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DISCIPLINA: DESENHO DE CONSTRUÇÃO CIVIL 
 
 
 
PARTE A -1 
 
 
 
Elaborado Arquitecto Ernesto Pedro Nhiuane 
Caderno de apoio aos estudantes da Universidade Pedagogica- Mocambique /824 
614 504 Ernhiuane@gmail.com/2014 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 2 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
A disciplina de Desenho de Construção Civil, é uma forma universal de 
conhecer e comunicar, integrando as áreas do saber, atua na aquisição e na produção 
de conhecimento. 
Não se resume apenas na aptidão de expressão ou áreas de investigação, no 
mecanismo de perceção, de figuração ou de interpretação, mas também é uma forma 
de reagir, de atitude perante o mundo que se pretende, de forma atenta, exigente e 
construtiva. 
Nas sugestões metodológicas inclui se o apelo a exercícios complementares de 
verbalização de experiência visuais, a desenvolver fora do horário lectivo, 
respondendo assim, a necessidade de aperfeiçoar competências no decurso a propósito 
da imagem, sugeriu se também, o confronto quotidiano com o exemplos do que o 
desenho pode assumir, com fator que motive o trabalho do aluno ou que auxilie o 
enquadramento do aluno do que e proposto na unidade de trabalho. 
A importância desta disciplina é de desenvolver no estudante capacidades, 
habilidades e destreza manuais e obter conteúdos a serem desenvolvidos nas escolas 
segundo o plano de estudos das escolas onde vai leccionar. Desenvolver no estudante 
a capacidade de imaginação, criatividade e raciocínio lógicos que lhe permitira fazer a 
leitura de figuras ou objetos no espaço e representa-los no plano do desenho, para 
além de elevar os conhecimentos científicos nesta área. 
COMPETÊNCIAS 
 Pesquisa e descoberta; 
 Destreza na representação; 
 Uso do desenho como meio de expressão/comunicação; 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 3 
 
 Capacidade inovadora; 
 Criatividade, imaginação e raciocínio lógicos. 
 
OBJETIVOS DA DISCIPLINA 
 
 Representar e interpretar a linguagem gráfica dos distintos traços e símbolos 
empregues nos desenhos; 
 Empregar escalas adequadas para os diferentes desenhos; 
 Traçar a mão livre esquemas de diferentes peças ou elementos; 
 Elaborar e interpretar planos de plantas, cortes e secções de objetos 
arquitetónicos; 
 Desenvolver e interpretar desenhos de detalhes; 
 Desenvolver e interpretar desenhos de instalações em edificados; 
 Conhecer as normas vigentes, técnicas de representação e demais detalhes e 
partes construtivas; 
 Expressar corretamente ideias técnicas por meio de desenho e de esboços; 
 Sensibilidade mais rigorosa de observação e maior destreza na representação; 
 Desenvolver capacidades de racionalização e inovação; 
 Desenvolver habilidades de trabalho independente, consultando a literatura. 
 
4. PLANO TEMATICO 
N Tema 
Horas 
de Contacto 
Hor
as de 
Estudo 
1
.1 
Introdução ao desenho de construção civil. 
2 2 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 4 
 
2
2. 
Estudo de documentos normativos para obras 
publicas 
4 4 
3
.3 
Símbolos usados em projetos de construção 
civil 
8 8 
4
4. 
Matérias e elementos de construção 
4 4 
5
5. 
Estudo de escalas de desenho 
4 4 
6
6. 
Cotas de nível 
4 4 
7
7. 
Estudos de perfis 
4 4 
8
8. 
Conceito de Planta, Alçado e corte 
8 10 
9
9 
Conceito de projeto arquitetónico; tipos e 
fases para sua elaboração 
8 10 
1
10. 
Elaboração de um projeto unifamiliar em um 
piso 
18 36 
1 Total 64 56 
 
5. Métodos de ensino e aprendizagem 
É importante que a disciplina se apoie em método de elaboração conjunta e 
trabalho independente, apoiando se nos conhecimentos de desenho Técnico e 
geometria descritiva. É fundamental que durante os estudos os estudantes 
desenvolvam e abordam as diferentes questões temáticas com um projeto exato por 
eles elaborado. 
O Professor poderá utilizar o método de ensino tecnológico e construtivo. 
O Professor deverá promover uma aprendizagem que estimule o estudante, 
tornando propícia a representação gráfica de elementos de máquinas familiares aos 
estudantes. 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 5 
 
Em termos de controlo do domínio dos conteúdos ministrados e consolidação 
da matéria o estudante deve resolver muitos exercícios, complementando-se 
exercícios resolvidos na sala com trabalhos realizados fora da sala. 
 O professor deve realçar sempre a importância do desenho de 
construção civil como estrutura de suporte da Engenharia Civil. 
 Combinar actividades de aprendizagem individual com actividades de 
trabalho por equipas proporcionando em qualquer dos casos a reflexão, a troca de 
experiência e confronto criativo 
 Confrontar de forma sistemáticas os alunos, várias propostas de 
resolução dos exercícios de controlo avaliação do nível de aquisição de 
conhecimentos e com base numa discussão encontrar a solução mais adequada. 
 Recomenda-se ao professor que depois da aprendizagem dos modos de 
execução em cada uma das representações os estudantes devem realizar exercícios 
práticos abordando situações concretas. 
 O professor deve rever os conteúdos anteriores para melhor 
compreensão e integração dos novos conteúdos. 
5.1. Meios de Ensino 
Livros, Slides, Papéis de granulação adequada, Tintas de China, minas HB e 
minas H de Graduações diferentes, Canetas isográficas, Cavaletes, Modelos 
Industriais, Painéis motivadores, Papel Vegetal, Cartolinas, Réguas, Esquadros, 
Transferidores, Computadores, Máquinas de desenhar, Cérceas, Escantilhões. 
 
6. Avaliação 
Esta disciplina não tem exame. 
A avaliação será contínua, formativa e sumativa, como forma de estimular 
uma aprendizagem contínua e o sucesso educativo: 
A avaliação formativa/qualitativa deverá regular e aperfeiçoar o processo de 
ensino/aprendizagem; 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 6 
 
A avaliação sumativa/quantitativa deverá certificar as aprendizagens 
adquiridas no final de cada período lectivo. 
7. Língua de Ensino 
O processo ensino-aprendizagem é conduzido em língua portuguesa. 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 7 
 
5. MÉTODOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM 
O Professor poderá utilizar o método de ensino tecnológico e construtivo; 
Promover uma a aprendizagem baseada na diversidade de experiências e 
actividades com recurso a diferentes meios, diferentes processos de trabalho e a 
diferentes materiais; 
Em termos de alinhamento e diversificação de estratégias de execução, o 
professor deverá: 
- Combinar a realização de aulas tanto no interior da sala como fora dela; 
- Combinar e articular diferentes meios pedagógicos (abordagem oral, 
demonstração áudio visual, trabalho de atelier, investigação fora e dentro da sala de 
aula, exposição, debate, visita de estudos etc.; 
- Combinar actividades de aprendizagem individual com actividades de 
trabalho por equipas proporcionando em qualquer dos casos a reflexão, a troca de 
experiência e confronto criativo 
- Confrontar de forma sistemáticas os alunos com variedades de obras e 
exemplos visuais com incidência especiais nos autores moçambicanos, fornecendo 
desse modo meio para a compreensão visual das questões e da diversidade da suaabordagem contribuindo, ao mesmo tempo, para a construção de uma cultura visual 
individual 
 
O professor devera estar munido de uma amostragem de material de desenho. 
Quando estiver a abordar o tema da normalização deve realçar a importância 
desta a nível nacional e internacional, com produtos nacionais; 
Exemplificar com uma folha de formato A0 os procedimentos para a obtenção 
doutros formatos no concernente ao estudo de linhas devera executar exercícios que 
os permitirão fazer a distinção entre elas de acordo com a função de cada tipo de 
traço. 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 8 
 
O professor devera salientar a relação ponto/linha/mancha/superfície/volume 
partindo de exemplificações dos fenómenos naturais para ligação teoria/pratica. 
O professor devera salientar a relação entre as diversas construções 
geométricas de modo que o estudante possa sistematizar a lógica da aprendizagem dos 
processos construtivo. 
O professor deve exigir rigor nas construções geométricas de modo que o 
estudante realize trabalhos de qualidade. 
O professor ao introduzir o tema sobre curvas cónicas e projecções ortogonais 
devera utilizar sólidos geométricos (cones e out 
5.1. MEIOS DE ENSINO 
Livros, Slides, Papeis de granulação adequada, Tintas de China, minas 
HB e minas H de Graduações diferentes, Canetas Rotring, Cavaletes, Modelos 
Industriais, Painéis motivadoras, papel vegetal, Cartolinas, Réguas, Esquadros, 
Transferidores, Computadores, Maquinas de desenhar, Cérceas, Escantilhões 
6. AVALIAÇÃO 
Esta Disciplina tem exame final 
A avaliação será contínua, formativa e sumativa, como forma de estimular 
uma aprendizagem contínua e o sucesso educativo: 
A avaliação formativa/qualitativa deverá regular e aperfeiçoar o processo de 
ensino/aprendizagem; 
A avaliação sumativa/quantitativa deverá certificar as aprendizagens 
adquiridas no final de cada período lectivo. 
Cada avaliação feita por cada unidade de trabalho, concorrerá no todo para 
uma avaliação final, a avaliação sumativa/quantitativa. 
7-. Língua de Ensino: As aulas serão ministradas em língua portuguesa. 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 9 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
“Não há na linguagem escrita ou falada uma 
capacidade detransmissão de informações tão rica e 
rigorosa como no desenho e, no caso particular das 
informações que tem a ver com diversos ramos da 
engenharia, a forma mais clara de transmitir 
informação reside no desenho técnico” (MONTEIRO, 
2005). 
 
