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HISTÓRIA DO DIREITO HISTÓRIA DO DIREITO BRASILEIROBRASILEIROBRASILEIROBRASILEIRO Ana Carolina Barbosa Pereira Matos Código Penal de 1830Código Penal de 1830 � Com a independência em setembro de 1822 era necessário regular os vários aspectos da vida nacional.nacional. � Então, a Assembléia Constituinte de 1823 decidiu manter as leis portuguesas para evitar brechas legislativas. Código Penal de 1830Código Penal de 1830 � Em 1827, o Imperador enfatizou a urgência de elaborar a codificação civil e criminal � O projeto do Código Penal foi aprovado em 1830 e entrou em vigor em 8 de janeiro de 1831 (sofreu influências de Cesare Beccaria e era bastante liberal).influências de Cesare Beccaria e era bastante liberal). � O Código Penal era dividido da seguinte forma: ◦ Dos crimes e das penas: art. 1º ao 67º ◦ Dos crimes públicos: art. 68º ao 178º ◦ Dos crimes particulares: art. 179º ao 275º ◦ Dos crimes policiais: art. 276º a 313º Código Penal de 1830Código Penal de 1830 � Manteve-se a pena de morte sob o pretexto de que, apesar da docilidade do povo brasileiro, a população do país era de ignorantes, inclusive escolarmente. � No caso de pena de morte, a forma de execução também era prevista no Código ◦ Morte em forca◦ Morte em forca ◦ Condução pública do condenado até o local da aplicação da pena ◦ O tipo de roupa que o condenado deveria vestir no momento da execução ◦ Proibição de pompa no enterro do mesmo. � Apenas grávidas poderiam escapar temporariamente do castigo da morte. Código Penal de 1830Código Penal de 1830 � Outras penas eram previstas: ◦ Galés � O réu andava com calceta nos pés e corrente de ferro � Trabalhavam em local público na província onde tinha acontecido o delito ◦ Prisão com trabalho � Obrigação de trabalhar dentro da prisão ◦ Prisão simples � Retido nas prisões públicas, pelo tempo determinado na sentença Código Penal de 1830Código Penal de 1830 ◦ Banimento � Priva, para sempre, o réu dos direitos de cidadão brasileiro � Proibição de habitar o território do Império, sob a pena de prisão perpétua. ◦◦ Degredo � Obriga o réu a residir em local especificado na sentença, sem poder sair dele durante o tempo que a sentença marcar. ◦ Desterro � Obriga o réu a sair dos termos do local de delito e da principal residência do ofendido. Código Penal de 1830Código Penal de 1830 � Havia também a pena de multa; � Proibia a aplicação de penas consideradas cruéis a qualquer pessoa, menos em relação aos escravos; � Evidente abrandamento das Penas em relação ao Livro V das� Evidente abrandamento das Penas em relação ao Livro V das Ordenações Filipinas. � O código não imputava pena por não julgar criminosos os menores de 14 anos, nem os loucos de todos os gêneros, nem pessoas que cometerem os crimes gerados por força ou medo “irresistíveis”; � Maioridade penal a partir dos 14 anos. Código Penal de 1830Código Penal de 1830 � O código introduziu o principio da legalidade no ordenamento jurídico brasileiro. � Crimes sexuais punidos rigidamente, mas a pena eraCrimes sexuais punidos rigidamente, mas a pena era reduzida a metade se a mulher não fosse considerada socialmente de família. � Defloração seria crime se ocorrido com uma moça menor de 17 anos e o casamento era a alternativa para a pena. Código Penal de 1830Código Penal de 1830 � Punia-se o adultério, mas em relação ao homem a mulher teria que provar que ele mantinha uma amante e que ela não concordava com a traição. � Sobre os crimes contra a propriedade, o código não diferenciava o furto do roubo, usando as expressões como sinônimos. � Atos religiosos praticados em público eram considerados crimes. Período RegencialPeríodo Regencial � A oposição contra a política autoritária de D. Pedro I não cessara desde a Confederação do Equador. � Era criticada a opressão do Poder Moderador - instituído pela Constituição outorgada de 1824 - e o predomínio do Partido Português junto ao imperador, contrariava muitos interesses. � Problemas econômicos e financeiros: o não reconhecimento no exterior da emancipação política e a instalação do aparelho estatal necessário em todo o território. � A guerra contra as Províncias Unidas do rio da Prata (atual Paraguai) reforçavaa crise com gastos militares significativos, sustentados