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Pedagogo e as Praticas Inclusivas

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PEDAGOGO E AS PRÁTICAS INCLUSIVAS
Aline Eckert Barbosa
Kamila de Souza Cardoso
Kelly de Souza Oliveira
Thalia da S. Boneberger
Professora Rossana Ramos de Aguiar
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Pedagogia (Ped 1453) – Seminário interdisciplinar I
16/04/2016
RESUMO
O presente trabalho tem como foco explicar a importância da inclusão de crianças com deficiência intelectual nos primeiros anos na escola. Para desenvolvimento desta pesquisa conhecemos o processo histórico de inclusão de pessoas com deficiência em seguida discutiu-se o assunto e o direito da criança com deficiência ter acesso a educação. Por fim analisamos o papel do pedagogo e suas ações voltada a inclusão escola. Tem como objetivo de demonstrar algumas práticas educativas, possibilitando o pedagogo de olhar de uma forma diferente a sua atuação e os resultados de suas ações. Com esta pesquisa esperamos promover uma mudança de atitudes e de conceituação do que seja a inclusão.
Palavras-chave: Pedagogo, Inclusão, Criança com deficiência.
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho levanta a problemática de como tem se desenvolvido a prática pedagógica dos educadores nas séries iniciais, diante da inclusão de crianças com deficiência. Para realizar este trabalho inicialmente realizou-se algumas análises de documentários e artigos depois se discutiu sobre a postura do pedagogo diante crianças com a deficiência, também analisou-se o papel da escola de forma como ela recebe crianças com deficiência e a estrutura que a escola oferece. Esta pesquisa também descreve sobre a vida social e psicológica da criança com deficiência quando recebida na sociedade.
O objetivo desta pesquisa é demonstrar algumas práticas pedagógicas, possibilitando o educador um olhar diferente e a sua postura e sua diante a inclusão.
Para fundamentação teórica da presente pesquisa analisamos publicações sobre o tema, buscando em livros, artigos e teses, informações passíveis de aprendizagem para o grupo enquanto futuros educadores.
2 O PEDAGOGO E AS PRÁTICAS INCLUSIVAS NO ENSINO FUNDAMENTAL
O tema inclusão está presente no cotidiano da educação, defendida como para todos, sem nenhum tipo de distinção, traçando diretrizes para que o processo inclusivo seja deflagrado.
Cada vez mais escolas e professores estão recebendo alunos com necessidade especiais, e não se trata apenas de admitir a matricula desses alunos isso nada mais é do que cumprir a lei. O que realmente vale é oferecer serviços e adotar práticas criativas na sala de aula, redimensionando o projeto pedagógico, revendo postura e construindo uma nova filosofia educacional.
MITTLER (2003, p.16) afirma que:
“A inclusão não diz respeito a colocar as crianças nas escolas regulares, mas a mudar as escolas para torná-las mais responsivas às necessidades de todas as crianças, diz respeito a ajudar todos os professores a aceitarem a responsabilidade quanto à aprendizagem de todas as crianças que estão atual e correntemente excluídas das escolas por qualquer razão. Isto se refere a todas as crianças que não estão beneficiando-se com a escolarização, e não apenas aquelas que são rotuladas com o termo “necessidades educacionais especiais”.
O desafio que confronta a escola inclusiva diz respeito ao desenvolvimento de uma pedagogia centrada na criança, e capaz de bem sucedidamente educar todas as crianças.
COLL (2004, p.43), afirma que: “Quando uma escola estabelece entre seus objetivos prioritários a inclusão de todos os alunos fica mais simples transferir a estratégia posteriormente à prática educativa nas salas de aula”.
Desta forma a escola deve estar empenhada com a mudança, com a modificação da cultura e da organização da escola.
Comete grande equívoco quem pensa que o ato de incluir-se, o esforço de socializar-se, está restrito aos portadores de necessidades especiais. Avaliando todo o nosso processo de vida, desde o ventre materno à velhice, todos nós estamos em constante movimento de inclusão.