Na construção civil, para alcançar o objetivo, que é a edificação em pleno estado de 
uso e funcionalidade, se faz a utilização de vários tipos de projectos: 
1. Projecto Arquitetônico; 
2. Projectos Complementares: 
 Hidráulico; 
 Estrutural; 
 Elétrico; 
 Prevenção Contra Incêndios; 
 Projeto Topográfico. 
Além dos projectos citados, é de grande importância outros elementos utilizados para 
complementação destes projetcos como a Memória Descritivo e Justificativa, o 
orçamento, um cronograma fiscal/financeiro, um caderno de encargos e o diário da 
obra, por exemplo. 
Estes conjuntos de elementos citados, juntamente com o projecto de produção, que 
também se utiliza destes elementos, formam o projecto da edificação. 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 10 
 
1. ESTUDO DE DOCUMENTOS NORMATIVOS PARA OBRAS PUBLICAS 
 Posturas urbanas 
 Instruções param elaboração de projectos arquitrctonicos 
 Contrato para elaboração de projectos de arquitectura 
 Manual de fiscalização de obra 
 Regulamento para edificações urbanas 
 Regulamento de betão armado 
 Quadro Mocambicano 
 Regulamento para instalações hidro- sanitário 
 Licença de construção 
 
2. SIMBOLOS USADOS EM EM PROJECTOS 
 
2.1. NORMAS DE DESENHOS TÉCNICOS 
As normas procuram unificar os diversos elementos do desenho técnico de modo a 
facilitar a execução (uso), a consulta (leitura) e a classificação. 
 
2.1.1. FORMATO DE PAPEL (NORMA BP-48 (1968) 
É a dimensão do papel Através do desenho arquitectónico, que projectista gera os 
documentos necessários para as construções. Esses são reproduzidos em "pranchas", 
isto é, folhas de papel com dimensões padronizadas, por norma técnica, onde o espaço 
utilizável é delimitado por linhas chamadas de margens. 
A série mais usada de formatos é originária da Alemanha e conhecida como: série 
DIN - A (Deutsch Industrien Normen), cuja base é o formato A0 (A zero), constituído 
por um retângulo de 841 mm x 1189 = 1 m², aproximadamente. Mediante uma 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 11 
 
sucessão de cortes, dividindo em duas partes iguais os formatos, a partir do A0 obtém-
se os tamanhos menores da série. 
 
 
 
2.1.2. Legenda (Norma NP-204 -1968) 
Identificação, na gíria profissional chama-se carimbo, que tem a finalidade de 
uniformizar as informações que devem acompanhar os desenhos. Recomenda-se que 
o carimbo seja usado junto à margem, no canto inferior direito. Esta colocação é 
necessária para que haja boa visibilidade quando os desenhos são arquivados. O 
carimbo deve possuir as seguintes informações principais, ficando, no entanto, a 
critério do escritório, o acréscimo ou a supressão de outros dados: 
 
 Nome do escritório, companhia, etc.; 
 Título do projecto; 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 12 
 
 Nome do arquitecto ou engenheiro; 
 Nome do desenhista e data; 
 Escalas; 
 Número de folhas e número da folha; 
 Assinatura do responsável técnico pelo projecto e execução da obra; 
 Nome e assinatura do cliente; 
 Local para nomenclatura necessária ao arquivamento do desenho; 
 
 
Exemplo dum carrmbo 
 
 
 
2.1.3. LINHAS E SUA UTILIZACAO – (NORMA NP-62 -1961) 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 13 
 
São os principais elementos do desenho arquitetônico. Além de definirem o formato, 
dimensão e posicionamento das paredes, portas, janelas, pilares, vigas e etc., 
determinam as dimensões e informam as características de cada elemento projectado. 
Sendo assim, estas deverão estar perfeitamente representadas dentro do desenho. 
 
Tipos de linha 
 
 
Exemplo 1 
Representacao de Linhas numa planta de piso 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 14 
 
 
 
 
 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 15 
 
 
2.1.4. FUNDAÇÕES 
São desenhadas em função dos materiais e sua disposição geral, com dimensões 
aproximadas, se houver, pois seu detalhamento é função do projecto estrutural 
 
 
2.1.5. PISO/ CONTRA-PISO 
Normalmente identifica-se apenas a espessura do contra-piso com espessura 
aproximada a 10cm, através de duas linhas paralelas. 
A terra ou aterro são indicadas através de hachura inclinada. 
O contra piso ocorre alinhado com a viga baldrame das parede. 
 
 
2.1.6. PAREDES 
Nos cortes, as paredes podem aparecer seccionadas ou em vista. No caso de 
paredes seccionadas, a representação é semelhante ao desenho em planta baixa. 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 16 
 
 
 
Exemplo 2 
Representaçãodas paredes em cores 
 
 Na representação de uma reforma é indispensável diferenciar muito bem o que 
existe e o que será demolido ou acrescentado. Estas indicações podem ser feitas 
usando as seguintes convenções. 
 
2.1.7. PORTAS (NP- 671-1973) 
São desenhadas representando-se sempre a folha da esquadria, com linhas auxiliares, 
se necessário, procurando especificar o movimento da folha e o espaço ocupado. 
 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 17 
 
 
 
 
 
 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 18 
 
 
 
Porta pivotante 
 
Porta basculante 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 19 
 
 
 
Porata basculante 
 
 
Porta de enrolar 
 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 20 
 
 
 
Representação de cotas numa porta ( ISO R 1959) 
 
 
 
2.1.8. JANELAS 
São representadas através de uma convecção genérica, sem dar margem a uma maior 
interpretação quanto ao número de caixilhos ou funcionamento da esquadria 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 21 
 
 
 
 
 
O plano horizontal da planta corta as janelas com altura do peitoril até 1.50m, sendo 
estas representadas conforme a figura abaixo, sempre tendo como a primeira 
dimensão a largura da janela pela sua altura e peitoril correspondente. Para janelas em 
que o plano horizontal não o corta, a representação é feita com linhas invisíveis 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 22 
 
 
 
 
 
 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 23 
 
Representação de cotas ( ISO R 1959) 
 
 
2.1.9. LOUICA SANITÁRIA 
 
 
Representacao simplificada deinstalacoes simplificada – iso 4067/2-1980 
 
 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 24 
 
Lavatorio 
 
Pias 
 
Banheiras 
 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 25 
 
 
Movies – sala / quarto/cozinha 
 
 
 
 
 
 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 26 
 
 
 
Area de serviço 
 
Escadas 
 
 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 27 
 
Indicação do norte 
 
Indicaco do acesso principal 
 
 
2.2. MATÉRIAS E ELEMENTOS DE CONSTRUÇÃO 
2.2.1. Definição 
Materiais de construção são todos os corpos, objectos ou substâncias que são usados 
em qualquer obra de engenharia. 
 
2.2.2. Classificação dos materiais de construção quanto à origem ou obtenção 
 
• Naturais: são encontrados na natureza e não exigem tratamentos especiais 
para poderem ser usados. Exemplos: areia, madeira, pedra etc. 
• Artificiais: são obtidos por processos industriais. Exemplos: tijolos, telhas etc. 
• Combinados: são resultantes da combinação de materiais naturais e artificiais. 
Exemplos: argamassa, concreto etc. 
 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 28 
 
2.2.3. Classificação dos materiais quanto à função: 
 
 Materiais de vedação: não têm função resistente na estrutura. Exemplos: 
vidros, tijolos em certos casos etc. 
 Materiais de proteção: servem de proteção aos materiais propriamente ditos. 
Exemplos: tintas, vernizes etc. 
 Materiais com função estrutural: resistem aos esforços atuantes na estrutura. 
Exemplos: madeira, aço, concreto etc. 
 
2.2.4. Classificação dos materiais quanto à composição: 
 Simples ou básicos: são aplicados isoladamente. Exemplos: telha, tijolo etc. 
 Produzidos ou compostos: são empregados conjuntamente. Exemplos: 
concreto, argamassa etc. 
 