por novos empréstimos externos. Período RegencialPeríodo Regencial � A Inglaterra impôs, em agosto de 1827, um acordo comercial que limitava a cobrança das tarifas alfandegárias – principal arrecadação do império – o que levou a empréstimos no exterior. � Foi um dos mais importantes e agitados períodos da HistóriaFoi um dos mais importantes e agitados períodos da História brasileira: • nele se firmou a unidade territorial do país; • a estruturação das Forças Armadas; • debateu-se a centralização do poder e, ainda, o grau de autonomia das Províncias Período RegencialPeríodo Regencial � Aprofunda-se à oposição ao Imperador em razão: o Crise econômica; o falência do Banco do Brasil; o pagamentos para o reconhecimento da independência � Em 1831 D. Pedro I abdica do trono, como seu sucessor tinha apenas cinco anos na época, o Império passa a ser governado por uma regência. � Estendendo-se de 1831 a 1840, o governo regencial abriu espaço para diferentes correntes políticas. Período RegencialPeríodo Regencial � Foi um dos mais importantes e agitados períodos da História brasileira: onele se firmou a unidade territorial do país; o a estruturação das Forças Armadas; odebateu-se a centralização do poder e, ainda, o grau de autonomia das Provínciasautonomia das Províncias • Os vários desacordos políticos da época tiveram como conseqüência uma série de revoltas deflagradas durante a regência. oA Sabinada na Bahia; o A Balaiada no Maranhão; oA Revolução Farroupilha na região Sul Período RegencialPeríodo Regencial � Regência Provisória: � Composição: três senadores: Francisco de Lima e Silva, Vergueiro e Marquês de Caravelas. � Tão logo tomou posse a Regência:� Tão logo tomou posse a Regência: o restituiu em seus cargos os ministros demitidos por Pedro I; o Convocou a Assembléia Legislativa; o anistiou os criminosos políticos; o afastou das tropas os estrangeiros suspeitos e desordeiros. Período RegencialPeríodo Regencial � A Regência provisória dura até a eleição de nova Regência tripartite, como Permanente, em 03 de maio daquele ano. � Regência Trina Permanente (1831 à 1835): � Composição: José Bráulio Moniz, Marquês de Monte Alegre e Francisco de Lima e Silva (é mantido na Regência). Período RegencialPeríodo Regencial � Medidas Promovidas pela Regência Trina Permanente: o promoveu as reformas das Escolas de Medicina do Rio e de Salvador, convertendo-as em faculdades; o reorganizou-se o Poder Judiciário; o foi estabelecido o tribunal do júri; o reforma na legislação que disciplinava a própriao reforma na legislação que disciplinava a própria Regência. � Pela reforma, o Poder Moderador passava a ser exercido pela própria Regência, por intermédio do Ministro que estivesse investido de tal Poder. � Houve, ainda, diminuição das prerrogativas de tal poder. Período RegencialPeríodo Regencial � Ao contrário da instituição criada por Pedro I, não mais teria o poder de destituir a Câmara dos Deputados, também não poderia mais conceder títulos nobiliárquicos ou condecorações. � Outra inovação da Regência Trina foi a criação da Guarda Nacional, já em 1831. o Exército em segundo plano, constituindo a principal força pública com a qual o poder central procuraria conter os motins que estouravam. o Todos os cidadãos entre 21 e 60 anos em condições de serem eleitores eram obrigados a alistarem-se; Período RegencialPeríodo Regencial ocabia ao governo fornecer-lhes armas, mas o uniforme ficava por conta do alistado. o Os cargos de comando eram eletivos em cada local. o Seu principal objetivo era a manutenção da unidade territorial do Império, reprimindo revoltas locais. � O primeiro Código de Processo Criminal brasileiro foi sancionado em 29/11/1832. o Consistia em uma maior autonomia dos proprietários rurais das províncias, que podiam escolher seus representantes políticos: os juízes de paz, que eram a autoridade judiciária do município. o Prevê pela primeira vez o Habeas Corpus no Brasil. Período RegencialPeríodo Regencial � O Ato Adicional de 1834 foi um fruto direto da maioria liberal na Câmara dos Deputados, que pregava uma maior autonomia para as províncias. � Assim, a Regência propôs que se reformasse a Constituição de 1824. � Dentre suas maiores inovações estavam: o Criação das Assembleias Legislativas nas províncias, em