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Disciplinas Presenciais EAD

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Disciplinas Presenciais ( Auto-Avaliação ) - EAD - Unip - 2º semestre - 
 COMUNICACAO E EXPRESSAO 
 DIDATICA FUNDAMENTAL ( Estudo Disciplinares ) 
 ESTRUT ORGAN ESC EDUC INFANTIL 
 FUNDAM DE FILOSOFIA E EDUCACAO 
 JOGOS E BRINQUEDOS NA INFANCIA 
 LING BRASIL DE SINAIS – LIBRAS 
 PSIC DESENV E TEO DE APRENDIZ 
 ATIVIDADES PRATICAS SUPERVISIO 
 
ESTUDOS DISCIPLINARES 
Prezado (a) aluno (a)! 
Os estudos disciplinares são atividades supervisionadas pelos professores, nesse caso, o professor de Didática Fundamental, e 
devem ser desenvolvidos obrigatoriamente, por você mediante os seguintes critérios: 
 Após escolher a opção correta, você deverá justificar sua escolha. Ou seja, elaborar um texto dissertativo com fundamentos 
(referências) dizendo o porquê da opção por determinada alternativa. 
Para isso, você deverá consultar a bibliografia básica e complementar na sua biblioteca, assim como consultar periódicos. 
Para ser aprovado na disciplina, você deverá ter, pelo menos, 10 (dez) exercícios validados pelo professor. 
Lembre-se que se você colocar ponto, virgula ou qualquer outro caractere, o sistema entenderá que você justificou a resposta 
e após a confirmação você não conseguirá alterar sua justificativa. Mas o professor obrigatoriamente invalidará sua resposta. 
Para facilitar o controle, o professor validará somente esses exercícios. Os demais você poderá utilizá-los para auto avaliação 
(estudos). 
Bons estudos! 
-(15) Durante todo o curso de Pedagogia, Leila teve a oportunidade de conhecer as diferentes tendências, concepções ou teorias 
educacionais capazes de dar suporte à organização do seu trabalho na escola e à sua prática educativa. Entre as teorias e as concepções 
vistas, Leila optou pela construtivista ao iniciar seu trabalho docente, pois entende que está a ajudará a 
A - Contrapor-se à fragmentação, à rotina repetitiva, ao autoritarismo e à centralização da prática docente. 
B - Realizar um diagnóstico do fracasso escolar e elaborar novas técnicas de avaliação escolar. 
C - Elaborar um projeto pedagógico centralizador, com uma proposta de rotina fixa e pautada na descentralização do trabalho docente. 
D - Utilizar técnicas e metodologias específicas para a elaboração de projetos pedagógicos. 
E - Construir uma proposta pedagógica pautada no desempenho para uma classificação das turmas e da aquisição de aprendizagem 
Jus: . Diagnostico permanente da realidade escolar com registros de dados e discursões. OU A concepção 
construtivista acredita que o conhecimento não é algo que já nasce pronto, mas sim construído. Sendo assim o 
conhecimento pode ser adquirido através da construção do próprio sujeito, das interações com outros e com os objetos. 
 
2- Parte integrante do processo educativo, os professores são importantes para a formação das novas gerações e para os padrões de 
sociedade que buscamos. Podemos afirmar que 
I a educação escolar tem importância para a democratização dos conhecimentos. 
II as práticas educativas determinam se as ações da escola estão comprometidas socialmente com a transformação. 
III a Didática é o principal ramo de estudo da Pedagogia, pois permite refletir sobre modos e condições de realizarmos o ensino e a 
aprendizagem. 
IV a escolarização é o principal processo destinado a oferecer a um povo sua real possibilidade de ser livre e de participar das lutas 
democráticas. 
Está correto o afirmado em 
A – I e II, B – III e IV, C – I, II, III e IV, D – II, III e IV, , E – I, II e III 
Jus: O refletir sobre os objetivos do ensino e da aprendizagem compromissados com uma educação transformadora, podemos 
afirmar que estão pautados em assegurar. OU Conforme aprendido em sala de aula vimos que a didática estuda tudo o que envolve 
o processo de ensino-aprendizagem, sendo de total importância para nós pedagogos, para refletirmos sobre a maneira de realizar 
nosso trabalho. Também aprendemos sobre formar alunos pensantes, que possam refletir, sendo transformados e agentes de 
transformação na sociedade. Levando a um ambiente escolar igualitário e democrático, onde todos tenham voz, para juntos 
construir o conhecimento. 
 
3- Ao refletir sobre os objetivos do ensino e da aprendizagem compromissados com uma educação transformadora, podemos afirmar que 
estão pautados em assegurar 
I. A apropriação de conhecimentos e habilidades para todos os alunos. 
II a transmissão de conteúdos a cada aluno conforme a sua capacidade. 
III. a construção do pensamento crítico e autônomo. 
IV. a participação de todos os sujeitos envolvidos com o processo de ensino e aprendizagem por meio da gestão democrática. 
 CONTEÚDO 1 – 15 EXERCICIOS RESOLVER E JUSTIFICAR 
ESTUDOS DISCIPLINARES 
 CONTEÚDO 2 – 4 EXERCICIOS RESOLVER E JUSTIFICAR 
MÓDULO 1: O OBJETO DE ESTUDO DA DIDÁTICA: OS PROCESSOS 
DE ENSINO E APRENDIZAGEM 
 CONTEÚDO 3 – 3 EXERCICIOS RESOLVER E JUSTIFICAR 
MÓDULO 2: TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS NO BRASIL E 
CONSTRUTIVISMO 
 CONTEÚDO 4 – 5 EXERCICIOS RESOLVER E JUSTIFICAR 
MÓDULO 3: APRENDER... ENSINAR... PROFESSOR 
 CONTEÚDO 5 – 2 EXERCICIOS RESOLVER E JUSTIFICAR 
MÓDULO 4: AINDA PLANEJANDO... 
 CONTEÚDO 6 – 5 EXERCICIOS RESOLVER E JUSTIFICAR 
MÓLULO 5: CONHECIMENTOS PRÉVIOS 
 CONTEÚDO 7 – 6 EXERCICIOS RESOLVER E JUSTIFICAR 
MÓDULO 6: PEDAGOGIA DE PROJETOS 
 CONTEÚDO 8 – 7 EXERCICIOS RESOLVER E JUSTIFICAR 
MÓDULO 7: A CABEÇA BEM FEITA 
 CONTEÚDO 9 – 4 EXERCICIOS RESOLVER E JUSTIFICAR 
MÓDULO 8: DIDÁTICA DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 
 CONTEÚDO 10 – NÃO TEM EXERCICIOS 
 MODULO 0 -APRESENTAÇÃO 
Está correto o afirmado em 
A – I e II, B – III e IV, C – I, II, III, D – II, III e IV, , E – I, II, III e IV 
Jus: A afirmativa II está incorreta, pois uma educação transformadora não está ligada simplesmente a transmissão de conteúdos, mas sim numa 
construção desconhecimento. Não de maneira desigual, excluindo alguns alunos, mas sim levando todos a aprender, motivando cada um a 
construir este conhecimento. Ademais afirmações estão corretas, pois fazem parte de uma educação transformadora. 
 
 
4- Conforme Snyders (2010), “É ambição da nossa pedagogia que os alunos tenham acesso a conteúdo verdadeiros e que, ao mesmo tempo, 
os interessem e sejam sentidos como auxílio no seu próprio esforço para viverem e para conhecerem”. 
Refletindo sobre esta afirmação podemos destacar que 
I o aluno deve ser sujeito da aprendizagem, descobrindo e criando. 
II o professor também é sujeito da aprendizagem, especialmente quando parte do conhecimento dos alunos e introduz saberes novos. 
III o aluno realiza experiências conforme seu interesse, e o professor não deve intervir. 
IV o conteúdo deve ser significativo para que os alunos se reconheçam nele a ponto de compreenderem a própria prática do ensino. 
Está correto o afirmado em 
A – I e II, B – III e IV, C – I, II, IV, D – II, III e IV, , E – I, II, III e IV 
Jus: Alternativa C, pois em conjunto, aluno e professor, constroem o conhecimento. . Dada esta informação conclui-
se que a apenas a afirmativa IIIesta incorreta 
 
5 - Analise a situação descrita a seguir. 
A professora iniciou a aula propondo aos alunos a leitura das manchetes de vários artigos jornalísticos atuais em que aparecem situações 
relacionadas ao islamismo, incluindo conflitos na Argélia, no Irã, no Iraque e em Israel, e também problemas de certo caráter racista na 
França. Após a leitura e alguns comentários para situar esses acontecimentos no tempo e no espaço, a professora distribuiu dois breves 
artigos entre os grupos já organizados na classe, para que fizessem comentários, o que lhes permitiu realizar um debate sobre o temaapresentado. Cada grupo tirou suas próprias conclusões e levou-as para o debate geral. A comparação entre as discussões realizadas nos 
pequenos grupos, quando estes reuniram-se no grupo grande permitiu constatar que, embora os alunos tenham certo conhecimento da 
questão proposta, em geral ignoram suas causas profundas e a gênese da situação atual sobre o tema tratado. A professora decidiu que esse 
era o momento para sistematizar as perguntas formuladas em torno da questão e pediu aos diferentes grupos que fizessem uma lista com 
perguntas cujas respostas são necessárias para a construção de um conhecimento que lhes permita opinar com propriedade sobre o conflito. 
Os grupos decidiram fazer uma pesquisa bibliográfica por equipe. Após a coleta de dados, as equipes elaboraram um roteiro que lhes 
permitirá fazer uma exposição com os resultados das indagações dos demais colegas. Depois dessa exposição, decidiu-se realizar um debate 
na aula seguinte, para sistematizar as conclusões às quais se pôde chegar durante o debate”. 
Indique quais são os elementos que caracterizam essa aula como construtivista. A atividade proposta 
I dificulta que o aluno tome decisões sobre como desenvolvê-la. 
II exige do aluno uma pesquisa sobre ideias, processos intelectuais, acontecimentos ou fenômenos de ordem pessoal e social e o estimula a 
envolver-se nela. 
III obriga o aluno a agir na realidade. 
IV exige a homogeneidade dos saberes dos alunos. 
V é relevante para os alunos. 
Está correto o afirmado em 
A – I, II e IV, B – II e III, C – II, III e V, D – I, II e IV, , E – I, II, III, IV e V 
Jus: Situação exposta apresenta uma aula construtivista, pois esta atividade ajuda os alunos a pensarem, buscarem informações, dar um significado e se 
torna atrativa para eles. Ela não dificulta, pelo contrário, facilita o processo de aprendizagem. 
 