2.2.5. Classificação dos materiais quanto à estrutura interna: 
 Lamelar -Exemplo: argila. 
 Fibrosa -Exemplo: amianto. -Vítrea -Exemplo: vidro. 
 Cristalina -Exemplo: metais. 
 Agregados complexos -Exemplo: concreto. 
 Fibrosos com estrutura complexa -Exemplo: madeira. 
 
2.2.6. Classificação dos materiais quanto à composição química: 
 
Materiais 
Pétreos Naturais (pedras) 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 29 
 
 Artificiais (argila expandida) 
Metálicos 
 
 Produtos siderúrgicos (aço e ligas) 
 Metais (chumbo. cobre) 
 Mistos (ligas não-ferrosas) 
Orgânicos:  Primitivos (madeira. palha) 
 Derivados (papel. papelão) 
Têxteis 
 
 Fibrosos (tecidos) 
 Plásticos (fórmica) 
 
2.2.7. CRITÉRIOS BÁSICOS NA SELEÇÃO DOS MATERIAIS 
Para a escolha dos materiais devem ser levados em conta três critérios básicos: 
 Critério de ordem Técnica 
É um critério de ordem geral onde se deve conhecer formas padronizadas, dimensões, 
propriedades físicas, químicas e mecânicas, resistências ao intemperismo e ao meio, 
resistência mecânica e moldabilidade, para se obter resistência, trabalhabilidade, 
durabilidade e higiene. 
 
 Critério de ordem econômica: 
É um critério de ordem geral onde se deve conhecer o valor aquisitivo do material 
(preço em função da qualidade e da quantidade), o custo da aplicação e dos 
equipamentos para aplicação, o custo de conservação (materiais mão-de-obra e 
equipamentos) e a durabilidade da obra, para melhor transporte, aplicação e 
conservação. 
 
 Critério de ordem estética 
É um critério de ordem pessoal onde se deve leva em conta a quantidade de material 
sob a ação dos olhos, o tipo de mão-de-obra, o acabamento e a conservação da 
estética, considerando-se o colorido, a textura e a forma do material 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 30 
 
 
2.2.8. ENSAIOS DOS MATERIAIS 
A fim de testar a qualidade dos materiais de construção, realizamos ensaios com os 
mesmos, que podem ser realizados directa ou indirectamente. Quando se observa o 
comportamento do material em obras já realizadas, o ensaio é feito directamente, e 
quando é feito em laboratório, diz-se que é indireto. 
Os ensaios podem ser encarados sob três pontos de vista: ensaios de controle de 
produção, de recebimento e de identificação. 
 Os ensaios de controle de produção 
São realizados nas fábricas, através de laboratórios que asseguram a fabricação dos 
materiais dentro das especificações exigidas Esses ensaios têm as vantagens de 
diminuir os resíduos de fabricação e, conseqüentemente, os preços do produto, 
aperfeiçoar a qualidade, poder reproduzir um produto já lançado por concorrentes etc. 
 
 Os ensaios de recebimento 
Verificam se o produto tem as qualidades necessárias ao fim a que se destina e os de 
identificação servem para reconhecer, através do maio número possível de constantes, 
se o produto apresentado é o que se tem em vista. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 31 
 
Em um laboratório de um modo geral, os ensaiosse classificam em 
 
 
3. ESTUDO DE ESCALAS DE DESENHO – (NORMA NP-717 1968) 
 
3.1. ESCALAS 
Através do desenho arquitectónico o arquitecto,o desenhador gera os documentos 
necessários para as construções. Esses são reproduzidos em ‘’pranchas”, isto é, folhas 
de papel com dimensões de papel com dimensões padronizadas, por norma técnica. 
Desta forma se tivermos que desenhar em ESCALA. As escalas são encontradas em 
réguas próprias, chamadas escalimetros. 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 32 
 
Assim, a ESCALA é a relação que indica a proporção entre cada medida do desenho 
e sua dimensão real no objecto 
Um dos factores que determina a escala de um desenho e a necessidade de detalhe da 
informação. Normalmente, na etapa de projecto executivo, quanto elemento menores 
e cheios de detalhes da construção estão sendo desenhados para serem executados, 
como por exemplo as esquadrias (portas, janelas etc.) normalmente as 
Desenhamos em escalas mais próximas do tamanho real. Outro factor que influencia a 
escolha da escala é o tamanho do projecto. Edifícios muito longos ou grandes 
extensões urbanizadas em geral são desenhadas a escalas de 1:500 ou 1:1000. Isto 
visando não fragmentar o projecto. O que quando ocorre, dificulta às vezes a sua 
compreensão. A escolha da escala geralmente determina também o tamanho da 
prancha que se vai usar. 
Com a prática do desenho, a escolha da escala certa se torna um exercício 
extremamente simples, à medida que a produção dos desenhos acontece 
Ex. A escala gráfica corresponde a 1:50 é representada por segmentos iguais de 
2cm,pois 1metro /50=0,02 = 2cm 
 
3.2. ESCALA RECOMENDADAS 
 
 Escala de 1:1, 1:2, 1:5 e 1:10 - Detalhamentos em geral; 
 1:20 e 1:25 - Ampliações de banheiros, cozinhas ou outros compartimentos; 
 1:50 - É a escala mais indicada e usada para desenhos de plantas, cortes e 
fachadas de projetos arquitetônicos; 
 1:75 - Juntamente com a de 1:25, é utilizada apenas em desenhos de 
apresentação que não necessitem ir para a obra. 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 33 
 
 1:100 - Opção para plantas, cortes e fachadas quando é inviável o uso de 1:50. 
Plantas de situação e paisagismo. Também para desenhos de estudos que não 
necessitem de muitos detalhes; 
 1:175 - Para estudos ou desenhos que não vão para a obra;· 1:200 e 1:250- 
Para plantas, cortes e fachadas de grandes projetos, plantas de situação, localização, 
topografia, paisagismo e desenho urbano; 
 1:500 e 1:1000 - Planta de localização, paisagismo, urbanismo e topografia; 
 1:2000 e 1:5000 - Levantamentos aerofotogramétricos, projetos de urbanismo 
e zoneamento. 
 
4. DIMENSIONAMENTO/ COTAGEM – COLOCAÇÃO DE COTAS NO 
DESENHO 
4.1. 
COTAS 
Cotas são números que correspondem às medidas reais no desenho. As cotas 
indicadas nos desenhos determinam a distância entre dois pontos, que pode que pode 
ser a distância entre duas paredes, a largura de um vão de porta ou janela, a altura de 
um degrau de escada. O pé direito de um pavimento, etc. a ausência das dimensões 
provocará dúvidas para quem executa, e na dificuldade de saná-las, normalmente o 
responsável pela obra, extrai do desenho, a informação, medindo com instrumentos de 
medida. 
É a forma pela qual passamos nos desenhos, as informações referentes às dimensões 
de projecto. São normalmente dadas em centímetros. 
As áreas podem e devem ser dadas em metros quadrados. Assim é necessário, 
procurar sempre informar através de uma nota no desenho as unidades utilizadas, 
como por exemplo: cotas em centímetros e as áreas em metros quadrados. 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 34 
 
Representam sempre dimensões reais do objeto e não dependem, portanto, da escala 
em que o desenho foi executado. São os números que correspondem às medidas. 
 
Obs. As cotas devem ser escritas na posição horizontal, de modo que sejam lidas com 
o desenho em posição normal, colocando-se o leitor do lado direito da prancha. Para 
localizar exatamente uma cota e indicar qual a parte ou elemento do objeto a que ela 
se refere é necessário recorrer a dois tipos de linhas que são: 
a) Linhas de chamada (ou de extensão ou, ainda linha de referencia). 
b) Linhas de cota (ou de medida). 
 
Princípios gerais: 
1. Tanto as linhas de chamada como as linhas de cota se desenham com traço 
contínuo fino. As linhas de chamada devem, em princípio, ser perpendiculares ao 
elemento a cotar, mas em casos excepcionais, pode haver conveniência em que sejam 
desenhadas obliquamente, preferindo-se nesses casos inclinações de 60° ou 75º; 
2. As linhas de cota não devem ser escritas muito próximas das linhas de 
contorno, dependendo a distância a que se colocam as dimensões do desenho e do 
tamanho do algarismo das cotas; 
3. Os ângulos serão medidos em graus, excepto em coberturas e rampas que se 
indicam em porcentagem (%). 
4. As linhas de cota paralelas devem ser espaçadas igualmente; 
5. Colocar as linhas de referência de preferência fora da figura; 
6. Evitar repetições de cota; 
7. Todas as cotas necessárias serão indicadas; 
8. Não traçar linha de cota como continuação de linha da figura; 
9. As cotas prevalecem sobre as medidas calculadas no desenho; 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 35 
 
10. As cotas de um desenho devem ser expressas na mesma unidade; 
11. A altura dos algarismos é uniforme dentro do mesmo desenho. Em geral, usa-
se 2.5 a 3mm; 
12. No caso de divergência entre cotas de desenhos diferentes, prevalece a cota do 
desenho feito na escala maior; 
13. As linhas de cota são desenhadas paralelas à direção de medida. 
14. O "tick" determina os limites dos trechos a serem dimensionados sempre a 45 
graus à direita, cruza a interseção entre a linha de cota e de chamada 
 
