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O TRABALHO E A SEGURANÇA DO TRABALHO
- NA HISTÓRIA – 
A evolução fez o homem perceber que, ao manipular alguns materiais, como pedras, pedaços de madeira e cipós, ele seria capaz de caçar.
A agricultura possibilitou que ele se estabelecesse em uma região e deixasse de ser nômade. 
Até que o homem passou a desejar mais e percebeu que poderia trocar o fruto do seu trabalho por coisas que ele não tinha. A troca direta desses bens fez surgir o comércio.
O TRABALHO NA ERA INDUSTRIAL
A industrialização surgiu no século XVIII com a Revolução Industrial. Nessa época, as pessoas começaram a trabalhar para os detentores do capital produtivo como empregados ou operários e, assim, perderam a posse da matéria-prima, do produto final e do lucro. Esses trabalhadores controlavam as máquinas que pertenciam aos donos dos meios de produção, os quais recebiam todos os lucros.
Figura 1: Indústria têxtil na época da Revolução Industrial.
PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL
A guerra introduziu as mulheres no cenário do trabalho extradomiciliar. Enquanto os homens lutavam nas trincheiras, as mulheres trabalhavam nas indústrias bélicas como empregadas e nos hospitais como enfermeiras.
Figura 2: O papel da mulher na Primeira Guerra Mundial: (A) mulheres trabalhando em uma fábrica de munições; (B) enfermeiras.
TRANSIÇÃO DA ERA INDUSTRIAL PARA A ERA DA INFORMAÇÃO
Após a Segunda Guerra Mundial, a sociedade global passou por inúmeras transformações provocadas pela evolução tecnológica. 
A era da informação propiciou um excepcional avanço das comunicações e da automação. Com isso, o trabalho passou por profundas transformações.
Figura 3: Robôs industriais em uma montadora de carros.
A INDUSTRIALIZAÇÃO NO BRASIL
A industrialização no Brasil é relativamente nova se comparada à de outros países, mas teve seus primeiros passos já no período colonial. As indústrias no Brasil se desenvolveram a partir de mudanças estruturais de três tipos:
 Econômicas (crise do café e Grande Depressão de 1929);
 Sociais (abolição do trabalho escravo, entrada de imigrantes de diversas nacionalidades, descentralização populacional); 
 Políticas (proclamação da República, ditadura Vargas).
SERVIÇO ESPECIALIZADO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO (SESMT)
Promove a saúde e a proteção da integridade física do servidor no seu local de trabalho. Os profissionais do SESMT devem ser empregados da empresa, mas existem empresas que terceirizam seus serviços. 
Engenheiro de segurança do trabalho
Médico do trabalho
Enfermeiro do trabalho
Auxiliar de enfermagem do trabalho
Técnico de segurança do trabalho
PROGRAMAS DO SESMT
A equipe do SESMT cria e implanta programas de orientação ao trabalhador sobre os mais diversos assuntos que contribuam para seu bem-estar, segurança e saúde. 
Programa de Segurança no Trabalho: tem por objetivo a proteção à saúde e à integridade física e psíquica do trabalhador em seu local de trabalho. O programa orienta sobre a necessidade de cumprimento das normas de segurança e uso dos EPIs e instrui sobre os perigos relacionados à saúde por meio de cursos e palestras. 
Programa de Recreação Laboral: traz grandes resultados à empresa pela melhoria do desempenho físico e do controle emocional dos trabalhadores, o que melhora a qualidade de vida e reduz os afastamentos causados por LER e DORT. 
Programa de Ginástica Laboral: trata da aplicação de exercícios específicos por especialistas durante a jornada de trabalho a fim de promover a saúde do trabalhador por meio da compensação do esforço para evitar a ocorrência de LER e DORT. 
Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT): prioriza o atendimento aos trabalhadores de baixa renda, isto é, aqueles que ganham até cinco salários mínimos mensais. Esse programa, estruturado em parceria entre o governo, a empresa e o trabalhador, tem como unidade gestora a Secretaria de Inspeção do Trabalho/Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho. 
COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES (CIPA)
Missão: preservar a saúde e a integridade física dos trabalhadores e de todos aqueles que interagem com a empresa. 
