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Bioenergética Parte 2

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14/03/2018
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BIOENERGÉTICA
Profª. Ms. Noemi Marchini 
Docente - UNIFRAN
Parte 2
- Método mais simples e rápido de produzir ATP
- O ATP é ressintetizado pelo PC
- Mas as células musculares armazenam PEQUENAS
quantidades de PC
 1) Sistema ATP-CP (Fosfocreatina) - Alática:
▪ BIOENERGÉTICA: 
Produção Anaeróbia de ATP
Produção total de ATP é 
LIMITADA!!!
- A combinação de ATP armazenado e
PC é denominada sistema ATP-CP ou "sistema do
fosfogênio“
 1) Sistema ATP-CP (Fosfocreatina):
▪ BIOENERGÉTICA: 
Produção Anaeróbia de ATP
▪ BIOENERGÉTICA: 
Produção Anaeróbia de ATP

- Fornece Energia para contração muscular no início do
exercício
- e durante o exercício de alta intensidade e curta
duração duração inferior a 10seg
- A nova formação de PC requer ATP
 1) Sistema ATP-CP (Fosfocreatina):
ocorre somente durante a recuperação 
do exercício
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▪ BIOENERGÉTICA: 
Produção Anaeróbia de ATP
 1) Sistema ATP-CP (Fosfocreatina):
- Sistema anaeróbico
- ATP estocado no músculo
- Exercício severo de alta intensidade e
curta duração 10 seg
• Ex: Nado 50 m, corrida
50 m, levantamento de
peso rápido, salto em Altura,
Corrida 9m (partida de futebol)
▪ BIOENERGÉTICA: 
Produção Anaeróbia de ATP
 1) Sistema ATP-CP (Fosfocreatina):
- Sem O2, CP + ADP ATP + C
- Primariamente fibras glicolíticas (Tipo IIb)
- A depleção de PC limita o exercício de alta
intensidade e curta duração
ingestão de grandes quantidades de 
creatina pode melhorar o desempenho no 
exercício
Estudos 
sugerem
▪ BIOENERGÉTICA: 
Produção Anaeróbia de ATP
 2) Glicólise - Lática:
- Quebra de Glicose:
2 moléculas de Piruvato +
2 moléculas de ATP + 2
NADH
- Reações acopladas e
catalisadas por enzimas
▪ BIOENERGÉTICA: 
Produção Anaeróbia de ATP
 2) Glicólise - Lática:
- Quebra de Glicose ou
Glicogênio 2
moléculas de Piruvato ou
Lactato + 2 moléculas de
ATP
- Reações acopladas e
catalisadas por enzimas
Anaeróbia
Total (Glicose Anaeróbica)
▪ BIOENERGÉTICA: 
Produção Anaeróbia de ATP
 2) Glicólise :
▪ BIOENERGÉTICA: 
Produção Anaeróbia de ATP
 2) Glicólise :
• Portanto, o ganho líquido da glicólise é igual:
- 2 ATP utilizado a glicose como substrato
- 3 ATP utilizado o glicogênio como substrato
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 2) Glicólise:
Resumo do metabolismo
anaeróbio da glicose. Observe
que o resultado final da quebra
anaeróbia de uma molécula de
glicose é a produção de duas
moléculas de ATP e duas
moléculas de piruvato
▪ BIOENERGÉTICA: 
Produção Anaeróbia de ATP
 2) Glicólise:
- Sistema anaeróbico
- Quebra de glicose, ausência de O2
- Glicose= 2 piruvato ou lactato + 2 ATP
- Exercício de alta intensidade e curta duração 10-120 
segundos
- Corrida 400 m, 
nado 100 m
- Primariamente fibras
oxidativas rápidas
(Tipo IIa)
- O processo de produção aeróbia de ATP
é denominado FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA
- Ocorre dentro da Mitocôndria
- Envolve a interação de 2 vias metabólicas:
1) Ciclo de Krebs
2) Cadeia de Transporte de Elétrons
▪ BIOENERGÉTICA: 
Produção Aeróbia de ATP
▪ BIOENERGÉTICA: 
Produção Aeróbia de ATP
• 3 Estágios:
1) Geração de Acetil-CoA - molécula central
composta por dois carbonos
2) Oxidação da Acetil-CoA - Ciclo de Krebs
3) Fosforilação Oxidativa (formação de ATP) - cadeia
de transporte de elétrons
Quebra de Carboidratos, 