substituição aos antigos Conselhos Gerais, para legislar sobre a organização civil, judiciária e religiosa locais, sobre a instrução pública, desapropriações, funcionalismo, política e economia municipais, transporte e obras públicas. Período RegencialPeríodo Regencial o Criou o Município Neutro(DF) como território desmembrado da província do Rio de Janeiro, que deveria noutro lugar que não na cidade do Rio ter sua sede e governo, bem como a Assembléia, escolhendo para tanto a vila de Praia Grande, mais tarde elevada apara tanto a vila de Praia Grande, mais tarde elevada a cidade com o nome de Niterói. o Estabelece o voto para a escolha do Regente, que passava então a ser uno, com mandato de 4 anos. o Extinção do Conselho de Estado. Período RegencialPeríodo Regencial � Várias rebeliões marcaram o período regencial, vistas pela historiografia em geral de duas formas de abordagem: o conservadora, como "desordens", o e outra que procura defender que tiveram "causas populares".populares". � Dentre as rebeliões regenciais contam-se três revoltas de escravos: o Revolta das Carrancas(1833, em Minas); o Revolta dos Malês (1835, Salvador) e; o Revolta de Manuel Congo (1838, no Rio de Janeiro). Período RegencialPeríodo Regencial • As rebeliões eclodiram, num período de nove anos, em quase todo o país, a maioria delas decorrente da insatisfação das elites regionais aliadas com a classe média urbana (formada por profissionais liberais como jornalistas, funcionários e militares) que,como jornalistas, funcionários e militares) que, insatisfeitos com o poder central do Rio de Janeiro, protestavam contra as dificuldades econômicas, o aumento dos impostos e a nomeação de governadores sem respaldo local. Segundo ReinadoSegundo Reinado • Golpe da Maioridade: o Ocorreu em Julho de 1840 com o apoio do Partido Liberal, e pôs fim ao período regencial brasileiro. o Os liberais agitaram o povo, que pressionou o Senado a declarar o jovem Pedro II maior de idade aos seus 14 anosdeclarar o jovem Pedro II maior de idade aos seus 14 anos incompletos. o Esse ato teve como principal objetivo dar o poder para Dom Pedro II para que esse, embora inexperiente, pudesse pôr fim a disputas políticas que abalavam o Brasil mediante sua autoridade. Segundo ReinadoSegundo Reinado � Época de grande progresso cultural e industrial, com o crescimento e a consolidação da nação brasileira como um país independente, e como importante membro entre as nações Americanas. � Período em que ocorre a solidificação do exército e da marinha, culminando na Guerra do Paraguai em 1870. � Ocorrem também mudanças profundas na situação social, como a gradativa libertação dos escravos negros e o incentivo de imigração para a força de trabalho brasileira. Segundo ReinadoSegundo Reinado � O regime monárquico novamente consolidou-se com a ascensão de D. Pedro II, personalidade principal deste período. � O prestígio internacional que o Brasil alcançou nessa época, mesmo comparado com determinados países daépoca, mesmo comparado com determinados países da Europa de então, e seu progressivo desenvolvimento social e econômico, foram em grande parte devidos à firmeza com que D. Pedro II conduziu o país. � Dom Pedro II governava com o apoio da elite econômica da época, por intermédio da troca de favores. Segundo ReinadoSegundo Reinado � No entanto, seu poder só durou enquanto tinha o apoio da elite. � Consolidaram-se, também, dois partidos políticos importantes:importantes: o o Liberal (defensor de um poder local forte, com autonomia das províncias); o e o Conservador (defensor do fortalecimento do poder central). • Ambos representantes dos proprietários rurais. Segundo ReinadoSegundo Reinado • D. Pedro II intervia, política ou militarmente, nos vizinhos da região do Cone Sul sempre que sentia importância estratégica para os interesses do Brasil. • Surge no sudeste brasileiro uma elite cafeeira, mais poderosa e mais rica do que a elite nordestina (Cana),poderosa e mais rica do que a elite nordestina (Cana), em razão da aceitação do café no mercado internacional. • Além disso, o final do século XIX proporcionou ao comércio internacional, através do liberalismo econômico, a todos os países a oportunidade de comércio. Segundo ReinadoSegundo Reinado • É solucionado o problema