Objetivo: exercer a fiscalização da segurança do 
trabalho e saúde do trabalhador na empresa, bem como tomar providências quanto às irregularidades e promover ações de prevenção. 
Organização: a CIPA é composta por representantes indicados pelo empregador (titulares e suplentes) e por representantes dos empregados (titulares e suplentes), eleitos em votação secreta. 
Funcionamento: as reuniões acontecem mensalmente, e os membros apresentam e discutem assuntos pertinentes à segurança do trabalho e expõem suas sugestões para solucionar os problemas identificados.
ATRIBUIÇÕES DA CIPA
Identificar os riscos do processo de trabalho e elaborar o mapa de riscos com a participação do maior número de trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde houver.
Elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de problemas de segurança e saúde no trabalho.
Participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de prevenção necessárias, bem como da avaliação das prioridades de ação nos locais de trabalho.
Realizar periodicamente a verificação dos ambientes e das condições de trabalho visando à identificação de situações que possam trazer riscos para a segurança e a saúde dos trabalhadores.
Realizar, a cada reunião, a avaliação do cumprimento das metas fixadas em seu plano de trabalho e discutir as situações de risco identificadas.
 Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e à saúde no trabalho.
Participar, com o SESMT, quando houver, das discussões promovidas pelo empregador para avaliar os impactos de alterações no ambiente e no processo de trabalho relacionadas à segurança e à saúde dos trabalhadores.
Requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a paralisação de máquina ou setor em que considere haver risco grave e iminente à segurança e à saúde dos trabalhadores.
Colaborar no desenvolvimento e na implementação do PCMSO, do PPRA e de outros programas relacionados à segurança e saúde no trabalho.
Divulgar e promover o cumprimento das normas regulamentadoras, bem como de cláusulas de acordos e convenções coletivas de trabalho relativas à segurança e à saúde no trabalho. 
Participar, em conjunto com o SESMT, quando houver, ou com o empregador, da análise das causas de doenças e acidentes de trabalho e propor medidas de solução dos problemas identificados.
Requisitar ao empregador e analisar as informações sobre questões que tenham interferido na segurança e na saúde dos trabalhadores. 
Requisitar à empresa as cópias das Comunicações de Acidente de Trabalho (CATs) emitidas.
Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, quando houver, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (SIPAT). 
 Participar anualmente, em conjunto com a empresa, de campanhas de prevenção da AIDS. 
ATRIBUIÇÕES DOS EMPREGADOS
Participar da eleição de seus representantes.
Colaborar com a gestão da CIPA.
Indicar à CIPA, ao SESMT e ao empregador situações de riscos e apresentar sugestões para a melhoria das condições de trabalho.
Observar e aplicar no ambiente de trabalho as recomendações quanto à prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho. 
PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL 
Todas as empresas que possuem empregados são obrigadas a elaborar e implantar o PCMSO com o objetivo de promover e preservar a saúde dos seus trabalhadores dentro dos parâmetros estabelecidos e de acordo com os riscos existentes nos locais em que os serviços estão sendo realizados.
Desenvolvimento: deve-se tratar a saúde do trabalhador pela identificação da existência de doenças, por meio de exames médicos e laboratoriais:
Exame admissional
Exame admissional de menores
Exame admissional em funcionários especiais
Exameadmissional da mulher
Exame periódico
Exame de retorno ao trabalho
Exame de mudança de função
Exame demissional
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (PPRA)
A legislação brasileira sobre segurança do trabalho considera como riscos ambientais agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho. No entanto, para que sejam considerados fatores de riscos ambientais, esses agentes precisam estar presentes no ambiente de trabalho em determinada concentração ou intensidade, e o tempo máximo de exposição do trabalhador a eles é determinado por limites preestabelecidos em lei.
ESTRUTURA DO PPRA
Planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma. 
Estratégia e metodologia de ação. 
Forma do registro, manutenção e divulgação dos dados. 
 Periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA. 
PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO
O PCMAT é um programa prevencionista que visa a antecipar riscos e controlar a segurança do trabalhador no ambiente de trabalho na indústria da construção por meio da aplicação das medidas e dos procedimentos de segurança constantes na NR 18 e em outras normas.
Para elaborar o PCMAT é preciso realizar uma ampla verificação sobre todos os aspectos da obra, incluindo sua duração, o tamanho do canteiro de obras e de seu layout, o número de funcionários e o tipo da obra. 
