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de danos ocasionados por essa praga. Reduz-se o número de frutos por cacho, minimizando o índice de danos pela alimentação do inseto, além de deixar as lagartas mais expostas à ação dos inseticidas e de inimigos naturais. • O ensacamento dos frutos também pode ser uma alternativa para o controle da lagarta-enroladeira sem afetar a qualidade do produto Lagarta-enroladeira (Bonagota salubricola) Raleio de frutos Ensacamento de frutos Lagarta-enroladeira (Bonagota salubricola) CONTROLE BIOLOGICO • Parasitoides associados ao inseto são pouco conhecidas, sendo os principais inimigos naturais pertencentes às famílias Anthocoridae, Braconidae, Chalcididae, Ichneumonidae, Tachinidae, Trichogrammatidae e Vespidae. • A espécie Itoplectis brasiliensis. • O gênero Trichogramma, apresentou um bom desenvolvimento biológico e alta capacidade de parasitismo em posturas de B. salubricola. Grafolita (Grapholita molesta) • Ovos - São redondo-ovalados e medem 0,7 mm de diâmetro. Têm coloração branca a acinzentada e são colocados isoladamente. • Lagartas – de coloração branco-creme a levemente amarelada, possuem cabeça e placa cervical negras. Nos estádios finais adquirem coloração rosada ou creme (10-12 mm de comprimento). *Culturas Afetadas: Ameixa, Maçã, Marmelo, Nectarina, Nespera, Pêra, Pêssego. • A pré-pupa tece um casulo de teia de seda em fendas da casca das árvores, nos pontos de inserção de ramos, na região da base do pedúnculo da fruta ou no solo sob a projeção da copa. • Adultos - Coloração cinza-escuro, com linhas onduladas escuras nas asas. Medem de 12 mm a 15 mm de envergadura. Os machos são menores que as fêmeas. Grafolita (Grapholita molesta) Grafolita – Mariposa Oriental (Grapholita molesta) DANOS E SINTOMAS • Danos: prejuízos causados pelas lagartas, que atacam os ponteiros, ramos e frutos. • Procuram os tecidos mais tenros para penetrar, construindo galerias no interior dos ramos, provocando murchamento e secamento. Torna os frutos impróprios para a comercialização. Grafolita (Grapholita molesta) MONITORAMENTO • Armadilhas - Delta com piso adesivo. • As armadilhas devem ser instaladas entre 1m e 1,5m do nível do solo e na periferia do pomar. • Atrativo - Feromônio sexual sintético da grafolita. *Período do monitoramento - Agosto a maio Feromônio sexual Delta com piso adesivo Grafolita (Grapholita molesta) NIVEL DE CONTROLE • 20 machos/armadilha/semana ou 50% cumulativo acima do níve (leitura atual + leitura anterior). CONTROLE QUÍMICO • Os inseticidas mais eficientes são o clorpyrifós, o tebufenozide e o fenitrothion. O methidathion e o phosmet podem ser utilizados com eficiência média Produto Empresa Ingrediente Ativo Dose do produto Agree Bio Controle Bacillus thuringiensis 0,6 a 1,2 kg p.c./ha Altacor Du Pont Clorantraniliprole 10 g p.c./100 L de água Altacor BR Du Pont Clorantraniliprole 10 g p.c./100 L de água Alverde Basf Metaflimizona 800 a 1000 mL p.c./ha OUTRAS ALTERNATIVAS DE CONTROLE • Alternativas estão em desenvolvimento, visando diminuir a aplicação de inseticidas em cobertura como o atrai-e-mata e a confusão sexual. • Na confusão sexual está sendo utilizado, ainda de forma experimental, o feromônio microencapsulado pulverizado sobre as plantas em mistura com água. Grafolita (Grapholita molesta) PÊRA - ROSACEAE Pêra • O Brasil produz apenas 17.000 toneladas anuais de peras das espécies Pyrus communis e P. serotina -> consome quase dez vezes mais = 1,2 kg por pessoa. • Quase a totalidade da pêra consumida no Brasil