Buscar

NOÇÕES PARA TÉCNICA DE RADIOTERAPIA 1 2 E 3

Prévia do material em texto

NOÇÕES PARA 
TÉCNICA DE 
RADIOTERAPIA 
Profa.: Layse Gama 
Radioterapia 
• Tratamento para tumores  radiação ionizante 
 
• Teleterapia – Fonte externa 
• Cobalto 60, Acelerador Linear 
 
 
• Braquiterapia – Fonte próxima (intracavitária  cavidades, 
intralumiária  superficie, intersticial  implantadas) 
• Tubos, agulhas, fios ou sementes 
 
• Césio 137, Irídio192, Cobalto 60, 
• Uso temporário – Ouro 198 
• Uso permanente – Iodo 125 
Radioterapia e Física Radiológica 
• Associadas 
 
• Físico: 
• Controle do uso das fontes de radiação 
• Desenvolve programas de controle de qualidade 
• Propicia desenvolvimento de novas tecnologias 
• Atualiza planos de tratamento 
• Influencia para melhor qualidade de vida do paciente 
Conceitos de unidades e medidas 
• Dose Absorvida (D) 
• Dose Equivalente (H) 
• Dose Efetiva (E) 
Unidades e medida de radiação - 
Conceitos 
• Dose Absorvida (D) 
• Energia de radiação emitida por unidade de massa do material 
irradiado. 
A QUANTIDADE QUE INTERAGE 
COM O ÓRGÃO DIRECIONADO É A 
DOSE ABSORVIDA 
Unidade Dose absorvida 
• GRAY ( Gy) 
 
• Dose absrorvida por qualquer tecido humano 
ANTES (rad) 
1rad = 0,01J/kg 
HOJE (Gy) 
1 rad = 1cGy 
100cGy = 1 Gy 
Dose Absorvida – D (Gy) 
e- 
QUANTIDADE 
DE ENERGIA 
Dose Equivalente (H) 
• Diferença existente entre os efeitos produzidos por 
quantidades de doses iguais de radiação absorvida com 
qualidades diferentes. 
 
• Matemáticamente: 
Dose equivalente = Dose média absorvida (D) x Fator de 
peso da radiação em um ponto (Q) x Fator de qualidade 
(N) 
 
H= D x Q x N 
Unidade Dose Equivalente (H) 
• SIEVERT (Sv) 
 
 
• Na RDTx, os pacientes são tratados com Rx, gama ou e-. 
O valor de Q=1 
 
 
• D (dose absorvida) em Gy é numericamente igual a H 
(dose equivalente) em Sv 
 
Energia das Radiações - 
 
• Unidade : Elétron-Volt (eV) 
 
• 1eV 
 
• Energia 
Ddp 1v 
1e- 
Unidade de medida das radiações 
• 1.000 Ev = 1 keV (quiloeletrovolt) 
• 100.000 Ev = 100 kev 
• 1.000.000 Ev = 1MeV (megaeletrovolt) 
 
• Acelerador Linear: 
• 6.000.000 Ev = 6 MeV ou 6.000 KeV 
Energia das Fontes Radioativas 
• Unidade: Becquerel (Bq) 
 
• Indica desintegração de átomos por segundo (dps) 
 
 
• 1Bq 1s 
ÁTOMO 
Unidades de energia das Fontes 
Radioativas 
• Atividade das fontes seladas da RTx milhões de Bq 
 
• 1000 Bq = 10³ Bq = 1kBq (quilobecquerel) 
• 1.000.000 Bq = 106 Bq = 1MBq (megabecquerel) 
• 1.000.000.000 Bq = 109 Bq = 1GBq (gigabecquerel) 
• 1.000.000.000.000 Bq = 10 12 Bq = 1TBq (terabecquerel) 
 
• ANTES 
Unidade: Curie (Ci)  1g de Rádio 226 
1Ci = 3,7 x 10¹0 Bq = 37GBq 
 
 
Fontes usadas na radioterapia: tipos de radiação 
gerada, energias e métodos de aplicação. 
 