 
4.2. COTAS GERAIS 
Os desenhos de arquitectura, bem como todos desenhos técnicos, devem ter as suas 
medidas indicadas correctamennte. 
a) As linhas de cota devem estar sempre fora de desenho, salvo em casos de 
impossibilidade; 
b) A quantidade de linhas deve ser distribuída no entorno da construção, sendo 
que a primeira linha deve ficar aafastada 25 mm do ultimo elemento a ser cotada e as 
seguintes devem afastar-se umas das outras 10mm 
c) As linhas de chamadas devem parar de 2 a 3 mm do ponto dimensionada 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 36 
 
d) As cifras (números) devem ter 3mm de altura, e o espaco entre elas e a linha 
de cota deve ser de 1,5mm 
e) Enquanto a dimensão a cotar não permitir a cota na sua espessura, colocar a 
cota ao lado, indicando seu local exacto com uma linha 
f) As linhas de cota no mesmo alinhamento devem ser completas. 
g) Nos cortes, somente marcar cotas verticais 
h) Evitar a duplicação de cotas 
i) Todas as dimensões totais devem ser identificadas 
j) As linhas mais subdivididas devem ser as mais próximas do desenho 
k) As linhas de cota não devem se cruzar 
l) Identificar pelo menos três linhas de cota, como mostrado na figura abaixo 
 subdivisao de paredes e esquadrias 
 Cotas das pecas e paredes 
 Cotas totais extremas 
 
 
 
Representação de cotas em piso 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 37 
 
 
 
 
5. ESTUDOS DE PERFIS 
O resultado de cortar a superfície de um terrenocom um plano vertical é um perfil 
topográfico. 
Fornece uma imagem precisa da topografia ao longo da linha de intersecção, 
informando sobre a geometria das vertentes, os comprimentos de rampa, as rupturas 
de declive, a simetria e a dissimetria dos vales, etc. 
É importante saber escolher adequadamente sua localização e representá-lo 
graficamente numa escala vertical apropriada às variações de altitude que o 
terrenoapresenta. Junto com a carta de declividades, os perfis topográficos são um 
instrumento fundamental no processo de análise morfométrica do relevo prévia a 
qualquer tentativa de interpretação geomorfológica. 
O perfil topográfico é uma “silhueta do relevo” obtida através de técnicas cartesianas 
de representação gráfica. Resulta da intersecção de um plano vertical (PV) com um 
plano horizontal (PH) que contém as curvas de nível representativas do relevo, sobre 
o plano vertical rebatendo-se a altitude de cada intersecção. 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 38 
 
A partir da visualização tridimensional são extraídas informações de altimetria para 
geração das curvas de nível e do modelo 3D doterreno. 
 
ELABORAÇÃO DO PERFIL TOPOGRÁFICO 
 
Um dos processos para construir um perfil topográfico é o seguinte: 
 Sobre o mapa topográfico traça umarecta azimutal, que corresponde à secção 
transversal l, cujo perfil pretendemos construir. 
 Orienta sobre o mapa uma folha de papel milimétrico ou quadriculado de 
maneira que o eixo horizontal sobre o qual se vai construir o perfil seja paralelo à 
linha recta que traçaste no mapa. 
 Projecta-se sobre o eixo horizontal a intersecção de cada curva de nível com a 
linha recta, tendo em conta a cota de altitude correspondente.. 
 Com cinco ou seis rectas fecha-se a poligonal (numa poligonal pequena) e 
representa-se o lugar onde será representado o corte. 
 Traça um eixo vertical, que representa a altitude ou cota. 
 Recorrendo ao eixo vertical localiza e marca o valor de cada curva de nível 
projectada. 
 Depois de marcados todos os pontos correspondentes às curvas de nível 
projectadas, unem-se dando origem a um perfil topográfico. 
É importante indicar na planta topográfica o norte verdadeiro, para que seja possivel 
calcular o azimute verdadeiro (ou topográfico), de tal forma que seja possível orientar 
todas as projeções na direções N (norte) e E (leste ou east). A precisão do 
procedimento é indicado pela inter-relação com a distância a ser precisada. Em 
levantamentos rodoviários a exata determinação das tensões principais em rochas 
(vide círculo de Mohr) irá determinar de forma conjuntural o posicionamento das 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 39 
 
estações (totais ou não) para que não haja deslocamentos do posicionamento do 
aparelho por causa de falhas repentinas do terreno, ou seja, ruptura da rocha sã. 
 
 
 
 
 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 40 
 
 
 
 
 
6. CONCEITO DE PLANTA, ALÇADO E CORTE 
6.1. SISTEMAS DE REPRESENTAÇÃO GRÁFICA – (ISO 2594 1972) 
 
As projecções ortogonais da Geometria Descritiva são usadas no desenho 
arquitetônico apenas mudando os termos técnicos. 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 41 
 
 
 
As Normas ISO, Italianas, Alemãs, Russas e outras, em que se considera o objeto a 
representarem envolvidos por um cubo. O objeto é projectado em cada uma das seis 
faces do cubo e, em seguida, o cubo é aberto ou planificado, obtendo-se as seis vistas 
( 
 
 
 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 42 
 
 
 
 PLANTA DE PSO 
A planta baixa de uma casa é a representação dos seus cômodos ou ambiente em 
projecção horizontal. Em palavras mais simples, seria como se voce estivesse vendo a 
casa de cima, sem laje e o telhado. 
A planta da casa, nos leva a ver como é a sua distribuição de cômodos, tendo 
representados as salas, garagem, quartos com armários embutidos, todas as portas e 
janelas, banheiros com as louças sanitárias, a cozinha com bancada, fogão e geladeira. 
Entretanto tudo isto é representado com simbolos, muitos deles derivados de sua 
aparência real. Deste modo a planta pode ser facilmente entendida pelos proprietários 
da obra, juntamente com suas convenções e símbolos, que são bem intuitivos. 
É o nome que se dá ao desenho de uma construção feita, em geral, a partir do corte 
horizontal à altura de 1,5m a partir da base. É um diagrama dos relacionamentos 
entre, espaços e outros aspectos físicos em um nível de uma estrutura. Nela devem 
estar detalhadas em escala as medidas das paredes (comprimento e espessura), portas, 
janelas, o nome de cada ambiente e seu respectivo nível. 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 43 
 
A partir da planta de piso são feitos os lançamentos dos demais elementos dos 
projecto complementares (instalações elétricas, hidráulicas, sanitárias, telefônicas, 
prevenção e combate a incêndio, sistema de proteção a descargas atmosféricas (spda), 
sonorização, segurança, assim como o cálculo estrutural e de fundações de uma obra). 
 
O desenho da planta de piso só será considerada completa se, além da representação 
gráfica dos elementos, contiver todos os indicativos necessários, dentre os quais as 
cotas (dimensões). 
 
PLANTA DE LOCAÇÃO (OU IMPLANTAÇÃO) 
 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 44 
 
 
Representação da vista ortográfica superior esquemática, abrangendo o terreno e o seu 
interior, com a finalidade de identificar o formato, as dimensões e a localização da 
construção dentro do terreno para o qual está projectada. 
São os seguintes os elementos gráficos componentes do desenho de uma Planta de 
Localização/Implantação: 
 Elementos gerais: 
 
 Contorno do terreno; 
 Contorno da cobertura (mais grosso, em destaque, apenas no caso de se 
representar juntamente com a planta de cobertura); 
 Contorno da edificação (linha tracejada,quando juntamente com a planta de 
cobertura); 
 Desenho de construções pré-existentes; 
 Representação de vegetação existente e à plantar; 
 Tratamentos externos - muros, jardins, piscinas... 
 Representação das calçadas; 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 45 
 
 Localização e representação do poste padrão (fornecimento da 
energiaelétrica); 
 Localização do hidrômetro (localização do fornecimento de água); 
 Desenho da rede pluvial (caixas de passagem grelhadas 30x30cm ecanalização 
subterrânea, até o passeio público - rede pública decaptação, ou até a sarjeta); 
 Desenho da rede de esgotos (caixas de inspeção 30x30 cm; caixas degordura 
50x50cm e canalização subterrânea até o passeio público - quando houver rede 
pública de captação); 
o Identificação de local par destinação de lixo; 
 Informações: 
 Cotas totais do terreno; 
 Cotas parciais e totais da edificação; 
 Cotas angulares da construção (diferentes de 90º); 
 Cotas de beirais; 
 Cotas de posicionamento da construção (recuos); 
 Cotas das calçadas; 
 Informações sobre os tratamentos externos; 
 Distinção por convenção das construções existentes; 
 Número do lote e orientação geográfica (norte); 
 Identificação do alinhamentopredial e meio-fio; 
 
Relacionamos a seguir elementos que sempre deverão parecer na representação 
gráfica de uma planta de localização: 
 
 Linhas da delimitação do terreno 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 46 
 
 Linhas da delimitação do passeio e da rua; 
Contorno do perímetro da edificação. Quando utilizado a planta de cobertura: linhas 
do perímetro da cobertura com a delimitação do perímetro da edificação em linha 
tracejada; 
 Desenho de muros, acessos, elementos construtivos, calçadas, etc. 
 