6 - Escola é 
... o lugar em que se faz amigos. 
Não se trata só de prédios, salas, quadros, 
Programas, horários, conceitos... 
Escola é sobretudo, gente 
Gente que trabalha, que estuda 
Que alegra, se conhece, se estima... 
Analisando o poema acima, de Paulo Freire, podemos afirmar que o mesmo se relaciona a uma escola com tendência pedagógica 
A – Liberal, pois defende a ideia de que a escola tem por função preparar os indivíduos para o desempenho de papéis sociais. 
B – Tradicional progressista, que garante a adaptação às normas vigentes. 
C – Renovada progressista, pautada na igualdade de oportunidades. 
D – Progressista libertadora, que parte de uma análise crítica das realidades sociais e sustenta que a educação tem uma finalidade 
sociopolítica. 
E – Tecnicista progressista, que busca um projeto transformador da sociedade. 
Just : O poema de Paulo Freire diz respeito a uma escola com tendência pedagógica progressista libertadora, cujo o qual a escola prepara os alunos para 
se relacionar com as pessoas e a natureza, buscando a transformação da sociedade por meio de uma educação crítica. Mais consequente, professores 
capazes de perceber o sentido mais amplo de sua prática e de explicitar suas convicções. 
 
7- Uma boa parte dos professores, provavelmente a maioria, baseia a sua prática em prescrições pedagógicas que tornaram-se senso comum 
e foram incorporadas em sua passagem pela escola ou no contato com colegas mais velhos. Ao refletir sobre as diversas tendências 
pedagógicas podemos afirmar que 
 
a) na pedagogia tradicional predomina a autoridade do professor, que transmite o conteúdo na forma absorvida e estabelece uma 
disciplina rígida em sala de aula. 
b) na pedagogia tradicional o professor não tem lugar privilegiado 
c) a pedagogia não-diretiva propõe uma educação centrada no professor, que é um especialista. 
d) a pedagogia libertária garante que a comunicação entre o professor e os alunos tem um sentido exclusivamente técnico, com eficácia da 
transmissão e conhecimento, no qual os debates são desnecessários. 
e) a pedagogia tradicional destaca tanto o professor quanto o aluno como sujeitos do ato do conhecimento, sem uma relação pautada no 
autoritarismo. 
Jus Uma das tendências pedagógicas mais conhecidas é a tradicional. Onde o professor é o centro e o aluno é somente um 
ser passivo, tendo o papel de receber, escutar, assimilar e memorizar todas as informações passadas pelo professor. Nesta 
abordagem o aluno é visto como uma tabula rasa, um papel em branco. O objetivo do professor é transmitir conteúdo, em 
uma relação entre professor-aluno vertical, onde somente o professor possui o saber e o poder de decisão sobre os 
procedimentos didáticos, os conteúdos e as formas de avaliação. 
 
 
8 – Com o objetivo de aperfeiçoar a ordem social vigente, o sistema capitalista, a Pedagogia Tecnicista atendeu os objetivos da Ditadura 
Militar no Brasil. Podemos afirmar que nessa tendência pedagógica 
I o papel da escola é modelar o comportamento humano por meio de técnicas específicas que compõem a máquina social, pois assim a 
escola permite a transformação da ordem social vigente. 
II os conteúdos são apresentados em uma sequência e o material instrucional encontra-se sistematizado nos manuais e nos livros didáticos. 
III o papel da escola é de atuação não formal, desenvolvendo a consciência da realidade para a transformação social, o questionamento da 
realidade e a educação crítica. 
IV os conteúdos, pautados em temas geradores, são extraídos da prática e da vida dos educandos e têm um caráter social e político. 
 Está correto o afirmado em 
A – I e II B – II e III, C – I e IV, D – II, E – III e IV 
Jus: A pedagogia tecnicista visa formar indivíduos competentes para o mercado de trabalho. Através de um ensino objetivo por meio de manuais, livros 
didáticos e técnicas. 
9 – Sabemos que uma das competências do professor consiste em organizar e dirigir situações de aprendizagem e definir quais objetivos, 
ações, conteúdos e situações fazem parte dessa competência. A esse respeito, pode-se dizer que o professor ocupa a posição daquele que 
A – detém conhecimentos 
B – Transmite conhecimentos. 
C – Domina o ensino de técnicas de aprendizagem. 
D – Traduz os conteúdos em objetivos e situações de aprendizagem. 
E – Possui a formação em Pedagogia ou em outro Curso Normal Superior. 
Just: o professor não detém todo o conhecimento Enem deve apenas ter o conhecimento de técnicas, mas sim cabe a ele estimular, 
exemplificar de maneira que os alunos entendam e lhes faça sentindo. 
 
10 – A concepção da metodologia de projeto se pauta na possibilidade de romper com a linearidade do conhecimento e transformá-lo em 
um conjunto de ramificações como os de uma rede. Podemos afirmar que essa concepção entende o processo de aprendizagem como uma 
rede de: 
A – significados, B – transmissão. C – objetivos lineares. D – memorização. E – suposição. 
Quanto ao sentido da metodologia, a mesma ao se desenvolver em ramificações, compreende uma rede de linguagens dentro do 
campo do conhecimento. Trabalhar com projetos na educação é bom por inúmeros motivos, dentre eles ver o 
conhecimento como uma rede de significados, por romper com a linearidade do conhecimento transformando-o em 
ramificação como numa rede. 
11 – O conhecimento pode ser construído por caminhos distintos daqueles que o ensino supõe. Na perspectiva construtivista, que privilegia 
a resolução de problemas, o professor não pode considerar como sinônimos o que o aluno já sabe e o que lhe foi ensinado. Podemos afirmar 
que 
I se o professor não sabe nada sobre o que o aluno pensa ou conhece a respeito do conteúdo a ser transmitido, o ensino por ele oferecido não 
é dialógico. 
II os conhecimentos prévios dos alunos não devem ser confundidos com os conteúdos já ensinados pelo professor. 
III o professor deve desenvolver uma sensibilidade e uma escuta atenta paraa reflexão que as crianças fazem, buscando entender o sentido 
das mesmas. 
Está correto o afirmado em 
A – I e II B – II e III, C – I, II e III, D – II, E – I e III 
Na perspectiva construtivista, o aprendizado é privilegiado através da solução de problemas. O construtivismo serve-se da 
psicologia e da filosofia para explicar como a inteligência se desenvolve O professor precisa se atentar aos conhecimentos prévios 
dos alunos, buscando conhece-los por meio da exploração, tendo em vista "O que explorar? Quando explorar? Como realizar a 
exploração?", para que possa atribuir sentido a eles a respeito dos conteúdos a serem trabalhos, estabelecendo relações entre os 
conhecimentos prévios de cada um e o conhecimento a ser adquirido. 
 
12 – Para a concepção, a organização e a animação de situações de aprendizagem, o professor competente precisa 
I trabalhar a partir das representações dos alunos. 
II trabalhar a partir dos erros considerando os mesmos como processo de aprendizagem. 
III construir e planejar sequências didáticas. 
IV envolver apenas o corpo docente em projetos para que haja uma sequência coerente entre as séries. 
Está correto o afirmado em 
A – I, II, III e IV B – I, III e IV, C – I, II e IV, D – III e IV, E – I, II e III 
Just Apenas a IV está errada, pois não se deve envolver apenas o corpo docente nos projetos, pelo o contrário, os alunos também 
devem participar dos projetos e tem um papel fundamental. Num projeto tanto professor como aluno, participam e opinam. 
 
13 – O trabalho com projetos na prática educativa pode ser considerado relevante por inúmeras justificativas, entre elas, podemos afirmar 
que: 
I enfatiza os procedimentos. 
II trata o conhecimento como uma rede de significados. 
III é linearmente organizado. 
IV confere autonomia aos alunos 
V favorece a transmissão de conhecimentos. 
A – I, III e V B – I, II e IV, C – II, III e IV, D – III, IV e V, E – I, II e V 
Just: Trabalhar com projetos na educação é bom por inúmeros motivos, dentre eles: enfatizar os 
procedimentos, pois professor e aluno opinam, sendo assim os procedimentos estão presentes no seu 
desenvolvimento; Ver o conhecimento como uma rede de significados, por romper com a linearidade do 
conhecimento transformando-o em ramificação como numa rede; E promover a autonomia, os alunos a 
desenvolvem lidando com os procedimentos, tendo que fazer escolhas, se posicionando, etc. 
 
14 – O construtivismo pauta-se na concepção de que o papel do professor no processo de ensino-aprendizagem é observar o aluno, investi-
gar quais são os seus conhecimentos prévios e os seus interesses e oferecer recursos para que ele construa o próprio conhecimento. Ao agir 
desta forma, o professor estará 
I entendendo que a transmissão do conhecimento se dá de forma intencional, considerando o aluno como um ser passivo e atribuindo 
caráter dogmático aos conteúdos de ensino. 
II valorizando a criança, o afeto entre o professor e o aluno e as reflexões sobre as formas de ensino que consideram o saber prévio 
descartável para a aquisição de novos conhecimentos. 
III optando por uma dimensão dialógica do processo de ensino-aprendizagem, com ênfase nas relações igualitárias. 
IV preocupando-se com a formação humana e clássica do aluno e enfatizando o uso de práticas pedagógicas centralizadoras no processo de 
ensino-aprendizagem. 
Está correto o afirmado em 
A – I e II B – II e III, C – III, D – II, III e IV, E – I, II, III e IV 
Just: Essa é a única que faz parte de uma pedagogia construtivista, que valoriza a relação entre professor e alunos, havendo dialogo 
entre eles para a construção do conhecimento. 
 