Fonte Tipo de radiação Energia 
Método de 
aplicação 
Contatoterapia Raios X (superficial) 10 - 60 kV Terapia superficial 
Roentgenterapia Raios X (ortovoltagem) 100 - 300 kV Terapia semiprofunda 
Unidade de cobalto Raios gama 1,25 MeV Teleterapia profunda 
Acelerador linear 
Raios X de alta energia 
e elétrons* 
1,5 - 40 MeV Teleterapia profunda 
Isótopos radioativos Raios gama e/ou beta 
Variável conforme o 
isótopo utilizado 
Braquiterapia 
* Os feixes de elétrons, 
na dependência de sua 
energia, podem ser 
utilizados também na 
terapia superficial 
Tipos de Aparelhos - Teleterapia 
 
• Raio x Superficial, Semi-Profundo ou de Ortovoltagem 
• Cobalto 60 
• Aceleradores Lineares 
Raio x Superficial, Semi-Profundo ou 
de Ortovoltagem 
• Base primária de todos os principios da Rtx moderna 
 
• Baixa KV  Equipamentos de raios X que operam entre 
10 e 100 kVp (RX superficial) e entre 100 e 250 kVp 
(ortovoltagem). 
 
• Lesões de pele ou com infiltração até 3 cm de 
profundidade 
 
• Atualmente tem sido substituido por eletronterapia com 
energia entre 4 e 10 MeV, obtidos pelos aceleradores 
lineares 
Principais modelos e fabricantes de 
equipamentos de ortovoltagem 
• Década de 40 e 60 
• Siemens, Philips, Westinghouse e Genereal Electric. 
• Stabilipan I – Ortovoltagem entre 200 e 250KV 
• Strabilipan II – Ortovoltagem entre 300 Kv isocentrico 
• Dermopan I e II – Terapia superficial de 20 a 60 KV 
• RT250 – Ortovoltagem ate 250 KV 
• RT100 – Terapia superficial até 100KV 
• RT50 – Terapia superficial até 50 KV 
• Metalix – Terapia superficial até 50 KV 
• Quadrocondex 200KV e Quadrocondex 250 KV – Ortovoltagem até 
200 KV e 250KV. 
• Maximar 400 KV – Ortovoltagem até 400 KV 
• KX10 – Teleterapia superficial até 100 KV 
 
Siemens 
• Stabilipan I • Stabilipan II 
Philips 
• Metalix - anos 30 
Westinghouse 
• Quadrcondex 250 
Técninas de utilização e localização 
em Rtx com ortovoltagem 
• Antes de iniciar o tratamento, deverá ser programado: 
 
• A KILOVOLTAGEM DO APARELHO 
• A MILIAMPRERAGEM A SER UTILIZADA 
• A FILTRAÇÃO ADICIONAL 
• O TEMPO DE TRATAMENTO DA APLICAÇÃO 
• A DISTANCIA FONTE PELE E O CONE DE APLICAÇÃO (Colimadores) 
• AS MÁSCARAS OU ACESSORIOS ADICIONAIS 
 
 
Aparelhos de Ortovoltagem 
Aparelhos de Ortovoltagem 
Aparelho de Comando da 
Ortovoltagem 
Tubo de Raio-x de Ortovoltagem 
Equipamentos de 
Telecobaltoterapia 
• Libera fótons através de radiação γ com energias de 1,17 MeV a 
1,33 MeV 
 
• Fonte radioativa = Liberação contínua = Blindagem 
 
• DESVANTAGEM: 
• Decaimento radioativo diminuição 1,1% ao mês 
 
• Meia vida 5,27 ano paciente exposto ao dobro do tempo  
atingir a mesma dose inicial 
 
• Uma fonte de cobalto-60 deve ser trocada pelo menos a cada 8 
anos 
 
• Aparelhos de Cobalto-60 necessitam de menos manutenção que 
os aceleradores lineares. 
 
Arquitetura e Funcionamento do 
Equipamento 
• Fonte selada do Cobalto 60 
• Radioisótopo confinado  cilindro aprox 2 cm diametro x 2 cm de 
altura 
• Fonte duplamente encapsulada  pelets provenientes do reator 
nuclear 
 
• Mecanismo de atuação da fonte 
• Movimentação da gaveta porta-fontes 
• Rotação mecânica da gaveta 
Fonte Selada e Movimentação 
Arquitetura e Funcionamento do 
Equipamento 
• Gantry, cabeçote e colimador 
• Gantry : Base de fixação com dispositivo de movimentação  isocentrica 
ou translação vertical do cabeçote 
• Cabeçote: Peça de chumbo onde está localizado o dispositivo de 
movimentação da fonte e o colimador. 
• Colimador: Simstema composto por blocos de chumbo, uranio ou 
tungstenio  delimitação do campo 
 
• Movimentos da mesa 
• Translação Vertical 
• Translação Longitudinal e Lateral 
• Rotação do tampo da mesa 
• Rotação do pé da mesa 
 
Gantry, cabeçote e colimador 
Gantry, cabeçote e colimador – 
O.L. 
Equipamento isocentro 
• Eixa central ao qual o braço do equipamento gira em 
torno. 
 