O PCMAT não tem validade definida, mas periodicamente deve passar por uma reavaliação para verificar possíveis melhorias e se ele está atendendo plenamente o objetivo para o qual foi elaborado.
RESPONSABILIDADE DO EMPREGADOR NA PREVENÇÃO DE ACIDENTES DO TRABALHO
Por lei, a empresa é responsável pela adoção e pelo uso de medidas coletivas e individuais de proteção e segurança da saúde do trabalhador, devendo prestar informações sobre os riscos da operação a executar e do produto a manipular. As responsabilidades do empregador em relação à segurança no ambiente do trabalho dividem-se em quatro esferas:
Esfera civil
Esfera criminal
Esfera trabalhista
Esfera previdenciária
RESPONSABILIDADE DOS AGENTES EMPRESARIAIS NOS ACIDENTES DO TRABALHO
Além de a empresa ter as responsabilidades estabelecidas pela legislação, também os seus agentes respondem de acordo com a sua participação e responsabilidade pelo ocorrido. O enquadramento legal do crime é feito de acordo com o modo de agir e o comportamento do agente, que pode ser doloso ou culposo.
INVESTIMENTO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
O investimento em segurança do trabalho é feito considerando toda a legislação pertinente, bem como estudos e pesquisas realizados com o objetivo de eliminar os fatores de risco que levam a acidentes ou reduzir seus efeitos. Os investimentos obrigatórios são:
Equipamento de proteção coletiva (EPC)
Figura 5: (A) chuveiro de emergência; (B) lava-olhos de emergência.
Equipamento de proteção individual (EPI)
Os EPIs fornecidos devem ser adequados ao tipo de atividade ou risco existente e à parte do corpo a ser protegida .
FISCALIZAÇÃO DA SEGURANÇA DO TRABALHO
A fiscalização do trabalho é uma atividade desempenhada pelo Estado por meio de seu órgão gestor com a finalidade de verificar e adequar o cumprimento, por parte das empresas, da legislação de proteção ao trabalhador. Ela atua na orientação para a prevenção e na correção de procedimentos informais adotados pelas empresas.
O auditor fiscal pode realizar inspeções em qualquer empresa de sua área de atuação em qualquer dia e horário, sem necessidade de comunicar previamente. Ele possui acesso a todas as dependências da empresa e pode solicitar informações e esclarecimentos a qualquer pessoa para apurar fatos considerados por ele como relevantes à inspeção.
O AMBIENTE DE TRABALHO E O TRABALHADOR
O ambiente onde é realizado o trabalho é uma preocupação constante das empresas e dos profissionais de saúde e segurança do trabalho, que monitoram os seguintes fatores:
Iluminação
Trocas térmicas
Temperatura efetiva
Temperatura efetiva corrigida
Ruídos e vibrações sonoras
 
ANÁLISE ERGONÔMICA DO POSTO DE TRABALHO
Existem dois tipos de abordagem para a realização da análise ergonômica do trabalho:
Abordagem tradicional: baseada no estudo dos movimentos corporais do ser humano necessários para executar uma tarefa e o tempo gasto em cada um desses movimentos. 
Abordagem ergonômica: baseada no trabalho realizado por uma pessoa, em uma situação em que a pessoa, as máquinas, os equipamentos e as ferramentas são tratados como um conjunto no qual cada parte contribui para uma perfeita integração. 
ETAPAS DA ANÁLISE ERGONÔMICA DE UM POSTO DE TRABALHO
Análise da demanda: define o problema a ser estudado a partir do ponto de vista dos diversos participantes e interessados envolvidos. 
Análise da tarefa: considera as condições ambientais, técnicas e organizacionais de trabalho.
Análise das atividades: foca no comportamento do trabalhador (gestos, comunicação e informação, aspectos regulatórios), conforme as regras, as leis, as praxes, a natureza e a cognição (processo de aquisição de conhecimento). 
