancer?
 Doença cardiovascular?
Climatério: atendimento
 Oportunidade para pedir exames
 Para controle geral da saúde
 Para acompanhamento terapêutico
 Mamografia
 Ultra-sonografia pélvica
 Densitometria óssea
 Exames laboratoriais
Climatério: prescrição
 Nem sempre necessário medicar
 Quando indicado tratamento
 Geralmente hormônios são a melhor indicação
 Cuidados específicos
 Proteção do endométrio
 Prós e contras
 E se hormônios não são aceitos
 Ou são contra-indicados
 Uma das opções: fitoterápicos
Fitoterápicos no climatério
 Opção de escolha
 Fitormônios
 Atuam ocupando receptores hormonais
 Efeito “protetor”?
 Outras opções
 Como coadjuvantes, ou como opção isolada
 Antidepressivo
 Ansiolíticos
 Hipnótico
Soja (Glicyne max)
Trevo vermelho, red clover (Trifolium pratense)
Cimicifuga, actéia, black cohosh (Cimicifuga racemosa)
Outras opções:
Hipérico (Hipericum perforatum)
Linhaça (Linus usitatissimus)
Amora????? (Morus nigra, Morus alba)
Óleo de borragem (Borago officinalis) ou de primula (Oenotera biennis)
Soja
 Utilizada há muitos séculos pelas populações asiáticas
 Menor incidência de câncer
 Menos osteoporose
 Menos sintomas climatéricos
 Estudos clínicos demonstram efetividade
 Menor que a de hormônios
 Benefício sobre a lipidemia
 Manutenção da massa óssea
 Não interfere na coagulação
 Soja alimentar, é necessária persitência e quantidade
 Atividade atribuída às isoflavonas
 daidzeina e genisteína
Trevo vermelho
 Descrita atividade do tipo hormonal em ovelhas, 
década de 1940
 Contém daidzeina e genisteína, e suas formas 
metiladas, formonetina e biocanina
 Benefícios similares aos da soja
Acteia
 Originária da América do Norte
 Uso tradicional entre indígenas
 Ação atribuída a alcalóides triterpênicos
 Efetiva contra sintomas
 Possível atuação sobre nível de gonadotropinas
 Proteção sobre câncer de mama?
 Não é trombogênica
 Manutenção da massa óssea
 Poucos efeitos adversos
Hipérico
 Interessante, quando há um componente depressivo
 Há estudo demonstrando algum benefício sintomático 
no climatério
 Efeito fitoestrogênico ? (presença de flavonóides)
 Eventualmente, em associação com isoflavonas ou 
acteia
 Interage com outros medicamentos
 Antivirais, especialmente
 Possível fotossensibilidade
Outras opções
 Linhaça (Linus usitatissimus)
 Atividade fitormonal (lignanas)
 Ácidos graxos essenciais (omega 3)
 Amora (Morus nigra, Morus alba)
 Uso popular
 Alguns estudos, desanimadores
 Há produtos comerciais no exterior, disponíveis pela 
internet
 Há produtos manipulados
Outras opções
 Fitomedicamentos associados
 Tratamento complementar
 Valeriana (Valeriana officinalis)
 Eventualmente associada ao Lúpulo (humulus lupulus)
 Maracujá (Passiflora incarnata)
 Hipérico (hipericum perforatum)
 ...e tantos outros, conforme cada caso
 ...enfim, as opções são inúmeras!
sobrafito@sobrafito.com.br

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