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Referência: Green, DP, Hotchkiss RN, Pederson WC, Wolfe SW. Green's operative hand surgery. 5. ed., Philadelphia: Churchil Livingstone; 2005. 230. Resposta correta: b. Classificação da síndrome dolorosa complexa regional Tipo 1 - Distrofia simpaticorreflexa Dor, incapacidade funcional, disfunção autonômica, alterações distróficas sem clínica de lesão de nervo periférica Tipo 2 - Causalgia Dor, incapacidade funcional, disfunção autonômica, alterações distróficas com diagnóstico de lesão de nervo periférica Tipo 3 - Outros problemas de P. ex.: dor miofascial disfunção dolorosa Referência: Green, DP, Hotchkiss RN, Pederson WC, Wolfe SW. Green's operative hand surgery. 5. ed., Philadelphia: Churchil Livingstone; 2005. Respostas comentadas - Seção 4 - Mão 273 231. Resposta correta: d. Classificação Seddon Suderland Tipo I Neuropraxia Neuropraxia Tipo II Axoniotmese Axoniotmese com lesão do axônio Tipo III Neurotmese Axoniotmese com lesão do endoneuro Tipo IV Axoniotmese com lesão do perineúro Tipo V Neurotmese Tipo VI Mista Segundo Seddon, a neuropraxia (nervo não funcionante) é o bloqueio fi- siológico, sem distúrbio anatômico. Ocorre em lesão de até 15 a 20% da circun- ferência do nervo por tração. Axoniotmese (corte do axônio): axônio lesado. Degeneração da porção distal do axônio. A célula de Schwann permanece intacta. Lesão por tração com mais de 20% do nervo. Neurotmese (corte do nervo): interrupção da continuidade de todos os elementos do nervo. Já segundo Suderland, a neuropraxia tem recuperação completa de horas a semanas sem reparo cirúrgico. Na lesão do axônio, a recuperação é de 1 mm ao dia sem cirurgia. Na lesão do endoneuro e do perineuro, a recuperação~ ~ se não for realizado procedimento cirúrgico. A lesão do epineuro não apre- senta recuperação. Referência: Green, DP, Hotchkiss RN, Pederson WC, Wolfe SW. Green's operative hand surgery. 5. ed., Philadelphia: Churchil Livingstone; 2005. 232. Resposta correta: e. O uso de corticosteroide na síndrome dolorosa regional apresenta altas taxas de sucesso. O mecanismo de ação é desconhecido, mas acredita-se que o corticosteroide tenha função de estabilizador de membranas. 274 1.000 Perguntas e Respostas Comentadas em Ortopedia e Traumatologia Os efeitos colaterais são supressão da adeno-hipófise, hirsutismo e hipo- gonadismo. A complicação do uso de corticosteroide é o risco de necrose avas- cular de estruturas ósseas. Referência: Green, DP, Hotchkiss RN, Pederson WC, Wolfe SW Green's operative hand surgery. 5. ed., Philadelphia: Churchil Livingstone; 2005. 233. Resposta correta: a. Aproximadamente 5% da população que possui psoríase tem alterações articulares. Na grande maioria dos casos, as lesões de pele precedem as alterações articulares, mas 15 a 20% dos pacientes desenvolvem as lesões de pele após ins- talada a artrite. f1 Referência: Green, DP, Hotchkiss RN, Pederson WC, Wolfe SW. Green's operative han{sprgery. 5. ed., Ph iladelphia: Churchil Livingstone; 2005. · 1 234. Resposta correta: d. A esclerodermia é uma doença sistêmica que acomete pele, trato gastrin- testinal, rins, pulmões, coração e, frequentemente, as mãos. Nas mãos, a defor- midade mais frequente é uma contratura em flexão da interfalangeana proximal progressiva. Os pacientes perdem gradualmente a capacidade de estender ativa- mente as articulações interfalangeanas proximais e desenvolvem contratura em flexão, que se torna rígida e grave. Como mecanismo compensatório, hiperes- tendem as articulações metacarpofalangeanas. Referência: Green, DP, Hotchkiss RN, Pederson WC, Wolfe SW Green's operative hand surgery. 5. ed., Philadelphia: Churchil Livingstone; 2005. 