DIAGNÓSTICO ERGONÔMICO
Os principais aspectos que aparecem nos diagnósticos ergonômicos são as síndromes às quais os trabalhadores estão sujeitos em seus postos de trabalho (LER, DORT, etc.). Tais síndromes podem estar associadas a:
Erros humanos
Incidentes críticos
Acidentes de trabalho
Panes do sistema
Defeitos de produção
Queda da produtividade
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LAUDO ERGONÔMICO
Após a realização do diagnóstico com precisão e técnica, elabora-se o laudo ergonômico, gerado com base na análise ergonômica e no diagnóstico ergonômico. O laudo basicamente deve conter:
estudo detalhado dos processos utilizados no desenvolvimento das atividades;
avaliações qualitativa e quantitativa dos riscos ergonômicos;
avaliação do mobiliário e dos equipamentos frente às atividades (hora x homem x trabalho);
aferição e análise das condições ambientais dos locais de trabalho;
aferição e análise do psicobiofísico do operador;
recomendações técnicas para melhoria das condições de trabalho;
implantação de medidas de controle;
treinamentos e cursos sobre ergonomia;
indicações de ginásticas e exercícios laborais.
GERENCIAMENTO DE RISCOS
O controle dos riscos implica verificar, fiscalizar, conferir, inspecionar e dominar as situações de riscos. Tais atividades têm baixo custo, pois requerem poucos investimentos em pessoas e equipamentos. Já o gerenciamento de riscos tem como objetivo final reduzir os riscos por meio da prevenção (redução da frequência de ocorrências) e da proteção contra os riscos existentes (redução de consequências).
A análise de riscos consiste na análise integrada dos riscos inerentes a um determinado produto, sistema, operação, funcionamento, atividade, no contexto apropriado.
ANÁLISE DE RISCOS
Análise integrada dos riscos inerentes a um determinado produto, sistema, operação, funcionamento, atividade, no contexto apropriado.
Antes de iniciar a análise de riscos, é preciso identificar o perigo 
existente no local a ser analisado, o que é feito a partir de diversas técnicas, descritas como:
Técnica de identificação do perigo
Técnica de incidentes críticos
Técnica What if
Análise preliminar de perigo
METODOLOGIA OSHA DE ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Essa metodologia já foi utilizada inúmeras vezes por diversos especialistas no mundo todo, de acordo com a Occupational Safety & Health Administration (1996) (OSHA) que faz parte do Departamento do Trabalho dos Estados Unidos. Consiste em:
1º Passo – Identificação dos perigos
2º Passo - Quantificação dos riscos
3º Passo - Estabelecimento do risco aceitável
4º Passo – Definição da estratégia para o gerenciamento do risco
TÉCNICAS DE ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Série de riscos (SR): proporciona uma análise qualitativa dos riscos com o objetivo de fornecer elementosque possibilitem ações preventivas e corretivas que inibam a sequência de fatos negativos ou sua repetição (relação causa e efeito). 
Fonte:Adaptada de Silvieri (1996).
Análise preliminar de riscos: é uma análise eficiente e de baixo custo que considera os perigos existentes e os riscos da atividade de acordo com elementos definidos na elaboração do projeto. 
Análise dos modos de falha e dos seus efeitos: Essa ferramenta procura evitar que ocorram falhas no projeto do produto ou do processo produtivo por meio da análise das falhas potenciais e de propostas de ações de melhoria. 
Estudo de riscos operacionais: metodologia que examina instalações e/ou processos complexos com vistas a encontrar procedimentos e operações que constituam risco real e/ou potencial.
Análise da árvore de falhas: Seu foco é a análise dos riscos previamente observados, e não a sua identificação, e possui cunho qualitativo e quantitativo. Veja o exemplo:
Fonte: Helman e Andery (1995).
OUTRAS TÉCNICAS UTILIZADAS NA ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE RISCOS 
Análise de revisão de critérios (ARC)
Análise da missão (AM)
Diagrama e análise de fluxo (DAF)
 Mapeamento (M)
Análise do ambiente (AA)
Análise de componentes críticos (ACC)
Análise de procedimentos (AP)
Análise de contingências (AC)
Management oversight and risk tree (MORT)
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS (PGR) 
O principal objetivo é prevenir a ocorrência de acidentes ambientais que possam colocar em risco a integridade física dos trabalhadores, a segurança 
da população e o meio ambiente. Deve conter em seu escopo:
Informações de segurança de processo
Revisão dos riscos de processos
Gerenciamento de modificações
Manutenção e garantia da integridade de sistemas críticos
Procedimentos operacionais
Capacitação de recursos humanos
Investigação de incidentes
Plano de ação de emergência (PAE)
Auditorias 
RISCOS OPERACIONAIS E AMBIENTAIS
Riscos operacionais são aqueles que existem e convivem com as atividades de produção e distribuição dos produtos e serviços da empresa.
