Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Farmacogenética Grupo: André Faraco, Gustavo Erthal e Herick Letelba O que é Farmacogenética -Medicina Personalizada -Reconhece o Indivíduo como único Alvo de estudo -Mutações e Polimorfismo -Variações -Eficácia, Metabolismo e Toxicidade no Organismo Introdução O que é uma Mutação -Variação Genética nova (Inovação Genética) -Toda variação se origina em uma Mutação O que é classificado como Mutação -Variantes raros, são associados a efeitos fenotípicos deletérios -Variações genéticas em que a incidencia é menor que 1% -São mantido em baixa frequência na população Mutações Os mais simples e comuns de todos os polimorfismos são os polimorfismos de nucleotídeo único (SNP) Variação alélica muito frequente na população Superior a 1% originário de mutações Possíveis mudanças na resposta à fármacos de acordo com cada indivíduo Polimorfismo de nucleotídeo único (SNP): variação na sequência de DNA que afeta somente uma base Polimorfismo Influência dos Genótipos Metabolização Subgrupos dependem de dosagem especial -Não respondem de forma almejada a dose padrão Subtratamento ou Toxicidade -Podem ser Metabolizadores Rápidos ou Lentos Dose padrão é voltada para maioria das pessoas -Metabolizadores Intermediários -Aumenta as chances de resposta com o mínimo de efeitos colaterais Para fins didáticos tomaremos como exemplo a enzima TPMT Heterozigoto Heterozigoto Padrão: possui o alelo mutagênico, mas não se manifesta (Aa) No caso da TPMT Alelos: 1,2 – 1,3A Heterozigoto composto: ambos alelos são mutantes e diferentes. (a1 a2) No caso da TPMT Alelos: 2,3A Homozigoto Homozigoto Selvagem: sem alteração, tratamento convencional No caso da TPMT Alelos: 1,1 Homozigoto Mutante: ambos alelos são mutantes e iguais No caso da TPMT Alelos: 2,2 – 3A,3A Indivíduo Heterozigoto Heterozigoto Padrão Heterozigoto Composto Homozigoto Homozigoto Selvagem Homozigoto Mutante (1,2 – 1,3A) (2,3A) (1,1) (2,2 – 3A,3A) A enzima abordada como exemplo para o esquema, foi a TPMT (1, 2 e 3) Farmacocinética e Farmacodinâmica Diz a respeito do percurso que o medicamento faz no organismo Etapas que a droga sofre desde a absorção, distribuição pelo corpo, biotransformação (metabolismo), até a excreção. Há grande influência do polimorfismo, principalmente na etapa de biotransformação (metabolismo). Farmacocinética Estuda os efeitos da droga no organismo e seus mecanismos de ação. Envolve os receptores da droga, que podem sofrer polimorfismo e alterar a resposta do paciente ao fármaco Farmacodinâmica As variações polimórficas afetam principalmente a fase de biotransformação, que envolve duas fases: Fase 1: Citocromo P450 é uma família de enzimas que participam da fase 1, fazendo a hidroxilação do fármaco para deixa-lo mais polar. Fase 2: TPMT é uma enzima que catalisa a glicuronidação, acetilação ou a metilação, que irá facilitar a excreção da droga ou a biotrasformação. Variações na Resposta Farmacocinética Afeta a atividade enzimática da família de enzimas Citocromo P450, que são codificadas, principalmente, pelo gene CYP2D6; O CYP2D6 participa da fase 1 de cerca de 40% das drogas; Determina os fenótipos: metabolizadores lentos, intermediários (normais) e rápidos; Variação na Fase 1 Polimorfismo do CYP2D6 Essa conversão é catalisada pela CYP2D6 Metabolizadores Rápidos – Alta Toxicidade Metabolizadores Lentos – Pouco efeito A Morfina é 10 vezes mais potente que a Codeína Polimorfismo do CYP2D6 A conversão da Codeína em Morfina Variação na Fase 2 Metabolismo de detoxificação das drogas Tratamento da Tuberculose Isoniazida sofre acetilação por meio da NAT A N-acetiltransferase (NAT) Suas consequências mais severas são: Os indivíduos que apresentam uma acetilação lenta acumulam intermediários hepatotóxicos levando a ocorrência de reações adversas à droga e falha terapêutica. Neuropatia periférica Fraqueza, dormência e dor devido a danos nos nervos, normalmente nas mãos e nos pés. Supressão da Medula Óssea Efeitos Colaterais Em caso de metabolizadores Lentos A prevalência de acetiladores lentos varia de 10-20% entre japoneses, 50-60% entre caucasianos e 90% entre a população do norte da África. Alta taxa de falha ao terapêutica Não possuem resposta ao medicamento Independe do tempo de uso na dose padrão No caso de Metabolizadores Rápidos A proporção de pessoas com fenótipo de acetilação varia consideravelmente dependendo da etnia e origem geográfica 6-mercaptupurina é um anti-leucêmico Análogo de nucleotídeo utilizado no tratamento de Leucemia Infantil e Imunossupressão Detoxificada pela ligação de um grupamento metil doado pela TPMT Heterozigose gera deficiência parcial e ocasiona em metabolismo mais lento 3 Tipos de mutação desestabilizam a TPMT e geram: Rápida degradação – Perda de atividade enzimática Indivíduo fica com o fármaco mais tempo na corrente sanguínea Necessita receber doses menores do fármaco para compensar a adversidade gerada A Tiapurina metiltransferase (TPMT) Deficiência da enzima glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD). Anemia Hemolítica. Proteção contra danos oxidativos. Polimorfismos associados gerando redução de atividade. Drogas tem como alvo a própria enzima, logo é uma resposta associada a farmacodinâmica. Variações na resposta Farmacodinâmica LEHNINGHER, NELSON & COX. Princípios de Bioquímica. São Paulo: Sarvier. 6ª edicção, 2014. STRYER, L. Bioquímica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 7ª edição, 2014. Referências
Compartilhar