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O ESTRUTURALISMO (II) 13/03/2015 – PROF. DENI KASAMA Resumo (texto no xerox) Margens (superior, inferior, esquerda, direita): 2,0 cm. Fonte: Times New Roman, 12 pt. Entre 20 e 25 linhas. Nome, data e título do texto ("A visão saussuriana: linguagem, língua e fala") FONÉTICO/FONOLÓGICO MORFOLÓGICO SINTÁTICO SEMÂNTICO PRAGMÁTICO O menino era baixo demais. Ela sabe tocar baixo e ainda canta. Nós falamos baixo porque a criança dorme. Eu baixo da Internet as séries que assisto. Exemplo de questão sintática Exemplo de questão pragmática Recapitulando… Saussure propõe teorias que dão aos estudos da linguagem um caráter científico. Tal fato se dá a partir de generalizações sobre a língua. Central à teoria saussuriana, está o conceito de “significado”. Para ele, a língua representa o sistema que está à disposição de todo falante (abstrato). Aos usos reais da língua (ou seja, aqueles usos que se dão socialmente) chama-se fala (concreto). Recapitulando… Dois grandes nomes: Wilhem Mathesius e Roman Jakobson (dentre outros). Teorias pós-estruturalistas ampliaram e aprimoraram as ideias de Saussure. Foi na Escola Linguística de Praga que se pensou a língua como um sistema funcional. Dessa vertente, nasce, por exemplo, uma importante diferenciação entre fonética e fonologia. Passa-se a ter uma maior atenção aos modos de realização das funções comunicativas. Glossemática Saussure: relações sintagmáticas e relações associativas. Eixo sintagmático x eixo paradigmático. Eixo sintagmático: horizontal, relações de sentido (domínio da fala). Eixo paradigmático: vertical, relações virtuais (domínio da língua). Decomposição do significado em traços (semas). “Estou escrevendo uma carta” “Estou escrevendo uma carta” redigindo compondo missiva epístola “Estou escrevendo uma carta” redigindo compondo missiva epístola lendo rasgando jornal apostila Funções da linguagem, segundo Jakobson Emotiva: que dá vazão a conteúdos de natureza emotiva. Está centrada no sujeito emissor e caracteriza-se por ser uma expressão direta da atitude do emissor em relação àquilo de que fala. Em textos escritos, caracteriza-se por interjeições, exclamações ou adjetivos carregados de subjetividade e diminutivos. Apelativa: orientada para o destinatário e procura levar o receptor a reagir. A linguagem publicitária utiliza esta função. Informativa (também referencial ou denotativa): centrada no contexto, ocorre sempre que o emissor procura veicular de maneira objetiva conteúdos de natureza cognitiva. Presente nos textos de caráter científico ou jornalístico. Fática: ocorre quando se procura estabelecer, manter ou interromper uma comunicação. Através dela o falante verifica se a comunicação é operacional ou se o interlocutor está interessado no que se diz. Metalinguística: Centrada no código, ocorre quando o falante procura verificar se emissor e receptor estão utilizando o mesmo código. Poética: centrada na própria mensagem, ocorre principalmente na linguagem poética – nas outras formas de atividade verbal o seu papel é secundário. Presente em textos em que se verificam rimas, ritmo e certos recursos estilísticos como metáforas. Estruturalismo americano Grande interesse na descrição de línguas indígenas. Hipótese Sapir-Whorf. Bloomfield (1933): não se basear na intuição, mas na indução. Harris: “a propriedade que melhor define uma unidade linguística é a maneira que ela se combina com as demais cadeias na fala” Limitações do estruturalismo Benveniste: deixa de fora o sujeito. A fala estaria prevista na língua. Coseriu: a sincronia é ilusória. Pêcheux: o foco não pode estar na língua e apenas nas sintaxe, e nem são as criações concretas da fala completamente livres. Todos esses elementos são condicionados por fatores ideológicos.
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