 
Em relação às informações que farão parte do desenho, sempre evidenciar 
 
 Cotas gerais do terreno; 
 Cotas angulares quando necessárias; 
 Cotas de passeios e ruas; 
 Cotas gerais e parciais da edificação, bem como suas distâncias básicas 
em relação ao terreno; 
 Indicação geográfica do Norte; 
 Indicação do alinhamento predial; 
 Indicação do passeio e da rua; 
 Indicação de acessos de veículos e pedestres; 
 Número do lote e da quadra;Nome da planta e escala utilizada; 
 Outros dados que se fizerem necessários. 
 
A escala de representação da planta de localização a ser utilizada é a 1/200, 
1/250, 1/500 ou 1/1000, conforme as dimensões do terreno em questão. 
 
 
COBERTURA 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 47 
 
Na arquitetura, o termo cobertura é utilizado para referir-se a uma estrutura sobre o 
telhado de um edifício 
 
PLANTA DE COBERTURA 
 
Representação gráfica da vista ortogonal principal superior de uma edificação, ou 
vistas aéreas dum telhado, acrescida de informações do sistema de escoamento pluvial 
 
PLANTA DE LOCALIZAÇÃO 
 
Representação da vista ortogonal superior esquemática, abrangendo o terreno e o seu 
interior, com a finalidade de identificar o formato, as dimensões e a localização da 
construcao dentro do terreno para o qual esta projectada. 
Planta de situação vista ortogonal superior esquemática com abrangência de toda a 
zona que envolve o terreno onde será edificada a construção projectada, com a 
finalidade de identificar o formato, as dimensões do lote e amarração deste no 
quarteirão em que se localiza 
 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 48 
 
 
 
 
A Planta de Situação, mostra onde o terreno da construção está situada no 
quarteirão, bairro, rua, ou cidade até, sempre mostrando quando possível um ou mais 
pontos de referência, como por exemplo um supermercado, shopping, farmácia, etc. 
 
A Planta de Locação mostra onde a construção está locada dentro do terreno, sempre 
indicando as cotas de amarração, ou seja, as distâncias do limite do terreno (muro, 
cerca viva, etc.) até um ponto inical da obra. No mínimo, colocar sempre duas cotas. 
Nesta Planta, ainda podemos também definir a locação dos "molhos" (vegetação 
tasteira ou não), calçadas, caminhos, etc., sempre cotando, ou amarrando ao terreno. 
 
Exemplo 
 
 
 
 
 
PLANTA DE MOILIARIO 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 49 
 
A planta de arquitetura da casa pode ser bem entendida por quem pretende construir 
uma casa. Mas para seu auxílio visual, pode ser feita uma planta humanizada ou 
decorada, onde aparecem os móveis e utensílios internos em todos os cômodos 
representado de forma mais elaborada ou até realística, onde são representados os 
pisos com textura, todos os móveis das salas e quartos com mais detalhes, o que 
facilita ainda mais a compreensão e já serve como um ante-projecto de decoração ou 
design de interior. 
 
 
 
ALÇADOS 
 
Uma fachada (também alçado ou vista) corresponde a uma das faces de uma obra 
arquitectonica. No Desenho, o termo também é usado para se referir à vista ortogonal 
da própria fachada, mas que também pode ser usado num corte do próprio objecto 
arquitetônico. Vulgarmente a palavra é usada em referência à vista principal de um 
edifício, supostamente virada para a rua. 
 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 50 
 
 Fachada não deve constar cotas como no corte, somente em alguns casos 
excepcionais. 
 É necessário indicar através de setas o tipo de material a ser empregado no 
revestimento, pintura ( se quiser ) 
 Desenhar as paredes mais próximas ao observador com traço grosso contínuo 
 Desenhar as paredes ou partes mais distantes ao observador com traço médio e 
fino 
 Ao contrário do corte, na fachada é representada detalhes das portas e janelas 
com traço fino 
 
 
CORTES 
São os desenhos em quem são indicadas as dimensões verticais. Neles encontramos o 
resultado da intersecção do plano vertical com o volume. A posição do plano depende 
do interesse de visualização. Recomenda-se sempre passá-lo pelas áreas molhadas 
(banheiros e cozinhas), pelas escadas e poços dos elevadores. Pode sofrer desvios, 
sempre dentro do mesmo compartimento, para possibilitar a apresentação das 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 51 
 
informações mais pertinentes. Podem ser transversais (planos de corte na menor 
dimensão da edificação) ou longitudinais (na maior dimensão).O sentido da 
observação depende do interesse da visualização e interpretação 
 
 
 
 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 52 
 
 
 
 
ETAPAS PARA DESENHO DO CORTE 
 
1. Colocar o papel transparente sobre a planta, observando o sentido do corte já 
marcado na planta baixa. 
2. Desenhar a linha do terreno 
3. Marcar a cota do piso dos ambientes “cortados” e traçar 
4. Marcar o pé direito e traçar 
5. Desenhar as paredes externas 
6. Desenhar o forro, quando houver, ou a laje; desenhar o contra-piso 
7. Desenhara cobertura ou o telhado 
8. Desenhar as paredes internas, cortadas pelo plano 
9. Marcar as portas e janelas seccionadas pelo plano 
10. Desenhar os elementos que estão em vista após o plano de corte 
11. Denominar os ambientes em corte 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 53 
 
12. Colocar a indicção de níveis 
13. Colocar linhas de coa e cotar o desenho 
 
ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO 
Todo compartimento deve ter, em plano vertical, ao menos uma abertura para o 
exterior. Estas aberturas devem ser dotadas de persianas ou dispositivos que permitam 
a renovação do ar. Nos compartimentos destinados a dormitórios será necessário 
assegurar sombra e ventilação simultaneamente. 
As áreas destas aberturas serão proporcionais às áreas dos compartimentos a iluminar 
e ventilar, e variáveis conforme o destino destes compartimentos. 
As frações que representam as relações entre áreas de piso e de esquadrias que 
apresentaremos, são as mínimas. Por isso sempre que houver disponibilidade 
econômica, os vãos devem ter as maiores áreas possíveis. 
 
 
DORMITÓRIOS (local de permanência prolongada, noturna) 
A área das aberturas não deverá ser inferior a 1/6 da área do piso. 
 
 SALAS DE ESTAR, REFEITÓRIOS, COPA, COZINHA, BANHEIRO, WC 
etc. (local de permanência diurna ) 
A área das aberturas não deverá ser inferior a 1/8 da área do piso. 
Essas relações serão de 1/5 e 1/7, respectivamente, quando os vãos abrirem para áreas 
cobertas ou varandas e não houver parede oposta a esses vãos a menosde 1.50 m do 
limite da cobertura dessas áreas. 
Estas relações só se aplicam às varandas, alpendres e marquises, cujas coberturas 
excedam a 1.00 m e desde que não exista parede nas condições indicadas: 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 54 
 
 
 . A relação passará para ¼ e 1/5 respectivamente, quando houver areferida 
parede a menos de 1.50 m do limite da cobertura. 
 As aberturas nos dormitórios que derem para áreas cobertas são consideradas 
de valor nulo para efeito de iluminação e ventilação. 
 Em hipótese alguma serão permitidas aberturas destinadas a ventilar e 
iluminar compartimentos com menos de 0.60m2. 
 Também não serão considerados como iluminados e ventilados os pontos que 
distarem mais de 2 vezes o valor do pé direito, quando o vão abrir para área fechada, e 
2 vezes e meia para os demais casos. 
A iluminação e ventilação por meio de clarabóias serão toleradas em compartimentos 
destinados a escadas, copa, despensa, oficina, e armazém para depósito, desde que a 
área de iluminação e ventilação efetiva seja igual à metade da área total do 
compartimento. Quando a iluminação do compartimento se verificar por uma só de 
suas faces, não deverá existir nessa face pano de parede que tenha largura maior que 2 
vezes e meia a largura da abertura ou a soma das aberturas. 
As escadas serão iluminadas em cada pavimento por meio de janelasde vitrais o mais 
alto possível e que podem ser parcialmente fixos. 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 55 
 
As janelas devem, se possível , ficar situadas no centro das paredes , por questão de 
equilíbrio na composição do interior. Quando houver mais de uma janela em uma 
mesma parede , a distancia recomendável entre elas deve ser menor ou igual a ¼ da 
largura da janela , a fim de que a iluminação se torne uniforme . 
Com janelas altas conseguimos iluminar melhor as partes mais afastadasdas janelas . 
As oficinas bem iluminadas geralmente possuem janelas altas , de pequena altura de 
verga e de grande altura de peitoril . 
 
