178 pág.

Pré-visualização | Página 3 de 8
-> diminui atividade fotossintética e favorecendo a queda prematura. Pode ocorrer também uma redução no crescimento dos ramos, queda de frutos, diminuição da coloração. Ácaro vermelho europeu (Panonychus ulmi) MONITORAMENTO • Retirar oito a dez folhas por planta em 1% das plantas do pomar, considerando uma densidade média de 1000 árvores por hectare. Contar o n° de formas móveis com o auxílio de uma lupa. Ou pela amostragem seqüencial de presença-ausência. NÍVEL DE CONTROLE • Média de três a cinco ácaros por folha, deve-se iniciar a aplicação de acaricidas. O controle deve ser iniciado quando 72% das folhas apresentarem ácaros -> p/ amostragem seqüencial de presença-ausência. Ácaro vermelho europeu (Panonychus ulmi) CONTROLE QUÍMICO • Pulverizações de acaricidas específicos, registrados para as culturas. CONTROLE BIOLÓGICO • Várias espécies nativas e introduzidas de ácaros predadores da família Phytoseiidae assumem importância no momento em que se reduz a eficiência dos acaricidas em virtude resistência. Produto Empresa Ingrediente Ativo Dose Abadin 72 EC CropChem Abamectina (avermectina) 18,75 a 25 mL p.c./100L água Acarit Adama Propargito (sulfito de alquila) 100 mL p.c./100L água Altima ISK Fluasinam (Fenilpiridinilamina) 100 mL p.c./100L água Assist Basf Óleo mineral 2 L p.c. / 100 L de água Cascade 100 Basf Flufenoxuron (benzoiluréia) 100 mL p.c./100L água Ácaro vermelho europeu (Panonychus ulmi) Videira (Vitaceae) Uva • Principais espécies comerciais do gênero Vitis: V. vinifera V. labrusca V. rupestris V. berlandiere V. rotundifolia • Zonas de maior produção no Brasil: Pragas da Videira I. Pérola-da-terra II. Filoxera III. Vespas e Abelhas IV. Traça-dos-cachos V. Cochonilhas VI. Ácaros VII. Mosca-das-frutas VIII. Formigas cortadeiras IX. Cigarrinha-das-frutíferas X. Besouros desfolhadores da Videira XI. Gorgulho do Milho XII. Lagarta-das-frutíferas Pérola-da-terra (Eurhizococcus brasiliensis) • Principal praga da Videira; • Cochonilha subterrânea que ataca as raízes; • Praga que ocorre principalmente na região Sul do país; • Prejudicial apenas no 1° e 2° instares; • Adultos desprovidos de aparelho bucal; Pérola-da-terra nas raízes. • Desenvolvem-se corpos globosos sobre as raízes, denominados cistos os quais irão se romper. • 1° instar: ocorre a liberação das ninfas móveis após o rompimento dos cistos, estas caminham de forma ativa até acharem uma raiz para se fixar e se alimentar. Eclosão das ninfas Cistos brancos Ninfas móveis • 2° instar: ninfas perdem suas pernas e permanecem no interior da cutícula, a qual se converte em uma capsula protetora com formato esférico. Fêmea móvel Cisto amarelo Macho alado Ninfas podem passar por dois instares: pré-pupa e pupa para originar machos alados que vivem no máximo dois dias, servem apenas para copular as fêmeas móveis. Pérola-da-terra: Danos e sintomas • A sucção da seiva causa: Definhamento da videira; Redução da produção; Morte das plantas; Parreirais adultos - folhas amarelecem entre as nervuras, folhas encarquilham-se para dentro, ocorrendo, queimaduras nas bordas; Baixo vigor, entre nós curtos. Folhas amareladas Pérola-da-terra: Monitoramento • Melhor época no início da brotação; • Deve-se realizar o arranque das plantas suspeitas, menos vigorosas, e observar a presença do inseto nas raízes. Pérola-da-terra: Métodos de controle • Controle cultural: Fazer análise do solo; Corrigir e adubar corretamente a área; Não utilizar áreas infestadas para plantio; Utilizar variedades e porta-enxertos resistentes; Mudas de boa procedência; Controlar plantas invasoras hospedeiras da praga; Revolver o solo, com o objetivo de expor o inseto aos raios solares. Pérola-da-terra: Métodos de controle • Controle Biológico: Mosca Prolepsis lucifer (Diptera: Asilidae); Larva de primeiro instar ataca os cistos devorando a fêmea e os ovos da praga; Em pequenas propriedades, o uso de galinhas d'Angola podem auxiliar na predação, principalmente das fêmeas ambulatórias. Larva de Prolepsis lucifer predando cistos da pérola- da-terra. Pérola-da-terra: Métodos de controle • Controle Químico: Vespas e abelhas (Synoeca syanea e Apis mellifera) • Devido à escassez de alimentos durante o verão, acabam indo buscar nos cachos de uva em maturação. • Rompem a película das bagas para sugar o suco, até secar todo o cacho; • Principais vespas e abelhas que atacam a videira: Synoeca cyanea Polistes spp. Polybia spp. Apis mellifera Trigona spinipes Vespas e Abelhas: Métodos de Controle • Controle Cultural: Plantio de áreas marginais aos vinhedos com trigo mourisco ou girassol, que florescem no mesmo período de maturação da videira; Fornecer alimentos artificias as abelhas em comedouro coletivo; Ensacar os cachos de uvas próximo à colheita; Matas próximas com reflorestamento de espécies como: eucalipto, pau marfim, cambuim, maricá, palmeiras. Filoxera (Daktulosphaira vitifoliae) • Inseto sugador de 0,3 mm a 3mm de comprimento; • Apresenta diferentes formas; • Todas as formas aparecem apenas em videiras americanas; • Este ataca folhas e raizes das plantas; Filoxera na raiz Filoxera na folha • Na primavera : eclosão das ninfas que causam galhas nas folhas; • Fêmeas galícola oviposita 500-600 ovos no interior de cada galha; • Eclosão dos ovos, podem gerar: Fêmeas galícolas (irão completar várias gerações durante o ano); Fêmeas radícolas (migram para as raizes das plantas). • Final do verão: alguns ovos de fêmeas radícolas originam formas aladas, as quais abandonam o solo e retornam para as folhas. • Esta forma oviposita 2 tipos de ovos: Um menor que é de machos ápteros; Um maior de fêmeas ápteras; Forma alada Filoxera: Danos e Sintomas • Enxertos sensíveis a galícola, forma-se galhas na superficie foliar; Este ataque impede: • Desenvolvimento das brotações; • reduz a atividade fotossitética; • Pode chegar a paralisar o desenvolvimento da planta Filoxera: Danos e Sintomas Filoxera: Danos e Sintomas • Ataque na raiz: são observadas nodosidades resultantes do intumescimento dos tecidos das radicelas. • Resultando: Em menor capacidade de absorção de nutrientes; Serve como porta de entrada para podridões de raízes; Planta reduz o desenvolvimento, podendo morrer. Filoxera na raiz Filoxera: Monitoramento • Observar a presença das galhas nas folhas principalmente dos portas enxertos; • Nas raízes observar o crescimento nos pontos de alimentação da praga. Filoxera: Métodos de Controle • Controle Cultural: Uso de porta-enxertos resistentes á praga; • Controle Químico: Não existe nenhuma forma eficaz no combate as infecções radícolas. Traça-dos-cachos (Cryptoblabes gnidiella) • É um microlepidóptero; • Mariposas: o 10 mm de comprimento e 22 mm de envergadura; o Coloração cinza; • Lagartas: o Cerca de 10 mm de comprimento