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16/11/2018 EPS http://simulado.estacio.br/alunos/ 1/4 CCJ0050_A8_201502386267_V1 João das Couves, pai de Margarida das Couves faleceu a cerca de 10 anos. João era uma pessoa conhecida no bairro onde morava pois fazia brinquedo de madeira para as crianças da região, chegando até mesmo a se vestir de Papai Noel no natal. Ocorre que a uma semana fotos antigas de João das Couves começaram a circular em uma famosa rede social com anotações depreciativas sobre ela. Margaria te procura notória advogada especializada em direito da internet, e indaga se poderia ela ser autora de uma ação contra que realizou o meme. RESPONSABILIDADE CIVIL CCJ0050_A8_201502386267_V1 Lupa Calc. Vídeo PPT MP3 Aluno: SILVANO BREGENSKI Matrícula: 201502386267 Disciplina: CCJ0050 - RESP. CIVIL Período Acad.: 2018.2 (G) / EX Prezado (a) Aluno(a), Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha. Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS. 1. Margarida não pode itentar nenhuma ação pois direito a personalidade é personalíssimo, ou seja apenas João da Couves poderia entrar com esta ação Margarida não poderia entrar com nenhuma ação, pois, apenas a sua mãe seria legitimada Margarida como parente em linha reta descendente não tem plena capacidade para postular a ação, só tendo os parentes em linha reta ascendente Margarida como parente em linha reta tem plena capacidade para postular a ação desdeque em litisconsórcio ativo obrigatório com sua mãe Margarida como parente em linha reta descendente tem plena capacidade para postular a ação Explicação: Lei 10.406 de 2002: Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei. Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau. Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais. (Vide ADIN nº 4.815/2012, publicada no DOU de 26/6/2015, p. 1). Parágrafo único. Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para requerer essa proteção o cônjuge, os ascendentes ou os descendentes. 16/11/2018 EPS http://simulado.estacio.br/alunos/ 2/4 Joaquim Silve e Silva muito frustrado com o fim de seu namoro com Valéria Santiago passou a colcar fotos dela em diversas redes sociais com dizeres desabonadores da sua conduta. Estas postagens viralizaram e Valéria te procura para saber se é possível acionar o provedor onde as fotos estão hospedadas. Indaga-se, qual o seu posicionamento quanto ao assunto? Joana deu seu carro a Lúcia, em comodato, pelo prazo de 5 dias, findo o qual Lúcia não devolveu o veículo. Dois dias depois, forte tempestade danificou a lanterna e o parachoque dianteiro do carro de Joana. Inconformada com o ocorrido Joana exigiu que Lúcia a indenizasse pelos danos causados ao veículo. Diante do fato narrado, assinale a afirmativa correta. Assinale a alternativa incorreta: A disciplina do uso da internet no Brasil tem por objetivo a promoção: (Exame Unificado/OAB/adaptada) - Recentemente, foi amplamente noticiado nas redes sociais o caso envolvendo a divulgação de fotos da atriz Carolina Dieckmann nua. Levando Em consideração a posição majoritária do STJ sobre a 2. o provedor pode ser responsabilizado caso não disponibilize os dados de quem realizou as postagens, pois ele é o responsável pela guarda destes dados O provedor não é responsável de forma alguma devido a liberdade de expressão o provedor não pode ser responsabilizado pois, ao realizar a manipulação das foros a responsabilidade é exclusiva do Joaquim o provedor pode ser responsabilizado pois deveria ter feito uma censura prévia do que era postado em seu meio virtual o Provedor pode ser responsabilizado, mas não de forma individual, apenas como coresponsável e acionado de forma solidária. Explicação: O provedor só pode ser responsabilizado caso não cumpra determinação judicial de prestar exclarecimentos sobre os dados nele armazenados confome o disposto na legislação citada. Lei nº 12.965 de 2014: Art. 10. A guarda e a disponibilização dos registros de conexão e de acesso a aplicações de internet de que trata esta Lei, bem como de dados pessoais e do conteúdo de comunicações privadas, devem atender à preservação da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das partes direta ou indiretamente envolvidas. § 3º O disposto no caput não impede o acesso aos dados cadastrais que informem qualificação pessoal, filiação e endereço, na forma da lei, pelas autoridades administrativas que detenham competência legal para a sua requisição. 3. Lúcia não está em mora, pois Joana não a interpelou, judicial ou extrajudicialmente. Lúcia não responde pelos danos causados ao veículo, pois foram decorrentes de força maior. Lúcia deve indenizar Joana pelos danos causados ao veículo, salvo se provar que os mesmos ocorreriam ainda que tivesse adimplido sua prestação no termo ajustado. Lúcia incorreu em inadimplemento absoluto, pois não cumpriu sua prestação no termo ajustado, o que inutilizou a prestação para Joana. Nenhuma das alternativas é correta. 4. da adesão a padrões tecnológicos abertos que permitam a comunicação, a acessibilidade e a interoperabilidade entre aplicações e bases de dados do direito de acesso à internet a todos do acesso à informação, ao conhecimento e à participação na vida cultural e na condução dos assuntos públicos do fomento ao comércio eletrônico em detrimento do físico, visando o aquecimento do mercado, ante a facilidade ofertada da inovação e do fomento à ampla difusão de novas tecnologias e modelos de uso e acesso Explicação: o Direito em questão visa regulamentar as prátcas on lines para diminuir as possibilidades de danos, e não a propaganda de produtos e o lucro individual 5. 