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TRABALHO GEOLOGIA

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FACTO – FACULDADE CATÓLICA DO TOCANTINS
OLIVEIRA, Thaline Carneiro de ¹
LIMA, José Francisco Ribeiro ²
SANTOS, David Lopes dos ³
RESUMO
O objetivo deste trabalho é apresentar os métodos geofísicos aplicáveis ao caso de obras lineares, que envolvem mecânica de rochas e de solos, condicionantes externas e, frequentemente, necessitam de dados contínuos. E fazer investigação que atenda corretamente às necessidades de seu projeto.
Palavras-chaves: Geologia; Engenharia; Obras; Lineares; Projetos.
_____________
1Graduanda do Curso de Engenharia Civil da Faculdade Católica - TO, thaline.oliveira@a.catolica-to.edu.br; 2Graduando do Curso de Engenharia Civil da Faculdade Católica - TO, jose.lima@a.catolica-to.edu.br; 3Graduando do Curso de Engenharia Civil da Faculdade Católica - TO, david.santos@a.catolica-to.edu.br, março de 2018.
INTRODUÇÃO
O trabalho aborda a necessidade de estudos geológicos detalhados nos projetos de obras lineares (como rodovias, ferrovias, canais, dutos, linha de transmissão, etc,) dada a diversidade de unidades geológicas atravessadas por estas obras ao longo de seu traçado, que muitas vezes por centenas de quilômetros. Por sua grande extensão, esse tipo de obras atravessa frequentemente estado e regiões diferentes, e com características bem distintas em termos de relevo, vegetação, geologia e condições geotécnicas.
RODOVIAS E ESTRADAS
No Brasil, as rodovias e estradas são os principais meios de transporte de cargas e pessoas onde representam cerca de 56% da movimentação total de cargas. Com essa informação nos damos conta de que o sistema rodoviário é essencial para o desenvolvimento econômico do país, principalmente por possuí uma área extensa. Mas antes da execução de uma obra rodoviária é necessário um estudo detalhado para verificação dos seguintes itens: viabilidade, traçado, levantamento geológico e impacto ambiental.
O PAVIMENTO
Pavimentação é a parte da estrada, rua ou pista constituída por camadas compostas por um ou mais materiais que se dispõe sobre um terreno natural ou terraplanado, projetado para resistir o tráfego de veículos e pessoas. Em relação aos materiais, materiais rochosos, como pedras britadas ou calçamento, e concreto asfáltico, são os mais utilizados para construção desse sistema. 
O pavimento pode ser classificado como rígido ou flexível. Na pavimentação rígida apresenta-se pouca deformidade e é constituído principalmente por concreto de cimento. Já no pavimento flexível, tem como características uma determinada flexibilidade em sua estrutura que é resultado de misturas betuminosas (asfalto).
Os elementos que constituem o pavimento são:
Revestimento ou Asfalto: camada que recebe diretamente a ação de rolamento dos veículos e onde se requer o máximo de impermeabilidade.
Base: considerada a principal camada, ela é responsável em resistir e distribuir os esforços verticais.
Sub-base: complemento da base.
Sub-leito: é o terreno de fundação do pavimento.
Leito: é a superfície de terraplanagem ou obra de arte.
ELEMENTOS PRINCIPAIS NO PROJETO DE UMA ESTRADA
Entende-se por projeto geométrico de uma estrada ao processo de correlacionar os seus elementos físicos com as características de operação, frenagem, aceleração, condições de segurança, conforto, etc. A seguir está descrição de alguns processos essenciais para o estudo e execução de um sistema rodoviário.
Terraplanagem: processo que trata de moldar o terreno de modo a atingir a superfície pretendida.
Pavimento: responsável por resistir o tráfego de veículos e pessoas, o pavimento é um revestimento sobre um determinado solo formado por camadas com diferentes características. 
Taludes de Rodovias: São superfícies inclinadas que limitam um maciço de terra e ou rocha que podem ser naturais ou artificiais. Esses elementos devem seguir fielmente as regras dispostas na NBR 11682.
Drenagem: Sistema responsável pela extração da água pluvial disposta em cima do revestimento.
Obras de arte: São estruturas de características complexas que complementam um sistema rodoviário. Exemplo: pontes, túneis, viadutos, etc.