15 – Candau (2010) afirma que historicamente a Didática, ora exaltada ora negada, passou de uma posição tranquila, em que era valorizada 
por sua importância, para uma situação de contestação, acusada de ser inócua e até prejudicial. Podemos afirmar que : 
I a acusação de inocuidade parte geralmente de professores dos graus mais elevados do ensino, e são pautados na suposição de que o 
domínio do conteúdo seria o bastante para caracterizar um bom professor. 
II esta problemática só pode ser adequadamente compreendida se for historicizada, pois ocorre em contexto concreto. 
III é necessário analisar o ensino de Didática no contexto educacional e político-social em que está situada. 
IV a análise do papel da Didática na formação de educadores tem suscitado uma discussão intensa. 
Está correto o afirmado em: 
A – I e II B – II e IV, C – I, II e IV, D – II, III e IV, E – I, II, III e IV 
Just: Todos os levantamentos apontados são de fato feitos a respeito da didática, contudo se torna importante seu estudo dentro da 
área pedagógica, pois a mesma tem como objetivo estudar os processos de ensino e aprendizagem e a relação entre professor e 
aluno, ou seja, o ato de aprender e ensinar. 
 
O que é Didática? 
 Aurélio: feminino substantivado de didático; do grego didaktikós; relativo ao ensino ou à instrução 
 Didática: vem da expressão grega Τεχν? διδακτικ? (techné didaktiké); arte ou técnica de ensinar (técnica de dirigir e orientar a aprendizagem) 
Relacionando a Didática com a Pedagogia 
 Podemos afirmar que aquela é a parte da Pedagogia que se ocupa dos métodos e técnicas de ensino destinados a colocar em prática as diretrizes da 
teoria pedagógica. 
 A didática estuda os processos de ensino e aprendizagem. 
Comenius, pai da Didática Moderna, um dos maiores educadores do século XVII 
Didática Magna (Tratado da arte universal de ensinar tudo a todos): “um método universal de ensinar tudo a todos. E de ensinar com tal certeza, que seja 
impossível não conseguir bons resultados. E de ensinar rapidamente, [...] sem nenhum aborrecimento para os alunos e para os professores, mas antes com 
sumo prazer para uns e para outros.E de ensinar solidamente, não superficialmente e apenas com palavras, mas encaminhando os alunos para uma 
verdadeira instrução, para os bons costumes e para a piedade sincera. [...] como de uma fonte viva que produz eternos arroios que vão, de novo, reunir-se 
num único rio; assim estabelecemos um método universal de fundar escolas universais” (COMENIUS, 2001, p.3). 
Didática: arte de conseguir atingir este objetivo: ensinar, promover aprendizagens aos nossos alunos. 
Didática no século XXI: Dentro da história da didática ainda hoje nos reportamos a Comenius (XVII). 
No século XXI muitos outros educadores também se ocuparam dos processos de ensino aprendizagem. 
Ex: Vera Candau (PUC-RJ) 
A didática pode ser entendida como reflexão sistemática e busca de alternativas para os problemas da prática pedagógica. 
? Mas... 
didática como reflexão sistemática? 
Vamos pensar nos elementos da ação didática: 
• o professor; 
• o aluno; 
• a disciplina (matéria ou conteúdo); 
• o contexto da aprendizagem; 
• as estratégias metodológicas. 
Masetto (1997): “a didática como reflexão sistemática é o estudo das teorias de ensino e aprendizagem aplicadas ao processo educativo que se realiza na 
escola, bem como dos resultados obtidos” (p. 13). 
 Veja como Candau (2000), define o papel da Didática: 
“O objeto de estudo da didática é o processo de ensino-aprendizagem. Toda proposta didática está impregnada, implícita ou explicitamente, de uma 
concepção do processo de ensino-aprendizagem” (CANDAU, 2000, p. 14). 
Quais pensamentos e quais reflexões? 
 Como a criança constrói o seu conhecimento? 
 Qual o papel do professor? 
 Como as diferentes interações interferem no processo? 
 A escola tem um papel significativo nas ações em sala de aula? 
 Como organizar um currículo escolar? 
 Como construir uma avaliação formativa? 
 Ensinar e aprender 
? Ensinar: ajudar alguém a adquirir determinado conhecimento. 
?Aprender: Adquirir o conhecimento de; ficar sabendo. 
 
Desenvolve-se em três dimensões: humana, político-social e técnica. 
1) Humana: “o processo de aprendizagem se realiza através do relacionamento interpessoal muito forte entre alunos e professores, alunos e alunos, 
professores e professores, enfim, entre alunos, professores e direção” (Masetto, 1997, p. 14) 
2) Político-social: O processo de ensino e aprendizagem se realiza em uma determinada escola, situada em um bairro com determinadas características 
sociais e econômicas, essa escola recebe suas orientações e diretrizes educacionais propostas por políticas governamentais, que influirão por meio de 
legislação e normas em seu trabalho. 
3) Técnica: Implica definição de objetivos, seleção de conteúdos, técnicas e recursos de ensino, organização e definição do processo e técnicas de avaliação, 
planejamentos, da escola e da sala de aula. 
A escola deve pensar em seu aluno. 
Masetto (1997): “a escola surge historicamente como fruto da necessidade de se preservar e reproduzir a cultura e os conhecimentos da humanidade, 
crenças, valores e conquistas sociais, concepções de vida e de mundo, de grupos ou de classes. Ela permaneceu e se modernizou à medida que foi capaz de 
se tornar instrumento poderoso na produção de novos valores e crenças, na difusão e socialização de conquistas sociais, econômicas e culturais desses 
grupos ou classes” (p. 21). 
A escola tem uma função social e cada sala de aula constitui também um grupo social, em processo de interação social, que acontece por meio das relações 
professor-aluno e aluno-aluno. 
Haydt (2001): “é no contexto da sala de aula, no convívio diário com o professor e com os colegas, que o aluno vai exercitando hábitos, desenvolvendo 
atitudes, assimilando valores” (p. 33). 
Valor da relação professor-aluno 
? ALUNO: ser humano como um todo, não é só cognição, mas também EMOÇÃO e SENTIMENTOS 
? PROFESSOR: Possui uma função incentivadora energizante, mas também uma função orientadora, porém... também manifesta seus valores e princípios. 
Autoridade x Autoritarismo 
O autoritarismo esconde-se atrás da incompetência do professor. 
• “Doença da autoridade”; antivalor. 
• Postura autoritária: pensa tudo saber, ou seja, não há nada mais a aprender; quer tudo falar e nada ouvir. 
Na maior parte das vezes, nós, professores, buscamos encontrar respostas para os seguintes questionamentos:- Como colocar em prática o nosso 
conhecimento teórico e enciclopédico? Como motivar os alunos à aprendizagem significativa em tempos de internet e dos avanços das novas tecnologias? 
É importante que a Didática assuma um papel significativo na formação do educador. A Didática não poder limitar-se apenas ao ensino de meios e 
mecanismos pelos quais se desenvolve o processo de ensino-aprendizagem. A Didática está impregnada de aspectos filosóficos, políticos, culturais, sociais 
e históricos, refletindo as relações entre docentes, discentes e os objetos do conhecimento. Desta forma, quando o professor está no exercício da docência, a 
sua prática pedagógica revela, concepções sobre o processo de ensino-aprendizagem, evidenciando-se a perspectiva didática determinante que orienta seu 
trabalho em sala de aula. 
 
 (4) UNIP Exercicios Pedagogia Avas - Pode-se afirmar que os Ambientes virtuais de 
aprendizagens (AVAs) são: 
A – o estudo superficial das relações entre professor e aluno. 
B – a reflexão sistemática sobre o processo de ensino-aprendizagem na escola e nas aulas e a busca de alternativas para problemas da prática 
pedagógica. 
C – o conjunto de técnicas e estratégias de ensino a serem adotadas pelo professor. 
D – a orientação dada pelo diretor da escola aos professores visando à adoção de comportamentos adequados em sala de aula 
E – o aprendizado de técnicas de ensino, pois o saber fazer do professor é mais importante do que o histórico do aluno. 
 Just: Porque a Didática e uma reflexão sobre o processo ensino aprendizagem. 
 
 O conceito de Didática “é uma reflexão sistemática sobre o processo de ensino-aprendizagem que acontece na escola e na aula, 
buscando alternativas para os problemas da prática pedagógica” (MASSETO, 1994). A esse respeito, considere as afirmativas abaixo. 
I As situações de aprendizagem na escola são situações sociais e incluem “outros” significativos para o aluno. 
II O fato de o aluno estar motivado para aprendizagem, ou não, é de responsabilidade exclusiva do professor. 
III O aluno traz para a situação de aprendizagem não apenas instrumentos intelectuais, mas, também, componentes de caráter emocional. 
IV Na situação de aprendizagem o aluno deve ser desafiado a interagir. 
A – I, III e IV B – IV, C – I, II, III e IV, D – II e IV, E – I, II e IV 
Just: Apenas a alternativa II está incorreta, pois o processo de ensino aprendizagem o aluno tem que estar pronto para 
ser desafiado a interagir ou Que a aprendizagem quando ocorre aspecto social, intelectual e emocional o aluno 
interage ao ser desafiado. 
 Na tentativa de superação da encruzilhada, na qual competência técnica e compromisso político se contrapunham, CANDAU (1996) 
apresentou uma proposta de ultrapassar uma visão meramente instrumental da Didática através da construção de uma perspectiva que ela 
denominou de: 
A – A) Didática Fundamental. B – B) Conceituando a Didática. C – C) Reflexão da Didática. 
D – D) Construção Progressista. E – E) Didática tradicional 
Just: A Didática é fundamental porque apresenta uma proposta por meio de uma construção e deixa de ser 
instrumental para ser fundamental. 
 