16/11/2018 EPS http://simulado.estacio.br/alunos/ 3/4 responsabilidade dos provedores de internet, assinale a opção CORRETA. Podem ser conceituadas como tecnologias e ações online empregadas por pessoas (naturais ou jurídicas), com fins de publicizar ou propagar conteúdos (imagens, textos etc). Gerando a disseminação de conhecimento, visualização, opiniões e perspectivas: (OAB/MG-Agosto /2008) Sobre a OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR assinale a opção INCORRETA: Mesmo que o provedor seja o próprio responsável pela página, sua responsabilidade pela divulgação de conteúdo ilegal será apurada mediante a verificação de culpa. No caso de veiculação de conteúdo ilegal em sites de relacionamento, o provedor responde de forma objetiva. O provedor, mesmo sendo o mantenedor da página, responde subsidiariamente. Via de regra, o provedor não responde de forma objetiva, salvo se for o próprio responsável pela página, hipótese em que será responsável objetivamente, consoante as regras do CDC. No caso de veiculação de conteúdo ilegal em sites de relacionamento, o provedor responde de forma subjetiva e subsidiariamente. Explicação: Para que haja a conexão, faz-se necessária a figura do provedor de Internet. Apesarde habitualmente falar-se apenas na expressão genérica ¿provedor de Internet¿, M. Leonardi esclarece que ¿provedor de Internet é a pessoa natural ou jurídica que fornece serviços relacionados ao funcionamento da Internet, ou por meio dela¿, sendo que ¿provedor de serviços é o gênero do qual as demais categorias (...) são espécies". Logo, apesar de muitos entenderem que o provedor desenvolve diferentes atividades, como se único fosse, sua particularização interferirá diretamente em possíveis casos de responsabilização civil por ilícitos causados no meio virtual, sendo aplicáveis, ou não, ao provedor, de acordo com cada espécie. Em seu artigo 19 ((Lei 12.965/2014, MCI), o Marco Civil da Internet dispõe que a responsabilidade civil dos provedores de aplicações de internet é de natureza subjetiva e oriunda do não cumprimento da ordem judicial que determinou a exclusão ou a indisponibilização de determinado conteúdo. Essa ordem judicial pode ser emitida por meio de decisão liminar e a própria Lei 12.965 determina a competência dos juizados especiais para essa finalidade. A responsabilidade não deriva, portanto, do descumprimento de uma notificação privada. As exceções à essa regra são pontuais e encontram-se previstas no texto da lei, quais sejam: para os conteúdos protegidos por direitos autorais (§2º do artigo 19) e para os casos de divulgação, sem autorização de seus participantes, de imagens, de vídeos ou de outros materiais contendo cenas de nudez ou de atos sexuais de caráter privado (artigo 21), o que engloba a chamada pornografia de vingança. 6. Operadora de Telecomunicações Mídias Sociais Operadora de Internet Rede de Computadores Responsabilidade Civil Explicação: Mídias sociais são:tecnologias e ações online empregadas por pessoas (naturais ou jurídicas), com fins de publicizar ou propagar conteúdos (imagens, textos etc). Gerando a disseminação de conhecimento, visualização, opiniões e perspectivas 7. O detentor de animal ressarcirá o dano por este causado mesmo que a vítima tenha culpa exclusiva no evento O direito de exigir reparação pelo dano causado transmite-se com a herança. A responsabilidade civil é independente da criminal A cobrança de dívida já paga gera o direito de indenização equivalente ao dobro do valor exigido, salvo se houve prescrição Explicação: A culpa exclusiva da vítima isenta o autor do dano do dever de indenizar. O mesmo se verifica no caso do animal, em regra o dono responde pelos danos causados por este, contudo se o dano se perpetrou por ato exclusivo da vítima, ou seja o dono 16/11/2018 EPS http://simulado.estacio.br/alunos/ 4/4 Com base na lei 12.965, DE 23 DE ABRIL DE 2014, que estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da Internet no Brasil, a disciplina do uso da internet no Brasil tem os seguintes princípios, exceto: tomou todas as precausoes necesárias, mas mesmo assim o dano se verificou por um ato de total responsabilidade da vítima, ele dono, não é mais responsabilizado pelos eventuais prejuízos. 8. Garantia da liberdade de expressão Limitação e regulação dos modelos de negócios promovidos na internet Proteção da privacidade Preservação e garantia da neutralidade de rede; Proteção dos dados pessoais, na forma da lei Explicação: de acordo com a o dispositivo legal a únca alternativa errada é a assinalada: Limitação e regulação dos modelos de negócios promovidos na internet Art. 3o A disciplina do uso da internet no Brasil tem os seguintes princípios: I - garantia da liberdade de expressão, comunicação e manifestação de pensamento, nos termos da Constituição Federal; II - proteção da privacidade; III - proteção dos dados pessoais, na forma da lei; IV - preservação e garantia da neutralidade de rede; V - preservação da estabilidade, segurança e funcionalidade da rede, por meio de medidas técnicas compatíveis com os padrões internacionais e pelo estímulo ao uso de boas práticas; VI - responsabilização dos agentes de acordo com suas atividades, nos termos da lei; VII - preservação da natureza participativa da rede; VIII - liberdade dos modelos de negócios promovidos na internet, desde que não conflitem com os demais princípios estabelecidos nesta Lei. Parágrafo único. Os princípios expressos nesta Lei não excluem outros previstos no ordenamento jurídico pátrio relacionados à matéria ou nos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte. Legenda: Questão não respondida Questão não gravada Questão gravada Exercício inciado em 15/11/2018 23:52:00.
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