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Apelação seção 5 direito civil npj I

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EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1° VARA CIVIL DA COMARCA DE SALVADOR/BA
Geraldo Silva, brasileiro, solteiro, empresário, portador do documento de identidade RG nº X e inscrito no CPF sob o nº X, titular do e- mail, vem por intermédio de seu advogado, não se conformando com a sentença proferida à s fls. X, interpor o presente: RECURSO DE APELAÇÃO com base nos artigos 1009 a 1015 do CPC /15, em face da decisão que indeferiu o pedido de Resilição Contratual ao Apelante, em ação ajuizada em face de Inácio Guerra, brasileiro, casado, empresário, inscrito no CPF/ MF sob nº x, domicilia ( endereço), titular d o e -mail, pelos fatos e fundamentos que passa a expor:
Requer dede logo que seja recebida com efeito suspensivo, com a imediata intimação do requerido para querendo apresentar contrarrazões e ato continuo, com as razões anexas, remetidos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Bahia com os afins aduzidos.
 
Termos,
Pede deferimento
Salvador/ BA , data
OAB e Assinatura
RAZÕES DO RECURSOS DE APELAÇÃO
Apelante: Inácio Guerra 
Apelado: Geraldo Silva 
Origem: 1ª V ara Cível da Comarca de Salvador / BA 
Processo: 001/0000000000 -0 
Egrégio Tribunal, 
Colenda Turma, 
Nobre Julgadores
 
I-BREVE SINTESE DO PROCESSO 
 As partes celebraram contrato de compra e venda. Cujo objeto trata-se de uma máquina no valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais). E que a quantia efetuou o pagamento de R$ 90.000,00) noventa mil reais), a título de amortização.
 Além disso fora realizado um ajuste de que máquina que seria realizado no dia 10/01/2017, contudo o apelado começou a enfrentar uma crise dessa forma não lhe restou outra alternativa senão o desfazimento do contrato com devolução da quanti a paga, porém Inácio não concordou e afirmou que não faria a devolução do dinheiro.
 Por essa razão o apelante como última ratio com finalidade de rescindir o contrato de compra e venda, com isso o requerente submeteu a questão ao Poder Judiciário, por meio da Ação de Resilição Contratual e Restituição de valor que deu causa a enriquecimento ilícito. Em seguida a ação fora contestada, logo após proferida a sentença reconhecendo que o valor pago pelo apelante se deu a título de Arras e que deveria ser retido por Inácio, bem como determinou o pagamento de indenização de R $10.000,00 por parte de Gerado a Inácio.
 II- RAZÕES DE REFORMA 
 
A respeitosa sentença proferida pelo proferida pelo juiz a quo na presente ação, no qual fora proposta pelo apelante, que julgou seu pedido improcedente deve ser modificada tento em vista que existe uma previsão contratual da desistência do negócio por parte do requerente, conforme clausula de Arrependimento existente n o contrato. Além disso, insta expor os fundamentos presentes na LEI CIVIL e também o posicionamento do STF, que de ter mi na m que a existência desta cláusula impede que pago seja realizado. 
 Cabe destacar que ordenamento jurídico no Código Civil estabelece que:
 
 Art. 417. Se, por ocasião da conclusão do contrato, uma parte der à outra, a título de arras, dinheiro ou outro bem móvel, deverão as arras, em caso de execução, ser restituídas ou computadas na prestação devida, se do mesmo gênero da principal.
 Além disso é claramente visível o direito do reclamante de reaver o pagamento que já efetuou.
 
Sob essa égide insta destacar outros artigos que fundamentam seu direito: 
Art. 418. Se a parte que deu as arras não executar o contrato, poderá a outra tê-lo por desfeito, retendo-as; se a inexecução for de quem recebeu as arras, poderá quem as deu haver o contrato por desfeito, e exigir sua devolução mais o equivalente, com atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, juros e honorários de advogado. 
Art. 419. A parte inocente pode pedir indenização suplementar, se provar maior prejuízo, valendo as arras como taxa mínima. Pode, também, a parte inocente exigir a execução do contrato, com as perdas e danos, valendo as arras como o mínimo da indenização.
Art. 420. Se no contrato for estipulado o direito de arrependimento para qualquer das partes, as arras ou sinal terão função unicamente indenizatória. Neste caso, quem as deu perdê-las-á em benefício da outra parte; e quem as recebeu devolvê-las-á, mais o equivalente. Em ambos os casos não haverá direito a indenização suplementar.
Importante destacar o entendimento do STF a cerca desse assunto 412 no compromisso de compra e venda com cláusula de arrependimento, a devolução do sinal, por quem o deu, ou a sua restituição em dobro, por quem o recebeu, exclui indenização maior, a título de perdas e danos, salvo os juros moratórios e os encargos do processo.
Assim sendo não há que se falar em possibilidade de pagamento de indenização complementar, nos termos do art. 420 e da Súmula 412 d o STF.
REQUERIMENTO
 
Ante ao exposto, o apelante requer que o presente recursos seja conhecido e provido, para reformar a sentença recorrida com as perdas e danos ora pleiteados, bem a condenação em custas e honorários de sucumbência.
Nestes termos, 
Pede deferimento
Salvador/BA data
 OAB e assinatura

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