 A didática se situa na multidimensionalidade que articula organicamente as diferentes dimensões do processo de ensino-aprendizagem. 
Sobre estas dimensões podemos afirmar que: 
I- Dimensão Técnica - a relação interpessoal é o centro do processo. Para esta perspectiva, mais do que um problema de técnica, a didática 
deve se centrar no processo de aquisição de atitudes tais como: calor, empatia, consideração positiva incondicional. 
II- Dimensão Humana – se refere ao processo de ensino-aprendizagem como ação intencional, sistemática, que procura organizar as 
condições que melhor propiciem a aprendizagem. Aspectos como objetivos instrucionais, seleção do conteúdo, estratégias de ensino, 
avaliação etc., constituem o seu núcleo de preocupações. 
III- Dimensão Política - se todo o processo de ensino-aprendizagem é "situado", a dimensão político-social lhe é inerente. Ele acontece 
sempre numa cultura específica, trata com pessoas concretas que têm uma posição de classe definida na organização social em que vivem. 
A – I e II B – I, C – II e III, D – III, E – I e III 
Just: A importância da relação interpessoal como centro do processo de ensino aprendizagem. 
 
As tendências pedagógicas no Brasil 
(Mais informações, consulte: http://pedagogia.tripod.com/quadro_tendencias.htm) 
Neste módulo faremos uma reflexão sobre teorias e tendências pedagógicas problematizando questões do cotidiano e a prática. Devemos ressaltar que as 
teorias são importantes, mas cabe ao professor construir sua prática embasado nelas, elas são elementos norteadores e não "receitas" prontas. Vemos que na 
prática escolar os condicionantes sócio-políticos exercem forte ascendência sobre as tendências pedagógicas. 
Liberais - Marcou a Educação no Brasil nos últimos 50 anos, mostrando-se ora conservadora, ora renovada. A Pedagogia Liberal enfatiza: o preparo do 
indivíduo para o desempenho de papeis sociais, de acordo com as aptidões individuais; os indivíduos precisam aprender a adaptarem-se aos valores e á 
normas vigentes na sociedade de classes e, embora propague a idéia de igualdade de oportunidades, não leva em conta a desigualdade de condições. Entre 
elas: 
1) Tradicional: 
• PAPEL DA ESCOLA: formar o aluno para um modelo idealizadode homem que nada tem a ver com a vida presente e futura; 
• CONTEÚDOS DE ENSINO: verdades incontestáveis pelo aluno e “dadas” pelo professor; 
• MÉTODOS: exposição verbal e/ou demonstração; ênfase nos exercícios, na repetição e na memorização; 
• RELACIONAMENTO PROFESSOR-ALUNO: professor transmite conteúdos num ambiente “disciplinado”; 
• PRESSUPOSTOS DE APRENDIZAGEM: acredita-se que a criança assimila conteúdos (mecanicamente e sob coação) por abstração. Avaliação como 
verificação; 
• MANIFESTAÇÕES NA PRÁTICA ESCOLAR BRASILEIRA: escolas laicas ou religiosas e escolas de elite. 
2) Renovada: 
• PAPEL DA ESCOLA: interações entre estruturas cognitivas do indivíduo e estruturas do ambiente; 
• CONTEÚDOS DE ENSINO: maior ênfase no processo do que nos conteúdos; 
• MÉTODOS: modelo científico que se estrutura a partir de curiosidades aguçadas; recursos didáticos valorizados; 
• RELACIONAMENTO PROFESSSOR-ALUNO: o aluno é o centro do processo e do relacionamento com o professor; 
• PRESSUPOSTOS DE APRENDIZAGEM: incentivação e estimulação. A avaliação é focada nos esforços e êxitos do aluno; 
• MANIFESTAÇÕES NA PRÁTICA ESCOLAR BRASILEIRA: mais nos ambientes teóricos do que na prática da ação pedagógica. Nas escolas 
experimentais. 
3) Não diretiva: 
• PAPEL DA ESCOLA: desenvolvimento psicológico do indivíduo; 
• CONTEÚDOS DE ENSINO: ênfase nos processos de desenvolvimento das relações e da comunicação, tornando secundária a transmissão de conteúdos; 
• MÉTODOS: dispensa de métodos; professor “facilitador”; utilização de técnicas de sensibilização; 
• RELACIONAMENTO PROFESSOR-ALUNO: professor é especialista em relações humanas. Professor “ausenta-se” como melhor forma de respeito e 
aceitação plena do aluno; 
• PRESSUPOSTOS DE APRENDIZAGEM: motivar para desenvolver a valorização do “eu” no aluno. Auto-avaliação; 
• MANIFESTAÇÕES NA PRÁTICA ESCOLAR BRASILEIRA: prática de professores e educadores. Psicólogos escolares e orientadores educacionais. 
4) Tecnicista: 
• PAPEL DA ESCOLA: “produzir” indivíduos competentes para o mercado de trabalho através de informações precisas, objetivas e rápidas; 
• CONTEÚDOS DE ENSINO: objetivos, mensuráveis e observáveis; elimina-se qualquer subjetividade; 
• MÉTODOS: manuais, livros didáticos, recursos, técnicas. Procedimentos e técnicas elaborados por especialistas para garantia da transmissão/recepção de 
informações objetivas. 
• RELACIONAMENTO PROFESSOR-ALUNO: comunicação técnica sem relações afetivas e pessoais; 
• PRESSUPOSTOS DE APRENDIZAGEM: condicionamento: estímulos-respostas. Componentes da aprendizagem: motivação, retenção, transferência; 
• MANIFESTAÇÕES NA PRÁTICA ESCOLAR BRASILEIRA: sem índices seguros da sua assimilação por professores na prática e nem no ideário. Aos 
moldes da LDB 5692/71. 
Progressista - É uma tendência que parte da análise crítica das realidades sociais que sustentam as finalidades sócio-políticas da educação. A Pedagogia 
Progressista não tem como institucionalizar-se numa sociedade capitalista, por isso se constitui num instrumento de luta dos professores ao lado de outras 
práticas sociais. Entre elas: 
5) Libertadora: 
• PAPEL DA ESCOLA: preparar o aluno para as suas relações com a natureza e com outros homens visando a transformação da sociedade por intermédio 
de uma educação crítica; 
• CONTEÚDOS DE ENSINO: com caráter político, proposto por Paulo Freire, os conteúdos são extraídos da problematização da prática de vida dos 
educandos , pelos “temas geradores”; 
• MÉTODOS DE ENSINO: diálogo entre educador-educando e vice-versa. Professor é um animador, incentivando a aprendizagem autogerida pelos alunos 
e participando quando da necessidade de uma informação sistematizada; 
• OS PASSOS DA APRENDIZAGEM: a partir da problematização da prática, compreensão do “vivido” para um caminho crítico da realidade. Temas 
geradores e palavras geradoras. Avaliação das relações e auto-avaliação; 
• RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO: diálogo; relação horizontal; identificação do professor com o grupo. O professor assegura o espaço do aluno para 
manifestar sua expressão; 
• PRESSUPOSTOS DE APRENDIZAGEM: educação problematizadora; compreensão, reflexão e crítica; 
• MANIFESTAÇÕES NA PRÁTICA ESCOLAR: movimentos populares e sindicatos. Alfabetização de Jovens e Adultos, mas também em outros níveis. 
6) Crítico-social dos conteúdos: 
• PAPEL DA ESCOLA: garantir a todos um bom ensino pela apropriação dos conteúdos escolares indissociáveis das realidades sociais; escola democrática; 
• CONTEÚDOS DE ENSINO: culturais universais incorporados pela humanidade, mas reavaliados constantemente face às realidades sociais; significativos 
do ponto de vista humano e social; 
• A POSTURA DA PEDAGOGIA “DOS CONTEÚDOS”: garantir ao aluno o acesso aos conteúdos (continuidade) e; proporcionar elementos de análise 
que possam fazer com que o aluno ultrapasse a experiência, os estereótipos e as pressões da ideologia dominante (ruptura); 
• MÉTODOS DE ENSINO: relacionamento entre a prática vivida pelo aluno e os conteúdos propostos pelo professor; da ação à compreensão e da 
compreensão à ação; 
• RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO: professor mediador, satisfazendo necessidades dos alunos e despertando outras, exigindo dos mesmos esforços e 
mobilizando-os para uma participação ativa; 
• PRESSUPOSTOS DE APRENDIZAGEM: significatividade; desenvolvimento da capacidade de processar informações e lidar com os estímulos do 
ambiente, organizando os dados disponíveis da experiência; 
• MANIFESTAÇÕES NA PRÁTICA ESCOLAR: teóricos ou não e professores da rede escolar pública. 
A RELAÇÃO PEDAGÓGICA 
Escola Tradicional: Excesso de diretividade. Professor distante do aluno. 
Escola Nova: O aluno é o centro - Ele é crítico e participativo. Fraca diretividade. 
Escola Tecnicista: Professor distante do aluno. 
Escola Crítica: Relação democrática e com diretividade. 
Concepção construtivista: “ideia de que nada, a rigor, está pronto, acabado, e de que, especificamente, o conhecimento não é dado, em nenhuma instância, 
como algo terminado. Ele se constitui pela interação do Indivíduo com o meio físico e social, com o simbolismo humano, com o mundo das relações 
sociais; e se constitui por força de sua ação e não por qualquer dotação prévia, na bagagem hereditária ou no meio, de tal modo que podemos afirmar que 
antes da ação não há psiquismo nem consciência e, muito menos, pensamento” (BECKER, 2001, p. 20). 
 Conjunto articulado de princípios que possibilita: diagnosticar, julgar e tomar decisões; O conhecimento só é aprendido realmente se for 
construído pelo indivíduo; A educação se dá numa dimensão social. 
 Possibilita-nos encontrar respostas do que acontece nos âmbitos: 
a) Individual (cada aluno com seus objetivos, suas histórias de vida etc.) 
b) Social (inserido no contexto escolar -relações aluno com professores, com colegas, com ambiente escolar, com conteúdos explorados, com meios de 
comunicação etc.) 
c) Escolar (inserido no PPP). 
Isso nos leva a pensar sobre a construção de conhecimento... 
Construir conhecimento é aprender realmente ou significativamente 
Mas, o que é uma aprendizagem significativa? 
É o ato de construirmos um significado próprio e pessoal para um objeto de conhecimento que existe objetivamente. 
? Como Solé e Coll (1996) esclarecem: “não é um processo que conduz à acumulação de novos conhecimentos, mas à integração, modificação, 
estabelecimento de relações e coordenação entre esquemas de conhecimento que já possuímos, dotados de uma certa estrutura e organização que varia, em 
vínculos e relações, a cada aprendizagem que realizamos” (p. 116). 
A concepção construtivista oferece: 
 ao professor, um referencial para analisar e fundamentar muitas das decisões que toma no planejamento e no processo do ensino para 
proporcionar-lhe critérios que o façam compreender o que acontece com seus alunos duranteas aulas; 
 à escola, um referencial para um trabalho de equipe articulado com outras escolas (em projetos curriculares propostos, por exemplo, por políticas 
educacionais) e com outras disciplinas; 
 o desenvolvimento de um trabalho de formação dos professores pela construção de suas práticas profissionais. 
A mediação social da prática educativa sustentada pelos conhecimentos 
Os conhecimentos prévios dos alunos cumprem um papel fundamental nos processos de aprendizagem. O primeiro passo do processo de aprendizagem é a 
busca de compreensão daqueles novos elementos aos quais estamos tendo acesso e essa compreensão é construída pelo relacionamento de nossos 
conhecimentos anteriores com os novos saberes. 
Conceitos e relações são assim desestabilizados e reconstruídos, mas apenas se acontecer esse diálogo entre os conhecimentos prévios, também chamados 
de representações dos alunos, concepções alternativas ou culturas de referência e os novos saberes. 
Os conhecimentos prévios são as estruturas de acolhimento dos novos conceitos e por isso devem ser cuidadosamente investigados pelo professor e levados 
em conta no momento de se construir propostas de atividades de aprendizagem. 
“Para isso é necessário que cada educador domine e aplique em seus cursos diferentes estratégias de sondagem de conhecimentos: questionários, 
entrevistas, debates, júris simulados, jogos e dinâmicas, dentre outros” (BURNIER, 2001). 
Ao planejar o curso/aula é importante que o professor dedique-se a detectar os conhecimentos prévios de seus alunos 
O primeiro critério nesta “busca” realizada pelo professor dos conhecimentos prévios dos alunos, pauta-se na seleção de quais desses conhecimentos devem 
ser explorados, ou seja, quais questões são importantes para que se descubra o que sobre determinado assunto os alunos já sabem. 
Um segundo critério a ser considerado são os objetivos concretos do professor em relação aos conteúdos e ao tipo de aprendizagem pretendida. Se esses 
objetivos encontram-se na superficialidade ou na profundidade do conteúdo em questão. 
 