• Isocentro  Tratamentos isocêntricos 
 
• Técnicas de localização e posicionamento de tratamentos 
isocêntricos 
• Ponto central de todos os campos  isocentro 
• Movimentação do Gantry 
• Tratamento em arco e multiplos isocentros 
• Dinâmicos  Campos rotatorios, parciais e de multiplos isocentros 
Movimentos do cabeçote – braço e 
colimador 
 
• Rotação do braço 
• Rotação do cabeçote 
• Rotação do colimador 
• Definição do tamanho do campo 
Controle de qualidade 
• Integridade e funcionamento continuo do cronometro 
mecânico 
• Consistência de funcionamento do cronometro digital 
• Ausência de ruídos indicadores de vazamentode ar 
• Ausência de ruídos estranhos de natureza mecânica 
• Suavidade na movimentação da estativa e do cabeçote 
• Integridade e rotulagem dos filtros e acessórios 
Normas nacionais 
• CNEN  Normas NE 3.06 e NE 6.02 
 
• Itens de segurança: 
• Dispositivo de intertravamento da porta 
• Indicação mecânica de feixe ativado 
• Existência de dispositivo para recolhimento mecânico emergencial da 
fonte 
• Dosimetria sistemática e recente dos feixes 
• Possibilidade de abertura da porta pelo lado interno da sala 
• Sistema de monitoração áudio visual do paciente 
• Rótulo indicativo de área controlada na porta com os nomes dos 
responsáveis 
• Sinalizador luminoso de feixe afixado acima da porta e no comando 
 
Cobalto 60 
Cobalto 60 – Primeiros equipamentos 
Cobalto 60 
Cobalto 60 
Césio - 137 
• Baixa penetração do feixe 
• Pouco usada 
Exercício 1 
• Qual a diferença entre Dose equivalente e Dose 
absorvida? Quais são suas respectivas unidades de 
medida? 
• Defina o conceito de Becquerel, a unidade da fonte 
radioativa. 
• Quais são os tipos de aparelhos mais frequentes no 
tratamento da teleterapia? 
• Explique a desvantagem do equipamento de 
telecobaltoterapia em relação aos aceleradores lineares. 
• Qual a utilidade de um tratamento de radioterapia que 
utiliize multiplos isocentros? 
Aceleração de elétrons 
• 1940 – Primeiro modelo de acelerador de e- (Prof. Donald 
Kerst) 
 
• 1953 – Primeiro acelerador com emissão de fotons 
• 1957 – Primeira aplicação com feixe de eletrons, a partir 
de acelerador linear 
 
 
Aceleração de elétrons 
• Nos equipamentos que usam tubos de raio x a energia 
máxima disponível é de centenas de KV  Problemas com 
isolamento da tensão. 
 
• Para maiores energias  Acelerador Linear 
 
• Uso de elétrons  Progresso na computação e tecnologia 
dos aceleradores 
 
• Avanços  parâmetros físicos do feixe, aspectos teóricos, 
modo do feixe, método computacional, dosimetria e 
entendimento da interação elétron-tecido. 
 
 
Acelerador Linear 
Acelerador Linear 
• Microondas  Aceleram e- em grande velocidade 
 
• Podem liberar fótons  energias maiores do que Co 60 
 
• Fótons de alta energia  menor dose na pele e nos 
tecidos do paciente 
 
• Aceleradores  Corrente elétrica estável  Mais 
manutenção que o Co 60  Mao de obra qualificada 
 
 
 
 
 
Acelerador Linear 
• Elétrons não penetram profundamente no tecido 
• Pele  5 cm profundidade 
 
• Adequado  alvos superficiais  linfonodos cervicais e 
lesoes infiltrativas de pele 
 
Acelerador Linear - Mecanismo 
 
 
 
 
 
