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ORTOPEDIA 1. JOELHO LUXAÇÃO PATELAR • 4 graus I. Luxação com digito-pressão Patela não luxa sozinha Retorna ao sulco espontânea intermitente II. Luxação espontânea Animal dá um chute para trás e reposiciona a patela no sulco III. Luxação espontânea Patela retorna ao sulco com a manipulação IV. Luxação espontânea Não redutível ao sulco Alinhamento do Membro Pélvico • LPM = Luxação Patelar MEDIAL → Varus famoral (banana – arqueadas para fora) • LPL= Luxação Patelar LATERAL → Valgo Femoral (joelho para dentro) • Diagnóstico o Clínico: Exame físico ortopédico o Rx sob sedação e posicionamento perfeito para obtenção do CORA (indica a angulação da deformidade angular) ➢ Posicionamento perfeito = calcâneo deve estar no meio da cóclea tibial Fabelas devem estar sendo cortadas ao meio pelas corticais femorais • Tratamento o Trocleopastia ➢ Sulco raso → retira a cartilagem, aprofunda o sulco, recoloca a cartilagem e reposiciona a patela ➢ Ideal = 30-40% da patela dentro do sulco o Prótese de tróclea ➢ Inviabilidade de cartilagem e Artrose importante – colocar a prótese o Imbricação de retináculo ➢ Sutura o retináculo (tecido fibroso que estabiliza tendões) tracionando para o lado contrário do desvio Osteotomias – graus III e IV o TTT ➢ Transposição de Tuberosidade Tibial ➢ Torção tibial de até 25º ➢ Não fazer em filhotes (atrapalha o crescimento – cirurgia na fise) ➢ Coloca-se pinos (estabilidade) e serragem/banda de tensão (posicionamento) na tuberosidade tibial a empurrando para dentro – evitar desvio cranial da tíbia o Osteotomia Proximal Tibial ➢ Filhotes ➢ Não atingir linhas de crescimento – gira e centraliza a tíbia ➢ Não é necessário Trocleopastia, a patela ira formar o sulco naturalmente o Osteotomia Femoral Distal ➢ Pode associar com a TTT ➢ Correção de deformidade angular do joelho ➢ Corrigir a pressão da articulação que, devido ao mau alinhamento, pode apresentar um de seus lados danificados ROMPIMENTO DE LIGAMENTO CRUZADO CRANIAL • Ligamento Cruzado Cranial • Limita → hiperextensão do joelho → deslocamento cranial da tíbia → rotação interna da tíbia • Pode acometer todas as raças → mais comum em cães grandes e com sobrepeso • TRAUMA ou DEGENERATIVA (deformidades) • Sinais: Claudicação, apoio em pinça • Diagnóstico ➢ Teste de gaveta + ➢ Teste de compressão tibial + ➢ Hiperextensão do joelho com sensibilidade (dor) + ➢ Artroscopia ➢ Rx sob estresse – momento da compressão tibial em que temos o deslocamento cranial da tíbia • Tratamento o Sutura fabelo tibial ➢ Animais leves < de 7kg ➢ Passa o fio por trás da fabela tibial, insere uma perfuração na tíbia e faz um 8 ➢ Neutraliza gaveta e compressão o Tightrope ➢ Fio mais resistente ➢ Animais mais pesado – até 45kg ➢ Túnel dentro do fêmur (cranial a fabela) + perfuração na tíbia e fecha com um botão ➢ Neutraliza gaveta e compressão Osteotomias o TTA ➢ Avanço da Tuberosidade Tibial ➢ Serra a tuberosidade tibial e avança cranialmente, posiciona um cage entre a parte serrada e a tíbia e coloca uma placa para dar resistência ➢ Até 26º de platô o TPLO ➢ Osteotomia de Nivelamento de platô tibial (5º) ➢ Neutraliza compressão tibial 2. QUADRIL Estabilizadores Passivos ➢ Sem gasto de energia ➢ Ligamento, capsula articular, conformação óssea Estabilizadores Ativos ➢ Com gasto de energia ➢ Músculos, tendões Cartilagem • Cobre superfícies articulares • Evita atrito entre os ossos • Absorve impacto • Não tem invervação, nem vascularização • NÃO possui ação estabilizadora Líquido sinovial • Nutre a cartilagem • Lubrificação da articulação DOENÇA ARTICULAR DEGENERATIVA • Erosão / lesão da cartilagem (exposição do osso subcondral) o PRIMÁRIA → inflamação/autoimune/sobrepeso o SECUNDÁRIA → doenças articulares (ex: RLCrC, DCF) DISPLASIA COXOFEMORAL • Anormalidade do desenvolvimento/crescimento da articulação coxofemoral (não nasce com DCF) • INSTABILIDADE → alteração morfológica da cabeça/colo do fêmur e acetábulo • Má conformação articular pode causar SUBLUXAÇÃO coxofemoral ➢ Vetor de força do animal em estação é na vertical, pressionando a articulação que está instável Etiologia • Genética Hereditária RECESSIVA ➢ Passa de geração, pode expressar o gene