Quando rompemos a vida intrauterina e despertamos no nascimento, passamos imediatamente a ser incluídos. No primeiro momento, em nosso núcleo familiar. Aos poucos, todos ao redor terão que se adaptar à chegada de mais um, que, diga-se de passagem, muda toda uma rotina, Depois, temos que lutar para que sejamos incluídos nos grupos com os quais desejamos interagir.
Lutar para nos incluir numa escola, num curso, na turma do clube, no time de futebol, nos grupos religiosos…. Mais tarde, nas turmas do cursinho, na turma dos programas de fim de semana…. Temos que nos incluir, também, na turma do computador e logo teremos que nos incluir na vida profissional, ensinar por nosso esforço e dedicação que somos capazes, que a sociedade pode nos confiar a tarefa e execução da proposta profissional. Temos assim que nos incluir no mundo, para que vivamos, nos socializemos e cresçamos a partir dessa convivência.
Ainda existem as inclusões relativas a cada indivíduo, aquelas que vão acontecendo paralelamente a todas as já citadas. Incluir-nos no paradigma de beleza construído pela sociedade, nos padrões da moda de cada estação…. É o “feio” que precisa ser incluído no universo dos “bonitos”, o idoso que precisa incluir-se numa sociedade que demonstra que, cada vez mais, não está preparada para abraçar sues “velhos”, o analfabeto que precisa incluir-se numa sociedade de signos, nem sempre fáceis de serem decifrados….
Inclusão, inclusão, inclusão….
É de inclusão que se vive a vida. Para Paulo Freire, é assim que os homens aprendem, em comunhão. “O homem se define pela capacidade e qualidade das trocas que estabelece” e isso não seria diferente com os portadores de necessidades especiais. Inseridos numa sociedade que exige saber conviver para sobreviver, necessitamos cada vez mais nos esforçar para garantir a inclusão deles, desde os primeiros anos de idade, em todos os espaços sociais, e a escola não está à parte desse espaço.
É fato que ao longo da vida, em nossas tantas lutas adaptativas, encontramos pessoas que nos facultam apoio e formação, seja de caráter ou de conhecimento teórico, para seguirmos nosso caminho. Não poderia ser diferente na educação formal. Assim, é que no âmbito escolar-em sala de aula, no pátio, no refeitório, enfim, em cada parte-, o professor tem papel decisivo e de imensa responsabilidade nesse processo.
Não basta que haja numa escola a proposta de inclusão, não basta que a arquitetura esteja adequada. É claro que estes são fatores favoráveis, mas não fundamentais. É preciso que o coração esteja aberto para socializar-se e permitir se interagir. E, como quem semeia com o tesouro do conhecimento, que refaz e constrói, é o professor que alavancará os recursos insubstituíveis para uma educação inclusiva de qualidade.
Para isso, portanto, seu coração também precisa estar aberto. Ele igualmente terá que acreditar e se ver em processo de inclusão permanente, terá que criar e recriar oportunidades de convivência, provocar desafios de interação e aproximação, estabelecer contatos com os diversos e distintos saberes, planejando de forma flexível, mas objetiva, entendendo que a comunhão, a busca do semelhante e o reconhecimento de que ninguém detém um saber, favorecem a troca, a parceria e a segurança de uma inclusão com qualidade.
Se o professor acreditar que incluir é destruir barreiras e que ultrapassar as fronteiras é viabilizar a troca no processo de construção do saber e do sentir, ele exercerá seu papel, fundamental, para assegurar a educação inclusiva que todos nós desejamos, semeando assim um futuro que sugerirá menos discriminação e mais comunhão de esforços na proposta de interagir e incluir.
Uma das conquistas de nossa rede de ensino são à entrada de crianças com deficiência, síndromes diversas e autismo, aquelas mesmas que tiveram absoluto isolamento ao longo da história.
O trabalho pedagógico com estas crianças foi construído com muita formação na escola, a partir de cada criança,com enormes desafios, mas todos no terreno da possibilidade.