IMPACTOS AMBIENTAIS
	A construção de rodovias são causadores de enormes impactos ambientais, desde o planejamento até sua construção e uso. Sabendo que é impossível a implementação de sistemas rodoviários sem causar dano ao meio ambiente, pede-se um estudo detalhado para verificar os danos físicos, químicos e biológicos para então determinar ações que minimizem o impacto sobre as áreas afetadas. No Brasil, apesar da importância e das tentativas de redução dos impactos ambientais causados pela construção e uso das rodovias, existe ainda a falta de comprometimento por partes dos órgãos responsáveis pela fiscalização da Legislação Ambiental, das empresas construtoras e também da população prévia e posteriormente inserida.
FERROVIAS E CANAIS 
O transporte pelo modal ferroviário possui muitos pontos positivos, principalmente em um país de grande extensão territorial como o Brasil. Dentre as vantagens do transporte por trilhos estão: a economia para o transporte de mercadorias a médias e longas distâncias; a menor poluição e o menor consumo de recursos, o que reduz o impacto ambiental; a elevada capacidade de carga; a economia no transporte de mercadorias pesadas (minerais, carvão, cereais, automóveis, etc.), a rapidez das viagens
A participação da construção civil abrange dentre outras coisas, terraplanagem em grande escala, construção de pontes, viadutos, passagens inferiores, valetas, drenos e construção de superestrutura ferroviária.
PASSO A PASSO DO PROCEDIMENTO DE CONSTRUÇÃO
1.SUBLASTRO
O sublastro é uma camada granular (areias naturais, pó de pedra, escórias de fornos siderúrgicos) com espessuras variadas, que absorve os esforços transmitidos pelo lastro e os transfere para o terreno subjacente (plataforma). Ele impede a penetração dos agregados situados na parte inferior do lastro, além de servir como camada drenante protegendo a camada de solo das águas de chuva, não permitindo a ascensão dos finos do solo para o lastro. Também proporciona relativa elasticidade ao apoio do lastro, evitando rigidez excessiva da via permanente
2.LASTRO
Uma das principais funções do lastro é distribuir uniformemente à plataforma ferroviária a pressão exercida pela passagem dos trens junto à rede ferroviária (trilhos, fixações e dormentes), mantendo a grade estabilizada contra os deslocamentos verticais, laterais e longitudinais. Ele evita que a tensão admissível da plataforma seja ultrapassada, amortece as ações e vibrações introduzidas pelos veículos sobre a via, permite a drenagem, protege os dormentes e demais materiais da superestrutura etc. Entre os materiais que podem ser empregados como lastro de via férrea estão: pedra britada, argila calcinada, cinza (resíduo de carvão), cascalho e escória britada.
3.DORMENTE
O dormente é um elemento da superestrutura que tem a função de receber e transferir ao lastro os esforços produzidos pelas cargas dos veículos ferroviários, servindo de suporte dos trilhos e mantendo a distância entre eles (bitola). A madeira, pela sua flexibilidade e elasticidade, é o material que melhor se adapta, tecnologicamente, à confecção do dormente, embora eles também possam ser de concreto e aço. Os dormentes de uso corrente nas ferrovias são do tipo prismáticos. É necessário que atendam às exigências da ABNT, dentre elas a de dimensões.
4.FIXADORES
As placas de apoio, os tirefonds e os pregos de linhas são alguns dos elementos de fixações da superestrutura. Mantêm o contato entre o trilho e o dormente, permitindo a passagem adequada dos esforços de um para o outro. As placas de apoio colocadas sob o trilho são utilizadas para dar uma melhor distribuição de cargas e esforços transversais sobre os elementos de fixação. O prego de linha é uma fixação "natural" para a madeira. A retenção se baseia no atrito entre as faces do prego (seção quadrada) e do furo do dormente. O tirefond é um tipo deparafuso de madeira em que a cabeça tem a seção quadrada ou retangular, para receber aperto com chave tipo cruz com bocal. Devido à rosca, a retenção se baseia no atrito e no cisalhamento, portanto, é uma fixação melhorada em relação ao prego de linha.
5.TRILHOS
Os perfis instalados sobre os dormentes são os trilhos. É por eles que se deslocam os trens, que têm suas rodas metálicas encaixadas em sua superfície, de modo que eles têm a função de guiar as rodas. Os trilhos devem possuir propriedades mecânicas que reúnam dureza, tenacidade, elasticidade e resistência à flexão. Para atender a essas recomendações, o material indicado é o aço. Os trilhos são identificados por sua capacidade de carga, calculada de acordo com o peso por metro que ele irá receber. Ex.: um trilho TR57, utilizado em vias de transporte de passageiros, tem a capacidade de receber cargas de até 57 kg/m.