 
 
 
 
5. CONCEITO DE PROJETO ARQUITETÓNICO; TIPOS E FASES PARA 
SUA ELABORAÇÃO 
 
CONCEITO PROJECTO ARQUITECTONICO 
 
O desenho de arquitectura manifesta-se como um conjunto de símbolos que 
expressam uma linguagem, estabelecida entre o emissor (o desenhador ou 
projectista) e o receptor ( o leitor do projecto).é através dele que o arquitecto 
transmite as suas intenções arquitectonica e construtivas. 
Assim, o projecto arquitectonico é composto por diversos documentos, entre 
eles as plantas, os cortes e as fachadas (alçados). Neles encontram-se as 
informações sob forma de desenhos, que são fundamentais para a perfeita 
compreensão de volume criado com suas compartimentações. Nas plantas 
visualiza-se o que acontece nos planos horizontais, enquanto nos cortes o que 
acontece nos planos verticais. Assim, a partir de cruzamento das informações 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 56 
 
contidas nesses documentos, o volume poderá ser construído. para isso, devem 
ser indicadas todas as dimensões, designações, áreas, pés direitos, níveis etc. As 
linhas devem estar bem diferenciadas, em função das suas propriedades e os 
textos claros e correctos. 
 
ETAPAS PARA ELABORAÇÃO UM O PROJETCO 
ARQUITECTONICO. 
 
As atividades técnicas de elaboração de projectos de edificações deverão ser 
conduzidas em etapas sucessivas pelo Contratante e pelo autor do projecto, sendo no 
mínimo, as seguintes : 
a) Levantamento de Dados 
b) Programa de Necessidades 
c) Estudo de Viabilidade; 
d) Partido Arquitectónico 
e) Estudo Preliminar; 
f) Anteprojecto; 
g) Projecto Executivo 
 
a) Levantamento de dados 
 
Nesta etapa o órgão solicitante deve fornecer informações relativas ao terreno 
onde se pretende implantar a obra, incluindo planeamento urbano, registros cadastrais, 
leis, consulta de viabilidade e códigos municipais, distritais serviços públicos, 
vizinhanças e condições ambientais, da área onde será implantada a edificação. 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 57 
 
Verificar se a actividade prevista para a edificação depende de licenciamento 
de órgão competentes, principalmente quanto à elaboração de Estudo de Impacto 
Ambiental. 
O licenciamento prévio poderá impor condições e limites a serem obedecidos 
na elaboração do projecto executivo que, uma vez concluído, será apresentado para a 
obtenção de Licença 
 
b) Programa de Necessidades 
 
Determinação da entidade a ser instalada na edificação, de sua estrutura 
organizacional, de seus usuários, equipamentos e fluxos de funcionamento, e relação 
dos espaços necessários para a realização das atividades pertinentes à sua estrutura 
organizacional, seus lay outs, respectivos dimensionamento e características. 
 
c) Estudo de Viabilidade 
 
Consiste na elaboração de análises e avaliações para selecção e recomendação 
de alternativas de concepção da edificação, seus limites, seus elementos, instalações e 
componentes. 
 
d) Partido arquitectónico 
 
Intenção formal de configuração e resolução da edificação a ser executada, 
baseada em condicionantes e determinantes obtidos pela análise dos dados e do 
programa de intervenção pretendido. São factores condicionantes e determinantes, 
entre outros, o contexto onde a obra está inserida, a legislação regulamentadora, a 
complexidade e o rigor do programa de necessidades, a representatividade a ser 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 58 
 
atendida, a disponibilidade financeira definida pelo solicitante, os meios construtivos 
disponíveis, os sistemas de modulação e padronização da construção existentes. 
 
e) Estudo Preliminar 
Começa com uma entrevista com o cliente e futuros usuários da edificação, 
visando detectar suas necessidades espaciais e preferências. Compreende visitas ao 
local, para averiguações de medidas, inserção urbana, vizinhos, insolação, etc. e, se 
necessário, visitas à Prefeitura Municipal para conhecimento da legislação local. Visa 
determinar a viabilidade do programa e do partido a ser adotado, através de estudos 
volumétricos e esquemáticos. 
Será desenvolvido a partir da análise e consolidação do Programa de 
Necessidades e deverá caracterizar o organograma de espaços, actividades e 
fluxograma operacional. 
Consiste na definição gráfica da implantação e do partido arquitectónico 
através de plantas, cortes e fachadas em escala livre, compreendendo: 
 A implantação da edificação ou conjunto de edificações e seu 
relacionamento com o local escolhido, acessos, estacionamentos e 
outros, inclusive expansões possíveis; 
 A explicitação do sistema construtivo e dos materiais empregados; 
 Os esquemas de zoneamento do conjunto de atividades, as circulações 
e organização volumétrica; 
 O número de edificações, suas destinações e locações aproximadas; 
 O número de pavimentos; 
 Os esquemas de infra-estrutura de serviços; 
 lay out organização e dimensionamento de espaços internos. 
 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 59 
 
f) Anteprojecto 
 
Solução geral do projeto com a definição clara dos ambientes e a implantação 
da edificação no terreno. É representado através de planta baixa mobiliada e cotada, 
cortes esquemáticos, fachadae volumetria, de acordo com o estudo preliminar 
elaborado. 
Esta etapa consiste na elaboração e representação técnica da solução 
apresentada e aprovada no Estudo Preliminar, pelos técnicos analistas. Apresentará a 
concepção da estrutura, das instalações em geral, e de todos os componentes do 
projecto arquitetônicos. 
Deverão estar graficamente representados: 
 Discriminação em plantas, cortes e fachadas, em escalas não menores que 
1:100, de todos os pavimentos da edificação e seus espaços, com indicação 
dos materiais deconstrução, acabamentos e dimensões, principalmente de 
escadas /rampas, sanitários e locais especiais; 
 Ocação da edificação ou conjunto de edificações e seus acessos de pedestres e 
veículos; 
 Definição de todo o espaço externo e seu tratamento: muros, rampas, 
escadas, estacionamentos, calçadas e outros, sempre com as dimensões 
e locações relativas; 
 Indicação do movimento de terra, com demonstração de áreas de corte 
e aterro; 
 Memoria descritiva e justificativa. 
 
g) Projecto Executivo 
O Projeto Executivo apresenta, definitivamente, a arquitetura da edificação, 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 60 
 
Esta etapa consiste na representação completa do projecto de Arquitetura, que 
deverá conter, de forma clara e precisa, todos os detalhes construtivos e indicações 
necessárias à perfeita interpretação dos elementos para a execução dos serviços e 
obras, incluindo a memoria descritiva e justificativa e o mapa de quantidade 
detalhado. 
O Projecto Executivo deverá estar representado graficamente por desenhos de 
plantas, cortes (mínimo de quatro), fachadas (todas) e ampliações de áreas molhadas 
ou especiais, em escala conveniente, e em tamanho de papel que permita fácil 
manuseio na obra. Os detalhes de elementos da edificação e de seus componentes 
construtivos poderão ser apresentados em cadernos anexos onde conste sua 
representação gráfica, de conformidade com a Norma NBR 6492 - Representação de 
Projetos de Arquitetura. 
Deverão estar graficamente representados: 
 
a) A implantação do edifício, onde constem: 
 A orientação da planta com a indicação do Norte verdadeiro ou 
magnético e as geratrizes da implantação; 
 A representação do terreno, com as características planialtimétricas, 
compreendendo medidas e ângulos dos lados e curvas de nível, e 
localização de árvores, postes, hidrantes e outros elementos 
construídos, existentes; 
 As áreas de corte e aterro, com a localização e indicação da inclinação 
de taludes e arrimos; 
 Os RN do levantamento topográfico; 
 As paredes externas das edificações, cotados em relação à referência 
preestabelecida e bem identificada; 
 As cotas de nível do terreno das edificações e dos pontos significativos 
das áreas externas (calçadas, acessos, patamares, rampas e outros); 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 61 
 
 A localização de todos os elementos externos, como: acessos, pátios, 
canteiros, estacionamentos, portões, rampas, iluminação externa, 
drenagem e demais componentes necessários à organização e 
planeamento dos espaços externos, visando uma paisagem construída e 
humanizada. 
 
b) O edifício compreendendo: 
 
 Plantas de todos os pavimentos, com áreas e medidas internas de todos 
os compartimentos, espessura de paredes, materiais e tipos de 
acabamento, e indicações de cortes, elevações, ampliações e detalhes; 
 Dimensões relativas de todas as aberturas, vãos de portas e janelas, 
altura dos peitoris e sentido de abertura; 
 Escoamento das águas, a posição das calhas, condutores e beirais, 
reservatórios, “domus”, rufos e demais e elementos, inclusive tipo de 
impermeabilização, juntas de dilatação, aberturas para equipamentos 
(como ar condicionado), sempre com indicação de material e demais 
informações necessárias; 
 Cortes (mínimo de quatro) das edificações onde fiquem demonstrados 
o “pé direito” dos compartimentos, alturas das paredes, altura de 
platibandas, cotas de nível de escadas e patamares, cotas de piso 
acabado, tudo sempre com indicação clara dos respectivos materiais de 
execução e acabamento; 
 Impermeabilização de paredes e outros elementos de proteção contra a 
umidade; 
 Ampliação, se for o caso, de áreas molhadas ou especiais, com 
indicação de equipamentos e aparelhos hidráulicos sanitários, 
indicando seu tipo e detalhes necessários; 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 62 
 
 Esquadrias, indicando o material componente, o tipo de vidro, 
fechaduras, fechos, dobradiças, o acabamento e o movimento das 
peças, sejam horizontais ou verticais; 
 Todos os detalhes que se fizerem necessários para a perfeita 
compreensão da obra a executar, tais como: coberturas, peças de 
concreto aparente, escadas, armários, divisórias e todos os arremates 
necessários; 
 Todas os alçados 
 
c) A documentação técnica, onde deverão ser apresentados: 
 
 Memoria descritivoa / justificativo, com especificações 
técnicas detalhadas dos materiais a serem empregados, - planilha com 
quantitativo, especificada e detalhada. 
 