Um pedagogo sem capacitação pode ensinar alunos com deficiência, afinal seu papel é ser regente de classe, e não especialista em deficiência. Essa responsabilidade é da equipe de atendimento especializado. Não pode haver confusão. A função do regente é trabalhar os conteúdos, mas as parcerias entre os profissionais são muito produtiva. Ensinar crianças e jovens com necessidades educacionais ainda é um desafio.
Os pedagogos devem receber formação para observar e considerar o desenvolvimento individual, mesmo que ele fuja dos critérios previstos para o resto do grupo. Os alunos de inclusão devem ser avaliados de acordo com os próprios avanços e nunca mediante critérios comparativos.
Para lidar com as inseguranças dos pedagogos com relação aos alunos inclusos é bom promover encontros de formação e discussões em que sejam apresentadas as novas concepções sobre a inclusão (que falam, sobretudo, das possibilidades de aprendizagem). “O contrato com teorias e práticas pedagógicas transforma o posicionamento do professor em relação a educação inclusiva”, diz Ramos:2010. Nesses encontros, não devem ser discutidos apenas características das deficiências.
 “Apostamos pouco na capacidade desses alunos porque gastamos muito tempo tentando entender o que eles têm, em vez de conhecer as experiências pelas quais já passaram”; afirma Russo:(2009)presidente do instituto paradigma, de São Paulo.
Existem bastantes debates, conversas e discussões sobre a inclusão nas escolas do Brasil. A inclusão é um desafio que deve ser enfrentado é um assunto que deve ser debatido principalmente na academia onde são formados os educadores. As escolas precisam urgentemente preparação para receber crianças com deficiência e nem todas as escolas municipais e até estaduais tem estrutura para melhor atender crianças com deficiências ou até mesmo o próprio educador não tem porte para melhor preparação desta criança.
Conseguimos melhor identificar as características humana através do seu convívio social, como ela é vista e aceita na sociedade isso não atrapalha só na sobrevivência mais também no psicológico da pessoa. A criança com deficiência precisa de um bom convívio para poder organizar seus pensamentos, precisa de interações com pessoas sem a deficiência para ela não se isolar e não querer participar das atividades escolares.
O pedagogo tem o papel de modificar suas atividades para que todos possam interagir todos juntos e que ninguém se sinta excluído e ate melhor avaliar a criança com deficiência.
Segundo Aucoutier e Lapiere, (1986, p.77) “É através de uma relação entre professor e aluno com deficiência relação esta que dever ser baseada de forma espontânea, autentica e comprometida é que fluirá uma comunicação numa relação dialética de trocas e que possibilitara ao educador compreender aquilo que a criança vive”.
O pedagogo precisa estar sempre à procura da melhor forma de desenvolver seus conhecimentos, na capacidade de cada aluno.
Mittler (2003, p.20) afirma que: “A inclusão depende do trabalho cotidiano dos professores na sala de aula e do seu sucesso em garantir que todas as crianças possam participar de cada aula e da vida da escola como um todo. Os professores, por sua vez, necessitam trabalhar em escolas que sejam planejadas e administradas de acordo com linhas inclusivas e que sejam apoiadas pelos governantes, pela comunidade local, pelas autoridades educacionais locais e acima de tudo pelos pais.”
Observamos aqui de acordo com o autor que esta tarefa vai muito além da sala de aula e não depende tão somente do educador. O aprendizado inclusivo desta forma deve ser construído dia após dia com o auxílio e acompanhamento de todas as esferas sociais desde a família ao governo.
A inclusão na escola não depende só do pedagogo, mas de todo o corpo docente, desde a merendeira a diretora.
Para que o pedagogo possa trabalhar com crianças deficientes além de procurar os melhores métodos de ensino para os educandos, ele também precisa de materiais e ambientes adequados para cada tipo de deficiência. Ele não deve seguir o currículo para criar suas aulas, o dever dele é avaliar a forma de aprendizagem, e o desenvolvimento de cada aluno, mostrando seus pontos positivos e não somente os negativos.
