Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
NOÇÕES PARA TÉCNICA DE RADIOTERAPIA Profa.: Layse Gama Radioterapia • Tratamento para tumores radiação ionizante • Teleterapia – Fonte externa • Cobalto 60, Acelerador Linear • Braquiterapia – Fonte próxima (intracavitária cavidades, intralumiária superficie, intersticial implantadas) • Tubos, agulhas, fios ou sementes • Césio 137, Irídio192, Cobalto 60, • Uso temporário – Ouro 198 • Uso permanente – Iodo 125 Radioterapia e Física Radiológica • Associadas • Físico: • Controle do uso das fontes de radiação • Desenvolve programas de controle de qualidade • Propicia desenvolvimento de novas tecnologias • Atualiza planos de tratamento • Influencia para melhor qualidade de vida do paciente Conceitos de unidades e medidas • Dose Absorvida (D) • Dose Equivalente (H) • Dose Efetiva (E) Unidades e medida de radiação - Conceitos • Dose Absorvida (D) • Energia de radiação emitida por unidade de massa do material irradiado. A QUANTIDADE QUE INTERAGE COM O ÓRGÃO DIRECIONADO É A DOSE ABSORVIDA Unidade Dose absorvida • GRAY ( Gy) • Dose absrorvida por qualquer tecido humano ANTES (rad) 1rad = 0,01J/kg HOJE (Gy) 1 rad = 1cGy 100cGy = 1 Gy Dose Absorvida – D (Gy) e- QUANTIDADE DE ENERGIA Dose Equivalente (H) • Diferença existente entre os efeitos produzidos por quantidades de doses iguais de radiação absorvida com qualidades diferentes. • Matemáticamente: Dose equivalente = Dose média absorvida (D) x Fator de peso da radiação em um ponto (Q) x Fator de qualidade (N) H= D x Q x N Unidade Dose Equivalente (H) • SIEVERT (Sv) • Na RDTx, os pacientes são tratados com Rx, gama ou e-. O valor de Q=1 • D (dose absorvida) em Gy é numericamente igual a H (dose equivalente) em Sv Energia das Radiações - • Unidade : Elétron-Volt (eV) • 1eV • Energia Ddp 1v 1e- Unidade de medida das radiações • 1.000 Ev = 1 keV (quiloeletrovolt) • 100.000 Ev = 100 kev • 1.000.000 Ev = 1MeV (megaeletrovolt) • Acelerador Linear: • 6.000.000 Ev = 6 MeV ou 6.000 KeV Energia das Fontes Radioativas • Unidade: Becquerel (Bq) • Indica desintegração de átomos por segundo (dps) • 1Bq 1s ÁTOMO Unidades de energia das Fontes Radioativas • Atividade das fontes seladas da RTx milhões de Bq • 1000 Bq = 10³ Bq = 1kBq (quilobecquerel) • 1.000.000 Bq = 106 Bq = 1MBq (megabecquerel) • 1.000.000.000 Bq = 109 Bq = 1GBq (gigabecquerel) • 1.000.000.000.000 Bq = 10 12 Bq = 1TBq (terabecquerel) • ANTES Unidade: Curie (Ci) 1g de Rádio 226 1Ci = 3,7 x 10¹0 Bq = 37GBq Fontes usadas na radioterapia: tipos de radiação gerada, energias e métodos de aplicação. Fonte Tipo de radiação Energia Método de aplicação Contatoterapia Raios X (superficial) 10 - 60 kV Terapia superficial Roentgenterapia Raios X (ortovoltagem) 100 - 300 kV Terapia semiprofunda Unidade de cobalto Raios gama 1,25 MeV Teleterapia profunda Acelerador linear Raios X de alta energia e elétrons* 1,5 - 40 MeV Teleterapia profunda Isótopos radioativos Raios gama e/ou beta Variável conforme o isótopo utilizado Braquiterapia * Os feixes de elétrons, na dependência de sua energia, podem ser utilizados também na terapia superficial Tipos de Aparelhos - Teleterapia • Raio x Superficial, Semi-Profundo ou de Ortovoltagem • Cobalto 60 • Aceleradores Lineares Raio x Superficial, Semi-Profundo ou de Ortovoltagem • Base primária de todos os principios da Rtx moderna • Baixa KV Equipamentos de raios X que operam entre 10 e 100 kVp (RX superficial) e entre 100 e 250 kVp (ortovoltagem). • Lesões de pele ou com infiltração até 3 cm de profundidade • Atualmente tem sido substituido por eletronterapia com energia entre 4 e 10 MeV, obtidos pelos aceleradores lineares Principais modelos e fabricantes de equipamentos de ortovoltagem • Década de 40 e 60 • Siemens, Philips, Westinghouse e Genereal Electric. • Stabilipan I – Ortovoltagem entre 200 e 250KV • Strabilipan II – Ortovoltagem entre 300 Kv isocentrico • Dermopan I e II – Terapia superficial de 20 a 60 KV • RT250 – Ortovoltagem ate 250 KV • RT100 – Terapia superficial até 100KV • RT50 – Terapia superficial até 50 KV • Metalix – Terapia superficial até 50 KV • Quadrocondex 200KV e Quadrocondex 250 KV – Ortovoltagem até 200 KV e 250KV. • Maximar 400 KV – Ortovoltagem até 400 KV • KX10 – Teleterapia superficial até 100 KV Siemens • Stabilipan I • Stabilipan II Philips • Metalix - anos 30 Westinghouse • Quadrcondex 250 Técninas de utilização e localização em Rtx com ortovoltagem • Antes de iniciar o tratamento, deverá ser programado: • A KILOVOLTAGEM DO APARELHO • A MILIAMPRERAGEM A SER UTILIZADA • A FILTRAÇÃO ADICIONAL • O TEMPO DE TRATAMENTO DA APLICAÇÃO • A DISTANCIA FONTE PELE E O CONE DE APLICAÇÃO (Colimadores) • AS MÁSCARAS OU ACESSORIOS ADICIONAIS Aparelhos de Ortovoltagem Aparelhos de Ortovoltagem Aparelho de Comando da Ortovoltagem Tubo de Raio-x de Ortovoltagem Equipamentos de Telecobaltoterapia • Libera fótons através de radiação γ com energias de 1,17 MeV a 1,33 MeV • Fonte radioativa = Liberação contínua = Blindagem • DESVANTAGEM: • Decaimento radioativo diminuição 1,1% ao mês • Meia vida 5,27 ano paciente exposto ao dobro do tempo atingir a mesma dose inicial • Uma fonte de cobalto-60 deve ser trocada pelo menos a cada 8 anos • Aparelhos de Cobalto-60 necessitam de menos manutenção que os aceleradores lineares. Arquitetura e Funcionamento do Equipamento • Fonte selada do Cobalto 60 • Radioisótopo confinado cilindro aprox 2 cm diametro x 2 cm de altura • Fonte duplamente encapsulada pelets provenientes do reator nuclear • Mecanismo de atuação da fonte • Movimentação da gaveta porta-fontes • Rotação mecânica da gaveta Fonte Selada e Movimentação Arquitetura e Funcionamento do Equipamento • Gantry, cabeçote e colimador • Gantry : Base de fixação com dispositivo de movimentação isocentrica ou translação vertical do cabeçote • Cabeçote: Peça de chumbo onde está localizado o dispositivo de movimentação da fonte e o colimador. • Colimador: Simstema composto por blocos de chumbo, uranio ou tungstenio delimitação do campo • Movimentos da mesa • Translação Vertical • Translação Longitudinal e Lateral • Rotação do tampo da mesa • Rotação do pé da mesa Gantry, cabeçote e colimador Gantry, cabeçote e colimador – O.L. Equipamento isocentro • Eixa central ao qual o braço do equipamento gira em torno. • Isocentro Tratamentos isocêntricos • Técnicas de localização e posicionamento de tratamentos isocêntricos • Ponto central de todos os campos isocentro • Movimentação do Gantry • Tratamento em arco e multiplos isocentros • Dinâmicos Campos rotatorios, parciais e de multiplos isocentros Movimentos do cabeçote – braço e colimador • Rotação do braço • Rotação do cabeçote • Rotação do colimador • Definição do tamanho do campo Controle de qualidade • Integridade e funcionamento continuo do cronometro mecânico • Consistência de funcionamento do cronometro digital • Ausência de ruídos indicadores de vazamentode ar • Ausência de ruídos estranhos de natureza mecânica • Suavidade na movimentação da estativa e do cabeçote • Integridade e rotulagem dos filtros e acessórios Normas nacionais • CNEN Normas NE 3.06 e NE 6.02 • Itens de segurança: • Dispositivo de intertravamento da porta • Indicação mecânica de feixe ativado • Existência de dispositivo para recolhimento mecânico emergencial da fonte • Dosimetria sistemática e recente dos feixes • Possibilidade de abertura da porta pelo lado interno da sala • Sistema de monitoração áudio visual do paciente • Rótulo indicativo de área controlada na porta com os