(3) Em uma escola de Ensino Médio, ao trabalhar determinado tema com base no livro didático adotado, o professor 
foi interpelado por um aluno, que o questionou a respeito da atualidade da matéria ensinada. O aluno explicou que ao acessar o 
site de uma universidade pela Internet verificou que havia novos conhecimentos sobre o conteúdo em pauta e que esses 
conhecimentos contrariavam o conteúdo do livro. 
Diante dessa situação o professor, cujas posturas sempre valorizaram os conhecimentos prévios dos alunos e a produção de 
novos conhecimentos por eles, deve 
A – desqualificar a Internet como meio de transmissão de conhecimentos, informando sobre a existência de muitos sites não 
confiáveis. 
B – tratar esse conhecimento como verdadeiro, indicando à turma que ele será objeto de avaliação 
C – recomendar à turma que estude pelo livro didático adotado, alertando para o fato de que a prova terá o livro como base 
D – incentivar a turma a pesquisar sobre o assunto para avaliar as novas informações trazidas pelo aluno, deslocando a 
discussão para uma próxima aula 
E – impor-se ao aluno, confirmando que o livro adotado é atual e suas informações estão corretas. 
Just: Valorização de pesquisa e de experiências trazida pelos alunos. 
 
 A proposta de Solé e Coll (2006) é de orientação construtivista porque 
I dá conta da complexidade que envolve a diversidade em sala de aula. 
II vincula o aluno ao mundo sócio-político-econômico a que pertence e pode ajudá-lo a construir o seu conhecimento de forma cumulativa. 
III apresenta um conjunto de técnicas e estratégias a serem seguidas pelo professor que tenha a intenção de obter sucesso com suas aulas. 
IV trata-se de um receituário cujas atividades já se encontram preparadas para serem aplicadas aos alunos. 
A – I e III B – II e III, C – I e II, D – I e IV, E – IV 
Just: É o respeito a diversidade e o vínculo do aluno com o mundo sócio-político e econômico. 
 Podemos afirmar que as teorias são importantes para a prática educativa porque 
A – apresentam um “receituário” no qual o professor encontra respostas para os seus problemas. 
B – podem ser sempre adaptadas à realidade da sala de aula, já que na “prática a teoria é outra”. 
C – contribuem para as reflexões do professor, que busca respaldo para fundamentar, justificar e exemplificar sua prática educativa. 
D – explicam exatamente o que ocorre com todos os alunos que não tiram boas notas. 
E – representam um conjunto de atitudes a serem adotadas por um professor sempre que ele tiver problemas de disciplina em sala de aula. 
Just: Que a teoria e as práticas contribuem e fundamentam a prática educativa. 
 
Competências profissionais do professor 
"Quando analisamos a prática pedagógica de qualquer professor, vemos que, por trás de suas ações, há sempre um conjunto de idéias que as orienta. 
Mesmo quando ele não tem consciência dessas, idéias, dessas concepções, dessas teorias, elas estão presentes." Telma Weis. 
Para uma atuação profissional de boa qualidade se faz necessário ter um profissional docente formado com essa mesma boa qualidade. Isso significa dizer 
que é de fundamental importância o desenvolvimento de competências específicas para o professor. 
Como? 
1) Organização e direção de situações de aprendizagem 
? Conhecer, para determinada disciplina, os conteúdos a serem ensinados e sua tradução em objetivos de aprendizagem ; 
? Trabalhar a partir das representações dos alunos; 
? Trabalhar a partir dos erros e dos obstáculos à aprendizagem; 
? Construir e planejar dispositivos e sequências didáticas; 
? Envolver os alunos em atividades de pesquisa, em projetos de conhecimento. 
2) Administração e progressão das aprendizagens 
? Conceber e administrar situações-problema ajustadas ao nível e às possibilidades dos alunos ; 
? Adquirir uma visão longitudinal dos objetivos do ensino; 
? Estabelecer laços com as teorias subjacentes às atividades de aprendizagem; 
? Observar e avaliar os alunos em situações de aprendizagem, de acordo com uma abordagem formativa; 
? Fazer balanços periódicos de competências e tomar decisões de progressão. 
 Aprendizagem? Aprendizagem... 
 
 Para aprender... 
? Além do significado dado pelo aprendiz ao conhecimento a ser construído (pessoal), as condições criadas pelo professor e outros atores do cenário escolar, 
assegurarão ou não essa construção. 
Processo de aprendizagem 
Ciclos? 
? Perrenoud (2000): perspectiva de ciclos requer novo saber/fazer, baseado em novas representações da aprendizagem, da diferenciação dos ciclos e da 
própria progressão. Assim sendo, os ciclos só evoluirão se os professores conseguirem inventar dispositivos de acompanhamento das progressões durante 
anos seguidos. 
“A criação de um ciclo estende a zona de autonomia e de responsabilidade dos professores. Encarregados de etapas plurianuais, supõe-se que se organizem 
à sua maneira durante o ciclo, pelo menos se forem considerados profissionais. Isso está longe de ser generalizado. Alguns sistemas que introduzem ciclos 
obstinam-se em conservar progressões limitantes em etapas anuais. Os professores não necessariamente reclamam disso. Ocorre, portanto, que, mesmo 
estruturado em ciclos plurianuais, levando-se em conta os textos, um sistema educacional funciona de fato por graus anuais, de modo que cada professor 
fica responsável pelos alunos apenas por um ano. Nesse caso, os ciclos não requerem nenhuma competência nova, porque na realidade nada mudou: o fim 
do ano letivo é sempre o horizonte do professor, pois ele sabe que em seguida um colega o substituirá” (Perrenoud, 2004, p. 12). 
O planejamento da ação didática 
Haydt (2001, p. 45): “planejar é analisar uma dada realidade, refletindo sobre as condições existentes, e preveras formas alternativas de ação para superar 
as dificuldades ou alcançar os objetivos desejados. Portanto, o planejamento é um processo mental que envolve análise, reflexão e previsão”. 
O ato de planejar no dia-a-dia: é muito importante planejar no dia-a-dia! 
Planejamento e Plano: é a mesma coisa? 
? PLANEJAMENTO: processo que envolve análise, reflexão e previsão. 
? PLANO: resultado, culminância do processo mental do planejamento 
Vários níveis de planejamento 
? de um sistema educacional; 
? geral das atividades de uma escola; 
? de currículo; 
? didático ou de ensino; 
? de curso; 
? de unidade didática ou de ensino; 
? de aula. 
1) Planejamento de um sistema educacional: feito em âmbito nacional, estadual e municipal; consiste na definição de prioridades e metas para o 
aperfeiçoamento do sistema educacional, estabelecimento de formas de atuação e cálculos dos custos necessários à realização das metas. 
2) Planejamento geral das atividades da escola: processo de tomada de decisão sobre os objetivos a serem atingidos e a previsão das ações, tanto 
pedagógicas como administrativas a serem executadas por toda a equipe escolar; deve ser participativo (professores, funcionários, pais e alunos); o 
resultado desse tipo de planejamento é o plano escolar ou projeto político-pedagógico. 
3) Planejamento de currículo: previsão dos diversos componentes curriculares que serão desenvolvidos ao longo do curso, com a definição dos objetivos 
gerais e a previsão dos conteúdos programados de cada componente. 
4) Planejamento didático ou de ensino: previsão das ações e procedimentos que o professor vai realizar junto a seus alunos, e a organização das atividades 
discentes e das experiências de aprendizagem, com o propósito de atingir os objetivos educacionais estabelecidos. Neste, nos interessa, sobretudo o 
planejamento de aula, quando o professor especifica e operacionaliza os procedimentos diários. 
Para Libâneo (1994): os planos devem ser como um guia de orientação e devem apresentar uma ordem sequencial, objetividade, coerência, flexibilidade. 
Guia de orientação: no planejamento, são estabelecidas as diretrizes e os meios de realização do trabalho docente, não sendo um instrumento rígido e 
absoluto, uma vez que o processo de ensino e aprendizagem está sempre em movimento, sofrendo modificações em função da própria realidade e da prática. 
 