235. Resposta correta: d. O princípio da ressecção da ulna distal na artrite reumatoide é a ressecção limitada da ulna distal (2 cm ou menos) para minimizar a instabilidade da ulna remanescente. Realiza-se sinovectomia da articulação radioulnar distal. Corrige- se a supinação do carpo com sutura do remanescente da fibrocartilagem trian- gular no canto dorsoulnar do rádio. Reconstrói-se a cápsula dorsal e o retinácu- lo extensor com transposição-do extensor ulnar do carpo de dorsal para volar. Referência: Green, DP, Hotchkiss RN, Pederson WC, Wolfe SW Green's operative hand surgery. 5. ed., Philadelphia: Churchil Livingstone; 2005. 236. Resposta correta: e. O diagnóstico geralmente é feito sem dificuldade após dor no punho duran- te semanas a meses, localizada no lado radial do punho e que se agrava com os movimentos do polegar. A média de idade na maioria das séries é a quinta e a Respostas comentadas - Seção 4 - Mão 275 sexta décadas de vida. A síndrome pode ser até 6 vezes mais comum na mulher que no homem. Alguns dados sugerem que as preparações menos solúveis, como os corticosteroides, podem contribuir para uma maior incidência de complicações locais, incluindo a despigmentação, a atrofia subcutânea e a necrose de gordura. Referência: Green, DP, Hotchkiss RN, Pederson WC, Wolfe SW. Green's operative hand surgery. 5. ed., Philadelphia: Churchil Livingstone; 2005. 237. Resposta correta: e. A síndrome de intersecção é o atrito entr> o Q?<lutor leag~legar J o e~te cur ole ar com os extensores radiais o car o, longo e curto. O tratamento dessa patologia inicialmente é conservador, com modificação das atividades, splint em 15° de extensão. Pode-se, ainda, fazer a infiltração de corti- costeroide no segundo espaço extensor. A maioria dos pacientes apresenta me- lhora e mantém-se assintomática. Os pacientes que se mantêm com dor persis- tente devem ser submetidos a tratamento cirúrgico com a liberação da fáscia profunda do segundo compartimento extensor. Referência: Green, DP, Hotchkiss RN, Pederson WC, Wolfe SW. Green's operative hand surgery. 5. ed., Philadelphia: Churchil Livingstone; 2005. 238. Respostasta correta: a. As indicações de reimplante são: polegar, múltiplos dedos, amputação par- cial da mão, amputação em qualquer parte em criança, punho, antebraço, coto- velo e abaixo do cotovelo (inclui avulsão), amputação de um dedo distal ao flexor superficial dos dedos. As contraindicações são: amputação em paciente com aterosclerose grave, amputação em pacientes com outras doenças graves, amputação em múltiplos níveis, pacientes mentalmente instáveis, lesão por esmagamento, isquemia pro- longada, amputação em adulto de um dedo próximo à inserção do flexor super- ficial dos dedos (indicador e dedo mínimo). Referência: Green, DP, Hotchk.iss RN, Pederson WC, Wolfe SW. Green's operative hand surgery. 5. ed., v. II. Philadelphia: Churchil Livingstone; 2005. 239. Resposta correta: a. A sequência de reimplante de dedos e mão é: exploração e localização de vasos e nervos, lavagem e debridamento, encurtamento e fixação óssea, reparo do tendão extensor, reparo do tendão flexor, anastomose arterial, reparo dos nervos, anastomose venosa, fechamento e cobertura de pele. Referência: Green DP, Hotchkiss RN, Pederson WC, Wolfe SW. Green's operative hand surgery. 5. ed., v. II. Phi ladelphia: Churchil Livingstone; 2005. 276 1.000 Perguntas e Respostas Comentadas em Ortoped ia e Traumatologia 240. Resposta correta: e. Deve-se tentar realizar a anastomose de duas veias para cada artéria, em- bora isso nem sempre seja obrigatório. O retorno venoso é mais lento e difícil, por isso é necessário mais veias que artérias. Referência: Green, DP, Hotchkiss RN, Pederson WC, Wolfe SW. Green's operative hand surgery. 5. ed., v. II. Philadelphia: Churchil Livingstone; 2005. 241. Resposta correta: e. A discriminação entre 2 pontos em um polegar reimplantado é, em média, de 11 mm, sendo 8 mm em lesões suturadas agudas e 15 mm em lesões por avulsão. A recuperação em lesões em crianças e amputações distais têm melhor