nomes dos responsáveis • Sinalizador luminoso de feixe afixado acima da porta e no comando Cobalto 60 Cobalto 60 – Primeiros equipamentos Cobalto 60 Cobalto 60 Césio - 137 • Baixa penetração do feixe • Pouco usada Exercício 1 • Qual a diferença entre Dose equivalente e Dose absorvida? Quais são suas respectivas unidades de medida? • Defina o conceito de Becquerel, a unidade da fonte radioativa. • Quais são os tipos de aparelhos mais frequentes no tratamento da teleterapia? • Explique a desvantagem do equipamento de telecobaltoterapia em relação aos aceleradores lineares. • Qual a utilidade de um tratamento de radioterapia que utiliize multiplos isocentros? Aceleração de elétrons • 1940 – Primeiro modelo de acelerador de e- (Prof. Donald Kerst) • 1953 – Primeiro acelerador com emissão de fotons • 1957 – Primeira aplicação com feixe de eletrons, a partir de acelerador linear Aceleração de elétrons • Nos equipamentos que usam tubos de raio x a energia máxima disponível é de centenas de KV Problemas com isolamento da tensão. • Para maiores energias Acelerador Linear • Uso de elétrons Progresso na computação e tecnologia dos aceleradores • Avanços parâmetros físicos do feixe, aspectos teóricos, modo do feixe, método computacional, dosimetria e entendimento da interação elétron-tecido. Acelerador Linear Acelerador Linear • Microondas Aceleram e- em grande velocidade • Podem liberar fótons energias maiores do que Co 60 • Fótons de alta energia menor dose na pele e nos tecidos do paciente • Aceleradores Corrente elétrica estável Mais manutenção que o Co 60 Mao de obra qualificada Acelerador Linear • Elétrons não penetram profundamente no tecido • Pele 5 cm profundidade • Adequado alvos superficiais linfonodos cervicais e lesoes infiltrativas de pele Acelerador Linear - Mecanismo TUBO A VÁCUO e- e- e- e- Colisão desacelera e- ENERGIA ENERGIA RAIO X freiamento Energia 1MeV Principais áreas de um Acelerador Linear Acelerador Linear • 1 – Canhão de elétrons • 2 – Tubo acelerador • 3 – Bomba ionica de vacuo • 4 – Circuito de radiofrequencia • 5 – Guia de ondas • 6 – Circulador e carga de água • 7 - Desviação • 8 - Carrosel • 9 - Colimadores • 10 – Circuito de água Mevatrom Mevatrom Mevatrom Mevatrom Clinac Clinac Clinac Braquiterapia • Fontes radioativas Contato direto com o tumor indicada a 10% dos pacientes • Fonte próxima (intracavitária cavidades, intralumiária superficie, intersticial implantadas) • Colo e corpo uterino, cabeça e pescoço, região perineal e tecidos moles Braquiterapia - Radioisótopos • Tubos, agulhas, fios ou sementes • Uso permamente • Ouro 198 • Iodo 125 • Uso temporário • Césio 137 • Iridio 192 • Cobalto 60 Braquiterapia - Doses • LDR – Baixa taxa de dose • 40 a 200 CGy • Fonte durante um periodo prolongado, geralmente por implante permanente • Regime de hospitalização instalação especifica 2 a 7 dias. • Material manipulado Controle remoto nos aplicadores que estão no paciente Braquiterapia - Doses • HDR – Alta taxa de dose • 400 a 2000 CGy • Fonte de radiação poucos minutos no interior do organismo tempo suficiente para liberação da dose ideal • Comumente Iridio 192 microforte • Microselectron controle digital (impressora acoplada) fora da sala de tratamento programa e armazena dados do paciente Braquiterapia – Equipamento LDR Braquiterapia – Microselectron HDR Braquiterapia - Aplicadores Braquiterapia – Cavidade Uterina e aplicadores Braquiterapia – Tu ginecológico Braquiterapia – Implantes próstata Braquiterapia - Próstata Braquiterapia - Músculo Braquiterapia – Tu lábio superior Exercício - Descreva qual o benefício de utilização do Acelerador Linear em relação ao tratamento com Cobaltoterapia. -Explique o fundamento físico de geração do feixe energético do equipamento