Prazos de entrega 
 
 A definição dos prazos será fornecida pela contratante, que deverá 
fornecer um cronograma, como o do exemplo abaixo: 
 O prazo de entrega do estudo preliminar será contado a partir da data 
da 
ordem de serviço. 
 Os prazos seguintes serão contados a partir da data de entrega formal 
da etapa anterior. 
 O prazo final de entrega dos projetos será contado a partir da data da 
aprovação final do projeto. 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 63 
 
 
 
 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 64 
 
EXEMPLO DE UMA MEMORIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA 
 
MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA 
 
Refere-se a presente Memória Descritiva e Justificativa ao Projecto de 
Construção de uma Moradia Unifamiliar que o senhor ________________, pretende 
levar a efeito no bairro de ___________, – Município da Cidade de __________, - 
Talhão nº _______ Parcela nº _______ 
 
1. DESCRIÇÃO TÉCNICA 
 
O edifício apresenta uma boa funcionalidade dos espaços. A forma e 
orientação foram estudadas de modo a tirar partido das condições de iluminação e 
ventilação naturais. 
a) A planta do piso tem as seguintes descrições: 
 
 Dois Quartos Simples 
 Um Quarto (Suite) 
 Uma Casa de Banho Geral 
 Uma Sala Comum 
 Uma Cozinha 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 65 
 
 Uma Garagem 
 Uma Varanda Social. 
 Uma Varanda de Serviço. 
2. AÇO E BETÃO 
As armaduras dos elementos estruturais serão executados respeitando os 
regulamentos mencionados no ponto seguinte, sendo os materiais a utilizar: 
Betão B25 
Aço A235 
 
O sistema estrutural usado será de pilares resistentes a descarregar em sapatas 
corridas e paredes portantes. 
 
 
3. NORMAS E REGULAMENTOS. 
Para a elaboração do presente projecto foram respeitados os seguintes 
Regulamentos: 
 
R.G.E.U. – Regulamento Geral das Edificações Urbanas; 
R.S.A. – Regulamento de Segurança e Acções para Estruturas de Edifícios e 
Pontes. 
R.E.B.A.P. – Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-esforçado; 
Disciplina de Desenho de construcao civil66 
 
R.C.A.E. – Regulamento das Canalizações de Águas e Esgotos. 
 
4. TERRENO 
A implantação do Edifício será feita de acordo com as cotas do projecto e em 
terreno constituído por solo comum, com razoável capacidade de carga, sem 
problemas de compressibilidade e nível freático a profundidade considerável. 
 
5. CONSTRUÇÃO 
 
A construção a ser levada a cabo é uma moradia cujos elementos estruturais 
serão em betão armado e as fachadas serão preenchidas com alvenarias de blocos 
vazados de cimento e areia. Todas as obras projectadas serão executadas com 
perfeição, segundo os preceitos da boa técnica de bem construir. Os desenhos e 
detalhes serão aplicados com materiais adequados. 
 
5.1.Caboucos 
 
Os caboucos serão abertos de acordo com os pormenores do projecto, nunca 
inferiores a 70 cm da correspondente cota do terreno natural e largura de 70 cm. O 
fundo dos caboucos deverá estar isento de substâncias orgânicas, devendo o mesmo 
ser regado, nivelado e compactado a maço de forma a criar um leito para as 
fundações. 
Os aterros serão em cama das sucessivas de 20 cm devidamente regados e 
compactados a maço, com terras limpas de detritos orgânicos. 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 67 
 
 
5.2. Fundações 
As fundações de acordo com o que se apresenta na respectiva planta e nos 
pormenores, serão executadas em sapatas contínuas de betão simples, com dimensões 
indicadas nas peças desenhadas, sobre as quais se elevarão as paredes e sapatas dos 
pilares em betão armado (B25, A235), respeitando rigorosamente as prescrições do 
projecto de estruturas e desenhos de execução. 
 
5.3 Pilares, Vigas e Lintéis 
Os pilares serão executados em betão da classe B25, com dimensões 
indicadas, utilizando varões de aço A235 com secções indicadas no projecto e 
colocadas segundo a planta das fundações. 
 
As vigas serão colocadas de acordo com os desenhos de estrutura em anexo. 
Elas serão também em betão armado da classe B25. 
Os lintéis serão feitos sob forma de vigas entre aberturas das janelas e portas. 
 
5.4 Alvenarias 
 
As alvenarias serão do tipo resistentes executadas com blocos de cimento e 
areia de espessuras de 15 cm. As alvenarias de fundações a executar sobre a sapata 
corrida serão em blocos de 20 cm amaciçados. A argamassa de assentamento será de 
cimento e areia ao traço de 1:5. 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 68 
 
 
5.5. Pavimentos 
 
O Pavimento da laje térrea será executado em betão simples ao traço 1:4:5 
com espessura de 12 cm. E antes do acabamento final, será tratado com betonilha de 
regularização ao traço 1:4 em volume de argamassa de cimento e areia. 
 
5.6. Cobertura 
 
A Cobertura do edifício será em chapa metálica IBR assente sobre estrutura de 
madeira de pinho tratado e respeitará o desenho de pormenores . 
 
5.7.– Revestimentos 
 
5.87.1 – Rebocos 
 
A argamassa para os emboços e rebocos das paredes interiores destinadas a 
receberem azulejos a aplicar será ao traço 1:5 em volume de cimento e areia, e estas 
paredes serão revestidas até uma altura de 2.10 m, com azulejos do tipo a escolha pela 
dona da obra no decurso dos trabalhos. 
 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 69 
 
Todas as paredes exteriores e interiores, com a excepção das que levarão 
azulejos, levarão emboço e rebocos com argamassa de cimento e areia ao traço 1:4 em 
volume de cimento e areia. A espessura dos rebocos será de 1,5 cm no mínimo. 
 
4.8.2 – Cerâmica 
 
Os pavimentos revestidos com material cerâmico deverão ser assentes de 
forma a apresentar uma superfície contínua, desempenada, com cantos e bem 
alinhados, rigorosamente limpos das argamassas. As juntas não deverão ter larguras 
superiores a um milímetro (1 mm). 
 
Todos os paramentos verticais das casas de balho e cozinha serão revestidos 
com azulejos de cor e tipo a escolha pela proprietária, até altura de 2,10m e os 
restantes serão pintados à tinta de emulsão, plástica e de cor também a escolha pela 
dona da obra. 
 
 
4.9 – Carpintarias 
 
Toda a caixilharia será executada em madeira de boa qualidade sem defeitos, 
em chanfuta ou humbila e que será pintada ou envernizada. 
 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 70 
 
A porta de entrada principal e outras que vierem a merecer o mesmo 
acabamento, serão de madeira com resistência adequada as intempéries, devendo 
serem envernizadas ou pintadas e as ligações à alvenaria deverão ser por estanques. 
 
Em todas as portas e janelas serão aplicadas ferragens cromadas e nas portas 
principais serão colocadas maçanetas cromadas do lado exterior. 
 
As dobradiças serão de boa qualidade, aplicando-se três dobradiças de 3.5” 
nas portas e nos caixilhos de janelas maiores, duas dobradiças nos caixilhos médios e 
portas dos armários. 
 
4.10 – Rede Mosquiteira 
 
Todos os vãos que comuniquem com o exterior do edifício, janelas e 
ventiladores serão protegidos por uma rede mosquiteira plástica de bronze fosforoso, 
e pregados nos caixilhos com bites de madeira com 1,75cm de largura. 
 
 
4.11 - Vidraça 
 
O vidro a colocar nos caixilhos exteriores será simples, transparente, de boa 
qualidade e perfeitamente desempenado. Nos vãos com área compreendida em um (1) 
e dois (2) metros quadrados a vidraça terá a espessura de 4mm, nos vãos com área 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 71 
 
superior a dois (2) metros quadrados a vidraça terá a espessura de 5mm e nos vãos 
com área inferior a um (1) metro quadrado a vidraça terá a espessura de 3mm. 
 