Riscos ambientais são riscos existentes pela presença de agentes nos ambientes de trabalho, capazes de afetar o trabalhador, provocando acidentes e/ou doenças profissionais ou do trabalho.
Passivo ambiental é o conjunto de todos os custos gerados pelas obrigações que as empresas têm com a natureza e com a sociedade causados por suas atividades produtivas.
MAPA DE RISCOS AMBIENTAIS
O mapa de riscos ambientais é uma representação gráfica de uma das partes ou de todo o processo produtivo da empresa, em que se registram os riscos e os fatores de risco a que os trabalhadores estão sujeitos e que são vinculados, 
direta ou indiretamente, ao processo, à organização e às condições de trabalho. A metodologia de elaboração do mapa de riscos baseia-se em dois princípios: 
Grupo homogêneo: estrutura organizada que proporciona ao trabalhador participação nas decisões sobre a realização do trabalho. 
Não delegação: assumir a responsabilidade de não entregar aos patrões as decisões sobre suas condições de saúde e segurança no trabalho.
CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS OCUPACIONAIS
Grupo 1
Riscos físicos(verde)
Ruídos, vibrações, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, frio, calor, pressões anormais, umidade, iluminação (inadequada).
Grupo 2
Riscos químicos (vermelho)
Poeiras, fumo, névoas, neblinas, gases, vapores, substâncias compostas, produtos químicos em geral.
Grupo 3
Riscos biológicos (marrom)
Vírus, bactérias, protozoários, fungos, parasitas, bacilos.
Grupo 4
Riscos ergonômicos (amarelo)
Esforço físico intenso, levantamento e transporte manual de peso, exigência de postura inadequada, controle rígido de produtividade, imposição de ritmos excessivos, trabalho em turno noturno, jornadas de trabalho prolongadas, monotonia e repetitividade.
Grupo 5
Riscos de acidentes (azul)
Arranjo físico inadequado, máquinas e equipamentos sem proteção, ferramentas inadequadas ou defeituosas, iluminação inadequada, eletricidade, probabilidade de incêndio ou explosão, armazenamento inadequado, animais peçonhentos.
Acidente de trabalho: ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.
Comunicação de Acidente do Trabalho (CAT): documento que comunica à Previdência Social prevê que a empresa sobre o acidente de trabalho. 
Investigação de acidentes do trabalho e incidentes: a investigação parte do pressuposto de que o acidente é sempre um acontecimento que decorre de uma série de fatores existentes em processos, materiais e ambiente e também do comportamento humano. 
METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO E ANÁLISE DE ACIDENTES DE TRABALHO
Primeiro passo: coletar dados sobre o acidente e buscar informações sobre os procedimentos de segurança do trabalho adotados na empresa.
Segundo passo: definir o acidente de forma clara e concisa, relatando-o com base no levantamento de dados e informações coletadas. 
Terceiro passo: identificar as causas imediatas do acidente.
Quarto passo: identificar das causas básicas e das falhas de gestão. 
Quinto passo: definir as medidas de controle. A melhor forma de definir um plano de controle após obter os resultados de uma investigação é empregar a ferramenta de qualidade conhecida como 5W2H. 
Sexto passo: percorrer o caminho inverso do acidente até identificar as causas básicas e imediatas que levaram à sua ocorrência.
5W2H
What
O que será feito?
Estabelecer as etapas
a serem desenvolvidas.
Why
Por que será feito?
Definir objetivamente o motivo do desenvolvimento do plano de ação.
Where
Onde será feito?
Definir em que local da empresa o plano de ação será aplicado.
When
Quando será feito?
Definir a época, o período e o tempo de
execução do plano de ação. Recomenda-se estabelecer prazos para realizar as etapas.
Who
Por quem será feito?
Pessoa será responsável pela montagem da equipe de trabalho e implementação das ações planejadas.
How
Como será feito?