de Aceleração de elétrons. - Cite 3 estruturas que componham o Acelerador Linear. -Explique o que é Braquiterapia. -Diferencia Braquiterapia LDR E Braquiterapia HDR. Proteção Radiológica - Legislação • CNEN – COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR • CNEN-NE-3.01 – Diretrizes Básicas de Radioproteção • CNEN-NE-3.02 – Serviços de Radioproteção • CNEN-NN-3.03 – Certificação da Qualificação de Supervisores de Radioproteção • CNEN-NE-3.06 - Requisitos de Radioproteção e Segurança para Serviços de Radioterapia • CNEN-NE-5.01 – Transporte de Materiais Radioativos • CNEN-NE-6.01 – Registro de Profissionais para Uso e Manuseio de Fontes de Radiação • CNEN-NE-6.02 – Licenciamento de Instalações radiativas • CNEN-NE-6.05 – Gerência de Rejeitos Radioativos em Instalações Radiativas Princípios básicos da radioproteção • Justificação • Otimização • Limitação de dose Princípio da Justificação • Qualquer atividade envolvendo radiação deve ser justificada em relação a outros alternativas e produzir um beneficio positivo para sociedade Princípio da Otimização • O projeto, o planejamento do uso e a operação da instalação de fontes de radiação devem ser feitas de modo a garantir que as exposições sejam tão reduzidas quanto possível, levando-se em consideração fatores sociais e econômicos Princípio da Limitação de dose • Deve haver um limite máximo de dose de radiação ao qual os indivíduos podem se expostos pela combinação de todas as práticas. Os limites de doses individuais objetivam previnir o detrimento individual excessivo resultante de uma combinação de práticas Fatores que minimizam a exposição a Radiação • Distância • Radiação Decai inverso do quadrado da distancia (1/d²) • Quanto mais afastado Menos irradiado • Tempo • Dose diretamente proporcional tempo • Blindagem • Anteparo entre o feixe e o individuo • Atenuar o feixe de radiação • Aventais e biombos de Pb, Paredes baritadas Distribuição da dose • Fantomas • Sistema de Dosimetria Materiais com densidades similares a tecidos Medir a distribuição de dose no paciente • Distribuição de dose que se aproxima ao máximo que ocorre no paciente • Distribuição da Dose Absorvida • Radioterapeuta área de tratamento prescreve a dose • Entradas dos campos, energia, equipamento, técnicas, fracionamento e dose diária, dose total • Absorção da Dose pelo tecido • PDP –´Porcentagem de dose profunda • TAR – Razão tecido-ar • TPR – Relação tecido-fantasma • TMR - Relaçãotecido - máxima Distribuição da Dose Absorvida • Dose • Dose Absorvida Gy J/Kg • Profundidade • Distância abaixo da superficie da pele • Diâmetro Antero-Posterior - DAP • Medida feita no paciente separação entre a entrada e saida do feixe Distribuição de Dose Absorvida • Distância Foco Pele (SSD – Source Skin Distance) • Distancia fonte pele. • 80 cm Cobalto 60 e Ac. Linear. • 100cm Acelerador Linear • Isocentro • Intercecção eixo de rotação gantry e eixo de rotação do colimador • 80 cm Cobalto 60 • 100 cm Acelerador Linear • Distancia Foco Eixo (SAD – Source Axis Distance) • Distancia Fonte isocentro de tratamento Distribuição da Dose Absorvida • Tamanho do Campo • Dimensões colimador isocentro • Lei do inverso do quadrado da distância • Lei matemática • Feixe espalha ou diverge aumento da distancia I1/I2 = (d2)²/(d1)² • Campo Equivalente • Tamanho do campo Relações dosimétricas • Campos quadrados mesma largura e comprimento • Campos retangulares largura e comprimentos diferentes • Maioria dos tratamentos Campos retangulares O Serviço de Radioterapia deve estar equipado • laboratório para o preparo e uso de material radioativo; • sala de espera, de exames, de tratamento, de controle e banheiro para pacientes; • armazenamento de fontes e rejeitos radioativos; • monitoração individual