? Ordem sequencial progressiva: para se alcançar os objetivos são necessários vários passos, de modo a obedecer a uma sequência lógica. 
? Objetividade: implica uma correspondência do plano com a realidade à qual se vai aplicar. Precisamos conhecer a realidade na qual a escola se insere, pois 
ela é um componente desse processo de ensino aprendizagem. 
? Coerência: entre os objetivos gerais, específicos, conteúdos, métodos e avaliação; uma relação que deve existir entre as ideias e a prática, uma ligação 
lógica entre os componentes do plano. 
? Flexibilidade: a relação pedagógica está sempre sujeita a situações concretas e reais, e a realidade está sempre em movimento, ou seja, podem ocorrer 
alterações. 
? Funcionalidade: os conhecimentos contemplados devem atender aos interesses e necessidades dos alunos de forma funcional, objetiva e prática. 
? Precisão e clareza: deve ser claro e com uma linguagem simples para não possibilitar dupla interpretação. 
Analise a questão abaixo: 
Quando inicia sua aprendizagem, o aluno encontra-se num estado inicial determinado por: 
I – apresentação de uma determinada disposição para realizar a aprendizagem. 
II – disposição que o aluno possui de capacidades, instrumentos, estratégias e habilidades gerais para completar o processo de aprendizagem. 
III – conhecimentos prévios. 
IV – completa ausência de conhecimentos, afinal ele nunca foi à escola. 
Está(ao) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s): 
a) I, II e III. 
b) I, II e IV. 
c) II, III e IV. 
d) I e IV. 
e) II e IV. 
RESPOSTA CORRETA: alternativa A. 
COMENTÁRIOS: Mesmo nunca tendo frequentado umas escola, qualquer aluno possui conhecimentos sobre os diferentes conteúdos da vida escolar ou 
acumulados historicamente pela humanidade. Outros meios frequentados oportunizaram para os alunos (mesmo os novatos) aprendizagens significativas ou 
conhecimentos prévios. 
 
(5) O planejamento é, acima de tudo, um processo 
A – motor, que envolve atividades físicas. 
B – mental, que envolve análise, reflexão e previsão 
C – mental, que envolve memorização e listagens de atividades 
D – afetivo, que envolve dedicação e coerência interrelacional. 
E – social, que envolve comunicação, disciplina e autocontrole. 
Just: A importância do planejamento como processo de análise e reflexão. 
 
Ao detectar conhecimentos prévios de seus alunos, o professor precisa considerar 
I a distância, maior ou menor, entre os conhecimentos prévios e os conhecimentos novos. 
II que diante de uma nova aprendizagem, esses alunos não possuem nenhum conhecimento a respeito dela. 
III a apresentação adequada dos conteúdos subjacentes aos conhecimentos prévios. 
IV que esses conhecimentos prévios podem ser aproveitados em sala de aula 
A – I e 11 B – I, III e IV, C – II e III, D – I, II e III, E – II e IV 
Justificativa: A importância do professor valorizar conhecimentos adquiridos dentro do contexto social que ele vive. 
 O plano de aulas deve apresentar: 
I uma ordem sequencial, progressiva, para que se possa alcançar os objetivos pretendidos. 
II correspondências com a realidade a que vai ser aplicado, pois identificar as limitações favorece a superação delas. 
III a realidade como ponto de partida. 
IV flexibilidade, já que o professor está sempre organizando e reorganizando seu trabalho: esse plano, como um guia, acha-se sujeito a 
alterações. 
A – I, II, III e 1V B – I, III e IV, C – I, II e III, D – III e IV, E – I e II 
Justificativa: A importância do plano de aula como organização do trabalho do professor. 
 
Sobre os conteúdos factuais podemos afirmar: 
A – exigem muito tempo de dedicação. 
B – exigem a utilização de estratégias complexas, o que resulta em grandes dificuldades de aprendizagem. 
C – envolvem estratégias de aprendizagem simples, como a memorização por repetição verbal, que, se relacionadas a outros conteúdos, 
deixam de ser simplesmente mecânicas. 
D – têm como exemplos as regras elaboradas por grupos e assembleias e a coerência nos atos dos professores. 
E – são subjetivos, o que não garante a sua memorização. 
Justificativa: A importância de estratégias para uma aprendizagem significativa. 
 
 Para gerir a progressão dos alunos é necessário fazer um balanço periódico de suas aquisições. Considerando tudo o que o aluno tem 
de melhor, a observação contínua tem uma intenção formativa ao permitir o reconhecimento de: 
I suas aquisições. 
II sua maneira de aprender e de raciocinar. 
III suas angústias. 
IV auto-imagem como sujeito mais, ou menos, capaz de aprender. 
A – I, III e IV B – I, II, III e IV, C – I, II e III, D – I e III, E – II e III. 
Justificativa: A importância da observação contínua na melhoria da aprendizagem. 
 
Pensar em planejamento... 
Pensar em objetivos.... 
Caro aluno 
Já avançamos muito em nossas reflexões, desta forma já podemos entender que o processo de ensino e aprendizagem na escola deve ser planejado, 
intencional e dirigido, não sendo em hipótese alguma casual ou espontânea. Para tanto organizar os conteúdos oferecendo ao aluno interação os ajuda nas 
suas possibilidades de aprender. Segundo Freire " Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua 
construção." 
A formulação de objetivos educacionais 
A IMPORTÂNCIA DO ESTABELECIMENTO DE OBJETIVOS PARA A AÇÃO PEDAGÓGICA 
Tambéma educação se realiza em função de propósitos e metas, ou seja, para a consecução de objetivos. 
Neste caso, os objetivos consistem na definição de comportamentos que podem modificar-se como resultado da aprendizagem. 
OBJETIVOS EDUCACIONAIS E SEUS NÍVEIS 
a) Gerais: previstos para um determinado grau ou ciclo, numa escola ou certa área de estudo, e que serão alcançados a longo prazo. 
b) Específicos: são aqueles definidos especificamente para uma disciplina, uma unidade de ensino ou uma aula. Consistem no desdobramento ou 
operacionalização dos objetivos gerais. 
Objetivos Gerais... 
? Fornecem diretrizes para a ação educativa como um todo; 
? Referem-se ao comportamento e ações do professor utilizando-se palavras como: ensinar, orientar; 
? Um exemplo: ensinar a adição de números de dois algarismos com transporte. 
Objetivos Específicos... 
? Norteiam, de forma direta, o processo de ensino e aprendizagem; 
? Identificam-se com as atividades que deverão ser realizadas pelos alunos; 
? Um exemplo: o aluno será capaz de somar números de dois algarismos com transporte. 
Conteúdos Curriculares 
Qualquer que seja a linha pedagógica escolhida para a ação da escola, professores e alunos trabalham com conteúdos como ponto de partida para as 
atividades que visam: 
- Aquisição de conceitos e princípios, 
- Construção de procedimentos; 
- Desenvolvimento de hábitos, valores e atitudes 
Ao organizar o conteúdo leva-se em conta: 
? O Programa escolar oficial; no Brasil: PCNs e RCNEIs; 
? O Programa oficial de cada professor: seu plano de ensino anual, mensal ou semanal. 
? Sua ordenação nos planos vertical e horizontal. 
Critérios para a seleção de conteúdos 
a) VALIDADE: em relação aos objetivos; 
b) UTILIDADE: necessidades e expectativas dos alunos; 
c) SIGNIFICAÇÃO: experiências dos alunos relacionadas aos novos conhecimentos; 
d) ADEQUAÇÃO AO NÍVEL DO DESENVOLVIMENTO DO ALUNO; 
e) FLEXIBILIDADE. 
Procedimentos de ensino 
 Como atingir determinados objetivos em relação aos conteúdos? Por intermédio de quais procedimentos, métodos ou técnicas de ensino? 
 Levando-se em conta a diversidade dos alunos e possibilitando-lhes incorporar os novos conhecimentos de forma ativa, compreensiva e 
construtiva. 
 O professor deve oferecer ao aluno situações nas quais ele possa operar mentalmente: analisar, sintetizar, conceituar, provar, justificar. 
Critérios básicos para a escolha de métodos de ensino 
a) Adequação aos objetivos estabelecidos; 
b) A natureza do conteúdo a ser ensinado e o tipo de aprendizagem a efetivar-se; 
c) As características dos alunos; 
d) As condições físicas; 
e) O tempo disponível. 
Avaliação do processo ensino-aprendizagem 
Avaliar não é apenas atribuir nota, mas sim verificar se os objetivos propostos para a construção do saber por parte do aluno estão sendo atingidos. 
A avaliação é uma forma de detectar os avanços e dificuldades dos alunos para o professor poder replanejar o seu trabalho, aperfeiçoando sua prática 
pedagógica. 
Avaliar é... 
? Um processo contínuo e sistemático; 
? Funcional, ou seja, em função dos objetivos propostos; 
? Recurso orientador na indicação dos avanços e dificuldades dos alunos; 
? Integral, na consideração do aluno como um ser total e não compartimentado. 
Funções da Avaliação: 
? Conhecer os alunos; 
? Identificar as dificuldades de aprendizagem; 
? Determinar se os objetivos propostos foram atingidos; 
? Aperfeiçoar o processo ensino-aprendizagem; 
? Promover alunos. 
 
