Buscar

avaliando aprendizado 3

Prévia do material em texto

CCJ0050_EX_A3_201602394423_V1
	
	 
	
		
		 
	RESPONSABILIDADE CIVIL
3a aula
		
	 
	Lupa
	 
	 
	
Vídeo
	
PPT
	
MP3
	 
	
	 
	Exercício: CCJ0050_EX_A3_201602394423_V1 
	16/10/2018 01:58:30 (Finalizada)
	Aluno(a): JONATHAN VASCONCELOS OLIVEIRA
	2018.2
	Disciplina: CCJ0050 - RESPONSABILIDADE CIVIL 
	201602394423
	 
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	(FGV/VIII Exame de Ordem Unificado/2012 - adaptada) - João dirigia seu veículo respeitando todas as normas de trânsito, com velocidade inferior à permitida para o local, quando um bêbado atravessou a rua, sem observar as condições de tráfego. João não teve condições de frear o veículo ou desviar‐se dele, atingindo‐o e causando‐lhe graves ferimentos.
A partir do caso apresentado, assinale a afirmativa correta.
		
	
	No caso está presente um dos requisitos essenciais para caracterizar a responsabilidade civil: o dano indenizável e, por isso,  deve ser responsabilizado.
	
	Houve responsabilidade civil, devendo João ser considerado culpado por sua conduta.
	
	Inexistiu um dos requisitos essenciais para caracterizar a responsabilidade civil: o dano indenizável e, por isso, não deve ser responsabilizado.
 
	
	Faltou um dos elementos da responsabilidade civil, qual seja, a conduta humana, não ficando configurada a responsabilidade civil.
	 
	Houve rompimento do nexo de causalidade, em razão da conduta da vítima, não restando configurada a responsabilidade civil.
	
Explicação:
A responsabilidade pode ser excluída quando: o agente tiver agido sob uma excludente de ilicitude, ou quando não houver nexo causal entre a conduta do agente e o dano sofrido pela vítima.
Portanto, quando ausente o nexo causal, não há que se falar em responsabilidade do agente. "Causas de exclusão do nexo causal são, pois, casos de impossibilidade superveniente do cumprimento da obrigação não imputáveis ao devedor ou agente" (CAVALIERI, Sérgio. Programa de responsabilidade civil, 2006, pág. 89).
Na hipótese de fato da vítima o agente causador do dano o é apenas na aparência, porque efetivamente quem propiciou o evento danoso foi o próprio lesado. Exemplo clássico é o suicida que de inopino se lança sobre a via pública, impossibilitando ao veículo atropelador evitar o resultado dano.
A doutrina corriqueiramente fala em fato exclusivo da vítima, porque mesmo no exemplo acima citado, se o automóvel estivesse em alta velocidade e tal condição fosse a causa para o dano, mesmo havendo fato da vítima, seria possível invocar a responsabilização do agente por excesso de velocidade, ainda que atenuada.
De todo adequada a expressão fato da vítima ¿ mais ampla ¿ e não culpa da vítima, mais estrita. Nesta matéria não se está a perquirir culpabilidade. Caso uma criança infortunadamente se precipite sobre um automóvel que trafega normalmente, não cabe falar-se em culpa, mas em fato da vítima.
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	No estudo da Responsabilidade Civil, o nexo causal cumpre duas funções básicas: permite determinar a quem se deve atribuir um resultado danoso e é indispensável na verificação do dano a se indenizar. Esse dever de indenizar ocorre caso haja um dano e uma ação causadora desse mesmo dano. A responsabilidade de indenizar nunca dispensará o nexo causal, mas pode dispensar o instituto da:
		
	
	Dano.
	
	Causa concomitante.
	
	Causa preexistente.
	 
	Culpa.
	
	Causa superveniente.
	
Explicação:
Sendo assim, para que ocorra obrigação de indenizar, é preciso que se demonstre a relação entre a ação (ou omissão) do agente e o dano. Sem que se estabeleça esse vínculo de causa e efeito, o Estado Juiz não pode julgar um pedido procedente em sede de uma ação de responsabilidade civil. A responsabilidade dispensa a culpa, mas nunca dispensará o nexo causal. Se a vítima do dano não identificar o nexo causal que leva o ato danoso ao responsável, não há com ser indenizada.
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	O caso fortuito é uma das causas excludentes da responsabilidade civil, previsto no artigo 393, do Código Civil : O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior, se expressamente não se houver por eles responsabilizado. Parágrafo único. O caso fortuito ou de força maior verifica-se no fato necessário, cujos efeitos não era possível evitar ou impedir ¿ Caso fortuito como excludente de responsabilidade ¿ mais especificamente como excludente do nexo causal; - Com a crescente importância da responsabilidade objetiva, a definição em torno do esclarecimento mais preciso do caso fortuito vem alimentando a doutrina. No campo das definições, em relação ao caso fortuito uma trata de fato imprevisível e, por isso, inevitável, que se liga à atividade da entidade; - a este fato denominamos de:
		
	
	Fortuito externo.
	
	Fato exclusivo da vítima.
	 
	Fortuito interno.
	 
	Força maior.
	
	Fato de terceiro.
	
Explicação:
Caso fortuito.
Tradicionalmente causo forfuito são cláusulas de exoneração devidas a atos humanos (revolução, guerras, greve). - Evento imprevisível. Entende-se a imprevisibilidade específica, relativa a um fato concreto, e não a genérica ou abstrata de que poderão ocorrer assaltos, acidentes, atropelamentos etc., porque se assim não for tudo passará a ser previsível. O caso fortuito se subdivide em fortuito interno e externo.
Fortuito interno- não afasta a responsabilidade civil, pois está no risco da atividade. 
Fortuito externo- afasta a responsabilidade civil, pois imprevisível inclusive para o fornecedor, não estando no risco da atividade. 
 