e monitoração de área; • dosimetria de fontes; • calibração, aferição e ajuste de equipamentos • armazenamento de instrumentos de medidas; • áreas livres adjacentes a salas de tratamento, aos laboratórios para o preparo e uso de material radioativo, as salas de armazenamento de fontes e rejeitos radioativos. Planejamento • Determina • a dose a ser administrada, a qualidade da radiação, tipo de equipamento a ser utilizado, a região e o tamanho do campo de irradiação definidas através de imagens de diagnóstico (tomografia e ressonância). • Físico e médico fazem, na pele do paciente, uma marcação (tatuagem) preliminar da área a ser irradiada. • O paciente é levado a um simulador máquina de raios-X de diagnóstico com as mesmas características do aparelho de terapia) e radiografado exatamente na posição em que será tratado. A partir da radiografia é feita a marcação definitiva do local a ser irradiado. Simuladores • Os simuladores conformação e acessórios que mimetizam as unidades de tratamento de teleterapia. • O princípio de seu funcionamento utilização de estruturas radiológicas como referencial para definição dos campos • Simuladores convencionais as estruturas são parâmetros ósseos e de imagem bidimensional • CT-Sim a imagem volumétrica projetada corte a corte referência mais real na definição dos campos Tipos de Simuladores • Convencional ou 2D • Parâmetros ósseos como base para definir o campo de tratamento. • CT/Simulador ou 3D • Todos os parâmetros para definir o campo de tratamento. SIMULADOR 2D Simulador Convencional - Mesa Simulador Convencional – Gantry, Cabeçote e Colimador Comando do Simulador Intensificador de imagens Sala de comando SIMULADOR 2D ESTAPAS DA SIMULAÇÃO 2D LOCALIZAÇÃO E DEFINIÇÃO DO VOLUME A SER TRATADO; LOCALIZAÇÃO DOS ÓRGÃOS Á SEREM POUPADOS; DEFINIÇÃO DA TÉCNICA EMPREGADA (ENERGIA DO FEIXE, DISTÂNCIA FONTE-RECEPTOR); DEFINIÇÃO DOS ACESSÓRIOS ADEQUADOS Á LOCALIZAÇÃO E IMOBILIZAÇÃO DO PACIENTE. CT - Simulador • Equipamento utilizado para planejamento de radioterapia • Qualquer tomógrafo compatível com um software de planejamento de radioterapia • Helicoidal tempo de aquisição de imagens é menor mobilização e posicionamento • A mobilização é realmente essencial nesse tipo de planejamento Tomógrafo Workstation SIMULADOR 3D ESTAPAS DA SIMULAÇÃO 3D IMAGENS ADQUIRIDAS PASSAM POR PÓS- PROCESSAMENTO; RECONSTRUÇÃO DAS IMAGENS FORMAÇÃO DE UM PACIENTE VIRTUAL EM 3D; DEFINIÇÃO DO ISOCENTRO DE TRATAMENTO; CAMPOS DE IRRADIAÇÃO; ÓRGÃOS Á SEREM PROTEGIDOS. Colimadores • Colimadores são utilizados quando deseja-se proteger regiões e órgãos críticos. • Colimadores são de materiais que absorvem a radiação (geralmente de chumbo), impedindo-a de atingir o paciente. • As regiões a serem protegidas são desenhadas na radiografia, que serve de referência para a confecção de um molde de isopor que é utilizado para produzir o definitivo em chumbo. Colimador Multleaf - MLC • Multi-lâminas lâminas finas moldar o campo de tratamento • MLC feixe fótons • Lâminas de tungstênio deslizam entre si 1,5cm/s Definição de Volumes • Volume Tratado • Dose de Radiação • Técnica utilizada • 1993 - NORMA ICRU 50 – INTERNATIONAL COMMISION ON RADIATION UNITS AND MEANSUREMENTS • 1999 – ICRU 62 - Prescrição, Registro e Relato dos tratamentos com fótons ICRU 50 • Volumes • Antes: • GTV (Gross tumor volume / volume tumoral) • CTV (Clinical target volume / volume alvo) Depois: • PTV (Planning target volume / volume de planejamento) • Orgãos de risco • Resultados do Planejamento: • Volume Tratado • Volume Irradiado Volumes - Antes • GTV – Volume tumoral visível ou palpável • Parte da doença concentração de células malignas • CTV – Volume Tumoral Clínico • Volume de tecido que contem GTV • Baseado em