é importada da Argentina e Chile e em menor escala, dos Estados Unidos e da Europa. • Há dois grupos de variedades: - EUROPÉIAS: mais exigentes em horas de frio/ano - ORIENTAIS (japonesas): menos exigente ao frio e mais granulosa, arenosa. Pêra • Três de pereira são cultivadas comercialmente no Brasil: a Pyrus communis, conhecida como européia ou manteigosa; a Pyrus pyrifolia, conhecida como oriental, japonesa ou asiática; e a híbrida. européia asiática Híbrida - cultivar Carrick Pragas da Pereira I. Piolho de São José II. Ácaro vermelho europeu III. Mosca das frutas IV. Grafolita Ácaro vermelho europeu Piolho de São José • A fêmea adulta possui cor amarela, é vivípara, final de maio, dá à luz a 8 a 10 larvas por dia. O período de posturas pode durar de 6 a 8 semanas. • As larvas, móveis, fixam-se e instalam os seus estiletes nas células vegetais. Formam crostas sobre os ramos, folhas e frutos. Cochonilha - Piolho de São José (Quadraspidiotus perniciosus) *Culturas Afetadas: Maçã, Pêra, Pêssego, Uva -> não possui o estádio de ovo, depositando diretamente sob a forma de ninfas • Após duas mudas (março e maio), dão machos e fêmeas. • O pico máximo da população de larvas móveis ocorre durante o mês de maio (1° geração), enquanto na 2ª geração se verifica em Julho. Cochonilha - Piolho de São José (Quadraspidiotus perniciosus) DANOS E SINTOMAS • Sintomas: são fáceis de reconhecer, os ramos e troncos das árvores ficam revestidos por uma crosta de escama dos coccídeos. • Danos: nos frutos pintas vermelhas. Deformação dos órgãos vegetais, a queda das folhas, colorações da epiderme e perecimento dos ramos colonizados (As picadas p/ alimentação -> injeta saliva tóxica). Cochonilha - Piolho de São José (Quadraspidiotus perniciosus) Danos nos frutos e ramos MONITORAMENTO O uso de armadilhas com feromônios permite detectar a presença da praga pela Revoada dos machos na área monitorada -> instalação das armadilhas em setembro e avaliação pelo menos uma vez por semana. CONTROLE QUÍMICO • Durante o tratamento de quebra de dormência, adicionando-se ao óleo mineral um inseticida fosforado; Dispersão de ninfas. Cochonilha - Piolho de São José (Quadraspidiotus perniciosus) Produto Empresa Ingrediente Ativo Dose Iharol Iharabras Óleo mineral 1 a 2 L p.c. / 100 L de água Malathion 1000 EC Cheminova FMC - Campinas Malathion 100 mL p.c./100L água Triona Basf Óleo mineral 1 a 1,5 L p.c. / 100 L de água CONTROLE BIOLÓGICO • O controle biológico com inimigos naturais pode auxiliar na redução populacional da praga, sendo o gênero Aphytis (Hymenoptera: Aphelinidae) o mais comum. Cochonilha - Piolho de São José (Quadraspidiotus perniciosus) Ácaro vermelho europeu (Panonychus ulmi) • A fêmea adulta tem o corpo globoso, coloração vermelho-escura (deposita ~ 3 ovos p/dia -> 70 ovos durante sua vida). Os machos são cor mais clara. • Do ovo, nasce a larva de coloração alaranjada -> início da alimentação, adquire uma coloração verde-escura (varia com alimentação). As demais fases jovens apresenta 4 pares de pernas. *Culturas Afetadas: Maçã, Pêra, Pêssego, Uva • Os ovos de verão são depositados principalmente na face inferior das folhas -> cor vermelha. • Os ovos de inverno são colocados em troncos, ramos, ao redor das gemas, pontos de inserção de ramos -> cor vermelho-escura Ácaro vermelho europeu (Panonychus ulmi) DANOS • Alimentação -> insere estiletes através da epiderme folhar retirando o conteúdo celular do mesófilo. Somente as células perfuradas com os estiletes são danificadas. • Danos: bronzeamento das folhas