TUBO A VÁCUO 
e- 
e- 
e- 
e- 
Colisão 
desacelera e- ENERGIA 
ENERGIA 
RAIO X freiamento 
Energia 1MeV 
Principais áreas de um Acelerador 
Linear 
Acelerador Linear 
• 1 – Canhão de elétrons 
• 2 – Tubo acelerador 
• 3 – Bomba ionica de vacuo 
• 4 – Circuito de radiofrequencia 
• 5 – Guia de ondas 
• 6 – Circulador e carga de água 
• 7 - Desviação 
• 8 - Carrosel 
• 9 - Colimadores 
• 10 – Circuito de água 
Mevatrom 
Mevatrom 
Mevatrom 
Mevatrom 
Clinac 
Clinac 
Clinac 
Braquiterapia 
• Fontes radioativas  Contato direto com o tumor  
indicada a 10% dos pacientes 
 
• Fonte próxima (intracavitária  cavidades, intralumiária 
 superficie, intersticial  implantadas) 
 
• Colo e corpo uterino, cabeça e pescoço, região perineal e 
tecidos moles 
Braquiterapia - Radioisótopos 
• Tubos, agulhas, fios ou sementes 
 
• Uso permamente 
• Ouro 198 
• Iodo 125 
 
• Uso temporário 
• Césio 137 
• Iridio 192 
• Cobalto 60 
 
 
Braquiterapia - Doses 
• LDR – Baixa taxa de dose 
 
• 40 a 200 CGy 
• Fonte  durante um periodo prolongado, geralmente por implante 
permanente 
• Regime de hospitalização  instalação especifica  2 a 7 dias. 
• Material manipulado  Controle remoto nos aplicadores que estão no 
paciente 
 
 
Braquiterapia - Doses 
• HDR – Alta taxa de dose 
 
• 400 a 2000 CGy 
• Fonte de radiação  poucos minutos no interior do organismo  
tempo suficiente para liberação da dose ideal 
• Comumente  Iridio 192  microforte 
• Microselectron  controle digital (impressora acoplada)  fora da sala 
de tratamento  programa e armazena dados do paciente 
 
 
Braquiterapia – Equipamento LDR 
Braquiterapia – Microselectron 
HDR 
Braquiterapia - Aplicadores 
Braquiterapia – Cavidade Uterina e 
aplicadores 
Braquiterapia – Tu ginecológico 
Braquiterapia – Implantes próstata 
Braquiterapia - Próstata 
Braquiterapia - Músculo 
Braquiterapia – Tu lábio superior 
Exercício 
- Descreva qual o benefício de utilização do Acelerador 
Linear em relação ao tratamento com Cobaltoterapia. 
-Explique o fundamento físico de geração do feixe 
energético do equipamento de Aceleração de elétrons. 
- Cite 3 estruturas que componham o Acelerador Linear. 
-Explique o que é Braquiterapia. 
-Diferencia Braquiterapia LDR E Braquiterapia HDR. 
Proteção Radiológica - Legislação 
• CNEN – COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR 
 
• CNEN-NE-3.01 – Diretrizes Básicas de Radioproteção 
• CNEN-NE-3.02 – Serviços de Radioproteção 
• CNEN-NN-3.03 – Certificação da Qualificação de 
Supervisores de Radioproteção 
• CNEN-NE-3.06 - Requisitos de Radioproteção e Segurança 
para Serviços de Radioterapia 
• CNEN-NE-5.01 – Transporte de Materiais Radioativos 
• CNEN-NE-6.01 – Registro de Profissionais para Uso e 
Manuseio de Fontes de Radiação 
• CNEN-NE-6.02 – Licenciamento de Instalações radiativas 
• CNEN-NE-6.05 – Gerência de Rejeitos Radioativos em 
Instalações Radiativas 
 
Princípios básicos da 
radioproteção 
• Justificação 
 
• Otimização 
 
• Limitação de dose 
Princípio da Justificação 
• Qualquer atividade envolvendo radiação deve ser 
justificada em relação a outros alternativas e produzir um 
beneficio positivo para sociedade 
Princípio da Otimização 
• O projeto, o planejamento do uso e a operação da 
instalação de fontes de radiação devem ser feitas de 
modo a garantir que as exposições sejam tão reduzidas 
quanto possível, levando-se em consideração fatores 
sociais e econômicos 
Princípio da Limitação de dose 
• Deve haver um limite máximo de dose de radiação ao 
qual os indivíduos podem se expostos pela combinação 
de todas as práticas. Os limites de doses individuais 
objetivam previnir o detrimento individual excessivo 
resultante de uma combinação de práticas 
Fatores que minimizam a exposição a 
Radiação 
• Distância 
• Radiação  Decai  inverso do quadrado da distancia (1/d²) 
• Quanto mais afastado  Menos irradiado 
 