Método que será adotado na execução das etapas estabelecidas no plano de ação.
Howmuch
Quanto custará?
Planejamentodoscustos que serão realizados.
TÉCNICA DE ANÁLISE SISTEMÁTICA DE CAUSAS
Esta técnica simula o possível caminho que levou à ocorrência do evento investigado. A aplicação da técnica de análise sistemática de causas (TASC) tem início após a ocorrência de um evento:
Evento: Pode ser novo ou repetitivo, mas pode possuir causas diretas e imediatas diferentes. 
Causas diretas e imediatas: Levaram à ocorrência do evento e são consideradas consequências de atos abaixo do padrão ou de condições abaixo do padrão (ou de ambas). 
Atos e condições abaixo do padrão: São produzidos pelas causas básicas, ou seja, elas estão na raiz do evento investigado. 
Causas básicas: Possuem origem em fatores pessoais ou fatores laborais.
NECESSIDADE DE AÇÃO E CONTROLE
As constatações feitas por meio da TASC possibilitam a identificação da Necessidade de Ação e Controle (NAC) nos aspectos de gestão analisados. O status de cada aspecto pode ser obtido mediante respostas positivas ou negativas das questões:
Temos padrões de controle de riscos para esta atividade? 
Os padrões de controle existentes são adequados?
Os padrões de controle existentes estão em total conformidade com as normas?
SÍMBOLOS UTILIZADOS NA ÁRVORE DE CAUSAS (ADC)
AS PRINCIPAIS DOENÇAS OCUPACIONAIS
As doenças ocupacionais mais comuns segundo a classificação do Ministério da Saúde do Brasil são:
Doenças respiratórias
Lesão por esforço repetitivo (LER)
Distúrbio osteomuscular relacionado ao trabalho (DORT) 
Perda auditiva induzida pelo ruído ocupacional
Dermatoses ocupacionais
Distúrbios neurológicos
Doenças relacionadas ao estresse
AÇÕES PREVENTIVAS PARA DOENÇAS OCUPACIONAIS
Melhoria dos processos de gestão dos programasde saúde e segurança do trabalho da empresa.
Diminuição dos prazos de realização dos exames periódicos.
Acompanhamento do trabalhador em tratamento médico.
Realização de campanhas de vacinação.
Reeducação do trabalhador para a prevenção de doenças.
Utilização de mídias e recursos visuais.
Disponibilização de serviços odontológicos.
Promoção de melhorias ergonômicas.
Treinamento de gestores para serem orientadores de procedimentos seguros.
BENEFÍCIOS GARANTIDOS PELA PREVIDÊNCIA SOCIAL
Aposentadoria por invalidez
Aposentadoria por idade
Aposentadoria por tempo de contribuição
Aposentadoria especial
Aposentadoria especial para pessoas com deficiência
Auxílio-doença
Salário-família
Salário-maternidade
Auxílio-acidente
Pensão por morte
Auxílio-reclusão
Seguro-desemprego
ALGUNS DIREITOS DO PROFISSIONAL DE SEGURANÇA DO TRABALHO
Possuir a carteira de trabalho assinada para ter direito aos benefícios da Previdência Social.
Ter jornada de trabalho estabelecida e hora extra remunerada.
Receber o 13º salário igual à remuneração referente ao mês de dezembro.
Gozar de férias remuneradas por 30 dias corridos ao completar um ano com registro em carteira.
Receber o seguro-desemprego quando for demitido sem justa causa.
Receber vale-transporte para locomover-se de sua residência até o local de trabalho.
Receber o aviso prévio com 30 dias de antecedência em caso de demissão sem justa causa.
Receber um adicional de 20% pelo trabalho noturno.
Gozar de licença-maternidade durante 120 dias remunerados após o parto (específico para mulheres).
DICAS PARA DESENVOLVER O MARKETING PESSOAL DO TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO
Sempre demonstre disposição para aprender com todas as pessoas e situações.
 Realize seus trabalhos com qualidade acima da esperada. 
Seja criativo, use sua imaginação, improvise quando não houver recursos.
 
Faça parte da solução e não do problema. Solucione problemas e será lembrado por todos.
Aumente o círculo de amizades e relacionamentos.
 
Mantenha sua integridade e ética. A honestidade é imprescindível.

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