De acordo com o professor Pablo Stolze, a diferença entre caso fortuito interno e externo é aplicável, especialmente, nas relações de consumo. O caso fortuito interno incide durante o processo de elaboração do produto ou execução do serviço, não eximindo a responsabilidade civil do fornecedor. Já o caso fortuito externo é alheio ou estranho ao processo de elaboração do produto ou execução do serviço, excluindo a responsabilidade civil.
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	2015 - Banca: FAPEC - Órgão: MPE-MS - Prova: Promotor de Justiça Substituto. Tratando-se de indenização, é correto afirmar que:
		
	
	A indenização é mensurada pela extensão do dano, inexistindo a possibilidade de sua redução pela via da equidade.
	
	Não se deduz o valor do seguro obrigatório da indenização judicialmente fixada.|
	
	O acidente que cause morte de filho menor, caso este não exerça trabalho remunerado, não é indenizável.
	
	Não se cumulam as indenizações por dano moral e dano material oriundos do mesmo fato.
	 
	A teoria da causalidade adequada é aplicável na fixação da indenização.
	
Explicação:
A teoria da causalidade adequada é aplicável na fixação da indenização.
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	(OAB/ VII Exame Unificado/2012/adaptada) - Em relação à responsabilidade civil, assinale a alternativa correta.
		
	 
	O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos causados por animais, a culpa exclusiva da vítima e a força maior
	
	No que tange ao pagamento da indenização, o ordenamento jurídico brasileiro veda expressamente a cumulação de pedidos.
	
	Empresa locadora de veículos responde, civil e subsidiariamente, com o locatário, pelos danos por este causados a terceiro, no uso do carro alugado
	
	A responsabilidade civil objetiva indireta é aquela decorrente de ato praticado por animais.
	
	Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao postulado na inicial implica em sucumbência recíproca
	
Explicação:
O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos causados por animais, a culpa exclusiva da vítima e a força maior.6a Questão
	
	
	
	
	No estudo da Responsabilidade Civil do Estado em caso de omissão é um dos tópicos mais discutidos sobre este tema. Os elementos definidores da Responsabilidade Civil do Estado em caso de omissão tem razão direta ligada a seus agentes, exemplificada por este comportamento omisso, o dano, o nexo de causalidade e, repetindo, a culpa do servidor público. Neste sentido, o resultado da omissão será relevante:
		
	 
	Quando o agente tiver o dever legal de agir e assim mesmo não o faz.
	
	É diferencial se por si só for capaz de mudar o nexo causal.
	
	É capaz de acarretar o resultado.
	
	Isenção da responsabilidade do autor.
	
	Se o evento danoso já existia.
	
Explicação:
Causalidade na omissão
A relevância do instituto encontra sua justificativa, conforme Sérgio Cavalieri Filho.Progama de Responsabilidade Civil, (fl. 63) que: (...embora a omissão não dê causa a nenhum resultado, não desencadeie qualquer nexo causal, pode ser causa para não impedir o resultado.).
A omissão não gera o dano propriamente dito. Mas, é relevante se considerarmos a conduta do agente causador no que tange o seu comportamento. Pois, a omissão somente será relevante quando o agente tiver o dever legal de agir e assim mesmo não o fizer. Fora isso, se não há o já citado dever legal não haverá implicância no nexo de causalidade.
Para a  doutrina majoritária  que não existe nexo causal entre a omissão e o resultado, ou seja, não existiria liame entre a conduta omissiva e o resultado causado por esta conduta. Neste sentido Bitencourt (BITENCOURT: 2004) pontua: ¿ Na doutrina predomina o entendimento de que na omissão não existe causalidade, considerada sob o aspecto naturalístico, pois do nada não pode vir nada¿.
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	(FGV - 2012 - OAB - VII Exame da Ordem Unificado - adaptada] Em relação à responsabilidade civil, assinale a alternativa correta.
		
	
	Empresa locadora de veículos responde, civil e subsidiariamente, com o locatário, pelos danos por este causados a terceiro, no uso do carro alugado.
	
	O dano emergente compreende aquilo que a vítima efetivamente perdeu e o que razoavelmente deixou de ganhar com a ocorrência do fato danoso. Na reparação desse dano, procura-se fixar a sua extensão e a expectativa de lucro, objetivando-se a recomposição do patrimônio lesado
	 
	O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos causados por animais, a culpa exclusiva da vítima e a força maior.
	
	Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao postulado na inicial implica em sucumbência recíproca.
	
	A responsabilidade civil objetiva indireta é aquela decorrente de ato praticado por animais
	
Explicação:
O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos causados por animais, a culpa exclusiva da vítima e a força maior.
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Ao analisar o nexo causal é CORRETO afirmar que: I- Mesmo diante dos casos de responsabilidade civil subjetiva e objetiva, caso esteja presente alguma excludente o dever de indenizar será afastado. II- A excludente de nexo causal não afastará o dever de indenizar nos casos em que se adota a teoria do risco integral. III- São excludentes de nexo causal: fato exclusivo da vítima, fato de terceiro, caso fortuito e força maior.
		
	
	Somente a I e II estão corretas.
	 
	Todas estão corretas.
	
	Somente a I e III estão corretas.
	
	Somente a II e III estão corretas.
	
Explicação:
As afirmações são auto explicativas.

Continue navegando