• Tempo 
• Dose  diretamente proporcional  tempo 
 
• Blindagem 
• Anteparo entre o feixe e o individuo 
• Atenuar o feixe de radiação 
• Aventais e biombos de Pb, Paredes baritadas 
Distribuição da dose 
• Fantomas 
• Sistema de Dosimetria  Materiais com densidades similares a tecidos 
 Medir a distribuição de dose no paciente 
• Distribuição de dose que se aproxima ao máximo que ocorre no 
paciente 
• Distribuição da Dose Absorvida 
• Radioterapeuta  área de tratamento  prescreve a dose 
• Entradas dos campos, energia, equipamento, técnicas, fracionamento e 
dose diária, dose total 
• Absorção da Dose pelo tecido 
• PDP –´Porcentagem de dose profunda 
• TAR – Razão tecido-ar 
• TPR – Relação tecido-fantasma 
• TMR - Relaçãotecido - máxima 
Distribuição da Dose Absorvida 
• Dose 
• Dose Absorvida  Gy  J/Kg 
 
• Profundidade 
• Distância abaixo da superficie da pele 
 
• Diâmetro Antero-Posterior - DAP 
• Medida feita no paciente  separação entre a entrada e saida do feixe 
 
Distribuição de Dose Absorvida 
• Distância Foco Pele (SSD – Source Skin Distance) 
• Distancia  fonte  pele. 
• 80 cm Cobalto 60 e Ac. Linear. 
• 100cm Acelerador Linear 
 
• Isocentro 
• Intercecção eixo de rotação gantry e eixo de rotação do colimador 
• 80 cm Cobalto 60 
• 100 cm Acelerador Linear 
 
• Distancia Foco Eixo (SAD – Source Axis Distance) 
• Distancia  Fonte  isocentro de tratamento 
 
 
Distribuição da Dose Absorvida 
• Tamanho do Campo 
• Dimensões  colimador  isocentro 
 
• Lei do inverso do quadrado da distância 
• Lei matemática 
• Feixe  espalha ou diverge  aumento da distancia 
 I1/I2 = (d2)²/(d1)² 
 
• Campo Equivalente 
• Tamanho do campo  Relações dosimétricas 
• Campos quadrados  mesma largura e comprimento 
• Campos retangulares  largura e comprimentos diferentes 
• Maioria dos tratamentos  Campos retangulares 
 
O Serviço de Radioterapia deve estar 
equipado 
 
• laboratório para o preparo e uso de material radioativo; 
• sala de espera, de exames, de tratamento, de controle e 
banheiro para pacientes; 
• armazenamento de fontes e rejeitos radioativos; 
• monitoração individual e monitoração de área; 
• dosimetria de fontes; 
• calibração, aferição e ajuste de equipamentos 
• armazenamento de instrumentos de medidas; 
• áreas livres adjacentes a salas de tratamento, aos 
laboratórios para o preparo e uso de material radioativo, as 
salas de armazenamento de fontes e rejeitos radioativos. 
 
Planejamento 
• Determina 
• a dose a ser administrada, a qualidade da radiação, tipo 
de equipamento a ser utilizado, a região e o tamanho do 
campo de irradiação  definidas através de imagens de 
diagnóstico (tomografia e ressonância). 
 
• Físico e médico fazem, na pele do paciente, uma marcação 
(tatuagem) preliminar da área a ser irradiada. 
 
• O paciente é levado a um simulador  máquina de raios-X 
de diagnóstico com as mesmas características do aparelho 
de terapia) e radiografado exatamente na posição em que 
será tratado. A partir da radiografia é feita a marcação 
definitiva do local a ser irradiado. 
 
Simuladores 
• Os simuladores  conformação e acessórios que 
mimetizam as unidades de tratamento de teleterapia. 
 