(2) O erro cometido por um aluno durante o processo de aprendizagem deve ser 
A – severamente punido. 
B – inconcebível para um professor que fez o seu papel da melhor maneira possível 
C – anotado para compor a nota final desse aluno no decorrer de um ano 
D – aproveitado e, para tanto, é necessário que o professor tenha a competência de “caminhar” junto com seus alunos na busca 
de soluções. 
E – apontado pelo professor competente para todos os alunos, a fim de que estes aproveitem as dificuldades do colega que errou 
e não cometam o mesmo erro. 
Justificativa: A importância da observação do professor para encontrar soluções significativas.
 
 Libâneo (1990) afirma que a escola tem por principal tarefa na nossa sociedade a democratização dos conhecimentos, garantindo uma 
cultura de base para todos, dentro desta concepção os conteúdos são: 
A – A) conhecimentos, habilidades e hábitos. 
B – B) conceitos, ideias e fatos. 
C – C) hábitos de estudo, de trabalho e de convivência social. 
D – D) valores, convicções e atitudes. 
E – E) todas as alternativas estão corretas 
Justificativa: A importância do professor desenvolver conhecimentos e habilidades por meio dos conteúdos 
trabalhados em sala de aula. 
 
 
Cara(o) aluna(o)! 
Vamos refletir agora como o professor pode explorar os conhecimentos prévios dos seus alunos. 
 •Conhecimentos prévios são os fundamentos da construção de significados. Uma aprendizagem é mais significativa quanto mais relações com sentido o 
aluno for capaz de estabelecer entre o que já se conhece, seus conhecimentos prévios e o novo conteúdo que lhe é apresentado como objeto de aprendizagem. 
Preparados? Iniciemos a leitura... 
A exploração dos conhecimentos prévios no desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem 
O interesse por parte da concepção construtivista pelos conhecimentos prévios não se dá apenas para estudo e análise das questões relativas ao processo 
ensino-aprendizagem (teoria), mas principalmente pela repercussão que estes têm neste processo. O que isso quer dizer? Que o sucesso referente ao ensinar 
e ao aprender, depende muito de se ensinar o que o aluno ainda não sabe ou a partir do que este já sabe. 
Ao planejar seu curso ou sua aula é importante que o professor dedique-se a detectar os conhecimentos prévios de seus alunos. Cabe aqui destacar que esse 
conhecimento por parte de um professor no início de um processo educativo é uma tarefa bastante difícil, mas primordial ao pensarmos na organização e no 
planejamento deste processo. 
O primeiro critério nesta “busca” realizada pelo professor dos conhecimentos prévios dos alunos, pauta-se na seleção de quais desses conhecimentos devem 
ser explorados, ou seja, quais questões são importantes para que se descubra o que sobre determinado assunto os alunos já sabem. 
Um segundo critério a ser considerado são os objetivos concretos do professor em relação aos conteúdos e ao tipo de aprendizagem pretendida. Se esses 
objetivos encontram-se na superficialidade ou na profundidade do conteúdo em questão. 
“A consideração simultânea e relacionada de ambos os fatores, o conteúdo e nossos objetivos, deveria levar-nos a fazer perguntas como: o que pretendo que 
os alunos aprendam concretamente sobre os conteúdos? Como pretendo que o aprendam? O que precisam saber para poder entrar em contato e atribuir um 
significado inicial a estes aspectos do conteúdo que pretendo que aprendam? Que coisas já podem saber que tenham alguma relação ou que possam chegar a 
relacionar-se com esses aspectos do conteúdo?” (Miras, 1996). Responder a estas perguntas nos ajuda a ter “em mãos” os aspectos básicos que devem ser 
explorados e conhecidos quanto àquilo que nossos alunos já sabem. 
Mas, e se detectamos que nossos alunos nada sabem? Ou que não possuem nenhuma noção a respeito do que é nossa proposta ensinar-lhes? É necessário 
refletir se NADA sabem ou se SABEM POUCO. Ainda assim, precisamos enfrentar o desafio de descobrirmos “de onde partir” para que o processo 
educativo ocorra EFETIVAMENTE. Se, por exemplo, nossos alunos não estão alfabetizados, é IMPOSSÍVEL planejar um ensino de determinada regra 
ortográfica. Então, diante deste exemplo, você poderá estar pensando: tenho primeiro que alfabetizá-los? E a resposta é SIM. 
Da mesma maneira,é importante que detectemos como ocorreram as aprendizagens anteriores de nossos alunos. Superficialmente? Memorizadas? Há aqui 
outra tarefa para nós professores, talvez ainda mais árdua: a de transformar a maneira como nosso aluno pode aprender. 
Mas NÃO DESANIME! Essas ações não são impossíveis. Os referenciais teóricos e a nossa própria prática, nos apontarão alternativas e, também a 
nós, desafios possíveis de serem vencidos. 
A ação do professor depende de constantes atualizações reflexivas sobre o processo educativo. O que isso quer dizer? É fundamental que constantemente 
analisemos: 
- a disponibilidade dos nossos alunos para a aprendizagem; 
- a possibilidade da falta de sentido que atribuem à atividade; 
- a escassa motivação deles; 
- a forma como organizamos nosso ensino na relação direta com os alunos ou no contexto (de currículo, da falta de relação entre as áreas etc.). 
Nossas observações acerca desses fatores nos permitirão saber se nossos alunos atualizam ou não os seus conhecimentos prévios e, na negativa, nossa ajuda 
é imprescindível. Como? Tendo constantemente presente os conhecimentos prévios deles necessários para a atribuição de sentido e significado ao novo 
conteúdo; orientando-os a utilizá-los nos momentos que devem atualizá-los ou; explicando as relações entre os prévios deles e os novos no processo 
educativo. Em quais situações? Nas apresentações e introduções aos novos conteúdos, nas sínteses e nas recapitulações. 
Vamos então discutir a exploração desses conhecimentos prévios de nossos alunos utilizando três questões: 
1) O que explorar? A experiência da prática é importante para responder esta questão, pois o que devemos explorar enquanto conhecimentos prévios de 
nossos alunos está atrelado aos objetivos (tão mais claros quanto maior nossa experiência) que temos para a aprendizagem de um novo conteúdo. Além 
disso, também nossa experiência nos fornece elementos que nos permitem, por exemplo, saber quais as dificuldades mais habituais de determinados 
conteúdos. Ainda, é preciso levar em consideração aspectos além de uma lista de fatos, conceitos, procedimentos ou atitudes, mas necessariamente a relação 
ou relações estabelecidas entre esses elementos. 
2) Quando? Sempre. É natural que no início do processo educativo exploremos os conhecimentos prévios de nossos alunos para que saibamos “de onde 
partir”, mas é necessário que isso ocorra constantemente. Porém, a principal questão é: o que fazermos com isso? Se detectamos os conhecimentos prévios e 
as relações que nossos alunos estabelecem entre estes e os novos conteúdos, mas não replanejamos nossa prática, não reformulamos estratégias, não 
buscamos diferentes recursos, enfim, não refletimos sobre os resultados detectados por nós, de nada terá adiantado nosso “esforço”. 
3) Como realizar a exploração? Há vários instrumentos, os mais padronizados ou fechados e os de caráter mais aberto ou flexível. A inter-relação 
professor/aluno, o nível de escolaridade e também os conteúdos indicarão os melhores instrumentos. Por exemplo, instrumentos mais fechados 
(questionários, mapas, etc.) são úteis para a exploração de conteúdos conceituais, já a exploração dos conteúdos procedimentais exige observações 
constantes durante a realização de atividades e, parece mais adequado que se explore conteúdos atitudinais utilizando instrumentos mais abertos como 
observação e diálogos entre professor e alunos. 
Obviamente o início e desenvolvimento do processo educativo não incluem apenas a exploração dos conhecimentos prévios de nossos alunos. Outras 
questões estão em jogo como a disposição deles para a aprendizagem, seus recursos e capacidades gerais. Mas é importante que possamos contar com uma 
contribuição que nos dê referências do ponto de partida para a organização da nossa atuação em sala de aula. 
EXERCÍCIO COMENTADO 
 Para a exploração dos conhecimentos prévios de nossos alunos é importante consederar questões expostas qm qual das alternativas abaixo? 
 a) Quem explorar? Qual livro explorar? Quando avaliar? 
b) O que explorar? Quando explorar? Como realizar a exploração? 
c) Quantos explorar? Como avaliar? Quando explorar? 
d) O que explorar? Qual site explorar? Quanto tempo explorar? 
e) Quem explorar? Quando explorar? Que dia explorar? 
Resposta: alternativa B 
COMENTÁRIOS: É necessário pensar, refletir e planejar sobre o que será explorado tendo como base os objetivos que se pretende atingir. Quando explorar 
é também necessário, porém tendo em mente que SEMPRE precisamos explorar os conhecimentos prévios dos alunos para recuperar com eles o que 
sabiam, o que estão contruindo para, a partir de então elaborar as estratégias de aprendizagem. Também é importante sabermos como exploraremos os 
conhecimentos prévios de nossos alunos, se com instrumentos mais fechados ou mais abertos de avaliação. 
 
 
(5) De acordo com Miras (2006), as concepções e as representações advindas das experiências dos alunos são fundamentais para 
o processo de aquisição de novos conhecimentos. Podemos dizer que a autora 
A – refere-se às teorias tradicionais que não valorizam as representações feitas pelos alunos durante o processo de ensino-aprendizagem 
B – considera central o papel dos conhecimentos prévios e das representações simbólicas durante o processo de ensino-aprendizagem 
C – aponta como a concepção construtivista torna o conhecimento prévio do aluno secundário em relação à memorização 
D - defende o processo de aprendizagem enquanto produto de uma atividade mental desarticulada do contexto social. 
E – compreende a aprendizagem como uma atividade mental relacionada às capacidades de representação e memorização 
Justificativa: Respeito as experiências no processo de aquisição de novos conhecimentos. 
 