considerações anatômicas e topográficas • Historia natural da doença, capacidade de invasão do tumor e potencial de disseminação GTV - Vermelho Volumes - Durante • PTV - Volume de Tratamento • PTV garante que todos o tecido em CTV receba a dose prescrita • PTV é o CTV com margens de erros • PTV parece com CTV maior para assegurar a dose no tecido • Orgãos de risco • Tecidos normais influenciam na prescrição de dose • 3 classes • Classe I: Lesões são fatais ou resultam em grande morbilidade • Classe II: Lesões resultam em moderada morbidade • Classe III: Lesões são passageiras, reversíveis ou não resultam em morbidade significativa GTV, CVT e PTV – Ca pulmão Volumes – Depois dos resultados • Volume Tratado • Dose deveria liberar somente PTV impossível • VOLUME ENGLOBADO POR UMA ISODOSE ESCOLHIDA PELO RADIOTERAPEUTA • Volume Irradiado • Volume de tecido dose significativa tolerância de tecidos normais • Depende da tecnica utilizada Volumes I n t e n s i d a d e GTV CTV PVT OR - ICRU 62 • Suplementar ao ICRU 50 • GTV e CTV - sem mudanças • PVT – duas novas margens • IM – Margem Interna • Variações do tamanho, forma e posição de CTV • Variações fisiológicas do paciente • SM – Margem de Set-up (posicionamento) • Incertezas devido ao posicionamento e imobilização do paciente • Minimizar erros da maquina, usando imobilizadores, mascaras, fixadores... ICRU 62 • ITV – Internal Target Volume (Volume interno alvo) • Nova definição • ITV = CTV + IM • CTV + Margens variação de posição e formato Acessórios • Suportes para cabeça e pescoço Acessórios • Máscaras Termoplásticas Acessórios • Breast Board Acessórios • Suporte para abdome Acessórios • Cadeira de tratamentoAcessórios • Travesseiros para decúbito ventral Acessórios • Protetores Oculares Acessórios • Suporte para tratamento com braços elevados Acessórios • Suporte pélvico Acessórios • Suporte para joelho Acessórios • Posicionamento Crânio - Eixo Tempo de Duração do Tratamento • O tratamento é planejado, entre outros aspectos, de acordo com o tipo de tumor e o estágio da doença. • As aplicações geralmente são diárias, obedecendo aos intervalos programados pelo médico. • Durante o período de tratamento é feito um acompanhamento das reações do organismo ao tratamento. • A maneira de o organismo reagir é um dos fatores importantes na determinação da duração do tratamento • A duração desse tratamento pode depender, entre outras coisas, da resposta do tumor às aplicações. Riscos da Radioterapia • Como qualquer tratamento, o uso da radioterapia pode apresentar riscos. • As altas doses de radiação, que destroem o tumor, podem atingir também os tecidos normais, causando os efeitos colaterais. • Assim, alguns pacientes podem apresentar efeitos colaterais mais severos enquanto outros podem mesmo não apresentar sintoma algum. Orientações Práticas Alimentação – frutas, verduras, cereais, carnes; para que possa obter os nutrientes de que o organismo precisa. Atividades físicas – não há contra-indicação, porém não forçar suas condições físicas. Trabalho – pode e deve continuar trabalhando, desde que não seja pesado e exija condição física. Orientações Práticas Relações sexuais – a radioterapia não impede o paciente de que mantenha relações sexuais normalmente. Gravidez – deve ser evitada, pois a radiação causa riscos na formação do bebê. Uso de medicamentos – podem interferir no tratamento, onde o médico deve ser sempre consultado antes do uso de qualquer medicamento. Exercício *Cite pelo menos 3 fatores que influenciam na distribuição de dose absorvida. *Diferencie os planejamentos 2D e 3D. *O que são colimadores multi leaf e de qual metal é feito *Descrevas os volumes de tratamento estabelecidos em ICRU 50 e as adequações posteriores em ICRU 62.
Compartilhar