Para Vygotsky, o universo social tem fundamental importância no processo de constituição do sujeito, portanto, a mediação do professor é crucial, nessa mesma constituição. Considera o papel do professor como essencial no processo de ensino-aprendizagem, sendo o mediador antecipando o desenvolvimento do aluno, propondo desafios que lhe auxilie na busca pelo significado do seu mundo.
Piaget atribui um papel fundamental às questões inerentes a fatores sociais. Não é possível desenvolver-se e, consequentemente, aprender sem outro, sem um professor, esse outro que permitirá a inclusão. Segundo ele a formação adequada e uma aprendizagem real dependem do estabelecimento de relações complexas entre professor e alunos e entre os próprios alunos. Assim, o adulto desempenha o importante papel de solicitar o pensamento e a atividade da criança, organizando situações estimulantes que envolvam criação, invenção, descoberta, questões e problemas a serem solucionados, trocas de pontos de vista entre parceiros e trabalhos em pequenos grupos. Cabe a ele organizar situações que possam constituir perturbações, levando ao desequilíbrio cognitivo e, assim, desencadeando o processo de equilibração, o desenvolvimento e a aprendizagem em sentido amplo. Sem isso a escola e os próprios docentes continuarão a excluir os que não aprendem e, portanto, estaremos longe de compreender o real significado da inclusão.
Para a educadora Maria Teresa Égler Mantoan, na escola inclusiva professores e alunos aprendem uma lição que a vida dificilmente ensina: respeitar as diferenças. Esse é o primeiro passo para construir uma escola mais justa.
Para ela inclusão é a nossa capacidade de entender e reconhecer o outro e, assim, ter o privilégio de conviver e compartilhar com pessoas diferentes de nós. Para isso, em primeiro lugar, a escola precisa de um bom projeto pedagógico, que começa pela reflexão.
Hoje todo mundo sabe que elas têm o direito de ir para a escola regular. Estamos num processo de conscientização.
Pode-se afirmar, que mesmo depois de muitas discussões em torno da inclusão social, continua o deficiente sofrendo pelo estigma e pelo preconceito de sua diferença.
Uma pesquisa realizada por alguns grupos de professores e alunos, sendo 60 professores com experiências diferentes quanto a inclusão, alguns de escolas especiais e outros de escolas públicas do ensino básico, sobre a inclusão e suas dificuldades, constatou-se que os conceitos dos participantes sobre a inclusão são insatisfatórios e que não houve diferenças entre os alunos e entre os professores quanto a essa dimensão. Os professores e alunos expressam várias dificuldades envolvidas nesse processo, destacando-se a falta de infraestrutura das escolas, a falta de preparo\capacitação profissional, discriminação social e a falta de aceitação da inclusão.
A inclusão depende de mudança de valores da sociedade e a vivência de um novo paradigma, que não se faz com simples recomendações técnicas, mas com reflexões dos professores, direção, pais, alunos e comunidade.
Conclui-se então, que a inclusão, na forma que vem se efetivando, está longe de atender a um ideal, foge dos princípios estabelecidos pela Declaração de Salamanca (1994), a qual constitui-se em um importante documento que trata dos princípios, a politica e a prática de educação para as necessidades de todos os alunos, sejam os que vivem na rua, os nômades, os que trabalham.
Pesquisas têm confirmado que a inclusão escolar vem se efetivando de forma inadequado, longe do ideal, revelam o pouco interesse e investimento neste processo.
Acredita-se que incluir alunos diferentes\deficientes na classe comum do ensino regular seja viável desdeque se tenha presente a complexidade de tal processo, o qual requer muito investimento e comprometimento, principalmente dos órgãos governamentais, e também se faz necessário muito estudo, pesquisa para ampliar o conhecimento, desenvolver e testar formas que viabilizem a verdadeira inclusão escolar.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A arte de ensinar, não pode partir do pressuposto de que existe aluno-padrão, pois a realidade que o educador enfrentará é bem diferente do que lhe é ensinado nas academias universitárias. Portanto, é preciso, antes de tudo estar preparado para as adversidades que a profissão impõe.
A inclusão dos alunos com necessidades educativas especiais dependem não só da boa prática ou excelente formação do professor.