• O princípio de seu funcionamento  utilização de 
estruturas radiológicas como referencial para definição 
dos campos 
 
• Simuladores convencionais  as estruturas são 
parâmetros ósseos e de imagem bidimensional 
 
• CT-Sim  a imagem volumétrica projetada  corte a 
corte  referência mais real na definição dos campos 
Tipos de Simuladores 
• Convencional ou 2D 
• Parâmetros ósseos como base para 
definir o campo de tratamento. 
 
• CT/Simulador ou 3D 
• Todos os parâmetros para definir o 
campo de tratamento. 
 
SIMULADOR 2D 
Simulador Convencional - Mesa 
 
Simulador Convencional – Gantry, 
Cabeçote e Colimador 
Comando do Simulador 
Intensificador de imagens 
Sala de comando 
SIMULADOR 2D 
ESTAPAS DA SIMULAÇÃO 2D 
LOCALIZAÇÃO E DEFINIÇÃO DO VOLUME A SER 
TRATADO; 
 
LOCALIZAÇÃO DOS ÓRGÃOS Á SEREM POUPADOS; 
 
DEFINIÇÃO DA TÉCNICA EMPREGADA (ENERGIA DO 
FEIXE, DISTÂNCIA FONTE-RECEPTOR); 
 
DEFINIÇÃO DOS ACESSÓRIOS ADEQUADOS Á 
LOCALIZAÇÃO E IMOBILIZAÇÃO DO PACIENTE. 
 
CT - Simulador 
• Equipamento utilizado para planejamento de radioterapia 
 
• Qualquer tomógrafo compatível com um software de 
planejamento de radioterapia 
 
• Helicoidal  tempo de aquisição de imagens é menor  
mobilização e posicionamento 
 
• A mobilização é realmente essencial nesse tipo de 
planejamento 
Tomógrafo 
Workstation 
SIMULADOR 3D 
ESTAPAS DA SIMULAÇÃO 3D 
IMAGENS ADQUIRIDAS PASSAM POR PÓS-
PROCESSAMENTO; 
 
RECONSTRUÇÃO DAS IMAGENS  FORMAÇÃO DE UM 
PACIENTE VIRTUAL EM 3D; 
 
DEFINIÇÃO DO ISOCENTRO DE TRATAMENTO; 
 
CAMPOS DE IRRADIAÇÃO; ÓRGÃOS Á SEREM 
PROTEGIDOS. 
Colimadores 
• Colimadores são utilizados quando deseja-se proteger 
regiões e órgãos críticos. 
 
• Colimadores são de materiais que absorvem a radiação 
(geralmente de chumbo), impedindo-a de atingir o 
paciente. 
 
• As regiões a serem protegidas são desenhadas na 
radiografia, que serve de referência para a confecção de 
um molde de isopor que é utilizado para produzir o 
definitivo em chumbo. 
 
Colimador Multleaf - MLC 
• Multi-lâminas  lâminas finas  moldar o campo de tratamento 
• MLC  feixe fótons 
• Lâminas de tungstênio  deslizam entre si  1,5cm/s 
Definição de Volumes 
• Volume Tratado 
• Dose de Radiação 
• Técnica utilizada 
 
• 1993 - NORMA ICRU 50 – INTERNATIONAL 
COMMISION ON RADIATION UNITS AND 
MEANSUREMENTS 
 
• 1999 – ICRU 62 - Prescrição, Registro e Relato dos 
tratamentos com fótons 
ICRU 50 
• Volumes 
 
• Antes: 
• GTV (Gross tumor volume / volume tumoral) 
• CTV (Clinical target volume / volume alvo) 
 
Depois: 
• PTV (Planning target volume / volume de planejamento) 
• Orgãos de risco 
 
• Resultados do Planejamento: 
• Volume Tratado 
• Volume Irradiado 
Volumes - Antes 
• GTV – Volume tumoral visível ou palpável 
• Parte da doença  concentração de células malignas 
 
• CTV – Volume Tumoral Clínico 
• Volume de tecido que contem GTV 
• Baseado em considerações anatômicas e topográficas 
• Historia natural da doença, capacidade de invasão do tumor e 
potencial de disseminação 
 
 
 
 
GTV - Vermelho 
Volumes - Durante 
• PTV - Volume de Tratamento 
• PTV garante que todos o tecido em CTV receba a dose prescrita 
• PTV é o CTV com margens de erros 
• PTV parece com CTV  maior para assegurar a dose no tecido 
 