 
 
4.12 – Pinturas 
 
Todos os caixilhos, incluindo portas interiores, serão pintados com duas 
demãos de tinta esmalte ou serão envernizadas. 
 
As paredes, quer interior quer exteriormente, serão pintadas a três demãos de 
tinta de emulsão, plástica, em cores a escolher, em harmonia com o conjunto. 
 
4.13 – Equipamento Sanitário 
 
Será de boa qualidade, de porcelana de cor a escolha pela proprietária que 
deverá condizer com os mosaicos dos respectivos compartimentos. 
Os aparelhos sanitários serão providos dos respectivos acessórios, 
nomeadamente: bichas flexíveis, válvulas de descargas, torneiras de esquadrias, 
sifões, tampas de borracha com respectivas correntes. 
 
4.14 – Rede de Abastecimento de Água e Rede de Esgotos 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 72 
 
 
 
A tubagem para canalização de água será em ferro galvanizado, cobre ou tubo 
hidronil com diâmetro ¾” para aplicação em roços das paredes e em tubo 
polipropileno com diâmetro ¾” e 1”, para aplicação em valas, como ilustra o projecto, 
estanquidades de forma a evitar fugas de águas nas ligações entre os diferentes 
elementos. 
 
As torneiras e todas as válvulas no interior da casa de banho serão cromadas, 
sendo as válvulas no exterior da casa em latão cromado. 
 
A tubagem do sistema de esgotos será em tubo plástico PVC rígido, com 
diâmetros constantes no projecto para cada caso. 
 
Deverão ser respeitadas as prescrições do Regulamento das Canalizações de 
Águas e Esgotos. 
 
4.15 – Instalação Eléctrica 
 
Toda a instalação eléctrica será realizada com tubagem e fios regulamentares, 
embutidos nas paredes e sobre as lajes, de acordo como esquema a apresentar pelo 
técnico competente no decorrer dos trabalhos. 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 73 
 
Todos os tubos por onde passarão os fios que terão que atravessar sobre vigas 
e pilares deverão ser montados antes da betonagem deste elemento, sendo 
posteriormente efectuado o enfiamento dos condutores eléctricos correspondentes. 
 
4.16 – Arranjos Exteriores 
 
O corredor de acesso para viaturas e acesso para peões serão revestidos com 
betonilha esquartelada de argamassa de cimento e areia. 
O fechamento da entrada para viaturas e peões será em portões de grades de 
tubo quadrado de ferro esmaltados. 
Quaisquer dúvidas na interpretação em parte ou no todo do presente projecto 
serão esclarecidas pelo técnico responsável, nunca servindo as mesmas como 
justificação da má execução da obra em parcial ou na íntegra ou na aplicação de 
materiais impróprios. 
Em tudo o mais não especificado seguir-se-ão todas as disposições de boa 
construção de acordo com as normas vigentes e normas urbanísticas. 
O Projectista 
------------------------------------------------------------------------------ 
( Arqt. Ernesto Pedro Nhiuane) 
 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 74 
 
 
6. ELABORAÇÃO DE UM PROJETO UNIFAMILIAR EM UM PISO 
 
Termo de referencia 
Elaborar um projecto arquitetônico 
Elaboração de um projeto unifamiliar em um piso 
Termo de referencia 
 Dimensao do terreno ( 20*40) 
 Localizacao do terreno (Na esquina) 
 Casa Unifamiliar para seis pessoas 
 Casa tipo tres 
 Tres quartos swites 
 Casa de banho geral 
 Sala comum 
 Sala de jogos 
 Bar 
 Corridors 
 Varandas 
 Garage 
 escritorio 
 
CONDICOES DOS COMPARTIMENTOS 
 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 75 
 
 Nas varandas e corridores as larguras minimas nao devem serem 
menores que dois metros 
 Nos quartos as dimensões mínimas não devem serem inferiores 
que quatro metros 
 As portas de acessos aos compartimentos interiores não devem 
serem directos a outros compartimentos 
 Todos os compartimentos devem terem vintilacao directa 
 Todos os quartos devem terem varandas 
 
PECAS A SEREM ENTREGUES NO TRABALHO FINAL 
O trabalho sera elaborado em archcad e entregue em formato 
digital na versao electronica (PDF e em ficheiro de archcad) num 
disco com a capa indicando o nome do projectista, turma e 
codico do estyudante 
 
 PECAS DESENHADAS 
 
 Planta de piso com cotagem 
 Planta de mobiliário 
 Planta de cobertura 
 Alcados ( frontal, posterior, lateral direito, Lateral 
esquerdo) 
 Dois cortes 
 
 PECAS ESCRITAS 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 76 
 
 Memorias descritiva e justificativa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 77 
 
 
TERMO DE RESPONSABILIDADE DO AUTOR DO PROJECTO DE 
___________________ (a) 
(conforme o anexo I da Portaria n.º 232/2008 de 11 de Março) 
__________________(b), morador na ____________, contribuinte n.º _____, 
inscrito 
na____________ (c), sob o número _____, declara, para efeitos do disposto no 
n.º 1 do artigo 
10.º do Decreto -Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção que lhe foi 
conferida pela 
Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro e pelo Decreto-Lei n.º 26/2010, de 30 de 
Março, que o 
projecto de___________(a), de que é autor, relativo à obra de 
____________(d), localizada 
em ____________(e), cujo ____________ (f) foi requerido por ____________ 
(g), observa as normas legais e regulamentares aplicáveis, designadamente 
____________(h). 
____________________ (data) 
____________________ (assinatura) (i). 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 78 
 
 
Instruções de Preenchimento: 
(a) Identificação de qual o tipo de operação urbanística, projecto de 
arquitectura ou de especialidade 
em questão. 
(b) Nome e habilitação do autor do projecto. 
(c) Indicar associação pública de natureza profissional, quando for o caso. 
(d) Indicação da natureza da operação urbanística a realizar. 
(e) Localização da obra (rua, número de polícia e freguesia). 
(f) Indicar se se trata de licenciamento ou comunicação prévia. 
(g) Indicação do nome e morada do requerente. 
(h) Discriminar, designadamente, as normas técnicas gerais e específicas de 
construção, os 
instrumentos de 
gestão territorial, o alvará de loteamento ou a informação prévia, quando 
aplicáveis, bem como justificar 
fundamentadamente as razões da não observância de normas técnicas e 
regulamentares nos casos 
previstos no n.º 5 do artigo 10.º do Decreto -Lei n.º 555/99, de 16 de 
Dezembro, na redacção que lhe foi 
conferida pela Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro. 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 79 
 
(i) Assinatura reconhecida ou comprovada por funcionário municipal mediante 
a exibição do bilhete 
de identidade. 
Nota: A minuta do termo de responsabilidade apresentada, enquadra-se na 
legislação em vigor, no entanto, 
algumas autarquias poderão optar por apresentar redacções diferentes. Não 
sendo esta situação que infrinja a lei, 
por uma questão meramente prática, sugerimos a consulta às minutas que as 
autarquias disponibilizem, antes da apresentação do processo. 
 
 
 
 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 80 
 
 
TERMO DE RESPONSABILIDADE DO COORDENADOR DO PROJECTO 
DE ____________ (a) 
(conforme o anexo II da Portaria n.º 232/2008 de 11 de Março) 
____________________(b), morador na ____________, contribuinte n.º _____, 
inscrito 
na____________ (c), sob o número _____, declara, para efeitos do disposto no n.º 1 
do artigo 
10.º do Decreto -Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na redacção que lhe foi conferida 
pela 
Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro, e pelo Decreto-Lei n.º 26/2010, de 30 de Março, 
que o 
projecto________________(a), de que é coordenador, relativo à obra de 
__________________ (d), localizada em____________________ (e), 
cujo____________________ (f) foi requerido por ____________ (g), observa as 
normas 
legais e regulamentares aplicáveis, designadamente__________________ (h). 
____________________ (data) 
____________________ (assinatura) (i). 
 
 
Disciplina de Desenho de construcao civil 
 
 81 
 
 
Instruções de Preenchimento: 
(a) Identificação de qual o tipo de operação urbanística, projecto de arquitectura ou de 
especialidade 
em questão. 
(b) Nome e habilitação do coordenador do projecto. 
(c) Indicar associação pública de natureza profissional, quando for o caso. 
(d) Indicação da natureza da operação urbanística a realizar. 
(e) Localização da obra (rua, número de polícia e freguesia). 
(f) Indicar se se trata de licenciamento ou comunicação prévia. 
(g) Indicação do nome e morada do requerente. 
(h) Discriminar, designadamente, as normas técnicas gerais e específicas de 
construção, os 
instrumentos de 
gestão territorial, o alvará de loteamento ou a informação prévia, quando aplicáveis, 
bem como justificar 
fundamentadamente as razões da não

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