de escassez de mão-de-obra, em razão da imigração européia para o Brasil. � Desenvolve-se uma malha ferroviária que contribui significativamente para o crescimento econômico do país, através da diversificação das atividadespaís, através da diversificação das atividades econômicas. � A diversificação, por sua vez, estimulou a urbanização, já que toda a atividade comercial, a primeira induzida pela expansão do café, se concentrava nas cidades portuárias. Segundo ReinadoSegundo Reinado • Por sua vez o café tinha relações com a indústria, ou seja, parte dos lucros gerados na produção de café era também usado na montagem de fábricas. • A imigração européia colaborou com a urbanização da sociedade brasileira, e junto com o assalariamento da mão-de-obra, levou ao aparecimento de um incipientemão-de-obra, levou ao aparecimento de um incipiente mercado interno para bens de consumo popular no país, o que acabou por levar ao aparecimento das primeiras unidades industriais no Brasil. • Em suma, o capitalismo se implantava nas estruturas sócio-econômicas brasileiras, superando o antigo sistema mercantil-escravista. Código Comercial de 1850Código Comercial de 1850 � O primeiro código comercial Brasileiro foi criado pela lei nº 556, de 1850 depois de 15 anos tramitando no Congresso Nacional Brasileiro, produzindo efeitos até 2002, quando foi revogado pelo novo Código Civil. � Ele foi baseado nos Códigos de Comércio de Portugal,� Ele foi baseado nos Códigos de Comércio de Portugal, França e da Espanha. � A partir deste Código que as mulheres maiores de 18 anos conquistariam o direito de abrir seu próprio estabelecimento comercial (ainda que as casadas necessitassem de autorização do marido, o que só iria ser superado pelo Estatuto da Mulher Casada, de 1962). Lei de TerrasLei de Terras � Lei nº 601 de 1850. � Foi uma das primeiras leis brasileiras a dispor sobre normas do direito agrário brasileiro. � Trata-se de legislação específica para a questão fundiária. � Esta lei estabelecia a compra como a única forma de acesso à terra e abolia, em definitivo, o regime de sesmarias Lei de TerrasLei de Terras � Com os primeiros sinais da abolição da escravidão, tornou-se necessário para os grandes proprietários rurais que formavam a nossa elite econômica agrária, a inibição da propriedade da terra através de apropriação pela posse.pela posse. � Pela Lei de terras todos os que já estavam na posse da terra, receberiam o título de proprietário, porém, tinha que residire produzir nela. Lei de TerrasLei de Terras � Esta lei definiu que: as terras ainda não ocupadas passavam a ser propriedade do Estado e só poderiam ser adquiridas através da compra nos leilões mediante pagamento à vista, e não mais através de posse, e quantopagamento à vista, e não mais através de posse, e quanto às terras já ocupadas, estas podiam ser regularizadas como propriedade privada. A Escravidão no BrasilA Escravidão no Brasil � O escravo era visto como mercadoria. � A escravidão era baseada na norma da perpetuidade, mesmo no caso de alforria havia a previsão legal possibilitando a revogação de tal alforria por parte do Senhor, na hipótese derevogação de tal alforria por parte do Senhor, na hipótese de ingratidão. � Os escravos no Brasil eram oriundos da África e chegavam aqui por meio do tráfico negreiro, ou eram nascidos das escravas que já estavam no Brasil. A Escravidão no BrasilA Escravidão no Brasil � Apesar dos senhores insistirem na conversão dos escravos ao cristianismo, os senhores dificultavam o casamento entre escravos, bem como não reconheciam os filhos que tinham frutos dos seus relacionamentos com escravas e até mesmo os comercializavam. Na década de 70 do século XIX chegou-se a proibir a venda� Na década de 70 do século XIX chegou-se a proibir a venda de filhos naturais com escravas, o senhor seria obrigado a continuar com ambos. � Na esfera penal escravo quando agente do crime era considerado pessoa; na condição de vítima era considerado mercadoria, cabendo indenização ao seu senhor. A Escravidão no BrasilA Escravidão no Brasil � O Senhor não podia matar seu escravo, mas nunca era condenado. � Leis Abolicionistas: � Antes das idéias do Iluminismo (séc. XVIII), a escravidão era vista como algo divino. Com o iluminismo passa a sevista como