 São características de uma situação-problema 
I girar em torno da resolução de um obstáculo. 
II permitir formulações por parte apenas do professor. 
III ser um enigma a ser resolvido. 
IV possibilitar que os alunos se apropriem de instrumentos intelectuais. 
A – I e II B – II e III, C – II e IV, D – 1, II e III, E – I, III e IV 
Justificativa: Desenvolver atividades que envolvam situações problema 
 
 O professor que realiza um balanço das próprias competências e de seu projeto profissional e pessoal é competente em 
A – administrar sua própria formação contínua. 
B – conceber e fazer evoluir os dispositivos de diferenciação. 
C – administrar a progressão da aprendizagem. 
D – informar e envolver os pais no processo de aprendizagem. 
E – planejar aulas que estimulem os alunos. 
Justificativa: Investir na formação contínua do professor. 
 
 O professor, ao detectar conhecimentos prévios, precisa considerar: 
I A maior ou menor distância entre conhecimentos prévios e conhecimentos novos. 
II Que quando o aluno está diante de uma nova aprendizagem não possui nenhum conhecimento a respeito da mesma. 
III A apresentação adequada do conteúdo pelo professor. 
IV Os conhecimentos prévios do aluno. 
A – I e II B – I, III e IV, C – II e III, D – 1, II e III, E – II e IV 
Justificativa: Valorizar novas aprendizagens baseadas em conteúdos da realidade do aluno. 
 
 Para detectar os conhecimentos prévios dos seus alunos, o professor deve adotar alguns critérios. Qual das alternativas abaixo se refere 
a esses critérios? 
A – A seleção de quais desses conhecimentos devem ser explorados em função dos objetivos concretos relacionados aos conteúdos e ao tipo 
de aprendizagem pretendida. 
B – A classe social a que pertencem os seus alunos e o nível de amizade que os mesmos têm com os demais colegas. 
C – A capacidade cognitiva dos seus alunos e o momento psicológico pelo qual estão passando. 
D – A fase de desenvolvimento dos alunos e a forma como foram educados por suas famílias. 
E – O espaço físico da escolae o modo como os funcionários agem relativamente à educação das crianças 
Justificativa: A importância do planejamento no cotidiano do professor. 
 
 
A MEDIAÇÃO DA PEDAGOGIA DOS PROJETOS 
Nesta altura do nosso curso seus pensamentos devem estar “fervilhando" em torno de questões a respeito de uma possível mediação entre teoria (todos 
estes novos conceitos lidos, discutidos) e no que tudo isso pode se transpor para a prática. Esta mediação, em especial, a da ação, do exercício, do uso, tem 
um nome: práxis. 
Questionamentos sobre o quê e como fazer na prática em sala de aula são naturais para um estudante de Pedagogia, mas eis a notícia que pode ser a “chave” 
desta profissão: estes questionamentos são normais, essenciais e imprescindíveis para o educador. Há mais: é a partir deles que a prática educativa vem se 
transformando e pode transformar-se ainda mais. Outra notícia: você “não está só neste barco”, tanto que algumas propostas são apresentadas como 
possibilidades de ação competente e de qualidade. 
Destacaremos aqui a dinâmica de trabalho com projetos, mas a mesma não é um fim único em si mesma e não esgota a possibilidade de trabalhão com 
outras práticas. 
1) Projetos – do significado às vantagens 
O Dicionário Aurélio conceitua Projeto como: 1. idéia que se forma de executar ou realizar algo, no futuro; plano, intento, desígnio; 2. Empreendimento a 
ser realizado dentro de determinado esquema; 3. Esboço ou risco de obra a se realizar; plano. 
Podemos pensar que um projeto começa a sê-lo na medida em que , a partir de ações, torna-se material. Antes, porém, o projeto já existe (como um embrião 
pode ser uma boa analogia) a partir de um sonho, de um desejo, de uma necessidade, que se transformará um projeto quando este sonho ou este desejo ou 
esta necessidade, adquirir uma forma de ação a ser empreendida. 
Hoje os projetos as dão como proposta de prática para a mediação do desenvolvimento das habilidades e competências. Porém, o que se tem visto 
comumente nas escolas, são projetos planejados pela coordenação pedagógica ou por professores no período anterior aos primeiros contatos com seus 
alunos. 
Trabalhar assim é trabalhar com projetos? Se um projeto é a realização de um ato de projetar, de sonhar, etc., como coordenador pedagógico ou professor 
podem “sonhar” ou “tomar para si” as necessidades dos alunos (executores do projeto)? Nogueira (2005). Como eles, alunos, podem “sonhar” os sonhos do 
coordenador pedagógico ou do professor ao realizarem as atividades planejadas para eles? 
O projeto temático ou de trabalho é um processo coletivo. O “modismo” sem respaldo teórico e prático (por ser uma proposta recente) tem levado muitas 
escolas a “realizarem” projetos planejados pela coordenação que distribui atividades aos professores que, por sua vez, as repassam aos alunos. O resultado 
disso: cartazes ou cópias de textos sem sentido de trabalho, apenas como resultado “viciado” nas apresentação da escola tradicional. 
A Pedagogia dos projetos surge para que se norteie a práxis para a excelência e não para a simplicidade ou superficialidade na ação educativa. 
Mas, por que trabalhar com projetos? Pense um pouco e responda antes de continuar sua leitura. 
Porque todos estão trabalhando? 
OU 
Porque a diretora ou coordenadora mandou? 
Estas respostas indicam o interesse pelo modismo ou relações escolares vivenciadas “de cima para baixo” ou ainda a inexistência do conhecimento sobre o 
que é REALMENTE o trabalho com projetos. 
Quais são as nossas intenções com este tipo de trabalho? Desta pergunta é que resultam respostas para dar a clareza necessária para a opção pelo trabalho 
com projetos. E quais seriam estas respostas? Outras perguntas: 
- Quais os motivos? 
- O que se espera que alunos e professores façam? 
- Quais objetivos querem alcançar? 
PROJETOS são unidades de trabalho, conjuntos de situações de ensino quepermitem aos alunos aproximação a determinados conteúdos 
curriculares. Dependendo da abrangência do tema escolhido, podem durar dias, semanas ou meses. Os projetos permitem que alunos com diferentes 
habilidades e competências atuem juntos com vistas a um objetivo comum. no projeto um mesmo tema pode ser abordado a partir de diferentes pontos de 
vista, garantindo um olhar interdisciplinar para o conhecimento em jogo. 
 
Ora, se um projeto é uma ação coletiva, este torna-se uma estratégia se estiver a serviço do Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola. Atente-se a isso, 
pois o PPP só poderá “indicar” projetos temáticos ou de trabalho se, também ele, é fruto de uma construção coletiva (professores, alunos, família, equipe 
técnica da escola, comunidade, etc.) e não um documento com belas frases. 
Portanto, o trabalho com projetos temáticos pode “servir” ao PPP como meio para se atingir os objetivos de escola, mas também emergir da própria 
comunidade escolar para a resolução de algum problema advindo de uma situação inusitada ou de um interesse dos alunos. 
O trabalho com projetos na prática educativa pode ser verificado com relevância por inúmeras justificativas. Relacionaremos algumas delas: 
1) Trabalho procedimental: 
Um projeto é do aluno e do professor e ambos opinam e delineiam a sua trajetória. Desta forma os procedimentos (de anotações, de pesquisas, de confecção 
de mapas, tabelas, etc.) estão presentes no desenvolvimento de um projeto. O professor media as ações procedimentais por ele planejadas e que também 
podem ser sugeridas pelos alunos. 
2) O conhecimento como rede de significados: 
Tradicionalmente a escola sempre viu o conhecimento como adquirido de forma linear, do mais simples para o mais complexo e com a rigidez seqüencial 
dos livros didáticos. 
O conhecimento como rede de significados tem sido a concepção mais adotada mais recentemente pelos educadores pela sua possibilidade de rompimento 
com a linearidade do conhecimento transformando-o em ramificação como numa rede. “sobre a constituição dessa rede podemos dizer que existem 
múltiplas interligações, formando uma malha entre os significados e suas relações.” Nogueira (2005). 
A característica de dinamismo dos projetos o torna flexível como trajetória de nossos alunos em relação à construção do conhecimento, possibilitando-lhes 
tecerem suas próprias redes conforme os significados dados aos seus interesses. 
3) Projeto e Autonomia: 
Se participando de trabalhos com projetos os alunos lidam com procedimentos tecendo sua própria rede de atribuição de significados aos conhecimentos, 
então estão diante da oportunidade de desenvolverem sua autonomia no sentido de fazer escolhas, posicionar-se, elaborar projetos pessoais, participar de 
projetos coletivos governar-se, etc. Esta autonomia poderá desenvolver no aluno a capacidade de, no futuro, continuar aprendendo. 
4) Projetos e o espectro de competências: 
O trabalho com projetos dá a possibilidade para o aluno lidar com as dificuldades no que se refere ao seu espectro de inteligências, bem como expandir a(s) 
sua(s) melhor(es) área desse mesmo espectro no desenvolvimento de ações e procedimentos. 
Nogueira (2005) discute melhor essa afirmação. “Como em um projeto os trabalhos são sempre cooperativos, há uma tendência de existir essas “divisões” 
de tarefas por áreas de interesse e de melhor desempenho, mas que de alguma forma também colocam todos os alunos diante de diferentes alternativas e 
possibilidades de atuação. O aluno que gosta de interpretar vai ter de ajudar aquele que gosta de redigir, que aprende com aquele que gosta de falar em 
público e assim sucessivamente o projeto vai dando diferentes possibilidades de atuação aos diversos alunos.” 
Os três últimos itens nos deram uma noção das vantagens de se trabalhar com projetos. Acrescentemos a eles um outro importante item: propiciar maior 
interação entre os alunos. 
2) Etapas, papéis e atores de um Projeto

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