Neste assunto a escola também tem papel fundamental para a aprendizagem e facilitação da inclusão, como fornecer materiais didáticos adaptados, oferecer cursos aos educadores com a finalidade de conhecer novas práticas de ensino e adaptação no currículo escolar, por exemplo.
Ao longo de nossa história é como se eles tivessem vivido a parte, em um universo onde somente o núcleo familiar fazia parte e, a formação do professor é a mola propulsora da sociedade educacional inclusiva.
Precisamos mais que nunca, com atitudes melhoristas, minimizar essa mancha do preconceito que tanto já prejudicou e ainda insiste em existir em nosso convívio social.
Mittler, após muitas pesquisas, observou que o maior obstáculo a ser superado no momento da mudança está dentro de nós, onde nossa tendência é subestimar as pessoas e superestimar as dificuldades, e que este pensamento deve ser abandonado ao se querer construir uma escola ou uma sociedade inclusiva, pois, segundo ele “a inclusão se dá no ato de cada individuo ser capaz de ter oportunidades de escolher e de ter autodeterminação na educação e para que isto seja estimulado existe a necessidade de os educadores aprenderem a ouvir e valorizar o que o aluno tem a dizer, independentemente de sua idade ou de rótulos”. Todo o conhecimento de mundo que o aluno traz consigo é importante, pois, deste remonta toda a sua história de vida que não pode e nem deve ser ignorado pelo educador.
Kunc (1992) “quando a educação inclusiva é totalmente abraçada, nós abandonamos a ideia de que as crianças devem se tornar normais para contribuir para o mundo”.
4 REFERÊNCIAS
CAVALCANTE, M. Inclusão é o privilégio de conviver com as diferenças. In: Revista Nova Escola, ano XX, nº 182, p. 24-26, São Paulo, maio, 2005.
COLL, C.; MARCHESI, Á.; PALACIOS, J. e col. Desenvolvimento Psicológico e Educação: Transtornos de Desenvolvimento e necessidades Educativas Especiais. Editora: Artmet, 2ª. ed. Volume 3, 2004.
DUTRA, C. P; SANTOS, M. C. D. Os rumos da educação especial no Brasil ao paradigma da educação inclusiva. In: Inclusão: Revista da Educação Especial, Brasília, v.5, n.2, p. 19-24, jul/dez. 2010.
GLAT, R; NOGUEIRA, M. L Políticas educacionais e a formação de professores para a educação inclusiva no Brasil. In: Revista integração, ano 14, nª 24, Brasília, SEESP.
MANTOAN, M. T. É. (2005) “Inclusão promove justiça”. Disponível em: <novaescola@fvc.org.br> Acesso em 30\05\2016.
MITTLER, P. (2003, p.20) “Afirma sobre a inclusão no ato de educar”. Disponível em: <www.portaldaeducação.com.br> Acesso em:29\05\2016.
PEREIRA, M. M. Inclusão Escolar: Um desafio entre o ideal e o real. Disponível em <http://www.portaleducacao.com.br/pedagogia/artigos/2284/inclusao-escolar-um-desafioentre-o-ideal-e-o-real> acesso em 28 de maio de 2016.
RAMOS, R. (2010, pag.25) “24 Respostas para as principais dúvidas sobre a inclusão”. Disponível em: <www.ne.org.br/gestão> acesso em: 29\05\2016.
SILVA, J. ; TAVARES, H. M. A atuação pedagógica docente na inclusão de crianças com deficiência no ensino fundamental. Revista da Católica, Uberlândia, v. 1, n. 1, p. 70-86, Jan-Jun, 2009 – <www.catolicaonline.com.br/revistacatólica>.
TAFNER, E. P.; SILVA, E. da. Metodologia do Trabalho Acadêmico. 2.ed. Indaial: Grupo UNIASSELVI, 2012.
TESSARO, N. S. (2001) “Inclusão escolar: Concepções de Professores e Alunos da Educação Regular e Especial”. Disponível em: <nstessaro@uem.br> Acesso em: 30\05\2016

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