algo divino. Com o iluminismo passa a se entender a escravidão como um ato humano, portanto, passível de revogação. � O crescimento do capitalismo via a escravidão com um entrave ao seu crescimento econômico, tanto por representar mão-de-obra sem qualquer especialização, como pela necessidade de mercado consumidor. A Escravidão no BrasilA Escravidão no Brasil � Os escravistas tinham argumentos para defender a escravidão: permitiria civilizar o negro e dar a ele acesso ao cristianismo. � Além disso, havia o fator econômico, pelo qual eles� Além disso, havia o fator econômico, pelo qual eles defendiam que o fim da escravidão levaria o Brasil à bancarrota. � No Século XIX a Inglaterra, em razão de sua revolução industrial, muda de entendimento quanto a escravidão e deixa de fomentá-la para passar a condená-la. A Escravidão no BrasilA Escravidão no Brasil � No tratado de 1810 firmado entre D. João VI e a Inglaterra previa-se que o Príncipe Regente proibiria o tráfico negreiro para o Brasil. � Em 1827 foi firmado tratado com a Inglaterra pelo qual o tráfico teria que ser extinto no prazo de 3 anos, passando, então, a ser tratado como pirataria.então, a ser tratado como pirataria. � Em 1831 foi aprovada lei pela qual o Brasil se comprometia a eliminar definitivamente o comércio de escravos de sua economia. � No entanto, tal lei não foi cumprida, muito pelo contrario nunca se traficou tanto escravos para o Brasil. A Escravidão no BrasilA Escravidão no Brasil � Em 1845 o Parlamento inglês aprovou a lei chamada de Bill Aberdeen que conferia à Marinha inglesa o direito de aprisionar qualquer navio negreiro e dava aos tribunais ingleses o direito de julgar os traficantes presos nessas incursões. Paralelamente as idéias contra a escravidão chegam ao Brasil� Paralelamente as idéias contra a escravidão chegam ao Brasil por meio, principalmente, dos Jovens que haviam deixado o país para estudar na Europa. � Em 1850, a Inglaterra ameaça cumprir os tratados proibindo o tráfico de escravos, momento em que cedendo a tais pressões e por se considerarem bem abastecidos de escravos a elite brasileira sede e é editada a lei Eusébio de Queiroz. A Escravidão no BrasilA Escravidão no Brasil � A lei Eusébio de Queiroz tinha a finalidade de que as embarcações brasileiras que fossem encontradas nos portos, enseadas, ancoradouros ou mares territoriais do Brasil tendo escravos a bordo ou já os tendo desembarcado, seriam apreendidas e consideradas importadoras de escravos, estariam envolvidos no crime todos os presentes no local ou até mesmo aqueles que tinham conhecimento e não avisavamaté mesmo aqueles que tinham conhecimento e não avisavam as autoridades. � Esta lei previa que os escravos apreendidos deveriam ser devolvidos para Africa, mas enquanto não eram devolvidos deveriam trabalhar para o governo brasileiro, mas na prática eram enviados para particulares. A Escravidão no BrasilA Escravidão no Brasil � Esta lei teve efetividade porque os fazendeiros estavam bastante endividados e se aproveitaram dela para não pagar as suas dívidas com os traficantes. � O fim do tráfico negreiro traz conseqüências econômicas para o Brasil, como a expansão da indústria. � A Lei do ventre livre, editada em 1871, tinha a finalidade de libertar os filhos de escravas nascidos a partir daquela lei, mas na prática eles eram obrigados a prestar serviços fosse para as associações para as quais seriam entregues pelo Estado, fosse para o senhor dono de sua mãe, até os 21 anos. � Na prática não surtia eficácia. A Escravidão no BrasilA Escravidão no Brasil � A Lei dos Sexagenários, editada em 1885, libertou os escravos que tinham 60 anos, desde que trabalhassem pelo prazo de três anos como indenização aos seus senhores. � Os libertos não poderiam deixar o município onde foram libertos pelo prazo mínimo de cinco anos e cabia aos seus senhores cuidar daqueles que estivessem doentes. � Representou uma tentativa desesperada contra o abolicionismo. A Escravidão no BrasilA Escravidão no Brasil � Lei áurea 1888 � Aboliu a escravidão no país, o golpe de misericórdia foram as constantes fugas de escravos que passaram a ocorrer com aconstantes fugas de escravos que passaram a ocorrer com a ajuda dos abolicionistas.
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