• Orgãos de risco 
• Tecidos normais  influenciam na prescrição de dose 
• 3 classes 
• Classe I: Lesões são fatais ou resultam em grande morbilidade 
• Classe II: Lesões resultam em moderada morbidade 
• Classe III: Lesões são passageiras, reversíveis ou não resultam 
em morbidade significativa 
 
GTV, CVT e PTV – Ca pulmão 
Volumes – Depois dos resultados 
• Volume Tratado 
• Dose  deveria liberar somente PTV  impossível 
• VOLUME ENGLOBADO POR UMA ISODOSE ESCOLHIDA PELO 
RADIOTERAPEUTA 
 
• Volume Irradiado 
• Volume de tecido  dose significativa  tolerância de tecidos 
normais 
• Depende da tecnica utilizada 
 
 
 
Volumes 
I
n
t
e
n
s
i
d
a
d
e GTV 
CTV 
PVT 
OR 
- 
ICRU 62 
• Suplementar ao ICRU 50 
 
• GTV e CTV - sem mudanças 
 
• PVT – duas novas margens 
• IM – Margem Interna 
• Variações do tamanho, forma e posição de CTV 
• Variações fisiológicas do paciente 
 
• SM – Margem de Set-up (posicionamento) 
• Incertezas devido ao posicionamento e imobilização do paciente 
• Minimizar erros da maquina, usando imobilizadores, mascaras, 
fixadores... 
 
ICRU 62 
• ITV – Internal Target Volume (Volume interno alvo) 
• Nova definição 
• ITV = CTV + IM 
• CTV + Margens  variação de posição e formato 
Acessórios 
• Suportes para cabeça e pescoço 
Acessórios 
• Máscaras Termoplásticas 
Acessórios 
• Breast Board 
Acessórios 
• Suporte para abdome 
Acessórios 
• Cadeira de tratamentoAcessórios 
• Travesseiros para decúbito ventral 
Acessórios 
• Protetores Oculares 
Acessórios 
• Suporte para tratamento com braços elevados 
Acessórios 
• Suporte pélvico 
Acessórios 
• Suporte para joelho 
Acessórios 
• Posicionamento Crânio - Eixo 
Tempo de Duração do Tratamento 
 
• O tratamento é planejado, entre outros aspectos, de 
acordo com o tipo de tumor e o estágio da doença. 
• As aplicações geralmente são diárias, obedecendo aos 
intervalos programados pelo médico. 
• Durante o período de tratamento é feito um 
acompanhamento das reações do organismo ao 
tratamento. 
• A maneira de o organismo reagir é um dos fatores 
importantes na determinação da duração do tratamento 
• A duração desse tratamento pode depender, entre outras 
coisas, da resposta do tumor às aplicações. 
 
Riscos da Radioterapia 
 
• Como qualquer tratamento, o uso da radioterapia pode 
apresentar riscos. 
• As altas doses de radiação, que destroem o tumor, 
podem atingir também os tecidos normais, causando os 
efeitos colaterais. 
• Assim, alguns pacientes podem apresentar efeitos 
colaterais mais severos enquanto outros podem mesmo 
não apresentar sintoma algum. 
 
Orientações Práticas 
 Alimentação – frutas, verduras, cereais, carnes; para 
que possa obter os nutrientes de que o organismo 
precisa. 
 
 Atividades físicas – não há contra-indicação, porém 
não forçar suas condições físicas. 
 
 Trabalho – pode e deve continuar trabalhando, desde 
que não seja pesado e exija condição física. 
 
Orientações Práticas 
 Relações sexuais – a radioterapia não impede o 
paciente de que mantenha relações sexuais 
normalmente. 
 
 Gravidez – deve ser evitada, pois a radiação causa 
riscos na formação do bebê. 
 
 Uso de medicamentos – podem interferir no tratamento, 
onde o médico deve ser sempre consultado antes do uso 
de qualquer medicamento. 
 
Exercício 
*Cite pelo menos 3 fatores que influenciam na distribuição 
de dose absorvida. 
*Diferencie os planejamentos 2D e 3D. 
*O que são colimadores multi leaf e de qual metal é feito 
*Descrevas os volumes de tratamento estabelecidos em 
ICRU 50 e as adequações posteriores em ICRU 62.

Continue navegando