ou não, mas muito provavelmente é um portador Alterações morfológicas • Ângulo de inclinação (encontro entre a cabeça e colo do fêmur) • Ângulo de anteversão (limite dos côndilos e eixo da cabeça do fêmur – vista dorsal) Patogenia • Nascimento → animal normal • 6m → instabilidade articular, DCF se desenvolvendo, frouxidão ligamentar, desagaste anormal, sinovite, erosão acetabular • Animais adultos/idosos → artrose Diagnóstico Exame clínico • Amplitude de movimento ➢ Flexão ➢ Extensão – cão puxa = DOR (DCF) ➢ Abdução – abertura = DOR (DCF) ➢ Adução • Teste de Ortolane ➢ Faz uma Subluxação ➢ Decúbito lateral + Abdução ➢ Fez estalo da cabeça femoral voltar para o lugar = + (DCF) ➢ NÃO fez estalo de voltar para o lugar = - (mas ainda tem que investigar) • Teste de Barlow ➢ Faz uma Subluxação – adução do joelho + pressão para baixo ➢ Decúbito dorsal • Teste de Barden ➢ Decúbito lateral ➢ Mão na face medial do fêmur ➢ Traciona o fêmur lateralmente ➢ Sente a cabeça do fêmur se distanciando do acetábulo – lacidez do ligamento femoral e da capsula articular Exame complementar • Rx simples – depende da interpretação do radiologista (av. subjetiva) • Teste radiográfico de PenHIP o Radiologista credenciado – av. objetiva o Raio x sob estresse o Animal anestesiado o Faz o movimento de abdução (abertura) da articulação coxofemoral ➢ Índice de distração >0,3 = Articulação Instável, com frouxidão ➢ Índice de distração <0,3 = Articulação saudável (mas ainda pode portar o gene) o Fazer 2 projeções (sem estresse e com estresse) Tratamento Conservativo • Fisioterapia (acupuntura, cinesioterapia) • Controle de peso • Exercícios de baixo impacto • Condroprotetores, AINES • Evitar piso liso, cortar unhas Cirúrgico CIRURGIAS PREVENTIVAS • Previnem a evolução da Osteoartrose • Melhora estabilidade • Não previne DCF 1. OSTEOTOMIA TRIPLA/DUPLA DA PELVE o Serrar a pelve em 2 partes (ílio e púbis) ou em 3 partes (ílio, púbis e ísqueo) o Rotação acetabular sobre a cabeça do fêmur ➢ Animais de até 10m ➢ Ausência de osteoartrose ➢ Sem arrasamento acetabular 2. SINFISIODESE PÚBICA JUVENIL o Gerar cobertura acetabular sobre a cabeça do fêmur ➢ Cauterização da linha de crescimento da pelve, para que a pelve cresce com um recobrimento maior da cabeça femoral ➢ Animais de 4-6m ➢ Profilático CIRURGIAS DE ALÍVIO • Eliminam a dor 1. DENERVAÇÃO CAPSULAR o Remoção das terminações nervosas da capsula articular – curetagem do periósteo da asa do íleo (fica me contato com a capsula articular) ➢ Animais com dor na articulação do quadril ➢ Artrose 2. PRÓTESE COXOFEMORAL o Substituição articular (cabeça/colo do fêmur e acetábulo) ➢ Presença de osteoartrose ➢ Animais com +15kg ➢ Insucesso após ACCF ➢ Animais sintomáticos ➢ Animais sem infecções e sem neuropatias ➢ Animais mais velhos 3. AMPUTAÇÃO DA CABEÇA E COLO DO FEMORAL o Eliminação da articulação ➢ Presença de osteoartrose severa e dor ➢ Subluxação/luxação acompanhadas de dor ➢ Animais pequenos paraprótese ➢ Animais leves ➢ Animais sintomáticos NECROSE ASSÉPTICA DA CABEÇA DO FÊMUR Etiologia • Isquemia • Fratura de cabeça/colo femoral • Ação hormonal e maturidade precoce • Hereditária multifatorial Epidemiologia • Animais de 3-13m • -10kg • Normalmente unilateral Sinais: tutor diz que gritou e começou a mancar de repente Atrofia muscular = cronicidade Diagnóstico • Exame físico → abdução e extensão articular (dor e crepitação) • Rx ventrodorsal → áreas de osteólise, fratura patológica Tratamento • Ressecção da cabeça e colo femoral • Prótese LUXAÇÃO COXOFEMORAL 90% dos casos a causa é traumática Sinais: • Impotência funcional (não apoia a pata) • Posição do membro alterada (joelho para fora e tíbia para dentro) Diagnóstico • Teste do triângulo o Palpar asa do ilío, trocanter maior e ísqueo o Pelve é simétrica (triângulo equilátero) o ASSIMETRIA DE PELVE ➢ Luxação OU fratura ➢ Confirmar no rx com sedação Tratamento • REDUÇÃO FECHADA o Não cirúrgico o Articulação saudável o Manobra de redução + tipóia Ehmer o -24h • REDUÇAO ABERTA o Cirúrgico o Abre, limpa e reduz o +24h o Técnica de estabilização (parafuso âncora, sutura íleo-trocantérica e reconstrução do ligamento femoral)
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