DUTOS 
O transporte por dutos e tubulações é um tipo de transporte pelo qual o produto, geralmente líquido ou gasoso, desloca de um determino local para outro por meio de tubulações. A infraestrutura desse sistema é fixa, pode ser instalada sobre o solo, no subsolo e submarina. 
Os primeiros oleodutos surgiram nos Estados Unidos, por volta de 1885, o incremento dessa tecnologia intensificou-se a partir do século XX. Esse meio de transporte tem se propagado, pois nesse sistema permite-se conduzir produtos a enormes distâncias. Em muitos casos o que acontece é o transporte de produtos que saem de uma área produtora em direção a outra área consumidora ou exportadora (como os portos). 
 	Os produtos mais transportados nesse seguimento são: minérios, petróleo e gás natural. A implantação do transporte em questão apresenta duas vertentes, sendo uma positiva e outra negativa. 
A positiva é que o valor investido na construção de dutos e tubulações tem rápido retorno em relação ao capital investido, por meio da economia gerada por esse tipo de transporte, além de causar poucos impactos ambientais. A negativa é em razão do alto valor da implantação dos sistemas de tubulações e dutos. 
Os dutos são confeccionados com tubos metálicos de 76 cm de diâmetro, para o deslocamento dos produtos são necessárias bombas, uma instalada no local de partida e outra no meio do percurso (caso a distância seja longa). 
 	Em suma, verifica-se que o transporte em destaque pode fazer frente a meios tradicionais, como rodoviário e hidroviário. Uma particularidade desse tipo de transporte em relação aos demais (hidroviário, ferroviário, rodoviário e aéreo) é que não ocorre o deslocamento de pessoas, apenas de produtos. 
Linhas de Transmissão (LT) 
São condutores através dos quais energia elétrica é transportada de um ponto transmissor a um terminal receptor. As linhas de transmissão e distribuição de energia elétrica são exemplos típicos. Os sistemas de transmissão proporcionam à sociedade um benefício reconhecido por todos: o transporte da energia elétrica entre os centros produtores e os centros consumidores. Formas comuns de linhas de transmissão são: − Linha aérea em corrente alternada ou em corrente contínua com condutores separados por um dielétrico. − Linha subterrânea com cabo coaxial com um fio central condutor, isolado de um condutor externo coaxial de retorno. − Trilha metálica, em uma placa de circuito impresso, separada por uma camada de dielétrico de uma folha metálica de aterramento, denominado micro trilha (microship). As linhas de transmissão podem variar em comprimento, de centímetros a milhares de quilômetros. 
As linhas com centímetros de comprimento são usadas como parte integrante de circuitos de alta frequência, enquanto que as de milhares de quilômetros para o transporte de grandes blocos de energia elétrica. As frequências envolvidas podem ser tão baixas quanto 50 Hz ou 60 Hz para linhas de transporte de grandes blocos de energia ou tão altas como dezenas de GHz para circuitos elétricos utilizados na recepção e amplificação de ondas de rádio. Em frequências muito altas (VHF), o sistema de transmissão utilizado pode ser os guias de ondas. Estes podem estar na forma de tubos metálicos retangulares ou circulares, com a energia elétrica sendo transmitida como uma onda caminhando no interior do tubo. Guias de ondas são linhas de transmissão na forma de apenas um condutor. A teoria básica de LTs pode ser aplicada a qualquer das modalidades de linhas mencionadas. 
CONCLUSÃO
As obras lineares estão presentes no nosso dia a dia e são essenciais para o desenvolvimento urbano. Nesse artigo em questão passamos a compreender tais obras lineares e a importância da geologia para a execução das mesmas. Apresentamos os aspectos principais de obras lineares, e abordando mais o uso de materiais. A absorção do conteúdo nos implica em um desenvolvimento satisfatório para a formação acadêmica.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MACEDO, Edivaldo Lins. Noções de Topografia Para Projetos Rodoviarios. 2014. Disponível em: <http://www.topografiageral.com/Curso/capitulo%2001.php>. Acesso em: 15 mar. 2018.
CHIOSSI, Nivaldo. Geologia de Engenharia. 3. ed.. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2013. 422 p. p. v. 1.
Mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/transporte-por-dutos
LEÃO, Ruth,www.dee.ufc.br/rleao

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