Gorguras e Proteínas
▪ BIOENERGÉTICA: 
Produção Aeróbia de ATP
• 3 Estágios:
1) Geração de Acetil-CoA - molécula central
composta por dois carbonos
2) Oxidação da Acetil-CoA - Ciclo de Krebs
3) Fosforilação Oxidativa (formação de ATP) - cadeia
de transporte de elétrons
Quebra de Carboidratos, 
Gorguras e Proteínas
Piruvato – quebra de 
Carboidratos
▪ BIOENERGÉTICA: 
Produção Aeróbia de ATP
- PIRUVATO:
1 moléc. Glicose
2 molécs. de 
Piruvato
Glicólise
Presença
Oxigênio
2 molécs de 
Acetil-CoA
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▪ BIOENERGÉTICA: 
Produção Aeróbia de ATP
 1) Cico de Krebs:
Completar a 
Oxidação de 
Hidrogênio
Carboidratos, 
Gorduras ou 
Proteínas
Remoção de
Hidrogênio
NAD+ e FAD 
Transportadores de 
Hidrogênio (Energia)
Compostos, enzimas e
reações envolvidas no
ciclo de Krebs.
Formação: 3 moléculas de
NADH e 1 molécula de FADH
por rodada de ciclo.
32 ATP
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▪ BIOENERGÉTICA: 
Produção Aeróbia de ATP
 1) Cico de Krebs:
- Completa a Oxidação: Carboidratos, Gorduras e
Proteínas
- Formar o NADH e o FADH
- Produz CO2
- Fornece elétrons para a cadeia de transporte de
elétrons
- Fornece energia para produção aeróbia de ATP
▪ BIOENERGÉTICA: 
Produção Aeróbia de ATP
 2) Cadeia de Transporte de Elétrons (Cadeia
Respiratória):
- Nas cristas mitocondriais tem substâncias aceptoras de
elétrons FAD, NAD e os citocromos (proteínas que
contém ferro).
- Todas essas substâncias são levadas ao encontro de O2
- O2 + 2e- + 2NAD.H
+ H2O + NAD + ATP
▪ BIOENERGÉTICA: 
Produção Aeróbia de ATP
 1) Sistema Aeróbio:
- Quebra glicose e ácidos graxos na
presença de O2
- Ocorre na mitocôndria
- Exercício moderado, > 2 minutos
- Primariamente fibras oxidativas
lentas (Tipo I)
10 seg 30seg 2min 5min
Ressíntese doATP100%
C
ap
ac
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e
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ia
DURAÇÃO DO EXERCÍCIO
Sistema a curto 
prazo
(glicólise)
Sistema
imediato
(ATP-CP)
Sistema a longo 
prazo
(aeróbio)
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•RESISTÊNCIA ANAERÓBIA
- Resistência de curta duração (10 a 20 seg)
- Resistência de média duração (20 a 60 seg)
- Resistência de longa duração (60 a 120 seg)
•RESISTÊNCIA AERÓBIA
- Resistência de curta duração (3 a 10 min)
- Resistência de média duração (10 a 30 min)
- Resistência de longa duração (> que 30 min)
WEINECK (1989)
▪ SISTEMA ENERGÉTICO: 
Sedentário x Treinado
Respostas fisiológicas as expressões da resistência
Variáveis Curta Duração Média 
Duração
Longa 
Duração I
Longa 
Duração II
Longa 
Duração III
Longa 
Duração IV
Duração da 
carga
35 s - 2 min 2 - 10 min 10 - 35 min 35 - 95 min 1,5 - 6 h > 6 h
Intensidade 
da carga
Máxima Máxima Submáxima Submáxima Submáxima Submáxima
FC / min 185 - 200 190 - 200 180 - 190 175 - 190 150 - 180 120 - 170
% VO2max 100 95 - 100 95 - 90 95 - 80 90 - 60 60 - 50
Lactato 
(mmol/ L)
10 - 18 12 - 20 10 - 14 6 - 8 4 - 5 < 3
Via energética Predomínio 
Anaeróbico
Anaeróbico -
Aeróbico
Predomínio 
Aeróbico
Predomínio 
Aeróbico
Predomínio 
Aeróbico
Predomínio 
Aeróbico
Degradação 
de glicogênio 
(%)
10 20 40 60 80 95
Substrato 
energético
ATP-CP e 
Glicogênio 
muscular
Glicogênio 
muscular
Glicogênio 
muscular e 
hepático
Ácidos graxos 
e Glicogênio
Ácidos graxos 
e Glicogênio
Ácidos graxos 
e Glicogênio
Fonte da imagem: De la Rosa, Farto, 2004.
Caracterização da Modalidade
ncouto@unifran.edu.br

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